Estilos de aprendizagem em universitários revisão de literatura PDF

Title Estilos de aprendizagem em universitários revisão de literatura
Author Mari Nunho
Course Metodologia Científica
Institution Universidade Brasil
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Summary

O presente trabalho trata de uma revisão da literatura sobre o estilo de aprendizagem dos estudantes universitários
É objetivo deste trabalho apresentar como diversos pesquisadores estudaram os estilos de aprendizagem no ensino superior, além das diversas preferências dos estudantes em relação...


Description

UNISAL

Estilos de aprendizagem em universitários: revisão de literatura

Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina de Metodologia Científica, curso de Psicologia, UNISAL, Unidade de Lorena. .

Lorena 2020

SUMÁRIO

1 - Introdução

1

2 – Importância dos estilos de aprender na formação dos universitários

2

2.1 – Processo ensino-aprendizagem

2

2.2 - Estilos de aprendizagem

2

2.3 - Preferência na aprendizagem em atividades do Moodle

6

2.4 - Preferência de estudo

7

3 - Discussão e conclusão

7

4 - Referências

10

1 Introdução O presente trabalho trata de uma revisão da literatura sobre o estilo de aprendizagem dos estudantes universitários É objetivo deste trabalho apresentar como diversos pesquisadores estudaram os estilos de aprendizagem no ensino superior, além das diversas preferências dos estudantes em relação à forma em que aprendem e os recursos que são utilizados. Dentre a vasta literatura encontrada, selecionamos um pesquisa publicada recentemente, realizada com alunos do curso de Ciências Contábeis e apresentaremos as diversas formas do processo de ensino-aprendizagem no ensino superior. A metodologia utilizada neste trabalho a foi a pesquisa de artigos científicos em sites como o Scielo e em bibliotecas virtuais de universidades brasileiras. Problema: Quais são as principais contribuições da literatura sobre a temática abordada? Objetivo Geral: Efetuar a busca de informação, revisando a literatura sobre os tópicos em estudo a partir do tema central, identificando informações relevantes à ciência psicológica. Objetivo específico: Abranger e destacar definições, posicionamentos e estudos efetuados.

2 – Importância dos estilos de aprender na formação de universitários O objetivo deste estudo consiste em identificar os estilos de aprendizagem, ou seja, as diferentes preferências para perceber e processar as informações e será apresentado nos seguintes itens: 2.1 – Processo ensino-aprendizagem SOUZA, AVELINO e TAKAMATSU (2017) publicaram uma pesquisa com discentes do curso de Ciências Contábeis de uma Instituição de Ensino Superior Federal localizada em Minas Gerais. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de um questionário, baseado no Índice de Estilos de Aprendizagem de Felder e Soloman (1991), totalizando 84 respostas válidas. A seguir algumas citações encontradas neste artigo: “Em geral, a forma de ensino mais adotada em salas de aula consiste em apresentações expositivas, nas quais os professores discorrem verbalmente sobre o assunto em questão e os alunos apenas tomam notas e acabam tendo uma participação reduzida no andamento da aula. O método de ensino tradicional considera os alunos como um todo, em detrimento de tratar as características individuais de cada um.”(p.381) “Ao longo dos anos, foram desenvolvidas dentro das áreas de educação e psicologia investigações sobre os estilos de aprendizagem, devido à preocupação com o modo como os alunos aprendem.” (p.383) “Quanto às formas que estudantes percebem e processam as novas informações, Colenci-Trevelin et al. (COLENCI-TREVELIN, A. T.; PEREIRA, M. A. A.; PADRONI, R. M. ; COLENCI-JUNIOR, A. apud SOUZA, L. M. de; AVELINO, B. C.; TAKAMATSU, R. T.. p.383) relatam que alguns indivíduos percebem melhor a informação por vias sensoriais, enquanto outros a percebem de modo mais objetivo, ponderando e raciocinando sobre as novas experiências. Já em relação ao processamento da informação, os autores mencionam que pode se dar pela observação reflexiva, ou por meio de um envolvimento pessoal e ativo. Essa maneira própria e única dos estudantes de assimilar e processar as informações que estão à sua volta definem os chamados estilos de aprendizagem, que são úteis no 2.2 - Estilos de aprendizagem

Rita e Kenneth Dunn são considerados os autores mais representativos na promoção dos estilos de aprendizagem. Em 1972 publicaram uma proposta de um modelo composto por dezoito categorias variáveis que afetam a aprendizagem dos alunos, classificados em quatro categorias: Ambientais: luminosidade, temperatura, ambiente formal X informal e som – Emocionais: aprender sozinho, com colegas, com adultos, ou de forma variada; - Físicos: horário do dia, modalidades preferenciais de atenção e necessidade de alimento e/ou de movimentar-se durante a aprendizagem. (p.39) a - Estímulos ambientais: Som: As variáveis para aprendizagem em meio a sons, alguns em silencio absoluto, outros em meio a um ruído se adequa e ajuda a bloquear o som de outros ruídos. A avaliação contemporânea sobre a influência do som na sociedade com relação ao estresse, saúde mental, etc., reforçam a necessidade de comprovar sua relação com a aprendizagem, em todos os sentidos. Luz: A luminosidade parece afetar menos as pessoas. Variantes mostram que luz fraca torna alguns mais desatentos e até sonolentos, outros com a luz mais forte ficam mais hiperativos e inquietos. Temperatura:

Poucos estudantes são capazes de aprender em

ambientes com temperaturas muito altas ou muito baixas. As temperaturas variam de individuo entre sexos e faixas etárias diferentes. Formato do ambiente: Para alguns o ambiente importa, uns em meses, cadeiras ou carteira, enquanto outros preferem ambientes mais confortáveis. Tem também os que aprendem sentados em tapetes, no chão etc. Algumas outras porém falam que o tipo de ambiente não influencia e sim a motivação que elas tem para determinada matéria. (p.41) b- Estímulos Emocionais: Motivação: Alunos altamente motivados desenvolvem um bom desempenho acadêmico, enquanto os que são desmotivados precisam de estímulos frequentes e atividade bem dosadas, aprendendo de uma forma compatível com sua preferência de estudar com os colegas, etc. Persistência: Certos estudantes logo desistem ao encontrar algum dificuldade. Outros porem, perseveram na procura de meios para superar os obstáculos.

Responsabilidade: White (1980) encontrou uma correlação entre persistência, responsabilidade e conformismo. Os alunos que se conformam com as determinações do professor e da escola são vistos como persistente, enquanto os inconformados são considerados pouco persistentes e irresponsáveis. (p.42) Estrutura: Os alunos motivados, persistentes, responsáveis e criativos necessitam de pouca estrutura, ao contrário de alguns alunos, especialmente aqueles com baixo rendimento acadêmico, que necessitam, ao desenvolver uma tarefa, o estabelecimento de objetivos claros e opções bem delimitadas sobre o que fazer e como fazê-lo. Como um estabelecimento de regras especificas para a execução de uma tarefa. Estímulos sociológicos: Variantes entre estar em volta de colegas, ou ter figuras de autoridades em sala de aula, outros aprendem em qualquer situações acima. c - Estímulos físicos: Preferência de atenção: As novas informações preferenciais de atenção são obtidas através dos sentidos com que cada indivíduo, prioritariamente, absorve e retém informações novas e difíceis. A preferência perceptiva indica a maneira como o aluno prefere aprender, e é avaliada através de questionários, como o do inventario de Estilos de aprendizagem. (p.43) Alimentação: Alguns precisam comer, beber ou mascar algo como método para começar a concentrar. Ao concentrar-se, um aluno pode roer as unhas, morde o lápis ou outro objeto, isso pode indicar necessidade de alimento durante o estudo, talvez porque isso nível energético ou porque o alimento relaxa e diminui a tensão. Tempo: O nível de energia varia no decorrer do dia. Alguns aprendem melhor de manhã bem cedo, outros a tarde e outros, na parte da noite. Mobilidade: Existem alunos que necessitam movimentar-se enquanto estão estudando. Isso é um conjunto de necessidades físicas, emocionais e de reações ambientais. Dificilmente tem controle dessa necessidade. (p.44) Elementos Psicológicos: Características cognitivas, como as preferencias bipolares analítico/global e reflexivo/impulsivo. Variedade de estilos encontrada entre os grupos familiar, acadêmicos e cultural. (p.45)

Segundo Dunn (1986), poucas pessoas são afetadas por todos os tipos de estímulos, sendo que a maioria possui cerca de seis a quatorze elementos que influenciam fortemente a sua maneira de aprender. d- Estilos de Aprendizagem de Schmeck . 1° processamento profundo: com 18 itens, no que diz sobre a qualidade em que ele absorve a informação que está sendo estudada, além da organização do estudante. Geralmente o mesmo com altas pontuações é calmo, responsável, seguro de si mesmo, se autoconhece e é atento ao significado de cada aspecto superficial e extremo. (p.46) 2° Processamento Elaborativo: Com 14 itens, que mostram como os alunos entendem o que foi ensinado, como utilizam isso para si próprio e vários exemplos do mesmo material. 3° Retenção de Informações: Com 7 itens, nessa etapa, mostra que quem obtém mais detalhes da matéria dada, consegue entender partes especificas, enquanto outras que relacionam os detalhes a ideias gerais alcançam a retenção de informações. Porém ambos conseguem sucesso na vida acadêmica. (p.46) 4° Estudo Metodológico: Com 23 itens, diz respeito da memorização e ao uso de técnicas de estudo. Os estudantes que tem essa auto pontuação mostram que estudam mais que os outros estudantes. (p.47) Alguns autores desenvolvem uma abordagem sobre os estilos de aprendizagem, que observa o processo de aprendizado e também seu resultado. Então surgem os grupos de estudantes: os que entendem e se mostram eficazes, e os que não conseguem. O estilo de aprendizagem e a personalidade, de acordo com esse estudo estão interligados, incluindo motivação e processos cognitivos. (p.48) “A sociedade da informação é uma realidade decorrente de novos mercados [...] e consumidores desta era que conseguiu transformar o mundo em uma grande sociedade globalizada e globalizante, na qual os bens primordiais são informações e conhecimento.” “[...] o grande desafio está em transformar o imenso volume e intenso fluxo de informações em conhecimento.” “[...] novas estratégias de ensino-aprendizagem foram e estão sendo engendradas com o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação no

campo da educação [...] alunos e professores introduzem formas diferentes de lidar com a informação e com o conhecimento.” “O importante é utilizar as tecnologias de forma que nos ajudem a aprender, levando-nos a transformar informação em conhecimento e, mais ainda, em sabedoria, pois a interligação permite aperfeiçoar o pensamento reflexivo como instrumento de emancipação humana.” “Na

era

da

informação,

a

aprendizagem

assumiu

uma

dimensão

descentralizada e, cada vez menos, hierarquizada.”

2.3- Preferência de aprendizagem em atividades do Moodle Em relação aos métodos de aprendizagem, “os adultos parecem incorporar níveis mais abstratos e variados, do trabalho individual ao coletivo e da introversão à extroversão.” (EHRMAN; OXFORD, 1990). “Na sua origem, o foco [dos estilos de aprendizagem] estava nos sentidos, com ênfase na visão, audição, tato e movimento” (BARBE; SWASSING; MILONE, 1979; JONES, 1997). “Sistemas de Gestão de Aprendizagem (SGA) que podem ser usados para a criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), como é o caso do Moodle, [proporcionam] três situações distintas, do nível mais baixo ao mais alto: (1) quiz em que o estudante interage apenas com o sistema, recebendo feedback automático; (2) questão dissertativa, com escrita livre, em que o estudante interage com o professor; e (3) fóruns, em que o estudante interage com os colegas e com o professor”. (p.116 e 117) “Com relação ao uso do quiz pode ser rastreada a três conceitos de origem vygotskyana, relacionados entre si e desenvolvidos ao longo do tempo. O primeiro conceito é o de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) (TRINTA, 2009; VYGOTSKY, 1987), em que o ensino, para ser eficiente, não pode ficar no que o estudante já sabe e nem naquilo que ele não tem condições de aprender, mas deve atuar dentro de sua ZDP. O segundo é o conceito de andamento (WOOD. BRUNER; ROSS, 1976), visto aqui com ênfase na ideia de andaimes

que são

progressivamente fornecidos ao estudante para apoiar níveis cada vez mais elevados de sua aprendizagem. Finalmente, trazemos o conceito de desempenho

assistido (CAZDEN, 1981), com ideia de que o estudante deve ser assistido no exato momento em que ele precisa de assistência.” (p. 129). “Caracterizava-se o aprendiz visual como aquele que prefere aprender pelo que vê, seja texto ou imagem; o auditivo, pelo que ouve, como canções e palestras; e o tátil, ou sinestésico, pelo uso das mãos, desenhando ou manipulando objetos.” (p.115)

2.4 - Preferência de estudo “Há nessa rápida resenha três aspectos que merecem ser destacados pela sua relevância com o tema a ser desenvolvido neste trabalho e pela necessidade de uma reflexão maior: (1) a preferência dos estudantes por uma aprendizagem ativa, não apenas lendo, ouvindo ou assistindo passivamente algum vídeo, mas interferindo na realidade e provocando mudanças no mundo físico; (2) a ampliação do espaço de aprendizagem, que pode ocorrer em qualquer lugar e qualquer hora, não mais presa às quatro paredes da sala de aula ou a um horário fixo; (3) a busca de um equilíbrio entre o indivíduo e o grupo, apresentando o estudante como um ser socialmente responsável, capaz de cooperar, mas que não desaparece na relação com o outro (MATURANA; REZEPKA, 2000). (p. 118) “A introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação trouxe novas opções para os estudantes com relação a suas preferências”. (p.116) “Outras pesquisas em contraponto, mostram que os estudantes preferem o fórum ao quiz (COSTA; ALVELOS, TEIXEIRA, 2015; KALAYCI; HUMISTON, 2015), instigados principalmente pela oportunidade de usar a língua, expressar suas ideias e interagir com os colegas, o que pode levar a um aumento generalizado na motivação (AYAN, 2015; GARCÍA-SÁNCHEZ; LUJÁNGARCÍA, 2015; GROSSALVAT, 2004).” (p. 117)

3- Discussão e conclusão: Ambos os estilos de aprendizagem e suas teorias, destacam o essencial para o desenvolvimento do aluno, o que dá total sentido na Psicologia do Homem como ser. Importantes teorias que podem ser observadas em sala de aula e em vários alunos que se diferem, como o que o estimula a estudar, ou a personalidade e seu psicológico que influenciam no que o aluno compreende. Importante estudar o

aprendizado pois assim conseguimos modificar o modo como é inserido o conteúdo aos estudantes. Para que seja feito dessa forma, é importante ressaltar a importância do estudo cientifico, e a Tese foi feita, de modo esclarecedor. A era da informação passou a desempenhar-se um papel notoriamente relevante nas formas de aprendizagem, na qual alunos assumem, de maneira mais independente, como devem adquirir o conhecimento e o modo de desenvolvê-lo. Importante salientar que o professor também passa por essa transição, ao buscar instigar e direcionar o aluno as milhares de opções e caminhos que essa era traz. Não delimitando as buscas por conhecimentos completos, mas sim, a permanente indagação. A aprendizagem na era da informação aprende mais quem se aprofunda em sua busca por conhecimento, reciclando e moldando as ideias já estabelecidas, apartando-se de conhecimentos concretos e não dissolúveis e abstendo da superficialidade que milhares de informações nos trazem de forma muito simples. É necessário que haja maior dinamismo entre o mediador dessas informações e quem irá recebê-las. Professores e alunos assumem papeis semelhantes, na qual ambos irão construir o conhecimento, a partir dos infinitos meios que a era da informação e da internet nos proporciona. Os autores Souza, Avelino e Takamatsu (2017) identificaram os estilos de aprendizagem por meio de um questionário, tendo o perfil da amostra pesquisada idade entre 20 e 51 anos, na maioria do gênero feminino, solteiros, do curso de Ciências Contábeis do 4° ao 10° período, maioria vinda de escolas públicas, além de praticarem alguma atividade que demanda de 4 a 8 horas diárias. Como conclusões a partir da análise do questionário ILS, a maioria de respondentes com preferências para os estilos de aprendizagem: ativo, visual, sensorial e sequencial, sendo que, em cada um desses, a intensidade leve foi a mais frequente entre os estudantes, exceto no âmbito sensorial, no qual a preferência moderada foi a mais comum. Os autores comentaram que seria ideal que os professores, no processo de ensino-aprendizagem, adaptassem as técnicas de ensino aos estilos apresentados pelos alunos. Assim, para melhor atender discentes com perfil ativo, por exemplo, poderiam ser priorizadas atividades em grupo; para os de perfil sensorial, propor problemas de cunho prático; para os estudantes de perfil visual, utilizar representações gráficas e assim em diante.

O conhecimento propiciado pelo mapeamento dos estilos de aprendizagem possibilita, sob a perspectiva dos discentes, fazer com que estes entendam o porquê de preferirem certas atividades e obterem desempenho superior em certas disciplinas, além de conhecerem suas limitações e o que precisam melhorar para utilizar todo o seu potencial. O processo de ensino-aprendizagem é algo complexo que requer esforço tanto dos professores, para instruir discentes de forma a identificar informações e atividades que os permitam avançar de patamar, quanto dos estudantes, que devem adaptar-se ao modo de lecionar dos docentes, muitas vezes, deixando suas características peculiares de lado. Com uma forma de ensino que leve em consideração os estilos de aprendizagem, muitos dos problemas pedagógicos podem ser reduzidos, uma vez que o aluno e a aprendizagem estariam no centro do processo e todas as suas características individuais seriam consideradas na transmissão dos conteúdos. Como esta pesquisa foi realizada recentemente, no ano de 2016, observa-se a inserção de indivíduos da Geração Z na amostra (geração de pessoas nascidas da metade da década de 90 até o ano de 2010), simultaneamente em convívio com indivíduos da geração Y e, em menor parcela, com a presença de representantes de gerações anteriores (13%). Mesmo com a inserção da geração Z na amostra, que agora já ingressa nas universidades, encontrou-se características coerentes com a literatura prévia referente a cursos de caráter técnico, quais sejam: concentração de alunos ativos, em comparação a reflexivos; sensoriais, em comparação a intuitivos; visuais, em comparação a verbais (CATHOLICO, R. A. R. apud SOUZA, L. M. de; AVELINO, B. C.; TAKAMATSU, R. T.. p.396). Apesar da predominação da predileção leve, o que revela certa tranquilidade aos professores quanto ao emprego do método de ensino tradicional, essas características indicam a necessidade de ênfase em atividades práticas e discussões em grupos. O convívio simultâneo de diferentes faixas etárias, portanto, mostra-se um laboratório profícuo de testes e explicita as dificuldades dos docentes da área, que lidam com anseios e necessidades de diferentes gerações. Sugere-se

para

estudos

futuros

contornar

parte

destas

limitações,

principalmente em relação à investigação de estudantes advindos de diferentes áreas e de diferentes Instituições de Ensino Superior, bem como a possibilidade de buscar relações entre os estilos de aprendizagem e demais características

individuais dos estudantes, tais como: gênero, idade, semestre no curso, região do Brasil, tipo de instituição, dentre outras. Ressalta-se, ainda, a possibilidade de futuras pesquisas que avaliem não só as expectativas predominantes da geração Z, mas também como o convívio com as outras gerações interfere no processo de aprendizagem e na interação aluno/professor.

10 - Referências: SOUZA, L. M. de; AVELINO, B. C.; TAKAMATSU, R. T.. ESTILOS DE APRENDIZAGEM E INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ANÁLISE EMPÍRICA NA VISÃO DE ESTUDANTES DE CONTABILIDADE. REVISTA AM...


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