Fichamento de Livro - Gramática do português culto falado no Brasil - Volume 1 PDF

Title Fichamento de Livro - Gramática do português culto falado no Brasil - Volume 1
Author Eliane Leite
Course Prática Docente I
Institution Universidade do Estado do Pará
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Fichamento apresentada como componente parcial de obtenção de nota da disciplina Introdução a Linguística, do curso de Letras - Língua Portuguesa, da Universidade do Estado do Pará. Referência do livro fichado: JUBRAN, Clélia Spinardi (org.). Gramática do português culto falado no Brasil Volume 1- C...


Description

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO LICENCIATURA PLENA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE DOCÊNCIA I PROF. DR. EDNALVO CAMPOS

Eliane Flexa Leite1

Fichamento

BELÉM 2015 Fichamento do livro Gramática do português culto falado no Brasil 1 Discentes do curso de licenciatura plena em letras- Língua Portuguesa – Universidade Estadual do Pará

Volume 1 Construção do texto falado

Introdução Como aluna de Letras, com habilitação em Língua portuguesa, a partir da disciplina Atividades práticas de docência I, entrei em contato com teorias de alguns autores linguistas, como Marcos Bagno, sobre a importância da oralidade, sua diferenciação da escrita e sua estrutura, a qual, segundo eles, é complexa e rica em construção. A partir dessa temática, foram apresentados pelo professor da disciplina, trechos do volume 1 do livro Gramática do português culto falado no Brasil, o qual descreve e analisa aspectos da construção da fala, sendo eles fenômenos sintáticos, semânticos, estratégicos, entre outros. Como forma de compreender e interiorizar o conhecimento contido neste livro, é apresentado um fichamento destes trechos.

Capítulo 1- Especificidade do texto falado Preliminares

O fato de ser o texto falado produzido numa situação face a face favorece a dialogicidade, entendida, em sentido restrito, como a dinâmica de alternância de turnos na interação. Mesmo em situações em que o grau de troca de turnos é reduzido ou mesmo nulo, tratar-se-á de um texto dialógico, de língua falada. (p. 39)

1. Co-produção discursiva

Todo o texto é resultado de uma co-produção entre interlocutores: o que distingue o texto escrito do falado é a forma como tal co-produção se realiza. No texto escrito, a co-produção se resume à consideração do Outro para o qual se escreve, não havendo participação direta e ativa deste na elaboração linguística do texto. No texto falado, por estarem os interlocutores co-presentes, ocorre uma interlocução ativa, que implica um processo de co-autoria. Numa relação dialógica de acordo expressa pelo recurso da repetição, na sua modalidade de heterorrepetição: um falante repisa o que a outra pessoa disse. É pela heterorrepetição que a concordância, estabelecida no plano iteracional, se projeto no texto, tornando as interlocutoras, pelo acordo firmado, co-responsáveis e coautoras do juízo de valor expresso. (p.40 à 42)

2. Contínuo fala-escrita A escrita não constitui mera construção da fala. Isto não significa, porém que fala e escrita devam ser vistas de forma dicotômica. Enquanto o texto escrito possui maior densidade lexical, o texto falado, ao contrário do que s costuma afirmar, possui maior complexidade sintática. (p. 43 e 44)

3. Características próprias da fala A fala possui características próprias, entre as quais, as que são apresentadas abaixo: a) é relativamente não pranejável de antemão, o que decorre da sua natureza altamente interacional: isto é, ela necessita ser localmente planejada; b) ao contrário do que ocorre no texto escrito, em cuja elaboração o produtor tem maior tempo de planejamento [...], no texto falado, o planejamento e verbalização ocorrem simultaneamente, porque ele emerge no próprio momento da interação: ele é o seu próprio rascunho;

c) o fluxo discursivo apresenta descontinuidades frequentes, determinada por uma série de fatores de ordem cognitivo-interacional, os quais têm, portanto, justificativas pragmáticas de relevância; d) o texto falado apresenta uma sintaxe característica, sem, contudo, deixar de ter como pano de fundo a sintaxe geral da língua (Marcuschi, 1986; Koch, 1992 a, 1997); e) a escrita é o resultado de um processo, portanto estática, ao passo que a fala é processo, portanto dinâmica. (p.45 e 46)

Capítulo 2- Fenômenos intrínsecos da oralidade Introdução A construção do texto falado no decorrer do processo interacional face a face acarreta descontinuidades na progressão textual sando mostras da simultaneidade entre planejamento e verbalização. Dentre as descontinuidades observáveis no texto, duas constituem-se como fenômenos específicos da oralidade [...] a hesitação e a interrupção, que não são propriamente estratégias de construção textual, mas atividades de processamento do texto, ligadas à sua emissão. Ambas sempre indicam formulações prospectivas, sinalizando busca de alternativa de formulação. As hesitações têm função a função de ganhar mais tempo para o planejamento/verbalização do texto. Já a interrupção tem diferentes finalidades, pois os cortes sintáticos ou lexicais são efetuados pelos falantes com o propósito de introduzir, na progressão do texto, reformulações do que foi dito ou inserções de dados informacionais ou contextuais necessários à compreensão do que está sendo dito. Essas funções da hesitação e da interrupção não são excludentes, [...] podem ocorrer no mesmo ponto do desenrolar do texto falado. (p. 47)

I.

Hesitação

Preliminares A hesitação faz parte apenas do uso e não do sistema formal da língua. Ela não é uma disfunção do falante. Ela é uma atividade textual-discursiva que atua no plano do processamento e não no da formulação textual. A Hesitação obedece alguns princípios gerais de distribuição e serve também como indicação e organização sintagmática da língua. Produzida tanto no nível supra-segmental (pela prosódia) como no nível segmental (com elementos formais da língua). (p. 48 e 49)

1. Características da Hesitação A hesitação tem como característica básica o fato de constituir evidentes rupturas da fala, na linearidade material, em pontos sintática e prosodicamente desmotivados, mas que não são aleatórios. (p. 49 )

2. Aspectos formais As hesitações materializam-se por meio de determinados fenômenos, como os seguintes: a) fenômenos prosódicos; b) expressões hesitativas; c) itens funcionais; d) itens lexicais; e) marcadores discursivos acumulado; f)

fragmentos lexicais.

i)

Note-se que nos grupos (c) e (d) [...] a hesitação, neste caso, ocorre por vezes, como sintoma de busca de um elemento funcional ou um ítem lexical, mas por vezes realiza-se com esses elementos.

ii)

Uma hesitação pode dar-se com vários elementos da lista acima, acumulados ou repetidos [...]ou pode constituir-se com um único elemento. (p. 49 e 50)

2.1. Fenômenos Prosódicos

2.1.1. Pausas Nem todos os silêncios são pausas, nem todas as pausas são hesitações. Assim, os silêncios interturno [...] em geral são pausas, mais uma manifestação discursiva que pode constituir até mesmo um turno (no caso de um falante permanecer em silêncio na sua vez de fala) Os silêncios intraturno, com uma certa duração e no contexto de um padrão entoacional característico (reiteração de pausas) são prováveis hesitações, sobretudo se vierem em contextos sintáticos ou junções fonêmicas em que não é prevista a pausa. (p. 51 e 52)

2.1.2. Alongamentos vocálicos Nem todo o alongamento da vogal é uma hesitação. Há alongamentos que funcionam como coesão rítmica, frequentes sobretudo na formação de listas. Outros alongamentos, (geralmente acompanhados de elevação do tom) operam como ênfase. Os alongamentos de vogais com característica hesitativa vêm sobretudo em final de palavra, principalmente em palavras monossilábicas ou em sílabas finais átonas. (p. 52 e 53)

2.2. Expressões hesitativas

Estas são as de maior frequência como formas de hesitação e se constituem de sons que não realizam palavras lexicalizadas. (p. 53)

2.3. Itens funcionais Todos os elementos linguísticos que não têm significação referencial, tal como os artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes. (p. 53)

4. Frequência das hesitações os itens funcionais são formas linguísticas mais frequentes como material

i)

linguístico para construir as hesitações; ii)

há uma expressão hesitativa característica do português: éh;

iii)

ao contrário do que estamos acostumados a pensar, as hesitações são menos frequentes do que as repetições. constata-se o predomínio das palavras funcionais na construção das

iv)

hesitações. (p. 61)

5. Distribuição das hesitações na estrutura sintagmática Na fala, as ideias são produzidas em blocos não necessariamente longos ou completos, no ponto de vista gramatical, mas perfeitamente analisáveis. (p. 61)

5.1.

Há cinco posições típicas para as hesitações:

a) entre o sujeito e o verbo; b) entre o verbo e o complemento; c) entre o complemento e os adjuntos; d) entre um determinante e seus membros constituintes; e) entre uma oração e outra. Efetivamente, a maioria das hesitações distribui-se nesses lugares, tendo algumas preferências, mas também algumas inibições. De maneira geral, a posição mais frequente das inibições se acha no ato da construção de sintagmas. Os falantes, ao estarem muito atentos aos aspectos relativos à própria interação, se voltam menos para os processos formulativos do conteúdo. (p. 61 e 63)

5.2.

Pontos de ocorrência

Pontos em que as hesitações aparecem: a) na construção de grupos nominais; b) na junção do grupo nominal sujeito com verbo; c) nas construções verbais transitivas; d) na construção de sintagmas adjetivais ou adverbiais; e) na junção de orações subordinadas; f) na junção de orações coordenadas; g) na negação de conjunções e disjunções. Uma observação comum a todas as análises sobre a hesitação é que elas se situam de preferência na cabeça das construções sintagmáticas, em geral à esquerda do núcleo de qualquer constituinte da oração. Elas operam na prospectiva, ou seja, referem ou indiciam e sinalizam constituintes futuros. (p. 63 à 66)

6. A funcionalidade da hesitação A hesitação interfere particularmente na enunciação discursiva (refletindo condicionamentos pragmáticos) e nas atividades cognitivas (refletindo-se no processamento da compreensão). No geral, ela não chega a comprometer a gramaticalidade dos enunciados. (p. 66)

6.1.

No jogo interacional de turnos

Quando o falante trem pouco controle do seu turno, produz pausas silenciosas maiores, mas, quando quer manter o controle do turno, as pausas silenciosas diminuem na quantidade e na duração, entrado aí as pausas preenchidas, pois o silêncio pode levar à outra perda de turno. Assim, falantes menos fluentes têm dificuldade de manter o turno. i) variáveis mediadoras, tais com mudanças na situação de audiência e predisposição para responder ouvintes; ii)

variáveis de controle, tais como número de falantes, desejo individual de tomar a palavra.

(p. 67 e 68)

6.2.

Na relação com o gênero textual

Gldman-Eisler (1972, p.105) considera como um de seus maiores achados nos estudos sobre hesitação o fato de que “os índices de pausas eram significativamente mais altos durante as interpretações do que durante as narrações”. Isso supões que há uma relação entre a hesitação e o tipo de texto. As observações feitas no corpus analisado permitem afirmar que quanto mais espontânea a situação, tanto menores vão sendo as pausas silenciosas. (p. 68)

6.3.

Na relação com as especificidades de contextos interacionais

A funcionalidade das hesitações pode ainda estar associada a particularidades de determinados contextos interacionais. Walker (1985, p. 58) defende a tese de que “em situações nas quais questões de verdade são importantes, o silêncio é uma faca de dois gumes por natureza; uma face representa a necessidade cognitiva do falante de organizar o pensamento e a outra a necessidade do ouvinte de atribuir motivos para uma quebra no fluxo da fala”. (p. 68)

6.4.

Na busca de foco

Uma outra função da hesitação é de marcar o processamento momentâneo e problemático do texto falado, quando o falante produz hesitações na busca do foco. As hesitações se acumulam no início das produções discursivas, sejam elas no plano formal das estruturas sintáticas ou no plano discursivo-textual da formulação enunciativa. (p. 69)

7. Papéis formais da hesitação De modo geral, podemos dizer que as hesitações exercem dois grandes papéis formais: a) Indicação de orientação/reorientação de seleções sintagmáticas b) Atividade de busca/confirmação de seleções lexicais (p. 70)

8. Considerações finais

O trabalho aponta para a necessidade de distinguir entre o que poderíamos chamar de idiossincrasia e fatos linguísticos. E essa questão é de difícil discussão pois as pausas são irregulares para os indivíduos. (p. 70)

II.

Interrupção

Preliminares Designado como inacabamento, buraco vazio, segundo as perspectivas de análise de diferentes linguistas (Grunig, 1986; Gulich, 1986), o fenômeno da interrupção, intrínseco da oralidade, tem sido visto na relação do locutor com o seu próprio enunciado ou com o enunciado construído pela interferência direta do locutor. Consequentemente, têm sifo considerada auto-interrupção casos em que o locutor faz uma parada no seu dizer, e heterointerrupção as paradas que são porvocadas pela tomada de palavras por parte do imterlocutor. (p. 71)

1. Materialização da interrupção Do ponto de vista empírico, é no nível sintático que encontramos maior consenso para a materialização da interrupção na superfície linguística, por que é nesse nível que se coloca em evidência um tipo de construção de enunciados que a norma tende a rotular como errado: a falta imediata de constituintes. Esse procedimento particular de linearização é formalmente anunciado como corte. (p. 73)

1.2.

A retomada

Ainda que, à primeira vista, a presença do corte pareça ser um critério suficiente para marcar a interrupção, ele só será pertinente se visto em relação à ocorrência (ou não) de retomada. A retomada, realizada por qualquer um dos falantes, implica dar continuidade a um segmento que estava suspenso (como se estivesse à deriva), por meio de repetições que ocorrem nos níveis sintático e lexical ou no nível semântico. (p. 78)

1.2.1. Níveis de materialização da retomada A retomada materializa-se, portanto em dois níveis: a) Sintático lexical- repetição da estrutura sintática e repetição do item lexical; b) Semântico- repetição “semântica”. Independente da natureza do corte- sintático ou lexical-, o fenômeno da retomada pode-se manifestar em apenas um dos níveis ou em dois simultaneamente. (p. 76 e 77)

1.2.2. Retomada intra e interturnos Na maior parte dos exemplos dados até o momento, a retomada tem ocorrido no interior do turno, mas esse fenômeno pode ser também observado interturnos. As tentativas de interrupção a resistência em mante os turnos [...] explicitam o esforço dos interlocutores em colocar e/ou manter em circulações, na interação, o seu ponto de vista. (p. 80)

2. O estatuto da interrupção Tomando o corte e a retomada como marcas formais de interrupção, podemos dizer que existem dois tipos de interrupção:

a) A relacionada à ocorrência de corte e à ausência de retomada b) A relacionada à ocorrência de corte e também de retomada O primeiro deles é sinalizador de estratégias de construção do texto falado, enquanto o segundo não tem necessariamente essa função. (p. 82)

II.1.

Interrupção com retomada

A interrupção com retomada tem a função de sinalizar prospectivamente a ocorrência imediata a ela de diferentes estratégias de construção do texto falado, como a correção, a repetição, os parênteses e a paráfrase. A interrupção com retomada é usada para corrigir, reiterar, ou reformular algo já posto no discurso, ou para introduzir parenteticamene uma informação lateral. Por compartilhar com um outro fenômeno intrínseco da oralidade, a hesitação, a função de indicar o processo de formulação prospectiva, tal tipo de interrupção pode ainda ocorrer com várias formas hesitativas. (p. 82)

3. Considerações finais Segundo o ponto de vista tradicional, o enunciado pleno está assimilado à norma e, consequentemente, os enunciados interrompidos são considerados desvios. Os enunciados interrompidos não se caracterizam como próprios a tais e tais indivíduos, ou a determinadas situações, pelo contrário, podem ser considerados uma marca de elaboração da própria oralidade. Os enunciados interrompidos e retomados são bem mais frequentes que os não retomados (p. 86)

Capítulo 3- Tópico discursivo

Preliminares

A quase simultaneidade entre a elaboração e a manifestação verbal, característica de interações face a face, particularmente da conversação, não afasta o teor de organização do texto falado, então processado. Há uma projeção de possibilidades que o elemento no turno antecedente desencadeia no turno seguinte. Essa projeção, além de dar indícios do caráter estruturado da conversação, aponta para a possibilidade de depreensão de uma unidade de análise não-restrita ao turno, tomado individualmente. Isto porque a relação de interdependência entre os turnos pode ser motivada pela preocupação dos falantes de se entrosarem. (p. 90)

1. Tópico discursivo: uma categoria analítica Os seguimentos textuais como estatuto do tópico assumem uma extensão que vai além do nível sentencial. Isto porque, apesar das mudanças normais nos tópicos ou temas dos enunciados, sequencias de turnos de uma conversação se mantêm no mesmo tópico discursivo, na medida em que as contribuições conversacionais configuradoras dessas sequências convergem dominantemente para um determinado assunto, amoldando à mesma estrutura e relevância tópica. As propriedades particularizadoras do tópico discursivo são: centração e organicidade. (p. 91)

2. As propriedades do tópico da centração O tópico discursivo de manifesta-se, na conversação, mediante enunciados formulados pelos interlocutores a respeito de um conjunto de referentes, concernentes entre si e em relevância num determinado ponto da mensagem. A centração abrange os traços de: a) concernência: relação de interdependência semântica entre os enunciados e um segmento textual- implicativa, associativa, exemplificativa ou de outra ordem- pela qual se dá a interação desses enunciados em um conjunto específico de referentes b) relevância: predominância desse conjunto, decorrente da posição focal assumida pelos seus elementos; c) pontualização: localizado nesse conjunto, tido como o focal, em determinado momento do texto falado. (p. 91 e 92)

3. A propriedade tópica da organicidade A organicidade é manifestada: a) no plano hierárquico; b) no plano linear. (p. 92)

3.1.

A hierarquia na organização tópica

As relações de interdependência entre tópicos, de acordo com o âmbito maior ou menor com que o assunto em pauta é desenvolvido, configuram níveis de hierarquização na estrutura tópica, vista no seu recorte vertical. Há como que camadas de organização, indo desde um tópico mais amplo, passando por tópicos sucessivamente particularizadores, até alcançar os constituintes tópicos mínimos, definíveis pelo maior grau de particularização do assunto em relevância. (p. 95)

3.1.1. Quadros tópicos Os quadros tópicos são caracterizados por duas condições necessárias (a) e (b) e uma possível (c): a) Concentração num tópico mais abrangente (supertópico- ST) que recobre e delimita uma porção de textos em que ele é focal b) Divisão interna ST em tópicos co-contituintes (sbtópicos-SbTs) c) Subdivisões no interior de cada tópico co-constituinte O quadro tópico constitui, como um tópico, uma noção abstrata, cujo estudo concreto é determinado pelo nível de hierarquia que estiver sendo observado. (p. 96 e 97)

3.2.

A linearidade na organização tópica

As relações que se estabelecem entre tópicos [...] caracterizam-se por dois fenômenos básico: continuidade e descontinuidade. (p. 97)


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