Ciência Politica – Nicolau Maquiavel PDF

Title Ciência Politica – Nicolau Maquiavel
Author joao gabriel oliveira custodio silva
Course Ciência política
Institution Universidade da Região de Joinville
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ciencia politica e nicolau...


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Ciência Politica – Nicolau Maquiavel

Filho de pais pobres, Maquiavel desde cedo se interessou pelos estudos. Aos sete anos de idade começou a aprender latim. Logo depois passou a estudar ábaco e língua grega antiga. Aos 29 anos de idade, ingressou na vida política, exercendo o cargo de secretário da Segunda Chancelaria da República de Florença. Porém, com a restauração da família Médici ao poder, Maquiavel foi afastado da vida pública. Nesta época, passou a dedicar seu tempo e conhecimentos para a produção de obras de análise política e social. Em 1513, escreveu sua obra mais importante e famosa “O Príncipe”. Nesta obra, Maquiavel aconselha os governantes como governar e manter o poder absoluto, mesmo que tenha que usar a força militar e fazer inimigos. Esta obra, que tentava resgatar o sentimento cívico do povo italiano, situava-se dentro do contexto do ideal de unificação italiana. Para Maquiavel os homens precisam ser estudados através da "verdade efetiva" das coisas, ou seja os homens são seres que não reconhecem, nem retribuem o benefício recebido, são inconstantes e mudam de opinião com facilidade e desejam com paixão o lucro, sendo assim o conflito vai sempre permanecer, fato que tem a sua importância para o crescimento da sociedade e para isso é preciso ter ordem, mas quando a instituição ficar defeituosa, o que provavelmente ocorrerá sem um poder absoluto, nesse caso, é indispensável recorrer a violência e com armas, assim é necessário um reformador, senhor absoluto do Estado, que faça necessário uma ordem a instaurar, que sucede a desordem e após pede uma nova ordem. A sociedade assim é composta por duas forças opostas: uma que quer dominar e a outra que não quer ser dominada. Sendo necessário a intervenção de um governante, que saiba manter o domínio e o respeito dos governados, sendo bom, mas quando necessário não o sendo, com a sabedoria de agir conforme as circunstâncias. Descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.

Através de conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser

uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcança suas ambições. É neste livro que surge a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade. Para Maquiavel, o que confere valor a uma religião não é a importância de seu fundador, o conteúdo dos ensinamentos, a verdade dos dogmas ou a significação dos mistérios e ritos. Importa não a essência da religião e sim sua função e importância para a vida coletiva. A religião ensina a reconhecer e a respeitar as regras políticas a partir do mandamento religioso. Essa norma coletiva pode assumir tanto o aspecto coercivo exterior da disciplina militar ou da autoridade política quanto o caráter persuasivo interior da educação moral e cívica para a produção do consenso coletivo. O príncipe precisa escolher as palavras que por ele serão ditas, apesar dele ter que agir de acordo com as circunstâncias, que por algum motivo tenha que ser mau, ele deve sempre mostrar através do que faz e do que fala, que é fiel, humano, religioso. Acima de tudo ele precisa ser virtuoso, possuir a qualidade de ter "virtú" como cita Maquiavel. O Príncipe apesar de ter que tomar atitudes duras e muitas vezes cruéis diante de uma situação que assim peça, é necessário que mostre aos seus súditos que foi preciso fazê-las pelo bem da sociedade, para manter a ordem, a paz e o equilíbrio, assim o fazendo com atitude (virtude) todos os súditos reconhecerão e valorizarão. Considerava que a estrita racionalidade da política de poder não deve ser perturbada por motivações de ordem espiritual ou moral. A luta quotidiana pelo poder, na acção diplomática e militar, não deixam espaço para o sonho. Maquiavel era descrito como um entusiasta, um pouco irrealista e optimista. O Renascimento trouxe uma série de inovações no campo cultural. Maquiavel, procurava fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens. Essa pretensão tinha como modelo as ciências naturais que estavam em plena descoberta (física, medicina, etc.), estabelecidas por Galileu e com o próprio ideal renascentista de domínio da natureza....


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