Aula 3 Tijolo cerâmico - Apontamentos dfgh PDF

Title Aula 3 Tijolo cerâmico - Apontamentos dfgh
Course Materiais
Institution Universidade da Beira Interior
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Description

Materiais de Construção I

Tijolo Cerâmico Material de construção bastante antigo, cuja matéria prima é a argila que adquire estrutura cristalina e boa resistência mecânica à compressão, ao desgaste, entre outros, quando sujeita a cozedura ao fogo, acima dos 700ºC. O processo de fabrico dos tijolos divide-se em 4 fases: i. Pré-preparação e preparação das pastas ii. Moldagem (ou moldação ou conformação) iii. Secagem iv. Cozedura Para se obter produtos com características adequadas e constantes ao longo de diferentes produções, é necessário minimizar as diferenças das características das argilas utilizadas. Para tal, estas são depositadas em montes ao ar livre, em de camadas intercaladas de argilas gordas (mais plásticas) e de argilas magras (menos plásticas).

Materiais de Construção I

Processo de fabrico i. Pré-preparação e preparação das pastas Os montes de argila são cortados verticalmente e o barro é encaminhado para laminadores para reduzir sua a granulometria e desfazer os torrões existentes. Após a pré-preparação, a pasta é armazenada, protegida das condições atmosféricas. A preparação consiste na segunda laminação, seguida de amassadura com água. ii. Conformação Esta fase consiste na extrusão, método em que se força a passagem da pasta através de moldes, no corte da pasta extrudida, de acordo com o pretendido, e na colocação das peças em estantes. iii. Secagem Esta fase deve ser bem controlada de forma a minimizar o aparecimento de fissuras devido à retracção da pasta. Regra geral, a secagem é feita em câmaras, a uma temperatura que varia entre os 30 e os 70ºC. iv. Cozedura A temperatura de cozedura varia entre 800 e 1000ºC e é feita, regra geral, em fornos contínuos. Fonte: “Manual de Alvenaria de Tijolo”, APICER, 2000

Materiais de Construção I

Tipos de tijolo Segundo o método de fabrico:

a) Adobes ou crus:

a) Adobes ou crus

b) Refractários

c) Ordinários

- Paralelepípedos de barro, conformados manualmente. - Secos ao ar e ao sol. - Não recebem cozedura. - Apresentam fraca resistência à compressão e elevada absorção de água.

b) Refractários: - Têm como finalidade suportar temperaturas elevadas e que, em geral, envolvem esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações. - Fabricados com argilas muito puras e enriquecidas com outros materiais, nomeadamente a BAUXITE. - Cozedura com processos especiais e ponto de fusão elevado. - Alta resistência à abrasão a quente. - Boa resistência química aos fumos e gases. - Baixa conductibilidade térmica.

Materiais de Construção I

Tipos de tijolo c) Ordinários: Classificam-se segundo a furação: Maciço – apresenta 85% ou mais do volume total aparente do tijolo é argila cozida. Usados em alvenaria aparente. Furado – apresenta furação paralela às maiores arestas do tijolo, cuja área deve corresponder entre 30% e 75% da área da face correspondente Perfurado – apresenta furos perpendiculares ao leito do tijolo. A área de furacão deve estar compreendida entre 15% e 50% da área da face correspondente.

Fonte: “Manual de Alvenaria de Tijolo”, APICER, 2000

Materiais de Construção I

Dimensões Quadro: Exemplo de dimensões correntes de vários tipos de tijolos.

Maciços

Refractários

22×11×7 20×10×5

Fonte: “Manual de Alvenaria de Tijolo”, APICER, 2000

Ordinários (furados)

30×20×7 23×11×7

30×20×9

23×11×5

30×20×11

23×11×4

30×20×15

23×11×3

30×22×20

Materiais de Construção I

Ensaios de recepção de tijolos (ordinários furados)

1. Análise do aspecto exterior: Desempenado - arestas rectilíneas, ângulos rectos e faces paralelas 2 a2 Uniformidade de dimensões Isenção de fissuras Cor uniforme e massa compacta Isenção de vitrificação

Materiais de Construção I

Ensaios de recepção de tijolos (ordinários furados)

2. Ensaios de recepção: Quadro 2: Alguns ensaios de recepção para tijolos ordinários furados e respectivos valores de referência. Fonte: “Manual de Alvenaria de Tijolo”, APICER, 2000

Ensaio Massa volúmica aparente [kg/m3] Porosidade [%] Absorção de água [%] Absorção de água por capilaridade [g/dm2.min0,5] Teor em sais solúveis Eflorescências Humidade em equilíbrio [%] Resistência à compressão [Mpa] Resistência à flexão Outros P

P

P

P

P

P

Valores de referência 1800-2000 20-30 9-13 11 ------0,11 % 3-5 -------

Materiais de Construção I

Ensaios de recepção de tijolos  Determinação da resistência à compressão de tijolos furados (NP-80) 1. Selecção de 6 provetes representativos

5. Os provetes são ensaiados em seguida a serem retirados do seu meio de conservação

2. Regularização das faces dos provetes - faces em contacto com os pratos da máquina a) as camadas de regularização, a executar com argamassa de cimento, deverão apresentar a espessura indispensável (< 10mm) b) as camadas de regularização, deverão tornar as faces dos provetes planas e paralelas Figura 3: Ensaio de Compressão

6. A velocidade de aplicação da força 100kgf/cm 2 por minuto Figura 1: Argamassa de cimento ao traço 1:2 e camadas de regularização

3. Conservação dos provetes em câmara húmida durante as primeiras 24 horas

4. Imersão dos provetes em água limpa durante não menos de quatro dias, nem mais de seis

7. A tensão de rotura por compressão é dada pelo quociente F/S [kgf/cm2]

8. Resultados de tijolos furados ensaiados na posição de cutelo Dim. 7x20x30 9x20x30 11x20x30 15x20x30 20x22x30

Figura 2: Imersão dos provetes em água

é de

Vel. carga [kN/seg] 3,4 4,4 5,4 7,3 9,8

[kN] 75,5 82,1 122,0 139,1 182,6

Carga de rotura [kgf/cm2 ] [Mpa] 3,6 36,7 3,0 31,0 3,7 37,7 3,1 31,5 3,0 31,1

Materiais de Construção I

Ensaios de recepção de tijolos  Determinação da resistência à compressão de tijolos maciços (NP-80) 1. Selecção de 6 peças representativas

6.

Conservação dos provetes em câmara húmida durante as primeiras 24 horas

2. A peça é serrada de modo a dividir ao meio a sua dimensão máxima

7.

Imersão dos provetes em água limpa durante não menos de quatro dias, nem mais de seis

8.

Os provetes são ensaiados em seguida a serem retirados do seu meio de conservação

9.

A velocidade de aplicação

Figura 1: Divisão da peça pela sua maior dimensão

3. Cada provete é obtido pela sobreposição das duas metades da peça 4. A junta do provete, cuja espessura não deverá exceder 10 mm, é executada com argamassa de cimento

Figura 4: Ensaio de Compressão

da força

é de

100kgf/cm 2 por minuto 10. A tensão de rotura por compressão é dada pelo quociente F/S [kgf/cm2] Figura 2: Sobreposição das duas metades da peça e respectiva junta

5. Regularização das faces dos provetes - faces em contacto com os pratos da máquina a) as camadas de regularização, a executar com argamassa de cimento, deverão apresentar a espessura indispensável (< 10mm)

Figura 5: Ensaio do provete

8. b) as camadas de regularização, deverão tornar as faces dos provetes planas e paralelas

Figura 3: Argamassa de cimento ao traço 1:2 e camadas de regularização

Resultados de ensa io de tijolos maciços Vel. carga [kN/seg] 7x11x22 2,0 Dim.

[kN] 38,6

Carga de rotura [kgf/cm 2] [Mpa] 3,2 32,6

Materiais de Construção I

Cristiana Gonilho Pereira J. P. Castro Gomes...


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