Indústria Cultural e Educação - Bruno Pucci PDF

Title Indústria Cultural e Educação - Bruno Pucci
Course Metodologia de Ensino
Institution Universidade Norte do Paraná
Pages 4
File Size 92.8 KB
File Type PDF
Total Downloads 43
Total Views 123

Summary

análise textual da Indústria Cultural e Educação de Bruno Pucci.
...


Description

Bruna Lopes de Camargo Caroline Pilla Fabiane Rufino

ANÁLISE TEXTUAL

Indústria Cultural e Educação, Bruno Pucci Pucci, em sua análise, aborda a questão da Indústria Cultural e sua relação com a educação, usando como base os seguintes textos: “A indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas” de Adorno e Horkheimer, “Indústria Cultural” e “Dialética do Esclarecimento” de Adorno, trazendo os autores como referência para ajudar a compreender elementos que estão presentes na atualidade, articulando os meios de comunicação, mídias e a indústria e como tudo foi se desenvolvendo historicamente tomando apropriações no modo de vida ao longo do tempo. Biografia Bruno Pucci: Possui graduação em Teologia pela Pontifícia Universidade de San Tomás de Aquino (1966), Roma, graduação em Filosofia pela Organização Mogiana de Ensino e Cultura (1970), graduação em Letras Português Literatura pela Universidade Metodista de Piracicaba (1974), mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (1976) e doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982). Professor Titular pela UFSCar, 1992. Aposentado na Universidade Federal de São Carlos (1996), é, atualmente professor titular da Universidade Metodista de Piracicaba. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria crítica e educação, estética e educação, novas tecnologias e educação, filosofia da educação e educação. (Fonte: Currículo Lattes) 2. Vocabulário: Logro: fraude, burla. Insuflado: orientado. Imperativos: autoritário, inegável. Afluência: concorrência. Incipiente: iniciante. Tecnificação: tornar algo complexo mais simples. Libidinosa: relacionada a prazer. Polarização: dividir opinião. Avilta: despreza. Esclerosada: imutáveis, inertes.

Estandardização: padronização. Engodo: enganar. Congênita: natural. Inexorável: que não cede, inflexível. Suscitar: criar. Desbarbarização: humanizar. Nevrálgicos: ponto mais importante. Ostensiva: provocativa. Aufklarung: esclarecimento, iluminação. 3. Fatos históricos: Segunda Guerra Mundial, 1939 a 1945. Conferência Radiofônica Suhrkamp, 1967. 4. Autores citados no texto: Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, conhecido mundialmente como Adorno, era natural de Frankfurt, na Alemanha, nascido em 11 de setembro de 1903, foi um dos fundadores da Escola de Frankfurt ao lado de Max Horkheimer, Walter Benjamin, Marcuse e Jurgen Habermas, entre outros pensadores. Suas formações eram pela Universidade de Frankfurt, em filosofia, sociologia, psicologia, musicólogo e compositor. Max Horkheimer,nascido na Alemanha em 14 de Fevereiro de 1895, fora filósofo e sociólogo alemão, era um dos associados do Instituto para Pesquisa Social, e logo à diante participou da fundação da Escola de Frankfurt. Conceitos Importantes: Indústria Cultural: pode ser definida como uma manipuladora da informação, gerando em nós uma falsa sensação de liberdade. O consumidor, antes definido como rei, na indústria cultural acaba atuando como escravo, isso se dá pelo fato de ter sido induzido a comprar e não por ter decidido de forma livre. Escola de Frankfurt: Nascida no ano de 1924, reunia em torno de si um círculo de filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista, que se uniram no fim da década de 20. Estes intelectuais cultivavam a conhecida Teoria Crítica da Sociedade. Esta corrente foi a responsável pela disseminação de expressões como ‘indústria cultural’ e ‘cultura de massa’.

ANÁLISE TEMÁTICA 1. Tema O texto tem como tema a indústria cultural e sua relação com a educação.

2. Problema/ tese O autor levanta alguns problemas como a perda da autonomia dos artistas e até mesmo a nossa, pois no sistema capitalista há uma padronização de tudo, visando sempre como objetivo principal, o lucro. 3. Raciocínio Pucci inicia seu artigo relacionando a Indústria Cultural e seus conceitos na década de 40 e atualmente, mostrando que a terminologia pode evoluir com o tempo e ainda se fazer atual. Defende o desenvolvimento tecnológico foi fundamental para a relação das mensagens passadas pelos meios de comunicação, tecendo uma crítica sobre a autoridade inegável da Indústria Cultural em nossa vida, se fazendo sempre presente e deixando nossa vida privada cada vez mais vulnerável. Preferimos o contato da máquina para realizar funções básicas, como ir ao supermercado, ao relacionamento pessoal. Em seu texto Pucci aborda temas como a ambiguidade da Indústria Cultural, a sua relação com a educação, pornografia, moralização e possibilidades formativas.

4. Ideias secundárias O texto traz como ideias secundárias a teoria da semicultura que é a redução da autonomia do indivíduo, que não tem liberdade de escolher o que consumir ou produzir, sendo sempre influenciado pela mídia e pelo mercado e a semiformação que é a formação fragmentada, ou seja, gradativamente o mercado vai causando a alienação através da redução do pensamento crítico e da manipulação da informação. ANÁLISE INTERPRETATIVA O texto comparado também é baseado nos conceitos da Escola de Frankfurt, teoria da semicultura, baseando-se no livro de Antonio S. Zuim, que fala sucintamente sobre os pontos em comum que a indústria cultural e a educação possuem, elaborando uma crítica reflexiva acerca dos acontecimentos que levam a sociedade atual, a educação escolar, não-escolar e as práticas pedagógicas voltadas para a emancipação da sociedade. (Filipe Ceppas, “Indústria cultural e educação: o novo canto da sereia”. Doutorando em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)

PROBLEMATIZAÇÃO O texto aborda um pouco sobre a nossa relação com a tecnologia e como essa relação se tornou libidinosa, como os instrumentos que deveriam ser criados

para propiciar uma existência digna ao ser humano, se transformaram em seres com “vida própria”, utilizados com o intuito de exigir de nós, amor, paixão, submissão. Paralelo a isso, o autor nos traz a ideia de ser humanos mais insensíveis, com relacionamentos entre si, de certa forma, mais frios. SÍNTESE PESSOAL A tecnologia invadiu nossas vidas progressivamente de todas as formas possíveis, dentro de casa, na rua e até mesmo dentro das salas de aula no contato direto com o aluno. Podemos observar com a leitura do texto que a indústria cultural e a educação são fortemente relacionadas, tendo a primeira poder de influenciar na constituição da moral dos homens, atuando de forma deformativa na educação. Analisando as informações que encontramos e sistematizamos, pudemos concluir que nossas relações sociais se dão por reflexos da cultura de massa que estamos inseridos, e que se não nos questionarmos e buscarmos a autonomia de pensamento não seremos capazes de evitar a alienação que essa cultura provoca....


Similar Free PDFs