O que é Sociologia - Carlos Benedito Martins PDF

Title O que é Sociologia - Carlos Benedito Martins
Course SOCIOLOGIA GERAL
Institution Universidade Estadual de Londrina
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O que é Sociologia - Carlos Benedito Martins...


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O que é Sociologia? Carlos Benedito Martins Pág. 9: O Surgimento: Sociologia é uma das manifestações do pensamento moderno. Seu surgimento ocorre no mesmo contexto do 'desmanche' da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. Pág. 10: surgiu de um grupo de pensadores. Século XVII: marco para surgimento da sociologia, devido à suas transformações e revoluções (industrial e francesa). O incremento das máquinas na produção não só quebrou os pequenos artesãos, mas os obrigou a se encaixarem nas formas de trabalho capitalistas. Pág. 11, 12, 13: Neste contexto, em que as grandes transformações sociais estão ocorrendo, nasce o proletariado. Este grupo, que estava com uma péssima condição de vida, se comparada a antes da vida nas fábricas, passa a fazer pequenas revoltas contra a situação, e vão se organizando contra os donos de fábrica. A partir daí a luta não é mais pobres X ricos, mas sim proletários X proprietários dos instrumentos. Os pensadores da época, no entanto, se concentravam em se aproveitar deste movimento para fazer uma ação, seja ela liberal, conservadora ou socialista. Pág. 14, 15: Owen, Thompson e Bentham são de fundamental importância para a constituição de um saber sobre a sociedade. As explicações passaram a ser racionais, e não mais sobrenaturais. Método Científico nas Ciências Sociais. Pág. 16, 17: Racionalistas: livre exame da realidade, representaram um avanço para libertar as ciências do controle teológico. Séc. XVIII: a sociedade deve ser entendida através de seus grupos, e não por indivíduos isolados. Pág. 18, 19, 20, 21: Iluministas: ideólogos burgueses, revolucionários, criticavam a sociedade feudal por seus privilégios. No geral, o autor vai dando vários exemplos de como se deu a evolução nas observações e métodos dos pensadores da época, falando o método indutivo, das reivindicações contra as instituições, revolução francesa, ascensão da burguesia, fim do domínio da igreja, incentivo aos empresários, etc. De acordo com os Iluministas, o conhecimento da realidade e a disposição de transformá-la eram, portanto, uma só coisa. Pág. 22, 23, 24, 25: Após a Revolução, vários pensadores veem-na como algo maléfico a sociedade, que ao mesmo tempo que esmaga o povo, o ganha. Neste contexto, para os pensadores, torna-se necessário reorganizar esta sociedade, o que só pode ser feito estudando os fatos sociais, e instituindo assim, uma ciência da sociedade. Deve-se agora mudar da interpretação crítica da sociedade, proposta pelos iluministas, para um novo pensamento que não conduzisse à revolução, mas sim a organização da sociedade - teoria positiva (Comte). SaintSimon: "a filosofia do último século foi revolucionária; a do século XX deve ser reorganizadora". Positivistas: deve-se deixar de lado a negação e aceitar a ordem existente. Pág. 26, 27: Durkheim fala que foi o próprio incentivo a reflexão fez a necessidade de se criar uma ciência das sociedades. Le Play: sugeriu que a família deveria ser levada em conta para entender a sociedade, e não o indivíduo, e defendia uma "unidade social básica", onde o homem restauraria seu papel de chefe de família, e a mulher de mãe, esposa e filha, sem igualdade jurídica. Pág. 28, 29: Comte dizia que a sociologia deveria se limitar a conhecer as leis imutáveis da vida social, abstendo-se de considerações críticas e de discussões sobre igualdade, justiça, liberdade. Sociologia vincula-se ao socialismo, e faz-se uma nova teoria crítica da sociedade, que está do lado da classe trabalhadora. Pág. 31, 32, 33: A Formação: a sociologia é marcada internamente por debates acerca de seu objeto e método de estudo. Tais debates são causados por antagonismos de classe presentes na nossa sociedade. Esta discussão deu margem ao nascimento de distintas sociologias.

Pág. 34, 35: Os conservadores, ou profetas do passado, construíram suas obras contra a herança dos filósofos iluministas. Se interessavam pelas sociedades feudais, eram apaixonados pelas instituições religiosas, monárquicas, aristocráticas. Filósofos: Burke, Joseph de Maistre, Louis de Bonald. Por conta deste grupo, as atenções se voltaram a estas instituições. Pág. 36, 37, 38: Saint-Simon, Durkheim e Comte reveem ideias conservadoras para defender interesses das classes dominantes. Saint-Simon: era necessário retomar a ordem das instituições. Ao mesmo tempo, acreditava que o progresso econômico acabaria com os conflitos sociais e traria progresso para os homens. Pág. 39, 40: Comte: inteiramente conservador. Era necessário, para ele, reestabelecer a ordem nas ideias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens. A filosofia deveria agir de forma positiva. A sociologia deveria dedicar-se à busca dos acontecimentos constantes de repetitivos da natureza. Para Comte, os revolucionários preocupavam-se somente de defender o progresso, e esqueciam da ordem. Pág. 41, 42, 43, 44, 45: Durkheim: acreditava que a raiz dos problemas de seu tempo estava na fraqueza moral da época. A divisão do trabalho, para ele, acarretava em um aumento da solidariedade entre os homens, já que dependiam cada vez mais um do outro. A Sociologia, para Durkheim, deveria se ocupar dos Fatos Sociais. Pág. 46, 47, 48, 49: Os Socialistas Utópicos, para Marx e Engels, atuavam como representantes dos interesses da humanidade, mas não sabiam os meios que promoveriam as mudanças entre as classes sociais. Para a investigação de qualquer fenômeno, dever-se-ia partir da estrutura econômica da sociedade....


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