Fichamento de René Descartes - Meditações metafísicas (Meditações 1-4) PDF

Title Fichamento de René Descartes - Meditações metafísicas (Meditações 1-4)
Author Pedro Far
Course História da Filosofia Moderna: perspectivas racionalistas
Institution Universidade Federal do ABC
Pages 18
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Summary

Fichamento parágrafo por parágrafo, linha por linha, das meditações 1, 2, 3 e 4 das "Meditações metafísicas" de Descartes....


Description

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 etafísicas 1 René Descartes - Meditações  m  editação :  Das  c oisas q  ue s e  p  odem  c olocar e  m d  úvida  -  p. 29 Primeira M [A destruição total dos fundamentos do conhecimento]  [1] -

Descartes recebeu falsas opiniões, as quais tomou como verdadeiras e fundou sobre este princípios   coisas que hoje considera   duvidoso   e incerto; Pretende fundar novamente a base segura de onde partir com as ciências, desfazendo-se de opiniões e estabelecendo bases firmes; Aguardou uma idade mais avançada para empreender tamnho trabalho, considerando este o momento adequado;

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Agora, em uma “aprazível solidão”, poderá “destruir em geral todas” as suas “antigas opiniões”; Não é necessário provar tudo como falso, apenas encontrar o mínimo erro, “o menor motivo de dúvida” para rejeitar tudo; “a ruína dos fundamentos arrasta necessariamente consigo todo o resto do edifício”, ou seja, basta-nos derrubar os princípios onde aquelas falsas opiniões se encontravam postas para derrubá-las;

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Tudo que aprendeu como mais “verdadeiro e seguro” veio dos sentidos. Entretanto, os sentidos já enganaram e por isso não podemos confiar inteiramente nos sentidos, pois eles podem nos enganar novamente;

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Entretanto, não podemos duvidar completamente de coisas que fazem parte da vida comum: “por exemplo, que estou aqui, sentado perto do fogo, vestido com um roupão…”; Como negar que não tem mãos etc? Somente um louco, sem condições de pensamento, uma alteridade negativa;

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Entretanto, Descartes é um homem que eventualmente sonha, chegando mesmo a acreditar no que vê por sua verossimilhança com a realidade. Chegamos a conclusão de que através da dúvida dos sentidos e do argumento do sonho, pode-se duvidar de tudo, como o louco, mas racionalmente; O que acontece no sonho não parece ter a mesma clareza e distinção que a realidade, mas tal dúvida é clara quando nos lembramos das ilusões que fomos levados a crer   em   sonho. Qual a distinção entre sono e vigília?;

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Vamos supor então que realmente estamos sonhando [dando margem a dúvida e levando a cabo a função desta meditação], vamos duvidar que toda essa realidade é verdadeira, e que   não passa de um sonho;

 etafísicas .  Introdução, notas   e tradução   de   textos   introdutórios   de   DESCARTES,   R. Meditações  m Homero Santiago. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. 3ª ed. São Paulo: Editora  WMF Martins   Fontes,   2011. 1

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Mesmo em sonho, entretanto, não podemos duvidar da necessária verdade das representações que temos das coisas do mundo, sendo estas verdadeiras até onde conhecemos;

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Existem, com isso, coisas que não podemos duvidar, mesmo que sejam imaginárias, visto que existem coisas “mais simples e mais universais”. “Formas” das coisas que apreendemos, sejam verdadeiras ou imaginárias: extensão, figura, quantidade, grandeza, posição, tempo etc;

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Assim fica posta a dúvida sobre as ciências empíricas e a certeza sobre as abstrações mais altas como as da aritmética e da geometria, que não precisam de comprovação empírica; Não parece que se possa duvidar de que 3+2=5 ou que o quadrado tenha quatro lados, mesmo que estejamos sonhando;

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Como assegurar, entretanto, que não existe um Deus enganador, que me fez como sou e assim   produziu   todos   estes sentimentos que tenho sobre as coisas?  Assim como ele me engana sobre o mundo, pode ter me enganado sobre a matemática e sobre todo o resto; Vamos supor, entretanto, que Deus não existe, que é uma fábula e que ele não me engana; Mesmo assim, Descartes crê que devemos duvidar de todas as coisas que tomamos antes como verdadeiras se assim queremos estabelecer uma verdade segura para as ciências; Devemos, entretanto, sempre lembrar destas observações, lembrar de não tomar falsas opiniões como “senhoras de minha crença”; Fingirei, entretanto, que tais pensamentos são falsos e que nada disso é certo (ou seja, a dúvida é provisória); Assim evitaremos c air e  m e  rros e d  esviar do caminho da verdade; Tratemos de m  editar e   c onhecer a  gora, não de agir;  Suponhamos que existe um falso Deus, um gênio maligno, “que empregou toda sua indústria em enganar-me” e com isso devemos duvidar de tudo o que há; As coisas n  ão p  assam de   “ ilusões e  e  nganos” que n  os ludibriam; Se não podemos, entretanto, chegar a uma verdade sobre isto, podemos agora suspender nosso juízo; Assim ao m  enos não   s ofreremos c om a  s i lusões do gênio maligno; Tal empreendimento é trabalhoso e exige controle pessoal sobre as suas crenças e opiniões infundadas, de modo que tememos não nos cuidar e recair no erro e na treva;

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Segunda Meditação - Da natureza do espírito humano e de que ele é mais fácil de conhecer  ue  o   c orpo -  p. 41 do q [1] -

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Descartes descreve que passou a ficar incontrolável sua dúvida quanto ao que levantou na primeira meditação e por isso não encontra mais uma solução que possa resolver tamanhas questões; A única coisa que lhe resta é efetivamente assumir a dúvida e aprofundá-la, garantindo que   não   há nada   que   possa   ser falso ou minimamente duvidoso; 

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Arquimedes exigia ao menos um ponto mínimo de apoio segundo o qual pudéssemos posicionar o globo   terrestre; Da mesma forma, será melhor se ele puder encontrar ao menos um ponto em que se segurar, algo definitivamente indubitável [a dúvida levaria assim ao que não pode mais estar sobre ela, ou seja, o indubitável - provisoriedade da dúvida];

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Retomada da dúvida sobre tudo, aparente decaída em direção a consideração da natureza incerta   do   mundo;

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É possível que existe algo não incerto, que não podemos pôr em dúvida? Não há nada que não possa ser externo a mim e que me fez desta forma ou me colocou desta maneira? Não, talvez eu mesmo possa estar desta forma posto por mim. “Eu não sou   algo?”; Não sou um corpo. Dependo dos sentidos para existir? Acreditei que nada existia, nem mesmo   meu espírito e meu corpo; Mas ao menos eu existo, pois ao menos me persuadi ou pensei. Apesar disto, há sempre [um gênio maligno] que me engana sempre. Se ele me engana, com certeza sou. E assim ele nunca poderá me fazer ser nada, pois se eu fosse nada, não haveria o que enganar [eu não estaria pensando]; [Primeira verdade: “Eu sou, eu existo ” ] Todas as vezes que eu pronuncio ou penso nisto, é verdade;

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Se eu sou, o que sou? É preciso determinar o que sou, na medida em que não posso confundir-me com nada que não seja eu e assim estabelecer aquilo que me é mais certo e evidente;

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Adentra as antigas verdades para que assim determine o que é efetivamente indubitável; Pensou que era um homem, um animal racional. Mas certamente não o é, pois isto depende de outras definições que não   estão dadas; Considerava que tinha um rosto, mãos, braços, em suma, um corpo. Considerava que se   alimentava,   andava, sentia, pensava e relacionava tudo isto com a alma;  Mas o q  ue é  e  sta a  lma? N  ão pode s er c omo a  lgo m  aterial ou corpóreo?; O corpo está definido: “tudo o que pode ser delimitado por alguma figura; que pode ser compreendido em algum lugar, e preencher um espaço de tal modo que todo outro corpo seja dele excluído” etc;

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Duvida de t udo o   que f oi d  ito e r ecusa a p  ossibilidade d  estes a  tributos e  starem nele; Passa aos a  tributos d  a alma; Recusa que alimentar-se e andar sejam possíveis sem o corpo. Sentir também é impossível [referência ao argumento do sonho - segundo nível da dúvida]; Pensar é u  m a  tributo q  ue a  m  im p  ertence e s ó d  ele não p  osso m  e desgarrar; Eu sou, eu existo , isto é certo apenas enquanto penso e sem isto, não sou, não existo; Sou exatamente uma coisa que pensa: “um espírito, um entendimento, uma razão”, algo incorpóreo,   imaterial; Sou apenas isto? Uma coisa que pensa? Não sou corpo humano, não sou o “ar leve” que penetra neste corpo. Não sou um “vento”. Não sou nada que possamos imaginar e por isso não deixo   de ser algo, algo que pensa que é algo;

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Mas será que estas coisas que não conheço não podem ser diferentes do “eu” que se conhece?   Não   posso dizer nada sobre, apenas que sou e que reconheço ser;  Não sou conhecido por mim mesmo somente por meio de coisas que não conheço, mas sim conheço apenas o essencial, algo que não é inventado nem fingido, mas sim que   reconheci   ser; Reconheço novamente que sou apenas isto que pensa e duvida, pois percebo que mesmo em vida real ou em sonho continuo vendo coisas, sentindo e imaginando coisas que são   igualmente corporais, isto é, só continuo duvidando;

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Mas o que é isto então? Algo que pensa. O que é algo que pensa? “Uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente [atos do pensamento unificado no entendimento];  Sou algo, assim, que pensa e segue os atos do entendimento como dito acima e que contém, mesmo que em referência as ilusões e erros, algo que penso, coisas que penso estarem fora de mim mas que estão em meu pensamento, sinto, desta forma, pensando; Parece que as coisas fora do “eu” e que lhe aparecem referidas no pensamento são conhecidas até mais mesmo do que o que o “eu” é; Estranho, entretanto, que as coisas fora do “eu”, que tomamos como duvidosas sejam mais conhecidas do que aquilo único que eu sei ser verdade e certeza, isto é, “eu” ser; O espírito c ontinua a n  egar d  estituir-se d  a s ensibilidade, do c orpo e da imaginação; Dará lugar ao sensível apenas uma vez mais, para assim poder provar novamente seu ponto único da verdade: o “eu”; Sobre os corpos que tocamos e que vemos. Falará de corpos em particular, pois as noções gerais   são muito mais confusas; Tomamos o famoso exemplo da cera de abelha, retirado da colméia e descreve a cera => sabor, cheiro, cor, aparência, figura, todas as características de um corpo enumeradas antes;

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Aproxima a cera do fogo. Todas aquelas características mudam, derrete, o cheiro se vai etc.   Ainda permanece a mesma   cera?; É preciso dizer que sim, pois como negar algo evidente? Não podem ser nenhuma daquelas características, entretanto, que fazem parte distintamente da cera, que são essenciais a esta, pois a mudança ocorreu; A cera não é, assim, nada do que sentiu antes e que conheci sob certas formas, que mudaram agora. Mas o que é   isto que concebo da cera?; Afastando tudo o que não é a cera, efetivamente podemos conhecer o que resta. Apenas sobre algo extenso, flexível e mutável. Mas do que se trata isso? Imagino que a cera pode ser transformada de círculo em quadrado? Não, mas apenas que ela pode ser transformada em uma diversidade infinita de coisas; Mas o que é esta extensão? É algo que não é imaginado, pois contém apenas aquilo em que vejo a cera pode ser transformada e que apenas o entendimento concebe;  Isto é e  vidente n  a c era e  m p  articular e m  ais a  inda na cera e  m geral; O que é esta cera que só pode ser concebida pelo espírito ou pelo entendimento? A mesma que se vê, toca, imagina e a   mesma que se conhece; Não é assim possível conhecer algo através dos sentidos ou da imaginação, mas apenas através da “inspeção do espírito”, que pode ser confusa e imperfeita ou “clara e distinta”; É espantoso, no entanto, como o espírito pode se enganar ao pensar que o conhecimento provém dos sentidos; O conhecimento provém apenas do entendimento e de sua inspeção, bem como sua capacidade de julgar algo [exemplo dos homens autômatos, que passam mas que sabemos serem homens de verdade, apesar de vermos apenas capotes e   chapéus];  Apenas posso conceber a cera como algo efetivamente dado quando percebo seus atributos aparentes e mutáveis e que garantem certa sequência, sua extensão etc, que só   tenho   por   meio   de   meu   espírito; Mas o que dizer deste espírito que só admito em mim? O que dizer deste que parece conceber o pedaço de cera? Não conheço este “eu” com muito mais certeza e nitidez?; Segue-se que, se admito que eu conheço a cera e que isto é evidente, não seria mais evidente que, com o conhecimento que “eu” tenho desta cera, “eu” existe por conhecer e ver   a cera?; Pode ser que não exista cera, eu não tenha os olhos para vê-la etc. Mas é impossível que eu não seja algo, a partir do momento em que penso sobre isto que acredito ver e conhecer; Ainda que eu admita a existência desta cera, ainda assim se segue que eu também existo e sou,   pois   penso ver a cera;

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Disto e da consideração de que imagino algo assim também se segue que eu existe [referência a unidade do pensamento];  Antes de afirmar a existência de qualquer coisa externa, cabe e é necessário afirmar minha própria existência; Assim, conheço muito mais de meu próprio espírito quando parto para conhecer as coisas do mundo, ficando claro que conheço o espírito muito melhor que as coisas no mundo; Retornamos, agora, onde se queria. Isto é, que “conhecemos os corpos apenas pela faculdade de entender que está em nós, e não pela imaginação ou pelos sentidos, e que não os conhecemos pelo fato de os vermos, ou de os tocarmos, mas somente pelo fato de os concebermos pelo pensamento, conheço evidentemente que não há nada que me seja mais fácil de conhecer do que meu espírito.”

***  D Terceira  M  editação  -  De  eus;  q  ue e  le  e  xiste  - p. 57 [1] -

Através da negação dos sentidos e dos pensamentos relativos às coisas corporais, Descartes quer conhecer mais a si mesmo, conhecer seu interior; O que ele é? Uma coisa que pensa, i. e., que duvida, que afirma, que nega, que conhece, que   sente,   tem afecções, imagina etc; Isto se dá pois mesmo sendo coisas que pressupõem um mundo externo, este não necessariamente existe   e elas,   enquanto   são   maneiras   de pensar,   estão   nele;  E com i sso r esume-se o   que e  le c onhece a  té agora;

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Agora ele tomará cuidado de ver se não se encontram outros conhecimentos nel, que ele   mesmo   não   havia   visto; Está certo d  e s er a  lgo q  ue p  ensa. E   i sto s ignifica que e  stou c erto de que existe algo; O que percebo como claro e distinto jamais pode ser falso pois assim não seria claro e distinto. Como percebo a mim mesmo clara e distintamente, então logo isto é verdadeiro, ou seja, que sou algo pensante [Regra geral que se confirmará ao fim da Terceira meditação com a prova de que a existência de Deus (perfeito) é clara e distinta];

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Antes, entretanto, ele havia percebido algo que era muito certo mas que depois se revelou duvidoso.   O que era isso?; Tudo o q  ue p  ercebia p  or m  eio d  os s entidos. M  as o q  ue e  ra c laro e d  istinto nestes?; Nada mais do que o fato das ideias ou pensamentos dessas coisas se apresentarem ao entendimento/espírito. E   ainda   estas   ideias   estão   nele; A outra coisa que se percebia claramente mas que na realidade não se percebia, que as coisas fora dele eram a origem destas ideias, totalmente semelhantes às primeiras [as ideias provém das coisas e não o   contrário]; 

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E era nessa relação que ele se enganava, não havia nenhum conhecimento que ele tivesse que fosse causa da verdade de seu próprio juízo [nada nele mesmo comprova a verdade   do conhecimento];

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Mas quando c oncebia que 2  +3=5, i sto e  ra a  parentemente verdadeiro; Neste sentido, ele só duvidava desta verdade no que tange a existência de um Deus que enganava   sua percepção mesmo das coisas mais manifestas; Assim, é f ácil a  o D  eus e  nganá-lo p  ara que t udo que f osse e  vidente s eja falso; Mas mesmo quando é levado a acreditar nas coisas, ele nunca pode ser feito nada enquanto continuar a pensar ser algo e enquanto continuar a pensar coisas como 2+3=5, que é a   única   forma de ver isto;

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A razão para duvidar da existência de um Deus, mesmo que não se tenha razão para aceitar sua existência, é metafísica; Mas logo ele examinará se existe Deus, e se existir, deverá ver se é enganador, pois só assim   poderá assegurar a verdade de quaisquer outras coisas; Agora, para continuar a ordem das coisas mais simples que encontra, ele deve dividir os pensamentos em diferentes gêneros e em quais destes há verdade ou erro;

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Dentre os pensamentos, alguns são como imagens das coisas, que denomina ideias: exemplos são a representação de um homem, de um quimera, do céu, um anjo ou   até de   Deus; Outros pensamentos têm outras formas: quando se quer algo, quando se teme, quando se nega e quando se afirma, que supõem um sujeito da ação do espírito, acrescentando à esta ideia que tenho de uma coisa, uma outra coisa. Estes são o que denomina   vontades   ou   afecções e os juízos;

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Com relação às ideias, se são apenas em si mesmas e não se referem a nada, então não podem ser verdadeiras ou falsas: se imaginarmos uma quimera ou uma cabra, ambas   são verdadeiramente imaginadas;

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As vontades ou afecções também não são verdadeiras nem falsas, na medida em que ele   as   sente   verdadeiramente, mesmo sendo inexistentes na realidade; 

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Assim, os juízos sobram e com eles deve-se tomar precaução. O principal erro é julgar que   as   ideias   nele   são   semelhantes   e em   conforme   as   coisas   externas;  Portanto, somente podemos dar um valor de verdade às ideias que se referem às coisas externas [ideia (pensamento, logo sempre verdadeiro) =/= de conteúdo da ideia (representado e logo, possivelmente falso ou verdadeiro)]; 

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Das ideias, algumas parecem ser nascidas com ele e outras serem estranhas e externas a ele e ainda outras que ele inventou; Que ele tenha como distinguir as coisas etc se trata de sua própria natureza. Se sente algo, supõe que esse algo vem d...


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