AULA 4 - Silvia - 10-04-2017 - Conectores Maiores PDF

Title AULA 4 - Silvia - 10-04-2017 - Conectores Maiores
Course Prótese Fixa, PPR e PT
Institution Universidade Federal do Maranhão
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Prótese Parcial Removível...


Description

10/04/2017 Silvia

CONECTORES MAIORES, CONECTORES MENORES, SELAS E DENTES ARTIFICIAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR       

Grampos; Apoios; Conector maior; Conector menor; Selas; Dentes artificiais; Retentores indiretos;

1- CONECTOR MAIOR  

Definição: elemento constituinte que une todos os outros componentes da PPR; Rigidez (característica importante);

“Qual é a função do conector maior? Até agora se viu dessas infraestruturas, assim como na fixa a prótese tem uma infraestrutura metálica, a PPR também tem uma infraestrutura metálica que serve para dá suporte aos dentes. Essas infraestruturas já se viram grampos, apoios, sela. Então deve-se perceber que ou essas estruturas estão sobre os dentes, de forma isolada ou sobre o rebordo, só que a PPR é um corpo único, não existe PPR de um lado ou só do outro, não existe, a PPR independente do número de dentes ausentes, da distribuição desses dentes ausentes ela será um corpo único. Assim sendo o conector maior virá unindo todos esses elementos, transformando todos esses elementos isolados ou sobre os dentes ou sobre o rebordo no caso das selas em uma coisa só, é claro que ele não existe só para isso, ele acaba participando de outras funções que serão já citadas. Conector maior une os elementos da PPR em uma prótese só” “A única parte que tem flexibilidade é a ponta ativa do grampo de retenção. A rigidez do conector maior é obrigatória porque na hora que o paciente mastigar de determinado lado da PPR, não será só o grampo que vai manter a PPR estável, mais toda a infraestrutura trabalha. O que aconteceria se o conector não fosse rígido? Iria flexibilizar, iria forçar o dente e não distribuiria o esforço para o outro lado de maneira adequada. O fato de o conector maior ser rígido é para garantir que os esforços sejam distribuídos para todos os elementos, todos os grampos, todos os apoios; e o que acontece? Ao invés de se ter todos os apoios no momento da mordida ou da mastigação, a rigidez distribui isso de uma maneira mais adequada e transforma isso em uma distribuição adequada”

1.1- CONECTOR MAIOR – MANDÍBULA

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Tipos o Barra lingual; o Placa lingual;

“Vai se estudar dois tipos: a barra lingual e placa lingual. A barra lingual é como o próprio nome sugere uma barra metálica que passa por lingual dos dentes inferiores, ela é o conector universal para a mandíbula, ou seja, é o conector de escolha que serve para qualquer classe, quando se for planejar uma PPR, se não houver nenhuma das ressalvas citadas a seguir. Sempre se utilizará o conector barra lingual para mandíbula, é o conector de escolha para a nossa PPR inferior” “Algumas características muito importantes, ao se observar pensa-se que está apoiado sobre o osso, sobre o rebordo, sobre o processo alveolar, mas muito pelo contrário ISSO NÃO PODE ACONTECER! Quando se olhar de cima entre o conector e o osso alveolar por causa da tábua lingual tem um espaço de alívio, não pode ficar colado. Às vezes chega paciente chega sem esse espaço, aí imagina colocar esforço nessa região, vai reabsorver a tábua óssea, lesiona mucosa, é uma tábua fina que não foi feita para receber pressão, e reabsorve e o paciente chega e onde não está aliviada, o paciente tem perda óssea, perda de tecido, a gengiva inflamada, no modelo mesmo se vê se a infraestrutura está colada na gengiva do paciente e não se instala essa PPR colada na gengiva do paciente, antes de colocar na boca do paciente tem que fazer essa observação” “No momento que o paciente mastiga quem limita o movimento de deslocamento da PPR é o apoio, assim sendo quem dá o suporte é o apoio e deve-se proteger os tecidos moles, pois se não tiver um stop da intrusão da PPR a infraestrutura iria descer muito. Os apoios aliviam os tecidos. Então ela não é redonda, a parte que fica voltada para a tábua lingual é plana e tem uma sessão de meia pera, ou seja, a parte mais inferior é mais grossinha e em cima e mais fininha dando um maior conforto ao paciente. Lembrando que ela deve ser rígida, se fizer muito fina ela perde rigidez e será muito flexível” “O paciente tem o freio lingual e no momento que ele levanta língua, o freio e assoalho levanta, assim sendo uma coisa muito importante que se deve analisar ao indicar uma barra lingual é se se tem espaço, altura para colocar...” “Precisa-se que a parte superior da barra tenha no mínimo de 3 a 4 mm de distância da margem gengival dos dentes, tem que ter em altura de 4 a 5mm para poder ter a resistência que se precisa, se ela for muito fina fica flexível, e deve ter uma distância mínima do assoalho de 1 mm para não traumatizar, não incomodar o paciente, assim sendo a distância mínima para colocar uma barra é de 8 mm, e essa distância não é do paciente com o assoalho relaxado, é do paciente com a língua levantada porque levanta o assoalho e o freio lingual e para isso se precisa ter espaço. pode-se medir isso na boca do paciente com uma sonda periodontal e transferi, mas o ideal é que no momento da moldagem inicial, moldagem de estudo, no primeiro modelo o paciente chegar e antes de fazer a PPR, precisa-se planejar e assim como na fixa se precisa de um modelo de

10/04/2017 Silvia estudo, então o ideal é que ao fazer o modelo de estudo, moldando com alginato é ideal se pedir ao paciente para ele levantar a língua para que se possa imprimir já nesse modelo a real profundidade do assoalho na região posterior, um molde bem feito se vê o freio impresso no modelo, mas pode-se medir na boca do paciente e medir com a sonda” “Quando se evita esse tipo de barra, quando se tem casos de muita recessão gengival, porque a margem já abaixa e isso já diminui os milímetros da margem gengival da barra; inserção alta do freio lingual e tôrus inoperável. Essa situações inviabilizam a utilização de barra lingual, até pode utilizar, mas vai ficar traumatizando a mucosa do paciente”

10/04/2017 Silvia

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BARRA LINGUAL – CONECTOR UNIVERSAL (1ª OPÇÃO )  Relação de alívio com tecidos;  Secção transversal – meia pêra;  Espaço para a barra; Sobrecarga na tábua  Reabsorção óssea;  Gengiva inflamada;  Perda de tecido mole;  Distância da margem gengival;  Largura da barra = 4 a 5 mm;  Distância do assoalho = 1 mm; o 8 a 10 mm; QUANDO NÃO TEM ESSA SITUAÇÃO IDEAL  Recessão gengival;  Inserção do freio lingual;  Presença de Tôrus;

PLACA LINGUAL “A placa se utiliza quando não há espaço para a barra, quando o assoalho é raso, inserção alta do freio lingual, tôrus e também quando há pacientes com dentes inferiores de prognóstico duvidoso, que apresenta problema periodontal, mas as vezes esses são os únicos dentes que o paciente tem e por isso opta-se por colocação da placa lingual, porque para o caso de o paciente perder um dente é possível colocar um dente artificial preso a placa e repondo o espaço do dente ausente, é uma vantagem. Não é muito frequente se ver isso” “É mais antiestético que a barra lingual, por isso ela é utilizada como uma exceção, não se pode utilizar como primeira escolha” Indicação o Não há espaço para barra (tôrus, assoalho raso, inserção alta do freio lingual); o Dentes com problemas periodontais e prognóstico duvidoso;  Forma de meia pêra alongada;  Recobre o cíngulo dos dentes anteriores;  Limite inferior: área de gengiva marginal (Alívio)  limite inferior da placa lingual mais alta que da barra lingual e por ser mais espeça, ter mais altura e comprimento, ela pode ser mais fina, como se fosse uma lamina sobre a lingual dos dentes e ela não fica tão incomoda para a língua do paciente, o volume não fica muito grande por lingual e se consegue parar esse limite inferior dela no limite da margem gengival;

10/04/2017 Silvia “Mesmo que o paciente tenha o assoalho raso, tenha tôrus, tenha o freio lingual alto, consegue-se utilizar esse tipo de conector maior do tipo placa lingual” “Existe também um tipo de conector da mandíbula denominado de barra vestibular que é como se fosse a barra lingual por vestibular que quando o dente é muito inclinado para lingual e por isso não se consegue colocar a barra por lingual  pouco se utiliza, professora Silvia nunca precisou utilizar”

1.2- CONECTOR MAIOR – MAXILA  

Conectores maiores em maxila  relação e contato com o palato; Tipos o Barra palatina dupla; o Barra em U; o Recobrimento parcial; o Recobrimento total;

“Diferente dos conectores maiores da mandíbula, os conectores maiores da maxila têm uma relação de contato com o palato, por quê? O palato tem uma mucosa que suporta bem pressão, a mucosa não é fina, não é friável e suporta bem pressão, por isso se vai aproveitar isso para poder dar maior estabilidade para a prótese, para dar maior suporte, por isso se tem o palato que pode ajudar a dar suporte, estabilidade a prótese se utiliza o palato, assim sendo o conector maior tem uma relação de contato com o palato e querendo ou não ele ajuda no suporte e na estabilidade da PPR, diferentemente da mandíbula” “A barra palatina dupla se chama assim por ter uma barra anterior e uma barra posterior unida pelas barras laterais, mas as barras palatinas são essa posterior e a anterior. Assim como a barra lingual é o conector universal para a mandíbula, a barra dupla é o conector universal para a maxila, podendo ser indicada para todas as classes de Kennedy”

10/04/2017 Silvia

10/04/2017 Silvia

BARRA PALATINA DUPLA  Conector universal  podendo ser indicada para todas as classes de Kennedy;  Excelente rigidez  até pela conformação que ela tem, é uma característica que se quer no conector maior;  Barras cruzam a linha média em ângulo reto; “Essa barra posterior é uma cinta mais larga no sentido ântero-posterior para que ela seja mais fininha    

Relação espessura X largura; Distância da margem gengival  respeitar a distância da margem gengival; Indicada para todas as classes de Kennedy (união com a sela); TÔRUS VOLUMOSO  impede a utilização da barra em dupla;

“Quando o paciente tem o tôrus muito volumoso se lançará mão da barra e “U””

BARRA EM “U”  Para pacientes com tôrus volumoso;  Baixa rigidez  por conta disso não é o conector universal;  Classe III e IV pequenas;

RECOBRIMENTO TOTAL     

Máximo de suporte e rigidez; Biomecânica desfavorável; Quantidade/distribuição dos dentes remanescentes; Condição dos dentes remanescentes; Característica o Total metálica; o Condutibilidade térmica;

10/04/2017 Silvia o o o o o

Não absorve fluídos; Metal + resina; Estética; Ajustes mais fáceis; Mais espessa;

2- CONECTOR MENOR           

União conector maior – sela; União conector maior elemento sobre os dentes – conector menor; União com apoios; Rígido; Relação de alívio; Secção triangular; 90º em relação ao conector maior; Localização ideal – espaços proximais; Passar verticalmente à margem gengival; Apoio voltado ao espaço protético  união à sela; Conector menor mais achatado;

3- SELA Elemento que suporta os dentes artificiais; IEM – estruturas nos espaços edêntulos; Metálica o Espaços protéticos pequenos; o Sem reabsorção óssea; Métalo-plástica o Malha metálica para retenção da resina; o Limites de área chapeável para resina; o Recuperar volume ósseo perdido – estética, fonética, impactação alimentar; o Transmissão de cargas mastigatórias;

4- DENTES ARTIFICIAIS 

Função e estética o Cor; o Tamanho; o Forma;...


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