AULA 4 - Darlon - Principios DE COR Aplicados À DentÍstica PDF

Title AULA 4 - Darlon - Principios DE COR Aplicados À DentÍstica
Course Dentística Restauradora
Institution Universidade Federal do Maranhão
Pages 8
File Size 499.2 KB
File Type PDF
Total Downloads 90
Total Views 152

Summary

Dentística...


Description

PRINCIPIOS DE COR APLICADOS À DENTÍSTICA “Quando eu falo de cor, precisa-se relacionar e relembrar algumas propriedades importantes e consideradas como principais dimensões/propriedades da cor, quais são as principais dimensões da cor? Matiz, valor e croma. O matiz é a cor propriamente dita, a cor em si aquela propriedade que vai dizer que uma cor é amarela, a outra azul, a que distingue um pigmento do outro, quando se traz isso para aplicabilidade do dia a dia, dos procedimentos de clínica, lança-se mão de algumas ferramentas que possibilitam aferir a cor da estrutura dental, a principal ferramenta de uso geral do dia a dia do dentista é a escala vita. A escala vita dá a possibilidade de escolher o matiz, o croma e com o artefato da fotografia possibilita escolher o valor. O matiz é a cor propriamente dita e que distingue uma cor da outra e na escala vita ela é representada pela letra, ou seja, os diferentes grupos de letra representa o matiz” OBSERVAÇÃO: NA ESTRUTURA DENTAL QUEM É O RESPONSÁVEL PELO MATIZ? DENTINA. NA BOCA QUAL É O DENTE QUE TEM MAIOR VOLUME DE DENTINA? O CANINO. O MATIZQUANDO EM CASO DE DÚVIDA DEVE SER TOMADO, AFERIDO, IDENTIFICADO PELO CANINO, PORQUE O CANINO É QUEM DARÁ O MAIOR VOLUME DE DENTINA E A DENTINA É A RESPONSÁVEL PELA COR DA ESTRUTURA DENTAL. “O quê que é o croma? É a saturação do matiz, saturação de uma mesma cor, ou seja, a cor azul pode variar de intensidade clara a uma intensidade escura, tá variando a cor? Não. Tá variando a intensidade de pigmento da mesma cor e a isso se chama croma. Na escala vita quem representa o croma? O número. As numerações dentro do mesmo grupo de letra representam o croma. O croma é variado na estrutura dental? Sim. Porque? Por causa das variações dos diferentes tecidos de esmalte e dentina de acordo com a localização, irá variar também, isto significa dizer que na região cervical onde se tem menos esmalte, ou pouquíssima espessura de esmalte e pouca dentina, ter-se-á croma alto, enquanto que de maneira inversamente proporcional se terá na região incisal onde basicamente se tem espessura de tecido reduzida, caracterizada apenas por esmalte se terá um croma baixo” OBSERVAÇÃO: O CROMA É AFERIDO, IDENTIFICADO, TOMADO, DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO DA FUTURA RESTAURAÇÃO. OU SEJA, SE FARÁ UMA RESTAURAÇÃO NO TERÇO MÉDIO, O CROMA SERÁ ESPECÍFICO DO TERÇO MÉDIO, SE FARÁ UMA RESTAURAÇÃO NO TERÇO CERVICAL, A COR SERÁ REFERENTE AO TERÇO CERVICAL. SE VAI SE FAZER UMA FACETA VESTIBULAR DE UM DENTE QUE TEM UMA GRANDE CARACTERIZAÇÃO, PROVAVELMENTE SE TERÁ UMA COR DE CORMA PARA O TERÇO CERVICAL, OUTRA PARA O TERÇO MÉDIO E OUTRA PARA O TERÇO INCISAL. NÃO DÁ PARA VARIAR O MATIZ, SOMENTE O CROMA. “O que é o valor, ou luminosidade, ou brilho? Uma maneira fácil de entender é: brilho da televisão, se joga o brilho que varia de 0 a 100, se joga no 100 o que acontece com a imagem? Vais ficar muito claro, vai estourar, brilho alto, valor alto e se joga essa mesma ferramenta no 0? A imagem fica escura. Então valor é a dimensão da cor que varia de preto e branco passando por escalas de cinza. Como aferir o valor dentro da escala

vita? Consegue-se ver o valor na escala vita, na maneira como ela é? Se se diz que o valor é uma propriedade que varia de preto e branco, na escala vita, na maneira como ela é, colorida, não e consegue identificar o valor, precisa-se pegar a escala, jogar em uma foto preto e branco e se tem nessa ordem começando pelo B1, sendo B1 o valor mais alto, a escala está ordenada por ordem de luminosidade sendo a primeira cor o brilho mais alto e C4 a cor mais escura. Isso vale para as restaurações? Mais ou menos, usa muito para restauração em cerâmica, mas em clareamento é importantíssimo, por quê? Geralmente os pacientes quando chegam para fazer clareamento, em média tem uma cor A3, quando faz o clareamento a maneira de explicar para ele quantos tons ele clareou seria essa daqui: de expor a escala vita em ordem de luminosidade, quem não conhece essa propriedade que vai fazer a seleção de cor do início e toma que é A3 e no final toma que é A2, vai dizer que há só variou um tom, mas não. Quando saiu do A3, para o A2 variou 4 tons e se saiu para um A1, variou 7 tons. Por quê? Porque clareamento trabalha com valor, clareamento não muda matiz, clareamento varia luminosidade, se fala de quanto ele era escuro e transitou para o branco e para isso se trabalha em uma escala de preto e branco para conseguir demonstrar para o paciente a luminosidade”

Dimensões da cor  Matiz;  Croma;  Valor;

ESCALA VITA

MATIZ

A  Amarelo-amarronzado; B  Amarelado; C  Cinza azulado; D  Vermelho-amarronzado

OBSERVAÇÃO 1: O Matiz quando em caso de dúvida deve ser aferido/identificado no canino.   

A dentina é a responsável pela cor da estrutura dental; MATIZ  Cor propriamente dita; CROMA  Saturação/intensidade da matiz;

CROMA

Na escala Vita a letra representa a matiz e o número representa o croma que é a variação da saturação da cor; OBSERVAÇÃO 2: O croma é aferido/identificado/tomado de acordo com a localização da futura restauração.

VALOR OU LUMINOSIDADE Dimensão da cor que varia de um escala preto e branco passando pelo cinza.

PROPRIEDADES ÓPTICAS “Além dessas propriedades já citadas, o que é importante conhecer, relacionar a estrutura dental? Algumas propriedades ópticas. Por que é importante conhecer algumas propriedades ópticas? Porque de posse de como se dá o comportamento da luz no esmalte e na dentina, se consegue lançar mão de materiais que se comportem com as mesmas características do esmalte e da dentina. Que propriedades seriam essas? Primeira dela: translucidez e opacidade. O que é translucidez? É a capacidade do tecido de deixar passar parcialmente a luz. Que tecido tem essa característica ou tem mais essa característica? O esmalte. O esmalte é translucido. O que é opacidade? Capacidade de absorver parcialmente a luz. A dentina é translucida ou opaca? Depende do ponto de vista, se se pega um disco de dentina de um milímetro ele é translucido, se se pega a dentina na estrutura dental, ela é opaca. A dentina em relação ao esmalte é menos translucida e por isso se diz que é opaca. Opaco, opaco, opaco é a parede que não deixa passar luz, ou seja, corpo opaco. A dentina é menos translucida que o esmalte e por isso se diz que em relação ao esmalte a dentina se comporta com características de corpo opaco” “As resinas compostas consegue ser ao mesmo tempo translucida e opaca? Uma sozinha não. Muitas pessoas erram quando vai restaurar esmalte e dentina com uma única opacidade de resina, não tem como devolver características diferentes trabalhando com uma mesma opacidade de resina”

Translucidez e Opacidade

“O esmalte é um corpo translucido, principalmente, nessa região de terço incisal essa característica é muito mais evidente. E nessa região do terço cervical a espessura do esmalte é muito mais fina, tem câmara pulpar e muita dentina, nessa região tem característica opacificada”

Opalescência Capacidade do esmalte de refletir ondas curtas de luz (azul) e transmitir ondas longas de luz (laranja).

“Característica do esmalte, identificada no terço incisal. Todas as pessoas têm opalescência em maior e menor grau”

Halo Opaco Incisal Efeito opaco em forma de linha na superfície incisal dos dentes anteriores, dado pelo esmalte (devido a sobreposição do esmalte vestibular sobre o palatino fazendo com que a luz seja quase toda absorvida).

Mamelos Dentinários Efeito visível no terço incisal dos dentes anteriores devido a característica opaca da dentina.

“Os mamelos dentinários são projeções da dentina visíveis no terço incisal”

RESINAS COMPOSTAS Tendências  Indicação universal – desempenho semelhante em anteriores e posteriores;  Opaco;  Corpo de dentina;  Cor de esmalte;  Incisal;

Tática operatória         

Profilaxia; Escolha da cor; Anestesia; Remoção do tecido cariado; Bisel cavossuperficial; Isolamento absoluto; Proteção do complexo dentino-pulpar; Restauração; Acabamento e polimento;

Seleção de cores  Ambiente com adequada luminosidade  não pode ser a luz do refletor;  Depois da Limpeza dos dentes com pasta de pedra pomes e água;  Criar um mapa cromático do dente  vai identificar as diferentes regiões de croma da estrutura dental, ver se o paciente tem todas as características acima citadas; OBSERVAÇÃO: O MATIZ A É RESPONSÁVEL POR 90% DA ESCOLHA OBSERVAÇÃO: NAS SITUAÇÕES DE DIFERENÇAS SUTIS DE CROMA (A1, A2, A3...) A SELEÇÃO DE COR DEVERÁ SER CONFIRMADA COM A POLIMERIZAÇÃO DE PEQUENOS INCREMENTOS DE RESINA COMPOSTA SOBRE A SUPERFÍCIE DO DENTE Restauração de dentes posteriores trabalha com uma ou duas no máximo resinas para caracterizar opacidade.  Observar as espessuras de esmalte e dentina;  Selecionar as cores  Da dentina e do esmalte;  De áreas de maior translucidez ou opacidade; EMPREGO DE ESCALAS DE CORES E RESINA COMPOSA POLIMERIZADA UMIDOS

CONCEITO DE CAMADAS NATURAIS PASSO 1: Esmalte; PASSO 2: Dentina + Efeitos; PASSO 3: Esmalte; “A primeira camada será de confecção de uma barreira relacionada a região da palatina, então a região palatina invariavelmente é esmalte e não dentina, podendo ser feita com barreira de silicone, com guia de silicone ou com a tira de poliéster. A segunda camada seria dentina vindo sobre a primeira camada, dependendo do dente do paciente terá ou não os recortes do mamelo, após isso, sendo o paciente jovem se dá a característica de opalescência, a característica de opalescência é feita com resinas especiais que se diz ser resinas de efeito. Outro detalhe interessante e importante da sequência clinica é que a caracterização dos mamelos não vem até o limite da parede proximal do esmalte nem até o limite da borda incisal, após preencher a segunda a camada, coloca-se a última camada com resina de esmalte”...


Similar Free PDFs