Ensaio Material Pulverulento PDF

Title Ensaio Material Pulverulento
Course Concreto Armado
Institution Universidade Federal do Tocantins
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Summary

determinação por meio de um ensaio do teor de material pulverulento existente em dois tipos de areias existentes...


Description

RELATÓRIO TÉCNICO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS NA AREIA

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RESUMO

Esse relatório tem como finalidade determinar segundo a norma NBR NM 46, o teor de materiais pulverulentos que existe na amostra de areia. Essa determinação será feita para 2 areias distintas, através de um ensaio seguidos as especificações da NBR NM 46. Palavras-chave: Agregados. Materiais Pulverulentos.

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SUMÁRIO

1 OBJETIVO.............................................................................................................................4 2 INTRODUÇÃO......................................................................................................................5 3 MATERIAS E MÉTODOS................................................................................................... 6 3.1 Materiais.............................................................................................................................. 6 3.2 Métodos................................................................................................................................6 4 RESULTADOS.......................................................................................................................9 6 CONCLUSÃO......................................................................................................................10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 11

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1 OBJETIVO

Determinar por meio de um ensaio, o teor de material pulverulento existente em dois tipos de areias diferentes.

2 INTRODUÇÃO Uma das disciplinas mais importantes da Engenharia civil é a mecânica dos solos, matéria que estuda o comportamento do solo quando submetido a diferentes esforços. Diversos fatores influenciam nesse comportamento que o solo terá, entre eles, a quantidade de materiais pulverulentos. Conforme a NBR 7219, materiais pulverulentos são partículas minerais com dimensão menor que 0,075mm, incluindo os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. O material pulverulento diminui a aderência do agregado à pasta ou argamassa, afetando diretamente a resistência e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto índice de material pulverulento. Isso torna indesejável a presença do material pulverulento na argamassa que origina o concreto. Outro fator em questão é que quando o material pulverulento está presente em grande quantidade, aumenta a necessidade de água para uma mesma consistência, devido a sua finura e grande área superficial necessitam de mais água para molhagem de todas as partículas aumentando consecutivamente a relação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto. No caso dos concretos, isso é extremamente prejudicial já que o aumento da quantidade de água afeta a relação água/cimento, alterando as características físicas e mecânicas do concreto. Já para o uso de argamassa, esse fator não influência tanto, a resistência da argamassa também diminui, porém, a quantidade de água depositada na argamassa é mais maleável em relação ao concreto. Levando em consideração as alterações de resistência e instabilidade no concreto provocada pela presença de material pulverulento, é muito importante que o estudo para determinar a porcentagem existente desse material no agregado. A norma NBR-7211 estabelece teores máximos de material pulverulento: de 3% até 5% para agregado miúdo, em função do concreto;

3 MATERIAS E MÉTODOS

3.1 Materiais  Balança;  Peneira #200;  4 Recipientes de vidro;  Bastão de vidro;  Estufa; 3.2

Métodos

- Pesar 4 amostras de areia 300 g cada (2 areia artificial e 2 natural) em um recipiente de vidro, adicionar água no recipiente até o agregado ficar completamente imerso. - Utilizando o bastão, misturar o conjunto, tomando cuidado para que não espirrar fora do recipiente o conteúdo presente no béquer, isso poderia alterar o resultado. Figura 1 – Pesagem 300g areia

Figura 2 – Pesagem 300g areia

natural (Amostra 1)

natural (Amostra 2)

Figura 3 – Pesagem 300g areia

Figura 4 – Pesagem 300g areia

Artificial (Amostra 1)

Artificial (Amostra 2)

Figura 5- Mistura do Conjuto

Figura 6 – Água vertida através da peneira #200

- Após um certo tempo misturando o conteúdo, verter a água através da peneira #200. Esse processo deve se repetir até a água ficar visivelmente clara. - Quando a água estiver clara, o recipiente deve ser levado para uma estufa com temperatura de (105 ± 5). Então determinar a porcentagem de material mais fino que a peneira de 75 µm por lavagem, por meio da equação 1.

Figura 7 – Recipientes colocados na estufa

4 RESULTADOS Utiliza-se uma formula para fazer o cálculo da quantidade de material que passa pela peneira 75µm por lavagem, dada pela equação (I):

Sendo: m = porcentagem de material mais fino que passa pela peneira 75µm por lavagem; mi = massa inicial do material seco; mf = massa final do material seco, após a lavagem. As massas obtidas no ensaio estão indicadas nas tabelas abaixo: Tabela 1 – Massas das amostras de areia Natural Ensaio

Massa inicial(g)

Massa Final (g)

01

300,0

298,2

02

300,0

298,8

Tabela 2 – Massas das amostras de areia artificial: Ensaio

Massa inicial(g)

Massa Final (g)

01

300,0

273,5

02

300,0

283,2

Tabela 03: Calculo da porcentagem de material mais fino que passa pela peneira 75µ por lavagem e a média dos resultados.

Resultado 1

Resultado 2

Areia Natural 300 − 298,2 �100 �= 300 m = 0,6% 300 − 298,8 �= � 100 300 m = 0,4%

Média

m = 0,5%

Areia Artficial �=

300 − 273,5 � 100 300

m = 8,8% 300 − 283,2 � 100 �= 300 m = 5,6% m = 7,2%

6 CONCLUSÃO Segundo a ABNT NBR NM, a diferença obtida nas duas determinações com relação à média não deve ser maior que 1% para agregados miúdos. No ensaio houve um desvio de 0,5% para areia natural, e 7,2% para Areia sintética, portanto o ensaio da areia natural está válido, porém, para areia sintética o ensaio não é valido, se faz necessário repetir mais uma vez o ensaio para areia 1. A norma NBR NM 46 informa que o ensaio deve ser realizado por apenas um operário, para garantir o padrão de execução, assim garantindo maior precisão no resultado, porém essa recomendação não foi seguida nesse ensaio, várias pessoas participaram da execução do ensaio, este pode ser um fator que comprometeu o limite estabelecido pela norma de 1%. A norma ABNT NBR 7211, determina que para materiais finos que passam através da peneira 75 µm por lavagem, conforme procedimento de ensaio estabelecido na ABNT NBR NM 46, mostra que a quantidade máxima relativa à massa do agregado miúdo é de 3% para concreto submetido a desgaste superficial e de 5% para concretos protegidos do desgaste superficial. Assim, podemos concluir que ambas as amostras podem ser utilizadas na dosagem de concretos destinados a ambientes internos e externos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . NBR NM 46. Agregados – Determinação do material fino que passa através da peneira de 75 µm por lavagem. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211/2005. Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2005. RIBEIRO, C.; DARC, J.; STARLING, T. Materiais da Construção Civil. 2ª edição, Belo Horizonte: UFMG, 2006 BAUER, L. Falcão, Materiais de construção 5ª edição, Livros Técnicos e Científicos Editora. São Paulo, 1995....


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