CRF slides DFC - Contabilidade e Relato Financeiro PDF

Title CRF slides DFC - Contabilidade e Relato Financeiro
Author Vitor Pereira
Course Contabilidade e Relato Financeiro
Institution Universidade Catolica Portuguesa
Pages 14
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Summary

Contabilidade e Relato Financeiro (1EC106) dos Fluxos de Caixa DFC e componentes Caixa e seus equivalentes: compreende dinheiro em caixa, ordem e investimentos financeiros de curto prazo, que sejam prontamente para quantias em dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de de valor Flu...


Description

Contabilidade e Relato Financeiro (1EC106)

III Demonstração dos Fluxos de Caixa

DFC - Definições e componentes





Caixa e seus equivalentes: compreende dinheiro em caixa, depósitos à ordem e também investimentos financeiros de curto prazo, “altamente” líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias em dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor Fluxos de caixa: são influxos (recebimentos, entradas) e exfluxos (pagamentos, saídas) de caixa e seus equivalentes

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Os Fluxos de Caixa e seus equivalentes devem ser estruturados em 3 tipos de atividades:

  

Operacionais Investimento Financiamento

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DFC - Definições e componentes 

O fluxo deve ser classificado de acordo com atividade que o gerou: 

Atividades Operacionais: Englobam as atividades que fazem parte do objeto social da empresa (Rec. de clientes, Pag. a fornecedores, Pag. ao pessoal,...)…da sua atividade direta.

Os fluxos das atividades operacionais apresentam uma particular importância; É desejável a empresa apresentar um fluxo de atividades operacionais positivo (pref., elevado); Em termos de sustentabilidade de uma empresa /organização é recomendável que as atividades operacionais sejam uma relevante fonte de “fundos” da empresa. 4

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DFC - Definições e componentes 

Atividades de Investimento: São as que estão relacionadas com a aquisição e alienação de ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e investimentos financeiros (Pag. a fornec. de investimentos, Rec. de dividendos...)

As atividades de investimento, num primeiro momento, “consomem” normalmente fluxos monetários, quer gerados internamente (com a sua atividade operacional), quer os obtidos no âmbito da política de financiamento adotada. Contudo, ao investir, perspetiva-se benefícios económicos futuros (decorre da própria definição de ativo), os quais deverão contribuir futuramente para um acréscimo de fluxos de caixa. 5

DFC - Definições e componentes 

Atividades de Financiamento: são as que resultam de alterações nos empréstimos (financiamentos) e capitais próprios da empresa (Rec. relacionados com a obtenção de novos empréstimos, Rec. de aumentos de capital, Pag. de Juros, Pag. de dividendos,...)

As atividades de financiamento (próprio e alheio), concretamente, os respetivos fluxos de caixa, estão diretamente relacionados com eventuais recursos (fundos) necessários no que respeita às 2 atividades já referidas (operacionais e investimento); Deverá sempre perspetivar-se na politica de financiamento adotada, a manutenção de uma posição financeira equilibrada.

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Demonstração dos fluxos de caixa Uma primeira aproximação…

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Demonstração dos fluxos de caixa

Em maior detalhe….

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Dem. Fluxos de Caixa



Existem duas alternativas: 



Método direto Através deste método são divulgados as principais componentes dos pagamentos e recebimentos (rec. de clientes, pag. a fornecedores, pag. ao pessoal) Método indireto Parte-se do resultado líquido procedendo-se a um conjunto de ajustamentos por forma a excluírem-se os gastos e rendimentos que não correspondem a entradas e saídas dinheiro (depreciações, amortizações, imparidades, provisões, acréscimos e diferimentos, vendas não recebidas, compras não pagas,...) 9

Dem. Fluxos de Caixa



Vantagens do método direto: Proporciona informações mais detalhadas e completas, o que facilita a realização das estimativas sobre fluxos de caixa futuros



Vantagens do método indireto: Permite efetuar a reconciliação entre os resultados (calculados numa ótica do acréscimo) e os fluxos de caixa gerados e usados nas atividades operacionais (recebimentos vs. pagamentos)

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DFC – De acordo com a “normalização”…

SNC (Portaria 986/2009) MÉTODO DIRETO NCRF 2 Demonstração Fluxos de Caixa Contudo, tendo em conta que a DFC, pelo método indireto, tem subjacente uma articulação entre a ótica do “acréscimo” e a óptica de “caixa”, a qual é relevante abordar em termos pedagógicos, iremos abranger na disciplina os dois métodos de relato dos fluxos de caixa (direto e indireto)

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Modelo DFC – SNC (Portaria 986/2009)

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Modelo DFC – SNC (Portaria 986/2009)

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MÉTODO INDIRETO ATIVIDADES OPERACIONAIS Atividades operacionais: Resultado Líquido do Período Ajustamentos: Depreciações e Amortizações Imparidades (perdas/reversões) Justo valor (reduções/aumentos) Provisões (aumentos/reduções) Diferenças de câmbio não realizadas (ganhos/perdas) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Alienação de activos fixos tangíveis (ganhos/perdas) Inventários (aumento/diminuição) Contas a receber (aumentos/diminuições) Gastos diferidos (aumentos/diminuições) Contas a pagar (aumentos/diminuições) Rendimentos diferidos (aumentos/diminuições) Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)

+ +/+/+/- /+ + - /+ - /+ - /+ - /+ +/+/14

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MÉTODO DIRETO ATIVIDADES OPERACIONAIS

Actividades Operacionais:

Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxo gerado pelas operações

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 15

MÉTODO DIRETO & INDIRETO ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Atividades de Investimento:

Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Subsídios de investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

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MÉTODO DIRETO & INDIRETO ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Ativida des de Fina ncia me nto:

Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)

Formas de Apresentação



A diferença entre os dois métodos verifica-se apenas ao nível dos fluxos de caixa das atividades operacionais Actividades Operacionais (Método directo)

Actividades Operacionais (Método indirecto)

Actividades de Investimento (Ambos os métodos)

Actividades de Financiamento (Ambos os métodos)

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Cálculo dos Recebimentos e Pagamentos

Recebimentos/

Demonstração

Pagamentos

dos Resultados

Vendas e Rec. de clientes

Variações em contas de Balanço + diminuição de dív. de clientes

Serviços Prestados

- aumento de dív. de clientes

+ aumento de stocks Pag. a fornecedores

+ diminuição de dív. a fornecedores

CMVMC + FSE - diminuição de stocks

- aumento de dív. a fornecedores

+ Si acréscimo de gastos (F+SF) Pag. ao pessoal

Gastos c/ Pessoal - Sf acréscimo de gastos (F+SF)

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DFC vs. DRN

A D.R.N. fornece-nos pistas mas não explica a variação em caixa e seus equivalentes

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DFC vs. DRN A D.R. fornece-nos pistas mas não explica a variação em caixa e seus equivalentes



Ter lucro (Rendimentos > Gastos) não significa ter meios monetários para pagar aos fornecedores e aos trabalhadores, investir, pagar dividendos e empréstimos…



Para explicar a variação de caixa e seus equivalentes é necessário comparar os Recebimentos com os Pagamentos



A DFC dá-nos a conhecer como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise 21

DFC vs. Balanço



Existe algum elo de ligação entre a DFC e o Balanço /Demonstração da Posição Financeira?

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DFC vs. Balanço Na DFC…

R&C – “COPAM 2016”

No Balanço…

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Caso “COPAM” DFC 2016

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Caso “COPAM” 2014 Algumas questões para discussão…. 1.

Qual o método de elaboração da DFC usado pela “COPAM” no seu R&C?

2. 3.

A DFC está estruturada de que forma? Quais são os principais recebimentos /pagamentos do período em questão (2016)?

4.

Se a empresa tivesse elaborado a DFC pelo outro método referido, qual teria sido o valor, no período, dos fluxos das 3 atividades (operacionais, investimento e financiamento)? Analise criticamente o facto da variação dos fluxos de caixa no período ter sido positiva >> 1,612,455,87 Na mesma data de referência, 31.12.2016, qual o valor que deveria ser comum à DFC e ao Balanço? Si, Variação no período ou Sf ?

5. 6.

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Caso preliminar nº 2





Imagine agora uma empresa a atuar no setor das tecnologias de informação /comunicação/multimédia, tipo “ZON”, “MEO”, “OPTIMUS”….. Classifique por tipo de atividade, os seguintes fluxos de caixa (ver p.f. slide seguinte):

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Caso preliminar nº 2

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Caso preliminar nº 2 Concorda com a afetação proposta ?

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