Fundoscopia PDF PDF

Title Fundoscopia PDF
Author Elisa Fioreze Dal Bó
Course Unidade Otorrino-Oftalmológica
Institution Universidade de Caxias do Sul
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Summary

Fundoscopia PDF...


Description

FUNDOSCOPIA COLÍRIOS DILATADORES DA PUPILA !

• Tropicamida: parassimpaticolítico (PSL); geralmente é utilizada; causa midríase média/não completa# • Cicloplégico: parassimpaticolítico (PSL); paralisa a acomodação (mm. ciliares no cristalino) - utilizado para fazer teste do grau em pacientes com < 40 anos no lugar da tropicamida# • Fenilefrina: simpaticomimético (SM); causa midríase maior e permite examinar a periferia da retina - utilizada para complementar tropicamida Obs.: SNP inerva o m. esfíncter da íris -> se é inibido -> esfíncter relaxa; SNS age no músculo dilatador da íris #

TIPOS DE OFTALMOSCOPIA

• Oftalmoscópio Monocular Direto: usa um só olho -> perda da estereopsia (visão tridimensional, da profundidade); campo visual pequeno e aumento grande (todas estruturas parecem bem grandes); portátil # • Oftalmoscópio Binocular Indireto ( OBI ) : b i no cu l ar -> m an t ém est ereo ps ia; i magens fic am invertidas (= indireto); campo visual grande e aumento pequeno • Biomicroscopia de Fundo: com lâmpada de fenda e lente; tamanho d o c a mp o v i su a l e a u m en t o depende da lente utilizada #

REFLEXO VERMELHO • Luz que sai do oftalmoscópio, atravessa todas as e s tr u t ur a s e v o l ta d a c o ró i d e ( e xt r em a m en t e vascularizada) através da pupila# • Diminuído: opacidade dos meios oculares leve/moderada (leucoma - cicatriz branca na córnea; catarata; hemorragia vítrea; descolamento da retina)# • Abolido: se opacidade muito importante# • Normal # • Comparar bilateralidade #

ORDEM DO EXAME 1. Pedir para paciente olhar para frente # 2. Fazer reflexo vermelho de longe# 3. Se aproximar bem perto e colocar oftalmoscópio temporal 30°-40° para achar o N. óptico (é nasal) # 4. Ajustar lente e achar foco# 5. Examinar o N. óptico# 6. Seguir os vasos e examiná-los# 7. Quadrantes retinianos# 8. Pedir para paciente olhar para luz e examinar a mácula e fóvea# Obs.: examinar OD do paciente com OD e OE com OE#

NERVO ÓPTICO E PAPILA • Onde trafegam os axônios das células ganglionares (camada superficial da retina)# • Local de emergência dos vasos retinianos (maior calibre dos vasos é na papila - cabeça do N. óptico)# • Descrever: # - Coloração: normal é rósea# * Pálida na atrofia de papila# - Bordos: normal é nítido# * Borrados no edema de papila# - Forma: ovalada # * Alterações congênitas como papila inclinada e ovalada horizontalmente # - Escavação fisiológica: porção mais clara central - não tem fibras; identificar se presente e estabelecer o tamanho da escavação em relação a papila - o normal é ocupar no máximo 1/3 do raio do nervo = 0,3# * Ausência de escavação: edema de papila = 0# * Escavação aumentada: glaucoma = 1 (máximo)# - Estereopsia: é no plano da retina; não deve ser mais elevado Obs.: lembrar do P (papila) R (rósea) O (ovalada) BON (bordos nítidos) E (escavação fisiológica) VA 32 (veias e artérias 3:2)

N. óptico normal

Atrofia óptica: palidez/cor de cera da papila

Edema de papila: bordos borrados, sem escavação, veias ingurgitadas e mais tortuosas; papiledema = edema de papila bilateral (ex.: no tu cerebral e HIC; criptococose)

Suspeita de glaucoma: aumento da escavação (foto 1 escavação de aproximadamente 0,7; foto 2 - ocupa +2/3 do raio)

Coloboma do N. óptico: não há fechamento do cálice óptico -> porção inferior do N. óptico não se formou; pode afetar íris e retina

VASOS RETINIANOS - arteríolas e vênulas

MÁCULA E FÓVEA

RESUMO

• Descrever: # - C o lor a çã o : ar t er í ol a s ve rm el has e vê nu la s vinhosas # - Calibre: arteríolas mais finas (1/3) e vênulas mais calibrosas (2/3); regular com diminuição gradual em direção à periferia Retinografia fluorescente/ - Entrecruzamentos A-V: angiografia fluoresceínica; arteríolas passam por injeta corante e aparecem ci m a (n or ma l é n ão vasos comprimir a vênula) e vênulas ficam embaixo visíveis# * Corte Óptico da Veia: se arteriosclerose (idade, tabagismo, HAS, DM) -> parede da arteríola espessada e vênulas não são mais tão visíveis # * Deformações em Ampulhamento: arteríola comprime a vênula# * Oclusões de Ramo Venoso Retiniano: obstrução venosa pela arteríola (vênulas ficam congestas e tortuosas)# Obs.: essas três alterações são sequenciais e progressivas #

• Paciente olhando para frente/luz# • Mácula: é a região central da retina, para a qual os vasos das arcadas vasculares temporais convergem (Walter); também chamada de zona foveal avascular (não tem vasos; Claudia)# - Coloração: avermelhada-cereja# • Fóvea: região para-foveal, perifoveal e fovéola; qualquer lesão pode causar acentuada diminuição da visão - Reflexo foveolar central: devido à sua concavidade; local de maior concentração de cones da retina e responsável pela melhor acuidade visual; presente mais nos jovens# * Lesões como a DM RI (D egenera ção M acul a r Relacionada à Idade) ocasionam baixa de visão em idosos devido à degeneração da macula #

1. 2. 3. 4.

Mácula

Entrecruzamento A-V patológico

- Relação entre veia e artéria 3:2 habitualmente # QUADRANTES RETINIANOS • 4 quadrantes: temporal e nasal/superior e inferior (QTS, QTI, QNS e QNI)

Oclusão da Artéria Central da Retina -> isquemia generalizada, mas área poupada pois tem A. ciliorretiniana (cerca de 20% da pop. tem); Sinal da mácula de cereja (mácula ainda corada)

Olhar para frente # Reflexo vermelho# N. óptico: coloração, bordos, forma, escavação # Vasos: coloração, calibre, entrecruzamentos; relação VA 3:2# 5. Quadrantes # 6. Olhar para luz# 7. Mácula e fóvea: coloração, reflexo # PROBONEVA 32...


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