Title | Elementos Transponíveis |
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Author | Thaylane Aguiar |
Course | Genética Molecular |
Institution | Universidade Federal de Pernambuco |
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ELEMENTOS TRANSPONÍVEIS O EXPERIMENTO DE BARBARA MCCLINTOCK - Ela concluiu que no milho a quebra do cromossomo 9 era devido a 2 fatores genéticos: o fator Ds 9 (dissociação) que estava localizado no local da quebra e um outro não ligado mas que era necessário para ativar a quebra, o fator Ac (ativador) Quando Ds estava perto do centrômero, ele promovia a quebra do cromossomo, o que gerava um grão sem cor, murcho e não brilhante; - Quando Ds se movia para o gene C (relacionado a cor do milho), ele impedia a expressão de C e isso explicava o aparecimento de partes incolores nos grãos mas com manchas explicadas por um fenótipo instável onde em algumas células Ds migrava para longe de C o que gerava as manchas nos grãos; ELEMENTOS AUTÔNOMOS E NÃO AUTÔNOMOS Elementos autônomos: não necessitam de outros elementos para a sua mobilidade. Ex.: Ac possui todas as proteínas para se mobilizar. Elementos não autônomos: precisam de outros elementos para se mover. Ex.: Ds vai utilizar das proteínas de Ac para poder se mobilizar. Elemento família é composto por um ou mais elementos autônomos e membros não autônomos que podem ser mobilizados. ELEMENTOS DE TRANSPOSIÇÃO EM PROCARIOTOS Há dois tipos de elementos transponíveis em bactérias: o Elementos IS: sequencias curtas que conseguem mover-se sozinhos para novas posições mas não levam ouros genes além dos necessários para seu movimento. o Transposons: sequencias maiores que além de carregar os genes que precisam para seu movimento, carregam também outros genes. Sequências bacterianas de inserção (IS) - Segmentos de DNA bacteriano que podem mover-se de uma posição para outra no mesmo cromossomo ou em cromossomo diferente. - Quando os IS aparecem no meio de genes, eles interrompem a sequência codificadora e inativam a expressão desse gene e também podem bloquear a expressão de outros genes no mesmo operon. Estruturas dos elementos IS - Todos os elementos IS codificam uma proteína chamada transposase que é uma enzima necessária para o movimento dos elementos IS de um sítio no cromossomo para outro. - Todos os elementos IS começam e terminam com sequências curtas de repetições invertidas que são necessárias para a sua mobilidade; Transposons Procarioticos - Os genes resistentes a drogas residem em um elemento genético móvel chamado Transposon (Tn). Existem dois tipos de transposons bacterianos: o Transposons compostos: contém vários genes entre dois elementos IS quase idênticos, orientados em direções opostas formando uma sequencia de repetição invertida (IR).
o Transposons simples: também são flanqueados por sequencias IR mas essas sequencias são curtas e não codificam a enzima transposase, que é necessária para a transposição. Eles codificam sua própria transposase na região entre as de sequencias de repetição invertida, além de levarem os genes bacterianos. Possuem também a resolvase. Transposons: contem genes adicionais que conferem novas funções a células bacterianas. Um transposon pode “pular” de um plasmídeo para outro plasmídeo ou de um plasmídeo para um cromossomo bacteriano. - Plasmídeos de multidrogarresistencia (MDR). Mecanismos de transposição - Dependência da transposase enzima que desempenha papel fundamental na excisão(saída) da localização atual e a inserção em uma nova localização. o Excisão da localização atual: Há dois mecanismos de transposição: 1. Replicativo copia e cola 2. Conservativo (não replicativo) Recorta e cola Transposição replicativa: durante a transposição, o plasmídeo doador e receptor ficam temporariamente fundidos, formando um plasmídeo duplo - A formação desse intermediário é catalisada pela transposase codificada por Tn3 e coortes no filamento único nas duas extremidades de Tn3 e cortes desencontrados na sequencia alvo e une as extremidades livres formando um cointegrado. - O elemento transponível é duplicado no evento de fusão. - O cointegrado se resolve por um evento semelhante à recombinação, transformando o cointegrado em dois círculos menores deixando uma cópia do elemento transponível em cada plasmídeo. - Uma cópia permanece na localização original do elemento e outra é integrada em uma nova posição genômica. Transposição conservativa: O DNA do elemento não é replicado e o elemento é perdido do sítio do cromossomo original. - Iniciada pela transposase codificada pelo elemento que faz cortes na extremidade do transposon - A transposase corta o elemento fora do sitio doador e em seguida faz um corte desencontrado no sítio alvo, onde se insere o elemento. o Inserção em uma nova localização: - A transposase faz cortes desencontrados no sítio alvo do DNA. - O elemento transponível insere-se entre as extremidades cortadas e a maquinaria de reparo do DNA hospedeiro preenche o espaço unifilamentar usando as bases das projeções como molde. - Há a presença de cinco pares de bases de tamanho, nos sítios das antigas projeções. Essas sequencias são chamadas de duplicação de sítio alvo. Praticamente todos os elementos de transposição são flanqueados por uma duplicação de sítio alvo Importante lembrar que os elementos de transposição tem repetições invertidas em suas extremidades e essas repetições são flanqueadas pela duplicação de sítio alvo que é uma repetição direta.
ELEMENTOS DE TRANSPOSIÇÃO EM EUCARIOTOS - São divididos em duas classes: Retrotransposons e Transposons de DNA. Classe 1: Retrotransposons Replicativo - Se assemelham aos retrovirurs o
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Retrotransposons: é replicativo e utiliza o Rna como intermediário. Transposons de DNA: Geralmente conservativo e não precisa de Rna como intermediário.
LTR: região codificadora central flanqueada por repetições terminais longas no mesmo sentido. -Gene gag codifica uma proteína estrutural na capsula viral - Gene pol codifica uma proteína transcriptase reversa/integrasse - Protease separa as proteínas - Transcriptase reversa sintetiza DNA a partir do RNA - RNAse H – RH degrada o RNA e depois vem uma polimerase - Integrase INT vai integrar o novo elemento copiado em um novo local -Uma transcriptase reversa codificada pelo gene pol usa o RNA como molde para produzir DNA bifilamentar. Depois o DNA recém sintetizado é transportado para o núcleo e inserido em algum ponto do genoma Não LTR ou Elementos Nucleares Intercalados Longos (LINE): movem – se através de uma molécula de RNA que é trancrita de maneira reversa em DNA. Não tem repetições invertidas nem diretas como partes integrantes em suas terminações. São distinguidos por ter uma cauda poli A acrescentada perto da extremidade 3’ do RNA do retropósons - ORF1 gene gag (poliproteinas) cria um micro ambiente - ORF2 codifica uma proteína com atividades de endonuclease e rtrasncriptase reversa - Transcriptase reversa RT sintetiza DNA a partir do RNA - Endonuclease EM corta uma fita em qualquer região e insere uma molécula de RNA em uma molécula de DNA - A transposição requer a transcrição de um elemento completo em RNA e a transcrição reversa desse RNA em DNA. Estes dois processos ocorrem no núcleo. Mas antes da transcrição reversa, o RNA atravessa o citoplasma onde é traduzido em polipeptideos que aparentemente permanecem associados a ele quando volta ao núcleo - O polipeptideo codificado por ORF2 tem função de endonuclease que catalisa a clivagem de um filamento do duplex de DNA em um futuro sítio de inserção em um cromossomo. A atividade 3’ desse filamento de DNA clivado atua como iniciadora da síntese de DNA usando o RNA como molde e a atividade da transcriptase reversa do polipeptideo ORF2. - O DNA recém sintetizado é duplicado por síntese adcional de DNA e o produto bifilamentar é integrado no cromossomo. Elementos nucleares Intercalados Curtos (SINE): Não codifica proteínas. São elementos degenerados (não autônomos). É como se fosse um não LTR degenerad. A transposição só ocorre se tiver enzimas de outro. Dependem do LINE para se multiplicae e inserir no genoma.
Classe 2: Transposons de DNA o TIRS: Regiões terminais invertidas - Recorta e cola. É igual às bactérias ° Como os TIRS aumentam o numero de cópias? - Transposição durante a divisão celular - Reparo de DNA o Sem TIRS
- Transpoe apenas uma fita Replicativo IMPORTANCIA GENETICA E EVOLUTIVA 1. Mutagenese intencional: pode inativar um gene 2. Recombinação ectropca (gerando deleção e duplicação): por ter genes repetitivos pode gerar crossing-over e fusionar cromossomos. 3. Termino prematuro da transcrição: o gene também deixa de ser funcional 4. Splacing alternativo: o transposon se insere em algum local durante o splicing e vai fazer com que exons sejam eliminados. 5. Efeito promotor: Se insere no local e promove transcrição podendo gerar uma proteína funcional ou não. Se não for funcional só vai ter gasto de energia. 6. Heterocromatização: extrema compactação dos genes que ele não é expresso. 7. Exaptação ou domesticação: Quando o elemento é domesticado para ter uma função positiva no organismo. Ex.: Função de telomerase (HeT-A, TART e TAHRE) faz o papel da telomenrase em alguns besouros; mariposas Não temos muitas mutações por causa da regulação gênica. ° Doenças associados a elementos transponíveis: Câncer de mama, próstata, Hemofilia B, Leucemia... ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DO ELEMENTOS TRANSPONIVEIS o Transferencia vertical: é passada de pai para filho o Transferencia horizontal: Um organismo passando parao outro. Pode ser passado por organismo totalmente diferentes. Ex: Conjugação em bactérias. Pode ser passado através dos vírus....