Filme OS Escritores DA Liberdade PDF

Title Filme OS Escritores DA Liberdade
Author Janayna Parreira de Morais
Course Didática
Institution Universidade Estadual de Goiás
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Summary

Analise do filme "escritores da liberdade" ...


Description

ATIVIDADE AVALIATIVA- ANÁLISE DE FILME Filme: Escritores da Liberdade Direção: Richard Lagravenese Produção: Richard Lagravenese (EUA, 2007) Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn Duração: 123 min. Gênero: Drama. Leia o trecho abaixo e depois com base no filme responda: O Filme "Escritores da Liberdade" é baseado numa história real. Ocorreu 1994, na sala 203 de uma escola em Long Beach, Califórnia, onde uma professora chamada Erin Gruwell, enfrentou sua primeira classe de alunos, rotulados pela administração do colégio como adolescentes "em risco" ou "problemáticos". A classe era uma mistura de Afro-americanos, de Latinos, de Cambojanos, de vietnamitas, entre outros, muitos dos quais cresceram em vizinhanças agressivas e participavam de gangues de Rua em Long Beach. Inspirada a não desistir dos alunos. Promovendo uma filosofia educacional que avaliasse e promovesse a diversidade, transformou a vida dos seus alunos. Incentivou-os reavaliar a opinião rígida sobre o outro, reconsiderar decisões diárias, e repensar seus futuros. Nomearam-se a si mesmos de "os escritores liberdade" – em homenagem aos ativistas dos direitos civis os "Cavaleiros da Liberdade" (Freedom Riders), jovens negros e brancos, intelectuais, artistas e religiosos, que partiam do norte dos Estados Unidos na década de 1960 em caravanas em direção ao Sul, para pressionar as autoridades locais a pôr fim à segregação. Os "escritores da liberdade" os estudantes da sala 203 converteram-se em estudantes motivados, pensantes e responsáveis por tomar suas próprias decisões... Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda em forma de um texto; - Onde se passa a história narrada pelo filme; - Problemas que levanta; - Relação ente o filme a questão social; - Relação entre o filme e a questão política - Relação entre o filme e a prática pedagógica; - Metodologia aplicada pela professora - Semelhanças entre os alunos brasileiros e alunos do filme. Apresente uma conclusão crítica refletindo sobre os aspectos abaixo: -Como ações coletivas como das gangues podem afetar toda a sociedade -A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos, responsável por fazer com que e se sujeitem a dominação dos valores dos brancos -A exclusão e o preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário -Como podemos nos transformar em pessoas melhores, conscientes, tolerantes e capazes? -Lições de vida podem ser extraídas do filme “Escritores da Liberdade

R= Este filme é baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson numa escola de Los Angeles de um bairro periférico com grupos marginalizados. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado. Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, vai percebendo que seus alunos não são como o idealizado. As questões de suas vidas interferem tanto na sala quanto na aula, exigindo dela uma nova atitude para que o processo ensino – aprendizagem ocorra. Como não consegue ensinar sobre literatura, ela busca a história dos próprios alunos, incentivando – os a escreverem diários e contarem suas histórias com suas próprias palavras. Começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências. Um dos projetos de Erin era que seus alunos lessem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, Erin apenas reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretoria da escola ou de outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais. Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, a professora G pediu, como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores. Por acharem que acabariam voltando a serem como eram antes, insistiram com autoridades da educação que a professora recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram, após muito esforço. Erin doou-se a sua causa pessoal, a melhora na qualidade ensino e nas relações entre professor e aluno, mudando a vida de todos, levando algum significado a suas existências. A professora teve o sucesso de conseguir trazer o conteúdo a ser ensinado para a realidade deles. Esse é o grande "tchan" desse filme dentro de uma disciplina pedagógica.

Existem quatro elementos fundamentais para o ato de ensinar: o processo, a matéria, o aluno e o professor, sendo que, o professor é o fator decisivo na aprendizagem, levando em conta a influência que exerce sobre a classe para ministrar as aulas. O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos. E a aprendizagem está ligada as diferentes metodologias, para aplicar aulas diferentes, usando dos recursos disponíveis e sendo criativo para improvisar materiais que levem a um melhor entendimento do assunto. Com base nesse contexto, nas discussões em sala de aula, considere as questões e responda mostrando como utilizar cada método em sua aula de história. 1- Na primeira metade do século XX, José Guilherme, professor de História do Colégio Pedro II, de Morrinhos, percebeu a importância do uso das imagens no ensino de História, afirmando que elas ajudariam os alunos a aprender “pelos olhos”. Atualmente, em tempos de grande valorização da imagem e de maiores facilidades para a sua difusão, a sua utilização no ensino de História, em suas mais diversas modalidades. Como o professor poderá utilizar a imagem em sala de aula, como orientação metodológica de ensino?

R= Quando se trabalha com a análise de uma imagem, alguns procedimentos são necessários no processo de ensino e aprendizagem, para que não se perca a intencionalidade: usar imagens sempre como forma de aprendizado e conhecimento. Por isso, qualquer imagem precisa ser bem utilizada e bem explorada e, quando necessário, articulada a um texto, passível de ser interpretada, pois, representa uma determinada época. Dessa forma, se constituirá em uma autêntica fonte de informação, de pesquisa e de conhecimento, a partir da qual o aluno pode perceber diferenças e semelhanças entre épocas, culturas e lugares distintos. Em métodos que integram as questões pedagógicas e historiográficas, o uso de imagens possibilita a interpretação da história, em determinados períodos ou épocas, com uma riqueza de informações e detalhes, sendo, portanto, uma excelente fonte de pesquisa para o ensino de história na atualidade. As fontes imagéticas podem, também, colaborar para desenvolver o imaginário popular sobre história, uma vez que, muitas dessas ferramentas trabalham também o ficcional como recurso para motivar o aluno acostumado com uma infinidade de imagens e sons do mundo atual.

02-A presença do nazismo em produções cinematográficas tem enriquecido a discussão sobre essa temática. Pensando assim, o professor Daniel em sua aula de História exibiu um filme documentário para seus alunos. Explique como podemos utilizar o Filme como recurso didático, nas aulas de história. R= A utilização do cinema como recurso didático no processo de ensino/ aprendizagem da História requer que tenhamos bastante atenção naquilo que queremos passar aos alunos, pois é preciso entender que o filme não é reconstituição do passado ou ressurreição da realidade, mas sim, uma representação da mesma, onde o autor que produz um determinado filme faz um recorte da realidade de acordo com suas visões de mundo de um determinado processo histórico.

3. Para discutir a participação de Vargas na sociedade brasileira, o professor Jonas resolveu trabalhar com uma letra de música, reproduzida a seguir. “Foi o chefe mais amado da nação Em campanha triunfal Desde o sucesso da revolução [...] Liderando os liberais Abram alas que Gegê vai passar Foi o pai dos mais humildes brasileiros Olha a evolução da história Lutando contra grupos financeiros Abram alas pra Gegê desfilar E altos interesses internacionais Na memória popular” Deu início a um tempo de transformações (Dr. Getúlio, de Chico Buarque de Holanda, 1983). Guiado pelo anseio de justiça Disponível em: . Acesso em: 4 E de liberdade social jan. 2012.) E depois de compelido a se afastar Voltou pelos braços do povo Considerando o tema proposto e a a letra da música como o professor poderá desenvolver sua aula? R= A música na sala de aula não deve ser utilizada apenas como atividade lúdica, mas, sim, como um instrumento de disciplina e de combate às dificuldades de aprendizagem e de memorização de conteúdo ou como um recurso para atenuar a violência. Nessa interação entre professores e alunos, a música como mediadora deve agir com o propósito de intensificar algumas características humanas, como a sensibilidade auditiva, a imaginação, a criação de músicas e letras, a comunicação, a interpretação, entre outras. […] mas a música, em sala de aula, pode ir além de apenas um instrumento; ela é capaz de promover o desenvolvimento do ser humano, torná-lo capaz de conhecer os elementos de seu mundo para intervir nele, transformando-o no sentido de ampliar a comunicação, a colaboração e a liberdade entre os seres.

4. O professor Guilherme levou pra discutir com seus alunos como se deu a transição do Império para República. Com o intuito de comparar interpretações sobre ideias e práticas locais republicanas, para tanto, forneceu dois documentos: o primeiro, escrito em 1920, e o segundo, em 1999. Observe os documentos e explique como o professor desenvolverá sua aula. Documento 1: “[...] no período que vai do abolicionismo à República [...] no Rio Grande do Norte, a alma do movimento foi o Dr. Pedro Velho [...]. Parecia indiferente; e, no entanto, era um revoltado que se preparava para descer oportunamente à liça, honrado, pela sua ação patriótica, a memória inolvidável dos seus antepassados ilustres [...]. Na sua primeira campanha, a da abolição, demonstrou o alto valor de seus méritos; mas foi como propagandista republicano e, mais tarde como chefe de partido e homem de governo, que revelou, em toda sua plenitude, os dotes excepcionais do seu grande espírito.” LIRA, Tavares de. História do Rio Grande do Norte. Natal: IHGB do Rio Grande do Norte, 1998. p. 315.

Documento 2: “[...] Por intermédio de seu irmão mais velho, Fabrício Maranhão, chefe do partido em Canguaretama, Pedro Velho aproximou-se dos Liberais, mas sem maiores compromissos. [...] tornou-se republicano tardiamente, por insistência de seu primo João Avelino, mas, a partir do momento em que resolveu aderir, convencido da fatalidade da implantação da República no Brasil, tornou-se figura de proa, fundando o Partido Republicano do Rio Grande do Norte, do qual foi o único líder.” BUENO, Almir de Carvalho. Visões de República: ideias e práticas políticas no Rio Grande do Norte (1880-1895). Natal (RN): EDUFRN, 2002. p.82

R= Uma das características mais relevantes do patrimônio é ser tomado como referência para a construção de identidades culturais pelas mais diversas estruturas sociais e mesmo pelos cidadãos, em nível individual, de forma a converter-se no capital simbólico da sociedade. Esse fator é um elemento social de grande caráter subjetivo e, como tal, esteve exposto a importantes manipulações em função de determinados interesses, de fundo político ou ideológico, para justificar alguns fatos históricos, reclamar territórios ou explicar teorias de fundo nacionalista, entre outras. Neste processo de análise sobre o patrimônio cultural, os objetos culturais carregam memórias junto de si, apresenta um lado visual e um lado sensível (tátil, auditivo, gustativo e olfativo), representa um recurso pedagógico inestimável para uma compreensão rápida e direta de contextos culturais.

05. Segundo a professora e pesquisadora Circe Bittencourt, existem múltiplas possibilidades de se utilizar jornais como fonte histórica. Seguindo essa concepção teórico-metodológica, foi proposta, na turma do 6º período de Licenciatura plena em História, a análise das seguintes manchetes, publicadas no estado de Goiás. A partir dessas informações e do texto estudado explique como podemos utilizar o jornal na aulas de história.

R= A utilização do jornal na sala de aula é uma técnica reconhecida. Auxilia na aquisição da linguagem, na ampliação do vocabulário, na capacidade de analisar discursos e na própria inserção do aluno, como cidadão, na sociedade, além de predispô-lo favoravelmente à leitura de livros. Como a prática em sala de aula. Ensina a ler, de maneira crítica, todas as partes do

jornal, das manchetes aos suplementos, da economia à cultura, da política ao cotidiano. Apresenta minuciosamente o jornal, explica o modo como ele é preparado, e mostra como sua leitura crítica pode transformar as aulas numa atividade divertida e proveitosa....


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