Guia de Estudos da Unidade 1 - Introdução à Pedagogia PDF

Title Guia de Estudos da Unidade 1 - Introdução à Pedagogia
Course Introdução a Pedagogia
Institution Universidade Guarulhos
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Material de Estudo com resumo dos livros e comentado pelo professor. Unidade 1....


Description

Introdução à Pedagogia UNIDADE 1

INTRODUÇÃO A PEDAGOGIA UNIDADE I

Olá, aluno(a), seja muito bem-vindo a nossa primeira unidade desta disciplina de Introdução a Pedagogia, conto com seu comprometimento em nossa jornada de estudos.

Antes de darmos início aos nossos estudos, é importante fazer alguns comentários sobre como vamos conduzir nossa descoberta a essa disciplina! Vamos dar início ao estudo da Pedagogia, desde sua definição até as etapas da evolução histórica da profissão. Na disciplina, além deste guia de estudo, está disponível um livro-texto e é de suma importância que o mesmo seja lido de forma integral, desta forma, o seu aprendizado será mais aprofundado e mais significativo. Também estão disponíveis as aulas em vídeos e os diversos materiais para leitura complementar, cujos links estão ao longo do texto abaixo. Todo esse material de ensino-aprendizagem poderá ser solicitado nas atividades avaliativas no AVA e provas presenciais. Caso tenha alguma dúvida, envie uma mensagem para seu tutor, ele está apto para esclarecer quaisquer dúvidas. Tudo certo? Vamos começar nossos estudos? Confira os conteúdos que iremos abordar em várias passagens deste guia e que ao final da unidade I, você poderá estar familiarizado com os seus principais aspectos: üNOÇÕES GERAIS DA PROFISSÃO: Definição e Histórico; üFORMAÇÃO ACADÊMICA DO PROFISSIONAL; üA PROFISSÃO DENTRO DA ÁREA DE ATUALIZAÇÃO: Regional, Nacional e Mundial. É com muito prazer que convido você aluno de graduação a embarcar neste mar de descobertas, onde irei apontar as principais áreas de atuação, as principais tendências e campos de atuação. Desta forma, poderemos descrever o percurso que será percorrido por você nesta profissão tão emblemática, vamos começar?

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DEFINIÇÃO E CONCEITO A pedagogia é a ciência que se dedica ao conjunto de saberes competente a educação, como a didática e o conjunto de técnicas que facilitam o ensino-aprendizagem, porém, a pedagogia necessita do suporte de outras ciências como a psicologia, a antropologia, história e filosofia, entre outras. Existem ainda alguns autores que defendem a pedagogia não como uma ciência, mas, como um saber, uma arte, em sua maioria esses autores são filósofos. O termo Pedagogia vem do grego antigo “paidagogós”, onde paidós (criança) e gogia (conduzir ou acompanhar) faz referência aos escravos que conduziam as crianças à escola, estes escravos eram submissos as crianças, porém, tinham a habilidade de conduzi-las a escola cuidando e supervisionando seu aprendizado.

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VOCÊ SABIA? A Grécia é considerada como o berço da Pedagogia, assim como foi o berço das principais ciências que conhecemos. Dentre suas maiores contribuições para a nossa disciplina, podemos deixar em evidência os principais filósofos gregos que revolucionaram o mundo com sua maneira de pensar e seu jeito de chegar à verdade, você sabe de quem estamos falando? Sim, Sócrates, Platão e Aristóteles, são os pais da filosofia ocidental. Os pensamentos desses filósofos serviram como base para toda a filosofia da idade média, renascentista, moderna e contemporânea. Porém, Aristóteles foi o que se ocupou da psicologia e da ideia de aprendizado, em oposição ao seu mestre Platão.

Existem inúmeros conceitos a respeito da pedagogia, entre eles o que ela é um conjunto de técnicas, princípios, métodos e estratégias da educação e do ensino, é o ramo do saber que se preocupa em compreender o processo da educação como um todo, em todo o contexto. Os mais atuais tendem a apresentar a pedagogia geral que está relacionada com questões universais e globais sobre a investigação da educação e as pedagogias específicas que sistematiza o conhecimento em função das diversas realidades no desenvolvimento em sociedade. Hoje, a Pedagogia é como diz Libâneo, no livro “Pedagogia e pedagogos, para quê?”:“[...]o campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade como um dos ingredientes básicos da configuração da atividade humana” (p.30). Apenas com a modernidade é que a pedagogia passou a ser reconhecida como ciência, ciência esta que relaciona o contexto social do aluno e da comunidade ao qual a escola está inserida.

O CONTEXTO HISTÓRICO DA PEDAGOGIA NO BRASIL Prezado(a) estudante, agora que você já aprendeu a definição e o conceito da Pedagogia, vamos fazer uma breve viagem no tempo aprendendo o contexto histórico.

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Nos anos 30, foi aberto um grande debate em torno das questões educacionais. De um lado, os modernizantes que solicitavam uma reforma educacional consistente e transformadora, do outro lado, os tradicionais que queriam manter a todo custo uma educação para realização da função ideológica, conforme os seus princípios para a sociedade brasileira. Esse período foi marcado pelo crescimento da economia brasileira, pelo aumento da indústria nacional, onde houve mudança em vários setores sociais, econômicos e políticos da época, tornando o mercado de trabalho mais exigente, praticamente obrigando a população a possuir uma maior escolarização como uma das condições de acesso ao emprego, levando a população trabalhadora a se organizar e reivindicar a educação formal ofertada pelas instituições de ensino.

LEITURA COMPLEMENTAR Como leitura complementar a respeito do contexto histórico da pedagogia no Brasil, recomendo o artigo RECONSTITUINDO AS ORIGENS DO CURSO DE PEDAGOGIA onde não é de caráter obrigatório a sua leitura na íntegra, você aluno pode manter o foco nas páginas 79 a 82 e 90 a 91. Boa leitura!

PEDAGOGIA TRADICIONAL X PEDAGOGIA CONTEMPORÂNEA A pedagogia tradicional é introduzida no contexto escolar de forma mais evidente, no final do século XIX. Sua máxima é que o professor é um ser detentor de todo o conhecimento, sendo dele a autoridade máxima, onde todo conteúdo apresentado não pode ser contestado e o mesmo deve ser repetido por diversas vezes até ser “decorado” como verdade absoluta. Tais conteúdos são apresentados de maneira solta, sem nenhuma relação com o cotidiano dos alunos. Na educação da pedagogia tradicional é de maior valor a memória e não o aprendizado, aqui o contexto de ensino-aprendizagem não existe e a educação é considerada um processo externo e o que prevalece é a transmissão do conhecimento, resumindo, o professor é um vidro cheio de informações em um pedestal e na outra extremidade há o aluno, um vidro vazio onde será depositado o conhecimento, sendo assim, a educação era baseada em regras rígidas, nas quais os exercícios de fixação e memorização eram o que o aluno precisava desenvolver para lograr êxito. Podemos destacar como sendo um dos precursores deste estudo o filósofo inglês John Locke, as suas ideias sobre a mente humana são conhecidas pela expressão “tábula rasa”. A ideia defende que todos nós nascemos sem sabedoria alguma, mas, com um imenso potencial para aprender e se tornar o que desejar. Ao fim do século XIX surge à iniciativa de renovação da pedagogia, a escola nova apresenta uma proposta de inovação das formas de ensino onde passa a oportunizar ao aluno o desenvolvimento psicológico e o transforma em agente ativo do processo, os conteúdos passam a ser significantes, priorizando a experiência do aluno e a realidade social. O professor assume o papel de um facilitador do ensino-aprendizagem, guiando, incentivando o aluno a criar, dando importância ao que ele já conhece e deixando de ser o detentor do conhecimento, o professor passa a promover a preparação do indivíduo para viver em sociedade. Ainda podemos destacar na pedagogia contemporânea o fato dela se preocupar em entender como o aluno aprende e, para isso acontecer foi levado em consideração à maturação e desenvolvimento cognitivo da criança. Retomamos assim, ao princípio de que a pedagogia foi formada com a ajuda de várias outras ciências, pois, para poder contrariar a pedagogia tradicional, se fez necessário o estudo e aprofunda-

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mento do desenvolvimento das correntes biológicas, sociológicas e psicológicas, essas correntes serão abordadas mais a frente, ok? Pronto para continuar? Vamos lá! Assim que o professor passou a ser considerado um mediador do conhecimento, o aluno passou a ganhar espaço na escola para expor seu conhecimento prévio e caminhar junto com seus professores para as descobertas proporcionadas pela escola nova, portanto, caro aluno, para isso acontecer foi preciso um estudo aprofundado das correntes contemporâneas da Psicologia. Inspirados pelos filósofos, pelas investigações em sala de aula e pela prática da psicologia, vários pensadores modernos foram muito influentes na área da pedagogia. Alguns nomes são mais conhecidos, como: Jean Piaget e Vygotsky, e termos como o construtivismo e o sociointeracionismo ganham mais notoriedade e espaço, ao mesmo tempo outros trabalhos e propostas são mais restritos ou no mínimo menos divulgados, como as obras de Skinner e Wallon. Mais tarde voltamos para esses filósofos tão importantes para a pedagogia, ora, vamos destacar as principais correntes da psicologia que serviram como pilar de sustentação para a nossa disciplina. De modo geral, podemos falar de cinco correntes principais da psicologia da educação que merecem destaque, são elas: üEscola Nova – onde ocorre uma revisão das práticas e dos currículos tradicionais. üPedagogia psicológica e experimental – fundamentada nos trabalhos de Piaget e Emília Ferreiro. üComportamentalista ou tecnicista – baseada nos estudos de um dos pais da psicologia behaviorista BF Skinner. üSociointeracionista – baseada nas descobertas e ideias de Vygotsky. üHumanista – inspiradas em bases filósofas e psicológicas.

A ESCOLA NOVA E O FOCO NA ATIVIDADE DOS ALUNOS O movimento da Escola Nova, também chamado de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi responsável pelo maior impacto na renovação dos métodos de ensino e de organização da escola tradicional. A Escola Nova representou uma enorme crítica à estrutura tradicional da escola que conhecíamos, chamada de escola burguesa, ou seja, uma escola que ofertava um currículo e disciplina rígidos, como você leu anteriormente, a escola tradicional conferia autoridade inquestionável aos professores e se preocupava em formar “certa classe de cidadãos” que pudessem servir a sociedade (médicos, engenheiros, advogados) ou cidadãos que reproduzissem sua configuração: operários e trabalhadores, elite e dirigentes da sociedade. O movimento da Escola Nova ganhou força na primeira metade do século XX, sendo responsável por grandes reformas nos sistemas escolares de inúmeros países. No Brasil, as primeiras ideias do movimento chegaram em 1882, por intermédio do escritor e político Rui Barbosa, e influenciaram mudanças no ensino a partir dos anos 1920. Em 1932, surgi o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que defendia o ensino público, gratuito e laico. Entre os principais signatários do manifesto estava Anísio Teixeira, que é considerado o “inventor da escola pública no Brasil”. Os métodos e técnicas da Escola Nova eram centrados na atividade dos alunos; desenvolvimentos de projetos, pesquisas, foco em área de interesse individual e atividades em equipe. Entre os principais nomes da escola Nova, podemos destacar, dentre muitos, o trabalho de Maria Montessori ao qual você saberá mais detalhadamente a seguir.

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Maria Montessori (1859 – 1952) foi à primeira mulher a se formar em medicina na Itália e levou sua experiência com crianças portadoras de deficiência mental para a educação. Montessori defendia a aprendizagem de acordo com o estágio de desenvolvimento mental e biológico do ser humano, dividindo ele em três fases: üDe 0 a 6 anos – fase sensório-motora, referente ao desenvolvimento dos sentidos e controle dos movimentos. üDe 6 a 12 anos – fase do pensamento abstrato. üDe 12 anos em diante – fase de objetivações e realizações, momento de definir objetivos, planejar e realizar. A metodologia de Montessori tinha como objetivo o desenvolvimento do pensamento da criança e não nos conteúdos a serem ensinados. Maria Montessori foi um nome de grande influência na pedagogia e sua fama ultrapassa os currículos escolares, mas, sua metodologia raramente é utilizada como alternativa prática, uma vez que ela requer um conhecimento muito profundo por parte do educador. Ainda assim, acredita-se que existam cerca de 100 escolas com inspiração montessoriana no Brasil. Vamos agora para uma abordagem sucinta para a descoberta das características psicológicas da infância: a pedagogia psicológica e experimental. A pedagogia psicológica e experimental concentra o conhecimento do suíço Édouard de Claparède e Jean Piaget com práticas de Emília Ferreiro, que se inspirou nos estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da criança. O médico suíço Édouard de Claparède desenvolveu uma teoria científica sobre as fases do desenvolvimento da criança. Ele tinha uma abordagem funcionalista da psicologia e, nesse sentido, formulou a lei da necessidade e do interesse, na qual a criança realiza uma atividade movida pela necessidade de satisfazer o seu próprio interesse. Surge então a observação do foco principal das atividades individualizadas e socializadoras. Além de abordagens científicas e de melhor formação dos professores, Claparède defendia um currículo mínimo comum a todos e um outro currículo elaborado de acordo com o interesse dos alunos. O trabalho de Claparède influenciou o trabalho de Piaget, este foi seu discípulo e o de Montessori.

JEAN PIAGET O biólogo suíço Jean Piaget tem seu nome diretamente relacionado à pedagogia, apesar de nunca ter criado um método de ensino. Piaget como discípulo de Claparède, criou o termo “epistemologia genética” para o estudo do desenvolvimento motor e cognitivo da criança. Genética neste caso toma o sentido de gênese ou formação. Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo é o modo como nos adaptamos ao ambiente. Em seu entendimento, como as crianças são motivadas a conhecer e interpretar o mundo, elas se entregam facilmente a essa interação. Em outras palavras, são participantes ativas na criação de uma interpretação própria sobre o mundo. Em sua teoria, Piaget defende a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo: sensório-motor, pré-operacional, operacional-concreto e operacional-formal, sendo assim de suma importância a sua colaboração para nossa disciplina vamos discorrer um pouco sobre cada estágio, são eles:

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üSensório-motor de 0 a 2 anos – estende-se do nascimento até por volta do final do segundo ano de vida da criança. É nessa fase que ocorre a exploração sensorial do mundo ao redor, é a época que a criança se relaciona com o mundo através do tato, dos sentidos e começa a se desenvolver as primeiras ações de movimento (descobrimento dos braços e pernas, aprender a sentar, engatinhar e andar). Começa a distinguir objetos e pensar neles, traça estratégias para alcança-los. Esta é uma fase egocêntrica e imagina o mundo somente a partir do seu ponto de vista. üPré-operacional de 2 a 7 anos – nesse período, ocorre o desenvolvimento da inteligência simbólica e fase pré-lógica, a criança aumenta sua capacidade de representação e consegue pensar de forma mais elaborada em objetos e situações que não estão presentes. üOperacional-concreto de 7 a 11 anos – a criança passa a lidar com conceitos, relações e números. É a terceira fase do desenvolvimento infantil onde elas aprendem a realizar as primeiras operações lógicas. Aprendem a contar os objetos, mas, ainda precisam da presença deles para realizar a operação. Neste período, já consegue fazer a ordenação dos objetos e iniciam a distinção entre a fantasia e a realidade e se tornam menos egocêntricas. üOperacional-formal a partir dos 11 anos – é nesta fase que começa o desenvolvimento do raciocínio lógico e sistemático. A criança começa a ter maior capacidade de abstração, ela já não precisa do objeto concreto para organizar as ideias. É o início de um processo que levará o pensamento infantil a atingir os patamares do pensamento do adulto. Essa breve descrição não chega nem perto de esgotar a amplitude que alcançaram as pesquisas de Piaget, porém, é o suficiente para percebermos sua importância, principalmente no campo da educação. Para Piaget, a criança buscava um equilíbrio em seus processos cognitivos. Diante disso, ele criticou o behaviorismo e defendia que o aprendizado era uma consequência do desenvolvimento e que o conhecimento era construído pelas crianças. E então aluno(a), espero que esteja gostando do nosso conteúdo! Vamos concluir essa abordagem com a apresentação de uma das mais importantes colaboradoras da reformulação da educação brasileira? Vamos lá!

EMILIA FERREIRO A psicolinguista de origem argentina Emilia Ferreiro foi aluna de Piaget e levou os estudos dele sobre a cognição da criança para o campo da leitura e da alfabetização. Atualmente, Ferreiro é conhecida como uma das mais importantes autoridades mundiais em alfabetização. Ferreiro observa que a criança desenvolve hipóteses sobre as palavras, a formação das sílabas e sua relação com os sons que representam. Suas ideias inspiram, por exemplo, a reformulação dos currículos de educação básica do Brasil na década de 1990, quando foram criados os PCNs (Parâmetros curriculares Nacionais).

O CONSTRUTIVISMO Uma palavra que virou moda hoje nas escolas, porém, poucos sabem que o trabalho de Piaget e Emilia Ferreiro foi chamado de construtivismo, embora nenhum dos dois tenha criado nem proposto um método de educação utilizando esse rótulo. O que ambos defendiam era que a criança constrói seu conhecimento por meio das experiências vividas e de acordo com as fases de cognição de sua mente, assim como foi

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visto anteriormente. O termo construtivismo, no entanto, entrou no vocabulário dos educadores e surgiram livros e manuais que apresentavam e discutiam práticas pedagógicas construtivistas. Mas, não demorou muito para surgirem às críticas, tanto contra a abordagem como também as descobertas de Piaget, que outros pesquisadores tentaram reproduzir em laboratório, tanto quanto ocorreram críticas à influência das ideias de Piaget e Emilia Ferreiro nas abordagens de ensino adotadas pelas escolas ou prescritas pelo governo, essas críticas se concentram na lentidão do processo de alfabetização baseado no construtivismo, na percepção de que os baixos índices de rendimento escolar seriam fruto da adoção do método dos dois pensadores, sendo assim, passou-se a impressão de que ao se basear nessas ideias, o Ministério da Educação estaria deixando os professores sem um norteador ou presos a uma utopia metodológica. Skinner e a instrução programada do pensamento comportamentalista e tecnicista As propostas do norte-americano Burrhus Frederic Skinner são baseadas na observação científica do comportamento. Um dos principais nomes da psicologia behaviorista e criador do behaviorismo radical, Skinner foi um grande crítico do sistema educacional norte-americano e desenvolveu o conceito de “máquina de aprendizado”, este conceito consistia em uma forma de organização do material didático, de modo que o aluno estudasse sozinho, sendo estimulado à medida que apresentava progresso no conhecimento. O behaviorismo clássico do russo Ivan Palov tratava do conceito de condicionamento respondente: onde um ser era condicionado a ter um comportamento não voluntário em frente a um estímulo neutro. Em experimentos com ratos e outros animais, Skinner descobriu um novo tipo de condicionamento, este não podia ser descritos como os experimentos de Palov, o condicionamento operante. O condicionamento operante de Skinner o animal aprendia um comportamento que não fazia parte do seu repertório de comportamentos. Em um exemplo prático, Palov condicionou seu cão a salivar quando ouvia uma campainha tocar, já no condicionamento operante de Skinner, um rato era condicionado a apertar uma alavanca para receber seu alimento. Desta forma, Skinner desenvolveu também a ideia de reforço, onde favorecia a ocorrência do comportamento desejado. Para a educação, ele imaginou métodos para reforçar a busca por respostas corretas. Para o psicólogo behaviorista, os alunos precisavam ...


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