Espondiloartropatias Soronegativas 2 PDF

Title Espondiloartropatias Soronegativas 2
Author Gustavo Santana
Course Clinica Medica II
Institution Universidade Federal do Piauí
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Summary

Reumatologia Clinica...


Description

FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL – FACID|DeVry CURSO DE MEDICINA – XVI TURMA (2015.2) REUMATOLOGIA (CLÍNICA MÉDICA II) – PROFA: JOELMA NORÕES ESPONDILOARTROPATIAS O Quadro clínico inicial e principal é a lombalgia inflamatória acometendo homens jovens com pico de incidência depois da adolescência na faixa de idade de 20 anos, sendo a espondilite anquilosante a artrite típica da coluna. Existe também a síndrome de Reiter que é uma doença reumática que cursa com lombalgia inflamatória e uretrite, mas pode geralmente ter uveíte no padrão oftalmológico. A artrite psoriática que geralmente cursa com lombalgia inflamatória, sacroileíte e psoríase cutânea. A enteroartropatia que é a lombalgia inflamatória associada à doença inflamatória de intestino, geralmente associada à doença de Crohn ou retrocolite ulcerativa. Espondiartropatias ou espondiloartrites juvenis são bastante comuns também.

2.3.1 – CARACTERÍSTICAS COMUNS DAS ESPONDILOARTROPATIAS A característica comum dessas doenças é a dor espinhal inflamatória (normalmente sacroileíte)

ou uma

artrite

assimétrica de

membro inferior.

Normalmente é uma artrite coxofemoral, uma artrite de joelho, uma artrite de tornozelo.

ARTRITE REUMATOIDE Mãos e Punhos Simétrica Bilateral

ESPONDILOARTROPATIAS Membros Inferiores Assimétrica Monoarticular

História familiar positiva em membros da família como: psoríase, doença inflamatória intestinal. Presença de uretrite ou diarreia crônica que pode ser muito comum na síndrome de Reiter, entesite (acometimento do tendão do aquileu) geralmente associada a dor no calcâneo, dor persistente em nádegas ou tendinite de glúteo. Pacientes com espondiloartropatias normalmente tem ausência de nódulos reumatoides, presença de agregação familiar que normalmente é o HLA B27 positivo e sobreposição clínica onde pode cursar com todas as manifestações ao mesmo tempo. A dor espinhal inflamatória é uma dor lombar que pode ascender para dorsal ou cervical geralmente em pessoas jovens (< 45 anos), insidioso que melhora com exercício e piora com repouso, cursa com rigidez matinal e tem mais que três meses de duração. A doença é inflamatória crônica e acomete principalmente a articulação sacroilíaca dando uma sacroileite inflamatória e daí ascende a coluna para lombar, dorsal e cervical e à proporção que vai subindo na coluna vai perdendo a mobilidade vertebral (usar teste de Shober para verificar mobilidade) adiquirindo a chamada postura do espondilítico (postura do esquiador). 2.3.2 – ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS DAS ESPONDILOARTROPATIAS

O raio-x da articulação sacro-iliaca é de suma importância para diagnóstico da espondilite anquilosante, mas o exame padrão ouro é a ressonância magnética da articulação sacro-ilíaca. Cursa com erosões na articulação, redução do espaço da articulação podendo chegar à fusão completa da articulação. Quando a doença começa a ascender, as vértebras ficam mais quadradas, mais rígidas com presença de sindesmoses como se fossem grandes calcificações intervertebrais e assim vai perdendo a mobilidade. 2.3.3 – CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DAS ESPONDILOARTROPATIAS É caracterizado por uma sacroileite bilateral de grau 2-4 ou uma sacroileite unilateral de grau 3-4 vista no raio-x da região acometida associado ao quadro clínico da doença que é a lombalgia inflamatória com limitação da mobilidade lombar ou redução da expansibilidade torácica no quarto espaço intercostal.

Retificação da coluna cervical

Coluna em “bambu” na espondilite anquilosante...


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