Title | Fisiopatologia da febre reumática. |
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Course | Fisiologia |
Institution | Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano |
Pages | 3 |
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Resumo sobre a Fisiopatologia da febre reumática....
A FISIOPATOLOGIA DA FEBRE REUMÁTICA
A febre reumática pode ter início depois de uma infecção por estreptococos βhemolítico do grupo A(EGA), este sendo um subgrupo com a proteína M responsável pelo mimetismo molecular que faz com que o sistema imune ataque os antígenos glicoproteicos de outros tecidos como o do coração, articulações, vasos e derme.
A cardiopatia reumática está intimamente ligada à FR afetando o endocárdio, miocárdio e pericárdio, sendo o endocárdio o mais afetado, Podendo ocorrer espessamento valvar, fusão e retração ou destruição das cúspides através de processos inflamatórios mediados por neutrófilos provocando estenose e regurgitação, posteriormente acarretando à insuficiência. A FR pode ser dividida em três fases sendo elas: aguda, recidivante e crônica. • Fase aguda: ocorre logo após uma infecção por EGA desencadeando uma anormalidade comum a todas as estruturas afetadas com uma lesão conhecida como corpo de Aschoff. • Estado recidivante: consiste na progressão dos efeitos cardíacos da doença. • Fase crônica: caracteriza-se por deformidade irreversível das valvas cardíacas e é uma causa comum de estenose da valva mitral. A CR crônica geralmente não se desenvolve antes de no mínimo 10 anos depois do primeiro episódio, algumas vezes décadas depois. O diagnóstico é feito com base nas evidências sorológicas da infecção estreptocócica prévia em combinação com dois ou mais dos chamados critérios de Jones:
(1) cardite; (2) poliartrite migratória das grandes articulações; (3) nódulos subcutâneos; (4) eritema marginado na pele; (5) coreia de Sydenham (6) Critérios menores (febre, artralgias, alterações eletrocardiográficas ou elevação dos reagentes da fase aguda).
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