Bexiga e uretra - Apontamentos 3-7 PDF

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BEXIGA E URETRA A bexiga é um órgão oco (eventualmente preenchida pela urina), o formato varia de acordo com a condição de depleção – caracterizada por sua distensibilidade, localiza-se na pelve, infraperitoneal. Bexiga urinária vazia no adulto- formato piramidal, localizada na pelve menor, situada parcialmente superior e posterior ao púbis. Separada pelo espaço retropúbico, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica anteriormente e sobre a próstata (homens) ou parede anterior da vagina (mulheres) posteriormente. Bexiga urinária cheia no adulto- formato oval, à medida que se enche entra na pelve maior. Bexigoma (tumor de urina) – retenção urinária de alto volume e podendo ter a presença da bexiga na região umbilical. A bexiga urinária está relativamente livre no tecido adiposo subcutâneo extraperitoneal, exceto por seu colo, que é mantido firmemente no lugar pelos ligamentos laterais vesicais e o arco tendíneo da fáscia da pelve, sobretudo seu componente anterior, o ligamento puboprostático em homens e o ligamento pubovesical em mulheres. A bexiga é mais aderida na região inferior – distensibilidade menor durante sua mudança de forma por conta da urina, na porção superior a aderência é frouxa realizada pelo peritônio. Ligamento umbilical mediano (resquício do período embrionário).

@duda_named Partes: fundo, ápice, corpo, trígono e colo. 4 faces: superior, duas inferolaterais e posterior.

O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. O fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. O corpo da bexiga é a parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. O fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no colo da bexiga. Trígono vesical- limites: óstios ureterais (superior) e óstio interno da uretra (inferior) e proeminência/prega interuretérica (entre os óstios ureterais e acima do óstio interno da uretra). A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono. A mucosa do trígono é mais lisa por ser mais aderida a musculatura. O restante da bexiga possui uma mucosa mais rugosa (pregas) que mais se distende. Cistoscopia – cistoscópio passa através dos óstios externos da uretra, visualizando uretra e bexiga.

Nas crianças menores de 6 anos a bexiga pode estar presente no abdome mas com o crescimento é deslocada para região pélvica. Punção supra-púbica: Pode ser realizada para esvaziamento da bexiga em caso de retenção urinária por algum motivo. É realizada pela parede abdominal já que no crescimento da bexiga ela se estende para a parede abdominal e suspende os órgãos relacionados com o peritônio, superiores a ela. Músculo detrusor da bexiga: importante no processo de micção – contração para esvaziar a bexiga para saída pela uretra. Ao mesmo tempo as contrações da musculatura vesical atuam como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os ureteres quando a bexiga urinária se contrai, o que aumenta a pressão interna durante a micção.

Relações no homem: - anterior: púbis - superior: ducto deferente superior e posterior. - posteriormente: vesícula seminal e reto. - inferiormente e posteriormente relação com a próstata.

BEXIGA E URETRA - escavação supravesical e escavação retovesical (apenas no homem, já que nas mulheres entre a bexiga e o reto está o aparelho reprodutivo feminino).

@duda_named Inervação da bexiga: - motora autônoma: inervada pelo plexo vesical contém fibras simpáticas e parassimpáticas. - sensitiva: via parassimpática e simpática. Via parassimpática: As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno da uretra na bexiga urinária masculina. Consequentemente, quando as fibras aferentes viscerais são estimuladas por estiramento, ocorre contração reflexa da bexiga urinária, relaxamento do músculo esfíncter interno da uretra (nos homens) e a urina flui para a uretra. Ejaculação – ducto ejaculatório na uretra prostática com ação simpática – fechamento do óstio do esfíncter interno da uretra – óstio e esfíncter na mesma região já o óstio externo está localizado na extremidade da glande do pênis no homem, evita a saída de urina durante a ejaculação e o refluxo desse esperma para a bexiga. URETRA – tubofibromuscular que permite a passagem da urina para o exterior e no homem também da passagem ao líquido seminal.

Relações na mulher: - posterior: vesicouterina e supravesical. Na gravidez há a compressão da bexiga e por isso diminui a capacidade de armazenamento e aumenta o estimulo da micção - polaciúria. - anteriormente: púbis. VASCULARIZAÇÃO Irrigação: art. vesicais inferiores e superiores (ramos da ilíaca interna). Na mulher a bexiga também pode ser irrigada pelas artérias vaginais pela proximidade anatômica. Drenagem venosa: veias vesicais superiores e inferiores que drenam para veia ilíaca interna. Nos homens, o plexo vesical é contínuo com plexo prostático e drenam para a veia ilíaca interna. Drenagem linfática: ilíaco externos e internos. Sacrais (colo).

- Uretra masculina: a uretra masculina é um tubo muscular (18 a 22 cm de comprimento) que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis em homens. Dividida em 4 partes:

BEXIGA E URETRA

@duda_named os lábios menores do pudendo, diretamente anterior ao óstio da vagina.

1- porção intramural: músculo do esfíncter interno da uretra- ação simpática contrai e parassimpática relaxa.

Presença de ostios uretrais e ostios dos ductos parauretrais (na porção final da uretra). VASCULARIZAÇÃO Irrigação: -masculino: Art. vesicais inferiores, Art. uretral, art. dorsal do pênis – mulheres: art. vaginal e pudenda interna.

2- porção prostática: Os ductos ejaculatórios se abrem na parte prostática da uretra através de pequenas aberturas semelhantes a fendas localizadas adjacentes ao orifício do utrículo prostático e, às vezes, logo dentro dele. Assim, os sistemas urinário e genital se fundem nesse ponto. Utrículo prostático saída do ducto prostático e saída do ducto ejaculatório.

Drenagem venosa –masculino: veias vesicais -> plexo venoso prostático prostático e vesical -> veia ilíaca interna. –feminino: plexo venoso ao redor da uretra drena para o plexo venoso vesical e para a veia pudenda interna.

3- parte membranácea da uretra: músculo esfíncter externo da uretra.

Drenagem linfática: linfonodos ilíacos internos e externos, e inguinais profundos – Masculino;

4- porção esponjosa: intrapeniana-dividida em duas partes: parte bulbar e parte do corpo do pênis.

Linfonodos ilíacos internos e sacrais – Feminino;

Apenas as glândulas bulbouretrais drenam para o bulbo peniano, já que elas ficam abaixo da próstata. Uretra feminina- com cerca de 4 cm de comprimento segue anteroinferiormente do ósti interno da uretra na bexiga urinária, posterior e depoi inferior a sínfese púbica, até o óstio externo da uretra. A musculatura que circunda o óstio interno da uretra da bexiga urinária feminina não está organizada em um esfíncter interno. O óstio externo da uretra feminina está localizado no vestíbulo da vagina, a fenda entre

Correlação clínica: Uretrite gonocócica pode conseguir palpar na região inguinal, já que a drenagem da uretra participa o linfonodo inguinal. Cistite com aumento prostático – não consegue palpar linfonodos inguinais, já que a drenagem linfática da bexiga não inclui os linfonodos inguinais, apenas os ilíacos. Inervação: nervo pudendo importante na inervação do períneo (sensitiva e motora). O paciente pode desenvolver alteração de micção por lesão no nervo pudendo....