A obsolescência do homem PDF

Title A obsolescência do homem
Author Francisca Lobao
Course Teoria dos Media
Institution Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias
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trabalho sobre a obra de ghunter anders...


Description

A OBSOLESCÊNCIA DO HOMEM GÜNTHER ANDERS

COMUNICAÇÃO APLICADA / TEORIA DOS MEDIA / PROF. HUGO BARATA ALUNA: FRANCISCA CORTEZ DE LOBÃO / A22 007 506

Ghunter Anders, nascido Ghunter Siegmund Stern em Berslau no dia 12 de julho de 1902. Doutorou-se em filosofia, em 1923, sob a orientação de Edmund Husserl, tendo sido aluno de Heidegger e Cassirer. Foi colega de Hannah Arendt, filósofa política alemã, com quem foi casado entre 1929 e 1936. Ghunter tinha também um grau de parentesco com uma figura ilustre da época, o famoso pai da psicanálise Siegmund Freud. Nesta obra, a obsolescência do homem o autor baseia-se muito nas teorias da escola marxista do filosofo alemão Karl Marx, esta escola de pensamento ia ao encontro com o principio de reflexão com o objetivo de explicar a forma como os humanos se constituem em sociedade. Os media por sua vez mantém uma relação direta com a sociedade, obtendo assim um poder de persuasão e a capacidade de influenciar. Marx diz que os seres humanos vivem socialmente porque têm necessidades e aquilo que os satisfaz não é possível realizar de forma isolada. Tornando-nos seres dependentes, posto isto, é notável a relação desta linha de pensamento relacionada com a obra de Anders, durante a sua critica literária, critica esta que esta a ser exposta neste trabalho o autor enfatiza a relação do ser humano com a maquina, nomeadamente a obsolescência do ser humano em relação à maquina, ele faz uma critica pessimista e de certa forma exagerada do fenómeno homem vs maquina, usa como exemplo dois dos acontecimentos mais chocantes e drásticos da Segunda Guerra Mundial, o campo de concentração de Auschwitz e os bombardeamento de Hiroshima, estes acontecimentos marcantes desta época marcada pelo desenvolvimento tecnológico em diversas áreas inclusive dos meios de comunicação o autor crê que estes fatores enfatizam a limitação e a incapacidade do homem face à tecnologia, pede para seguirmos um ditado clássico “aprender com os erros” reparar no caos, na destruição e nos desastres, só através deles podemos aprender, logo não repetir os erros. O autor comenta sobre uma certa ingenuidade por parte do homem, todo este desenvolvimento tecnológico faz com que se produza mais do que há necessidade, levando a um desperdício e uma desvalorização do homem para com a maquina, uma falsa crença de controle sobre a mesma, a ideia do que como fomos nós a criar esta revolução/obra a qual chamamos tecnologia somos nós que a controlamos mas a partir deste argumento podemos retirar a significação do titulo da obra “ a obsolescência do homem”, não é a maquina que esta a ficar absoluta perante o homem e sim o homem perante a maquina, estamos mergulhados sob uma ideia de “endeusamento” da nossa própria espécie, uma filosofia de que controlamos tudo, a falsa ideia de que estamos a comandar todo o que nos rodeia e a tecnologia é uma ferramenta usada para nos servir. Um dos pontos mais tocados por Ghunter é a questão dos media, esta ferramenta extremamente perigosa e muitas vezes desvalorizada, os media são o cerne da transmissão e a troca de informação entre as massas, são eles que controlam toda a parte de comunicação entre os diferentes meios sociais, políticos e económicos. É um meio que

transporta uma responsabilidade gigante, é através deste meio que nos são implantadas ideias, objetivos, principalmente porque nós seres humanos como já foi argumentado anteriormente, somos seres sociais, vivemos na necessidade da pertença, de participar e sentir-se incluido em algum “bando” ou “tribo”, posto isto, é notável que sofremos uma tendência ao efeito manada, como é claro, por exemplo, nos dias de hoje com a internet, as manifestações, ações políticas, muitas das pessoas que participam das mesma não sabem sequer a razão pela qual estão a revoltar-se ou a protestar, elas seguem esse efeito manada por uma necessidade de inclusão e pertença e os media têm uma forte responsabilidade neste efeito, disseminação de informação e ideias. A televisão, meio de comunicação que surgiu aproximadamente no final dos anos 40, este meio revolucionou a forma como nós lidamos com os meios de comunicação social, anteriormente tínhamos o rádio, bastante viciaste e alienante, todos se reuniam na sala, para ouvir esta “caixa magica “ com uma voz apelativa, que transmitia as noticias, as distrações do dia a dia como as radio novelas, mas a televisão foi uma revolução colossal, visto que agora não só estimulava os nossos sentidos auditivos mas também os visuais, a televisão transformou completamente a forma como lidávamos com os meios de comunicação, a partir daí começou a haver uma necessidade de um ecrã de um estímulo visual, o autor comenta que a revolução foi tamanha a ponto de distorcer a forma como a mobília da sala era exposta, inicialmente tínhamos os sofás e as cadeiras virados uns para os outros com uma mesa central com o objetivo de promover um dialogo, uma discussão, troca de ideias e experiências, após o surgimento da televisão, todo muda e vemos as salas com uma nova disposição, toda a mobília anteriormente exposta de forma a criar um circulo que promovesse a união e o dialogo entre todos os comuns neste espaço passou a estar toda virada para a estrela do local, a televisão, as pessoas tal como vemos na imagem usada para ilustrar o trabalho, da serie de animação contemporânea, os Simpsons, vemos que estão todos juntos, até apertados sentados em um sofá virados para a televisão....


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