Irrigação do encéfalo PDF

Title Irrigação do encéfalo
Author Ana Clara Doreto
Course neurologia
Institution Centro Universitário de Várzea Grande
Pages 2
File Size 176.1 KB
File Type PDF
Total Downloads 65
Total Views 141

Summary

Resumo completo...


Description

Irrigação arterial do encéfalo O encéfalo recebe aproximadamente um sexto do débito cardíaco e um quinto do oxigênio consumido pelo corpo em repouso. A vascularização encefálica provém das artérias carótida interna e vertebral, cujos ramos terminais estão situados no espaço subaracnoideo. A drenagem venosa encefálica ocorre pelas veias cerebrais e cerebelares que drenam para os seios venosos durais adjacentes. Artérias carótidas internas Originam-se a partir das carótidas comuns. Cada artéria carótida interna entra na cavidade do crânio através do canal carótico na parte petrosa do temporal. O canal carótico contém, também, plexos venosos e plexos caróticos de nervos simpáticos. As artérias carótidas internas seguem através dos seios cavernosos, com os nervos abducentes e muito próximas dos nervos oculomotor e troclear, passando no sulco carótico na lateral do corpo esfenoide. Os ramos terminais das artérias carótidas internas são as artérias cerebrais anterior e média. Clinicamente, as artérias carótidas internas e seus ramos costumam ser chamados de circulação anterior do encéfalo. As artérias cerebrais anteriores são unidas pela artéria comunicante anterior. As artérias carótidas internas são unidas às artérias cerebrais posteriores pelas artérias comunicantes posteriores, completando o círculo arterial do cérebro. Artérias vertebrais Originam-se na riz do pescoço como os primeiros ramos da primeira parte das artérias subclávias. A artéria esquerda é normalmente maior que a direita. As partes transversárias das artérias vertebrais ascendem através dos forames transversários das seis primeiras vértebras cervicais. As partes atlânticas das artérias vertebrais perfuram a dura e a aracnoide e atravessam o forame magno. As partes intracranianas das artérias vertebrais unem-se na margem caudal da ponte para formar a artéria basilar. O sistema arterial vertebrobasilar e seus ramos são denoinados, clinicamente de circulação posterior do encéfalo. A artéria basilar termina dividindo-se em duas artérias cerebrais posteriores.

  

Artérias cerebrais Artéria cerebral anterior: irriga a maior parte das faces medial e superior do encéfalo e o polo frontal Artéria cerebral média: irrigam a face lateral do encéfalo e o polo temporal Artéria cerebral posterior: irrigam a face inferior do encéfalo e o polo occipital

Círculo arterial do cérebro O círculo arterial do cérebro (de Willis) é um arranjo pentagonal de vasos na face anterior do encéfalo É uma anastomose importante na base do encéfalo entre as quatro artérias (duas artérias vertebrais e duas artérias carótidas internas) que irrigam o encéfalo. É formado pelas: artéria comunicante anterior, artérias cerebrais anteriores, artérias carótidas internas, artérias comunicantes posteriores e artérias cerebrais posteriores. Vários componentes do círculo arterial dão origem a muitos ramos pequenos para o encéfalo. Drenagem venosa do encéfalo As veias que drenam o encéfalo perfuram a aracnoide e as lâminas meníngeas da dura e terminam nos seios venosos da rua mais próximos que drenam, em sua maioria, para a veia jugular interna. As veias cerebrais superiores drenam para o seio sagital superior. As veias cerebrais inferiores e a veia cerebral superficila média, drenam para os seios reto, transverso e petroso superior. A veia cerebral magna é uma veia única, mediana, que se forma pela união de duas veias cerebrais internas, termina fundindo-se ao seio sagital inferior para formar o seio reto. O cerebelo é drenado pelas veias cerebelares superiores e inferiores que drenam a respectiva face do cerebelo para os seios transverso e sigmóideo.

Punção da cisterna: O LCS pode ser retirado da cisterna

cerebelobulbar posterior, por meio de punção da cisterna, para fins diagnósticos ou terapêuticos. A cisterna cerebelobulbar é o local de escolha em lactentes e crianças pequenas; a cisterna lombar é mais usada em adultos. A agulha é introduzida com cuidado na cisterna através da membrana atlantoccipital posterior. Também se pode penetrar no espaço subaracnóideo ou no sistema ventricular para medir ou monitorar a pressão do LCS, injetar antibióticos ou administrar contraste para obtenção de imagens. Acidentes vasculares cerebrais: O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é a ocorrência súbita de déficits neurológicos focais que geralmente estão relacionados à diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Um AVC isquêmico geralmente é causado por embolia em uma artéria cerebral calibrosa. O círculo arterial do cérebro é um importante recurso para a circulação colateral no caso de obstrução gradual de uma das principais artérias que formam o círculo. A oclusão súbita, mesmo que apenas parcial, acarreta déficits neurológicos. O AVC hemorrágico sucede a ruptura de uma artéria ou de um aneurisma sacular, a dilatação saciforme de uma parte fraca da parede arterial. O tipo mais comum de aneurisma sacular ocorre nos vasos do círculo arterial do cérebro ou próximo a ele e nas artérias médias na base do encéfalo. Os aneurismas também ocorrem na bifurcação da artéria basilar em artérias cerebrais posteriores....


Similar Free PDFs