Empreendedorismo na Fisioterapia PDF

Title Empreendedorismo na Fisioterapia
Author Lívia Sampaio
Course Administração I
Institution Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
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Resumo de Livro sobre empreendedorismo na fisioterapia de Carlos Iuri....


Description

RESUMO Livro: Empreendedorismo na Fisioterapia, de Carlos Iuri

O livro utilizado como referência traz, em seus capítulos iniciais, a conceituação de alguns termos importantes que rodeiam o assunto “Empreendedorismo”, como gestão, caracterizando-a como o ato de otimizar o funcionamento das organizações, ou seja, viabilizar o processo de escolhas e decisões importantes à saúde e bom funcionamento da empresa e seus colaboradores. Logo no início, o autor também informa a diferença entre “gerir” e “administrar”, termos muitas vezes confundidos embora diferentes, já que este ultimo é, por sua vez, garantir que determinados objetivos específicos sejam alcançados através da promoção de políticas gerais. Sendo assim, observa-se que são dois termos distintos, apesar de intrinsecamente vinculados um ao outro. Na sequência, Carlos traz a definição de alguns outros termos, como “processo”, que se trata de um conjunto de tarefas logicamente sequenciadas. Quando se tem um público-alvo específico com necessidades também especificas, é preciso estabelecer estratégias que possibilitem que essas necessidades sejam atendidas, com a criação de um produto ou oferta de um serviço. O conjunto de tarefas que levam a esse resultado é o “processo”, quando a forma de realizar tarefas é especifica, particular, atribuise o nome de “processo de trabalho”, conceito que aborda diversas estratégias e condições, como o número de colaboradores, a tecnologia utilizada, delegação de cargos e distribuição das tarefas, por exemplo. Segundo o autor, esses processos não devem ser entendidos como mero fluxo de trabalho, mas como modo de atender a expectativa e interesses da clientela, que é por si só, o objetivo final. É importante entender que o tempo altera e interfere nesses processos, porque traz modificações, inovações, novos conceitos e novas formas de produzir e criar, portanto, é importante estar atento às inovações do mercado, bem como às necessidades do público-alvo que estão, também, sempre em transformação.

Trazendo para o foco da Fisioterapia, Carlos menciona a linha sequencial préatendimento. Ela se inicia quando o paciente faz o contato com o fisioterapeuta, é o momento de formação do vínculo inicial. A partir daí, há a recepção desse paciente, a “marcação” e, enfim, o atendimento. É importante compreender que cada uma dessas atividades conta com subtarefas, e toda essa totalidade sofre a interferência, ainda, de inúmeras variáveis que podem ser positivas ou negativas, e que devem ser consideradas. O autor cita questionamentos simples que exemplificam essas subtarefas e variáveis, como: a) Como o paciente soube sobre você? b) Como o paciente se sentiu com sua recepção? c) Como foi a experiência desde o agendamento ao atendimento?

Essas questões são apenas algumas das várias perguntas que se pode fazer com o objetivo de nortear e melhorar a sua relação com o público-alvo, e, consequentemente, atingir seus objetivos de forma mais eficaz. O autor discute, ainda, que trabalhar esses questionamentos e essas informações pode representar o diferencial entre seu atendimento e o atendimento de outros profissionais do mesmo ramo, interferindo, assim, diretamente, na capacidade de atrair e manter a clientela. Além disso, entender o cliente e compreender suas características impacta de forma significativa na qualidade dos serviços que serão ofertados a ele, garantindo um atendimento que seja, de fato, exclusivo e pensado individualmente, contemplando a especificidade de cada pessoa. Em seguida, outro tópico abordado no livro é a questão salarial, um dos temas mais discutidos pelos profissionais de qualquer setor. A esse respeito, Carlos traz discussões importantes de serem feitas, levantando tópicos como “utilidade” e “contentamento”, para ele, esses dois termos regem de forma substancial a economia e a tendência de remuneração do profissional.

Sobre isso, o autor analisa que, em relação à utilidade, a Fisioterapia é uma área em ascensão, pois em decorrência das mudanças político-sócio-econômicas, como a variação do padrão epidemiológico e a relação ser humano-meio ambiente, o indivíduo passa, cada vez mais, a ser um paciente fisioterápico em potencial, afinal, atualmente, espera-se que as pessoas vivam cada vez mais por exemplo, e essa longevidade traz consigo fatores associados que requerem maior cuidado e atendimento especializado de forma a garantir a qualidade de vida, elemento esse tão essencial à dignidade humana. O outro fator-chave é o “contentamento” com o serviço, para garantir uma remuneração adequada e valorização do produto/serviço, é importante garantir que a pessoa que o usa esteja satisfeita com ele, por isso e para isso, é indispensável estar atento de forma intensiva aos métodos e técnicas utilizados, bem como à opinião e satisfação do paciente em relação a eles. É importante compreender que um cliente insatisfeito não apenas não recomenda o serviço, mas, além de não dar continuidade ao tratamento com sua clínica, também desmotiva outros clientes em potencial a iniciarem esse vínculo, em contrapartida, um cliente satisfeito é, por assim dizer, uma propaganda do serviço.



Por onde começar: Autônomo ou Empresa?

Uma duvida muito frequente entre os fisioterapeutas é a de iniciar ou não uma empresa e qual método escolher para se estabelecer, afinal, é uma decisão com potencial para alterar completamente a vida do empreendedor, por isso, é importante se informar e pesquisar bastante antes de tomar essa decisão de ser pessoa física ou jurídica. Pode-se entender que, ao optar por ser autônomo, o gasto pode ser maior devido à quantidade de impostos a serem cobrados, porém a vantagem de atuar como autônomo é o fato de que é possível subtrair dos ganhos os gastos com despesas relativas à ocupação profissional, mas, mesmo que, para a abertura de uma empresa haja gastos com funcionários, honorários e outras despesas, o retorno, por fim, pode ser maior quando comparado à pessoa física. Por isso a importância de, antes de tudo,, parar e pensar se

realmente quer empreender e ser um empresário, ou somente realizar uma tentativa que pode ou não dar certo só por criar expectativas. É de conhecimento geral que, atualmente, o mercado de trabalho é bastante seletivo e exigente, especialmente quanto à remuneração salarial, a maioria dos profissionais de saúde não são remunerados de forma justa, e os fisioterapeutas não são exceção, os valores pagos por terapia são baixo e, muitas vezes, julgados como ineficientes. O que acontece é que às vezes o paciente se recusa a pagar o valor justo de cada sessão e a solução encontrada pelas empresas é a de cobrar um valor baixo em cada sessão em um intervalo de tempo curto, acarretando em um tratamento de má qualidade e posteriores reclamações. Outro ponto abordado pelo autor é a estratégia de marketing, que envolve ações específicas de pesquisa, planejamento e táticas que ajudam uma empresa a entender melhor as necessidades dos clientes e a se posicionar de maneira estratégica, oferecendo a essas pessoas os produtos e serviços adequados. É necessário, como empreendedor, estar disposto a visualizar as situações de forma menos centralizada, enxergando novas possibilidades, direcionar suas publicações, selecionar o público-alvo e criar conteúdos que realmente interessem e chamem atenção, visto que o marketing tem uma influencia notável no aumento de venda e renda em geral, sendo assim, é importante investir nessa área principalmente em um empreendimento novo, sendo essencial diminuir a distância entre terapeuta-paciente e fazer com que o cliente se sinta confortável. Hoje, esse trabalho se torna mais fácil devido ao fácil acesso à internet e redes sociais, um grande facilitador de contato direto com as pessoas. Além de ser fundamental estar atento às mudanças relacionadas ao mercado, é fundamental adaptar-se às necessidades e desejos dos clientes, criando interação direta com os assuntos e opiniões dos paciente, possibilitando, portanto, maior aproximação e atendimento às suas necessidades.



Conclusão O fisioterapeuta empreendedor de sucesso deve ter direção assertiva, resiliência,

paciência, coragem para assumir riscos, criatividade, flexibilidade e ter a capacidade de reconhecer e aproveitar as oportunidades. Quando existe o interesse em iniciar a caminhada no empreendedorismo ou melhorar um negócio existente, é preciso realizar o gerenciamento eficaz do empreendimento como um todo, incluindo a marca, marketing, serviços oferecidos e a operação comercial. Além da competência técnica necessária para a prestação de serviços fisioterapêuticos, o empreendedor deve desenvolver habilidades e ter uma equipe qualificada para a gerir adequadamente a empresa. É fundamental a elaboração de um plano de negócios, objetivos, análise de mercado, estratégias e investimentos bem definidos. A partir de uma visão focada, é possível evitar ou reduzir riscos. No mais, o essencial sempre vai ser o mais simples: a qualidade do serviço. É imprescindível a oferta de um atendimento que faça a diferença e se destaque em meio aos outros, especialmente pela individualidade oferecida na montagem do protocolo, é importante que o paciente se sinta único, afinal, cada pessoa possui peculiaridades e singularidades que a tornam diferente das demais.

Referências

1. Carlos

Iuri.

Como

empreender

na

Fisioterapia.

Disponível

em:

https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/0e864 745b25bfeb90936ac844a2de547/$File/9933.pdf. Acesso em: 22 abr. 2021....


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