Epidermite Exsudativa em Leitões PDF

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Resumo sobre epidermite exsudativa em leitões, agente etiológico e controle. ...

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EPIDERMITE EXSUDATIVA A epidermite exsudativa é causada por uma bactéria gram positiva chamada de Staphylococcus hycus. Ela faz parte da microbiota natural dos suínos, sendo encontrada nos cornetos nasais, tonsilas, conjuntiva, focinho e orelhas. No entanto ela se desenvolve apenas na presença de fatores predisponentes como lesões cutâneas por brigas, cama áspera, corte de dentes, caudectomia, mossagem, castração e, não menos importante, a pressão de infecção ambiental. Os sinais clínicos surgem entre duas a cinco semanas de idade, podendo ser de forma generalizada ou localizada. Sendo a primeira a mais comum, a qual se manifesta por apatia, diarreia e modificação na coloração da pele nas fases iniciais do seu desenvolvimento. Os leitões tendem a ficar aglomerados, e apresentam inicialmente vesículas ao redor dos olhos e face externa da orelha, alastrando-se a seguir para o restante da face, áreas laterais do tronco, abdome e face interna das pernas. Essas dão origem a vesículas secundárias, as quais se rompem e resultam na exsudação e hiperemia, ficando com coloração escura devido ao contato com sujidades. O aumento da secreção cutânea tende a favorecer o crescimento bacteriano e, consequentemente, a produção de necrose e odor rançoso. Em casos mais avançados, forma-se uma camada espessa, gordurosa, fétida e amarronzada. O tratamento pode ser realizado com o uso de sulfadiazina-trimetroprim, ceftiofur (CEF 50) e enrofloxacina....