Title | Livro Range Psicot COG COMP- Depressão |
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Author | Lucas Silva |
Course | psicodiagnóstico |
Institution | Centro Universitário Maurício de Nassau |
Pages | 25 |
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ótimo livro para terapia cognitivo comportamental, ele é escito por Range e fala sobre a depressão...
Os transtornos afetivos são muito preva tes e trazem grande sofrimento e preju ao
desempenho
social e ocupacional
qu em é por eles acometido. Pessoas pr
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Outros sintomas importantes teração no apetite (para mais ou nos), perda ou ganho de peso, alt sono (para mais ou para menos), ção da vontade sexu al, agitação o psicomotor, sentimentos de desva inferioridade, incompetência, culpa dade para pensar, concentrar-se, dificuldade para tomar decisões, pe tos frequentes sobre morrer e sen qu e a vida não tem sentido, de qu e a pena viver assim.
Caracterização da gravidade da depressão Quatro sintomas caracterizam a d grave: ideação su icida, delírios, al i
id d
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l
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faltas pequ enas qu e cometeu ao long sua vida, sente-se um pecador sem per abandonado e acusado por D eu s. Acre qu e os outros não a perdoam e o respons lizam por desgraças que estão acontece 0 delírio pode ser de ru ína, qu ando a pe acha estar na miséria, qu e levou a famí bancarrota, que passam fome por su a c sa. D elírios de perseguição podem tam acontecer. Delírios de que algo vai ma saú de são frequ entes. A crença de que uma doença incu rável, que seu s órgãos funcionam, de qu e está morta. Na depressão com sintomas psicót as alucinações são frequentes. Vozes ac tórias, visão de cadáveres e caixões são periências mu ito descritas. É importante atentar para o fato qu e a presença de delírios e alucinações menta o risco de su icídio.
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de tratamentos incompletos ou p inadequadamente curto
demais,
(medicação
dosagem
po
insuficie
atingir o nível terapêu tico, au sênci coterapia), ou da gravidade e de p interpessoais.
D i st i m i a
É u ma forma leve de depressão com algu ns
sintomas
presentes. Entre
crônica e acompanha a pessoa por anos. Pelo menos dois dos seguint mas devem estar presentes, além d depressivo: alteração do apetite ou pou ca energia ou cansaço, baixa ma, dificuldade de concentração, s tos de desesperança. É mu ito comu tação: etimologicamente distimia q
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como a Terapia Comportamental D ialé a Terapia de Aceitação e Compromisso Terapia Analítico-Fu ncional.
PRIMEIRO MOMENTO A análise do com portam ento A ciência do comportamento, embasada filosofia do Behaviorismo Radical de Skinner (1976), apresenta uma propost psicologia preocupada em avaliar e esp ficar contextu almente os comportamen -problema ao longo de suas relações co ambiente, dentro de um histórico de m influência (Jacobson, 1997a; Hayes et 1999). D entro de uma proposta pragm de controle e predição de comportam
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biente podem ser constatadas em em que os indivíduos mudam de de residência, onde não possuem social formada que pu desse oper fonte de reforçamento positivo. Já custo de resposta exigido para que nha o reforçamento pode ser obse situ ações profissionais em que o precisa necessariamente trabalha para atingir sua meta (seja a rem simples, sejam as consequências ao término da tarefa). Após a final tarefa, normalmente ocorre uma d responder à próxima tarefa. Se o se lho for constitu ído de grandes esfo vitáveis, então é provável que se no indivíduo a abulia mencionada. Embora a análise fu ncional d são elaborada por Ferster tenha in do os conceitos de mu itos pesquis
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promoção do reforçamento positivo e efeitos “antidepressivos”. Ao longo de su a trajetória, o autor ênfase também ao desenvolvimento de qu isas sobre habilidades sociais em dep sivos pensando na possibilidade da falt repertório para a obtenção de reforçam social (Libet e Lewinsohn, 1973). Os e dos correntes culminariam na criação de programa de terapia de grupo para o de volvimento das habilidades (Lewinsoh al., 1970). Com o uso da técnica de -p lay ing, os desempenhos eram diferen
mente reforçados através da modelage modelados através da demonstração de delos de conduta mais efetivos. Logo a terapia de Lewinsohn sinônimo
de
tratamento
v
comportam
tal para depressão como consequ ência grande número de pesqu isas realizadas
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lorosas e qu e podem gerar dificuldades enfrentar
situações
e problemas
na
adu lta (Scribel et al., 2007.) Sendo assim, o modelo cognitivo sidera qu e os pensamentos e as crenças um papel fundamental na manu tenção comportamento como um todo e, co qu entemente, dos transtornos mentais crenças básicas ou os esquemas comp nosso sistema de valores e são necessá ao funcionamento normal, pois auxiliam previsão de atitudes e no sentido que da às nossas experiências. Entretanto, alg pressupostos tornam-se contraproducen operando como regras rígidas, extremist resistentes à mu dança. Exemplos desse de pressu postos: “se eu decepcionar a les a quem amo, serei etemamente in ou “devo sempre concordar com os ou para que não me rejeitem”. U m pressu p
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Muitos
transtornos
mentais
seus procedimentos de tratamento sistematizados sob
a forma
de
de Tratamento”, o qu e facilita pe treinamento
de
terapeutas
(Bec
Barlow, 1999; Ito, 1998; Cordioli, 2 tre outros). Algu mas estratégias são comu dos os procedimentos utilizados na Transtornos Psiquiátricos. São elas ção sobre o transtorno e a terapia, de problemas e objetivos, técnicas c e comportamentais, utilização de t casa entre as consu ltas, u tilização d e diários para monitorar comport pensamentos, sentimentos, atividad tomas e orientação da família a re tratamento. Além disso, a TCC foc vos e tem duração determinada. A geralmente com frequência seman
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D urante o processo terapêu tico, rias técnicas são ensinadas ao paciente qu e ele possa, por exemplo, identificar samentos, problemas, máticos
emoções
e
identificar
(funcionais
e
situ ações,
res
pensamentos
a
disfuncionais),
No processo terapêu tico, algu mas técn são ensinadas aos pacientes com o in de que ele consiga identificar pensame au tomáticos e resolver problemas. O in da TC é que, com o tempo, o paciente necessite mais da ajuda do terapeuta e sa enfrentar su as dificuldades sozinho. A TCC é sempre de natu reza f ou seja, estabelece um objetivo em dir ao qu al todo o trabalho é concentrado caso da depressão, o objetivo principal alívio imediato dos sintomas depressiv a resolução de problemas decorrentes ou sociados à depressão. Pode ser feita in
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possibilidade de se trabalhar déíicits g dos no relacionamento interpessoal. Esse tipo de abordagem não é ap agrupar pessoas que tenham caracterís comuns (Cade, 2001), pois isso não se figu ra grupo, mas sim um agrupament gru po é um agrupamento de pessoas tem um ob je tiv o com u m . Para tanto, é cessário qu e o profissional que utilize abordagem tenha
conhecimentos espe
cos, base teórica sob re o processo grup um referencial a ser seguido (Cade, 2001 As vantagens em se trabalhar com po são: “maior possibilidade de observ das interações estabelecidas e dos com tamentos interpessoais; o grupo pode um espaço adequado para aprender relacionar;
melhor
relação
custo-efic
permissão de qu e os elementos identifiq problemas semelhantes aos seus pares
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emoção vivenciada numa determi tuação, e é essa incongruência qu sofrimento psicológico. U ma vez qu e a concepção vista enfatiza a participação dos e emocionais no desenvolvimento d duo e toda a forma de emoção é v basicamente adaptativa, pou qu íss zes a emoção poderá se apresenta neira os
equivocada.
pensamentos
ou
“Equ ivocados” o
entendim
desenvolvemos a respeito de nossa emocional. As disfunções e os tra emocionais su rgem qu ando não n mos au torizados a reconhecer, s até mesmo, validar determinadas (G reenberg, 2000). Assim, não serão as emoções fonte do sofrimento, mas os pen qu e temos a respeito dessas mesmas
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0 aprim oram ento da Ativação Com portam ental (BA) com o tratam ento na depressão Após o su cesso das pesquisas, Jacobso colaboradores (2001) lançaram u m ma al contendo uma nova proposta de tr mento para
depressão, chamada
tam
de Ativação Comportamental (BA). O nu al criticava o protocolo de tratam de Lewinsohn pontu ando qu e somente mentar o número das atividades prazer não seria su ficiente, pois seria preciso a analisar o contexto em que os compo mentos relativos às dadas atividades o riam. Segundo os autores, “a afirmativ qu e qu alqu er atividade pode ser capa colocar o cliente em contato com o refo mento positivo não deveria ser sacram
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sessão para lidar com esses probl finalmente, a terceira (CCR 3) inclu mações ou regras que o cliente form suas mudanças positivas. Os CCR 2 acontecem na sessão de terapia, d valorizados e receber reforço natura to de forma a au mentar a sua freq facilitar su a generalização a situ açõe real. Essas respostas contingentes e cem os CCR 1. O tratamento não é cista e ajuda a estabelecer relacio psicoterapêuticos muito intensos e madores. Os seus princípios podem dos em qu alqu er forma de terapia, evidências de qu e melhoram o resu l
TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA PARA 0 TRANSTORNO
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tuído, solicitar opinião sobre o tratame discutir preocupações sobre o mesmo, n ciar planos terapêuticos e institu ir o tr mento preferido pelo paciente. U ma série de perguntas devem ser timu ladas e respondidas: ■
Qual é o meu diagnóstico? O que significa?
■
Por que o remédio? Por quanto tem Como cada um desses remédios irá ajudar? Como posso saber se está cionando? O qu e fazer se sentir ef colaterais? O que fazer se esqu ece tomar? O horário de tomar é im
■
tante? O qu e você acha deste plano? Esta abordando o problema principal? acha que este plano vai dar certo?
■
O qu e aconteceu comigo? Qu al é a ca
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Outro elemento importante terapia é a identificação precoce do
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Os s in a is in icia is típ icos d e h ip om ou m a n ia são diminuição da necessidad
sono; diminuição acentu ada da ansied níveis elevados de otimismo, com pouco nejamento; grande vontade de se relaci com pessoas, mas com pou ca capacidad ouvir; concentração diminu ída; aument libido com diminuição da crítica e da ve nha; aumento dos objetivos, mas com p sistematização das tarefas. O a fe tiv og ra m a é elaborado pelo qu iatra e nele constam todas as medica qu e o paciente já usou durante seu tr mento, os sintomas que apresentava na ca e como reagiu à medicação. Algu ns problemas são frequentes fase de mania, e a pessoa pode se ben ciar de algumas técnicas para melhor com eles. Por exemplo, para o aument interesses, idéias e atividades, pode-se
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rados por esta. A terapia ensina o a definir e avaliar prioridades, pe como solucionou o problema no sugerir
intervenções
não
experim
D eve-se respeitar a inteligência e sos do paciente e analisar obstácu l dança. As técnicas de solução de podem ser ensinadas e são bastan O treino de habilidades sociais é u tante instrumento, pois promove mação e comportamentos básicos pacientes com qu adros mais grav grande comprometimento da vida so As fases de depressão també sentam problemas característicos. culpa associada à inércia e letargia tante analisar explicações pessoais das para a inércia, vê-la como sin vez de falha de caráter e direciona gia disponível para o possível ou o
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dade de reforço positivo e para isso d -se prescrever divertimento, fazer lista atividades agradáveis, aprender a lidar pensamentos negativos qu e impedem a cepção de aspectos positivos e aprend administrar experiências de rejeição, an dade ou fracasso. Muitos têm dificuldade para se con trar ou tomar decisões. Em geral, algu das seguintes situações estão presente pessoa possu i mu itas opções e não cons organizá-las mentalmente; há uma inca cidade de gerar idéias (branco); remoer bre as vantagens e consequências de opção sem consegu ir concluir. Para os c mais graves ajuda pedir para algu ém a escolha, ou fazê-la previamente. Pode útil relaxar e reduzir distrações no amb te, fazer apenas parte da tarefa, aprend fazer análise das vantagens e desvanta
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INTRODUÇÃO Os transtornos alimentares (TAs) se cara rizam por grave perturbação do compo mento alimentar, levando a prejuízos clín psicológicos e sociais. São quadros psic...