Febre reumática PDF

Title Febre reumática
Author Yasmin Ferreira Siqueira
Course Fisiopatologia
Institution Faculdade Pitágoras
Pages 2
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Summary

anotação de aula didática , completa e de fácil compreensão sobre febre reumática...


Description

Febre reumática I. II. III.

Estudar a fisiopatologia da febre reumática Entender as alterações cardíacas a partir da febre reumática Explicar a clínica/sintomatologia do paciente com esta patologia

FISIOPATOLOGIA É uma doença mediada por anticorpos (hipersensibilidade do tipo II) – Antígeno-alvo Antígeno da parede celular dos estreptococos O anticorpo apresenta reação cruzada com o antígeno miocárdico – Mecanismo da doença Inflamação e ativação de macrófagos – Manifestações clinicopatlógicas Miocardite A conclusão da parte proximal da artéria descendente anterior esquerda é a Etiologia – Infecção por estreptococos βhemolíticos do grupo A em faringites – Anticorpos contra proteínas M de certas cepas de estreptococos ligam-se às proteínas do miocárdio e das valvas cardíacas gerando assim a lesão por meio da ativação do sistema complemento e de células portadores do receptor para fagocitose (inclusive macrófagos) – Respostas inflamatórias são desencadeadas por meio das células T CD4+, já que as mesmas reconhecem os peptídeos dos estreptococos reagindo de modo cruzado, induzindo a liberação de citocinas – Pré disposição genética Patogenia/alterações cardíacas – Única causa de estenose valvar atrioventricular esquerda (mitral) adquirida – Lesões fibróticas crônicas Aguda – Possui focos inflamatórios em múltiplos tecidos



No miocárdio encontramos os nódulos de Aschoff: acúmulos de linfócitos (principalmente T), plasmócitos e macrófagos.

Esses nódulos quando ativados (células de Anitschkow) pontilham zonas de necrose fibrinoide. – Pancardite: _ Pericárdio com exsudato fibrinoso _ Miocárdio envolvido pelos nódulos de Aschoff (no tecido conjuntivo) gerando a miocardite _ Envolvimento valvar que gera necrose fibrinoide e deposição fibrótica que acarreta a formação de verrugas (endocárdio)

Crônica Formação de cicatrizes fibróticas Espessamento e retração das valvas Encurtamento das comissuras e espessamento/fusão das cordas tendíneas – Estenose e regurgitação valvar No caso de uma estenose mitral em decorrência o átrio esquerdo vai se dilatar em decorrência de uma adaptação a sobrecarga de pressão, o que precipita uma possível fibrilação atrial. As 2 suposições mencionadas acima (dilatação e fibrilação) são ótimos índices para possível desenvolvimento de: – Trombose, formação de trombos murais – – –

CARACTERISTICAS CLÍNICAS Geralmente ocorre em crianças Sintomatologia e clínica – Febre (38,5 a 40) – Dor abdominal – Náuseas – Vômitos – Inflamação dos linfonodos – Sinais e sintomas de infecções estreptocócica – Poliartrite migratória – Cardite – Eritema marginado – Nódulos subcutâneos – Coreia – Sopros holosistólicos no ápice –

DIAGNÓSTICO Critérios de Jones Envolvimento conjunto J O Miocardite N

E S

Nódulos subcutâneos Eritema marginado Sydenham (coréia)

– Dois critérios maiores – Um critério maior e dois menores Critérios Maiores Cardite Artrite Coréia Sydenham

Critérios Menores

Febre Artralgia de Elevação dos reagentes de fase aguda (VHS, PCR) Eritema marginado Intervalo PR prolongado no ECG Nódulos subcutâneos...


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