Karl Marx e a história da exploração do homem PDF

Title Karl Marx e a história da exploração do homem
Author João Marcelo Xavier
Course Economia Política
Institution Universidade do Vale do Paraíba
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Texto Básico 5 - Karl Marx e a história da exploração do homem...


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TB5 – Karl Marx e a história da exploração do homem Contribuição para sociologia: apontou as contradições básicas da sociedade capitalista e as possibilidades de superação Utopismo: mudança social de uma vez; eliminação do individualismo, da competição e da propriedade privada: implantação de uma nova ordem social pela propaganda. Sem luta política com influência do proletariado. Alienação econômica: separar o trabalhador dos meios de produção e do fruto do seu trabalho. Alienação política: Estado só representa a burguesia a guia-se pelos interesses desta, por meio de leis e planos políticos e econômicos. A organização política do proletariado depende da tomada de consciência. Alienação filosófica: por causa da divisão social do trabalho, a filosofia é atividade de burguesia, portanto, tendenciosa a este. Solução: crítica ao sistema pela práxis: ação política consciente e transformadora. As relações de produção do sistema capitalista geram desigualdade. Esta divide os homens em proprietários e não proprietários dos bens de produção: classes sociais antagônicas e opostas (interesses de classes inconciliáveis), de exploração (exploração da força de trabalho vendida ao capitalista) e complementares (só existem alguém vendendo a força de trabalho porque outro compra, pois se não comprar, não tem produção). História da humanidade: luta de classes, luta entre interesses opostos, desde o surgimento da propriedade privada. Origem do capitalismo: concentração de riqueza nas mãos de um pequeno grupo que visava o lucro. Primeira fase: absolutismo. Séc. XVI: trabalhador “livre” assalariado. Idade Média e Renascentismo: meios de produção são do trabalhador, seguidas de oficinas. Revolução Industrial: meios de produção apenas dos ricos, eliminando a subsistência dos trabalhadores autônomos. O salário é o valor da força de trabalho, que é uma capacidade mercantilizada, e visa reproduzir as condições de subsistência.

Valor de uma mercadoria: tempo de trabalho socialmente necessário a sua produção (tempo + habilidades individuais + técnica disponível). O lucro vem logo do âmbito da produção, com a diminuição de seu custo, pautado pelo avanço da tecnologia e da exploração pela mais-valia, que é o valor excedente produzido pelo operário. Ela pode ser absoluta (aumento das horas de trabalho com o salário constante) ou relativa (incorporação de tecnologia). Materialismo histórico e dialético: analisa as relações materiais dos homens. Teoria baseada na força produtiva (mão de obra física e intelectual e meios de produção; condições materiais de toda a produção) e relações de produção (como o ser humano se organiza para executar a atividade produtiva, por meio da distribuição das parcelas da força produtiva). A organização desses dois aspectos define o modo de produção (primitivo, asiático agrícola e manufaturas autossuficientes, germânico rural e individualista, antigo baseada na propriedade de terras, feudal e capitalista). Infraestrutura: economia; provém do modo de produção. Super estrutura: reflexos teóricos e ideológicos da forma econômica, incluindo religião, código morais, leis, ensino, etc. Não existe a ideia de uma sociedade doente. A sociedade é constituída de relações de conflito e é de sua dinâmica que surge a mudança social. Prefácio Hegel: Direito como ponto máximo do espírito da razão do homem. Mas Marx via que esse ápice era inválido, já que o homem encontra em desigualdade. As relações jurídicas, portanto o Estado, não vêm da ideia, mas sim de uma base econômica que estrutura a sociedade civil. A produção social dos homens (que determina a sobrevivência) não é uma escolha absoluta do homem, porque são relações de produção imanentes ao homem, como a economia. A produção social depende da técnica nos meios de produção, portanto, são limitadas ao desenvolvimento das forças. A superestrutura (ideologia) edifica-se sob a infraestrutura (economia), gerando uma consciência social pela base jurídica legitimadora. Essa consciência é determinada pela realidade, que vem da própria economia.

Contradição da vida material entre as forças produtivas materiais e as relações de produção sociais existentes, mostrada no desemprego, pois as melhorias na produção para o consumo não encontram quem consumir. Revolucionamento econômico e revolucionamento ideológico. Alienação pelo objeto. O fascínio por este faz com que se esqueça da perda social por trás dele. A crença de que a modo de produção capitalista burguês é o ponto evolutivo mais alto é falsa, por baseia-se em desigualdades sociais. A sociedade burguesa já tem as condições de resolução dos conflitos materiais e sociais. Acabando assim a pré-história da sociedade humana, que é o capitalismo....


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