Novos Limiares DA FÉ 2 - Quando a palavra de Deus se refere a crer de coração, ela não está se referindo PDF

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Quando a palavra de Deus se refere a crer de coração, ela não está se referindo literalmente ao órgão humano que bombeia sangue para todo o corpo...

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NOVOS LIMIARES DA FÉ- Resumo das Lições 9 a 16

Todas as lições trazem consigo o propósito de nos ensinar de maneira mais direta e operacional, embora reflexiva, apor nossa fé em prática. Vimos então,o quanto Deus tem a nos ensinar e o quanto precisamos de Sua Palavra diariamente para ser nossa regra de fé e prática. Trata-se de lições que nos ensinam a crer de coração, e o que significa isso; mostra-nos que a Palavra de Deus é a chave da fé e que crer com o coração significa crer com o espírito, crer independentemente daquilo que nosso corpo físico nos diz, independente de vermos, ouvirmos ou sentirmos, independente do raciocínio ou do conhecimento humano (Pv.3.5-7). A medida que confiamos em Deus de todo o nosso coração, a paz vem ao nosso espírito; a paz , é portanto, o resultado da fé no coração (Hb.4.3/Fp.4.7). Nos é exposto, os quatro tipos de confissão, e que a confissão é a chave para destravar a fé; não tratando-se somente da confissão no aspecto negativo, mas, sobretudo do positivo, ressaltando a confissão da nossa fé. A primeira confissão é relacionada a confissão dos pecados dos judeus (Mt. 3.5,6), onde há distinção entre os pecados dos judeus , segundo a primeira aliança, e os pecados do descrente hoje, que nunca conheceu a Cristo. A segunda confissão é a do pecador hoje. Temos errado quando insistimos que o pecador confesse todos os seus pecados, uma vez que a confissão principal que ele deve fazer é do Senhorio de Jesus, que Ele aceite a Jesus como Salvador e Senhor e as outras coisas cuidarão de si mesmas; bem como exigir que ele confesse os seus pecados antes de Deus transforma-lo em nova criatura, não faz sentido colocar “os carros na frente dos bois” Romanos 10.9. Essa confissão deve ser pública, pois representa um rompimento com o mundo com o Senhorio de Satanás e que a partir daí temos um novo senhor: Jesus (Mateus 10.32-33; Romanos 10.10). Terceiro tipo de confissão é a do crente que está fora da comunhão com Deus.

Vimos que a fé não avança não se alegra quando a comunhão é

rompida, mas que, quando confessamos temos o perdão (I João 1.3-10) e quando somos perdoados pelo Pai, Ele restaura novamente nossa comunhão com Ele (Isaías 43.25; Jeremias 31.34; I João 1.9).

Quarto tipo de confissão é a confissão da nossa fé na palavra de Deus. Nossa confissão deve ser centralizada em cinco partes: aquilo que Deus em Cristo tem realizado em nosso favor; o que tem operado em nós; o que somos para Deus; o que Jesus está fazendo por nós e o que Deus pode fazer através de nós. Deus opera através de nós por meio da Sua palavra falada por nossos lábios (Marcos 16.15), portanto, se não pregarmos a palavra às pessoas não adianta pedir nada de Deus pois o Espírito Santo trabalha em conexão com a Palavra. Um outro atributo da confissão é que ela dissipa o medo (Isaías 41.10); embora sejamos fraco, desamparados e preocupados, devemos confiar naquele que está dentro de nós e confessar isto com fé, assim Deus realmente operará em nosso favor. Ele deve ser nossa confissão contínua (I João 4.4; Romanos 8.31). Nossa confissão aumenta a fé, faz ela crescer; a confissão portanto, é o modo da fé expressar-se. Quanto mais nós confessamos e declaramos do que Cristo é, do que fez em nós e do que nós possuímos nEle, mais a nossa fé aumentará, pois ela cresce a medida da nossa confissão, pois quando cremos e confessamos vemos a resposta de nossas orações, vemos que a fé cria a realidade (seja ela qual for). Atrelado a tudo isto vemos e confirmamos que quando sabemos o que somos em Cristo e pensamos nesta dimensão – quando cremos nisto e o confessamos – não poderá haver fracasso para nós.

Precisamos saber

realmente o que somos em Cristo, e em II Coríntios 5.17 nos afirma que temos dentro de nós a vida, a natureza e a capacidade de Deus. Temos privilégios em Cristo; além de já termos a redenção da lei, sermos redimidos da pobreza, de doença e da segunda morte e sermos libertos do poder de Satanás (Col. 1.13-14). Portanto, sabendo de tantos privilégios, precisamos lembrar sempre de Atos 17.28 para poder agirmos mediante o seu poder e não por nós. Um último aspecto abordado da confissão e a certa e a errada, onde vimos que a confissão errada (de derrota, de fracasso) glorifica o diabo, destrói a nossa fé e nos mantém escravos. A confissão de nossos lábios dará a Deus ou a Satanás o domínio sobre nós. E quando ele tem o domínio ficamos com medo e dúvidas. Devemos contudo rejeitar qualquer sentimento de medo e

dúvida pois não vem de Deus, vem do inimigo. Temos que confessar a fé, o que somos e de quem somos (I Timóteo 1.7, Tiago 4.7), a Palavra, a linguagem de Deus, precisamos por em prática para que ela operar em nosso favor. Uma outra dimensão abordada da fé está relacionada a prosperidade. Em Gálatas 3.13, 14, 29 e Deuteronômio 28.1-8 e 11, 12 constatamos que como novas criaturas somos herdeiros da bênçãos de Abraão e das promessas divinas da prosperidade. Pois Deus quer que seus filhos tenham prosperidade, saúde, assim como é próspera a tua alma (III João 2) no entanto, Ele só proverá cura e a prosperidade para seus filhos se eles obedecerem a Seus mandamentos (Mateus 7.9-11). O autor começa a fazer uma verificação e reforço daquilo que já foi estudado, propondo sete passos para alcançar o tipo supremo da fé. Na última lição (16) ele aborda somente o primeiro e o segundo passo. O primeiro diz respeito a integridade da Palavra de Deus, afirmando que ela é aquilo que declara ser, que é Deus falando a nós agora (Hebreus 4.12). Para alcançar a supremacia da fé, devemos primeiro aceitar e entender a integridade da Palavra de Deus, pois é Deus falando conosco. Preciso crer naquilo que ela diz e não naquilo que penso que ela diz.

O sendo passo fala de nossa

redenção em Cristo, que Ele nos libertou do império das trevas, que pelo novo nascimento nascemos na própria família de Deus. Precisamos entender, que o sangue de Jesus é a base de nossa vitória e que no Seu sangue há poder, e que agora podemos vencer Satanás pelo poder do sangue do Cordeiro, pela palavra de nosso testemunho e também glorificar a Deus em nosso corpo e espírito, pois ambos são dEle. Aprendi muito nestes dias quando deparei-me com verdades que pareciam há muito estavam estáticas e sem sentido. Glorifico a Deus que me salvou e tem feito as escamas de meus olhos para a verdade de Sua Palavra. Que realmente eu possa a partir destes estudos, “tornar-me praticante da Palavra e não somente ouvinte” Tiago 1.22. Amém!...