Os filhotes de tartaruga marinha orientam PDF

Title Os filhotes de tartaruga marinha orientam
Author Rachel Arruda
Course Biologia Marinha
Institution Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Pages 5
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Description

Os filhotes de tartaruga marinha orientam-se por diversas formas desde que nascem. Ao sair do ninho, procuram a luminosidade do horizonte no oceano e correm em direcção a este. Luzes artificiais e fogueiras, podem interferir provocando a desorientação e mortalidade de muitos filhotes. Assim que alcançam o mar, os filhotes utilizam dois factores para se orientar. O primeiro, a ondulação, pode levar o filhote a afastar-se mais rapidamente da costa, aumentando as suas hipóteses de sobrevivência. O segundo, a orientação magnética, são capazes de detectar o ângulo e a intensidade do campo magnético terrestre, a presença de magnetita no cérebro das tartarugas marinhas sugere uma possibilidade para compreender a capacidade de orientação.

Segundo um biólogo da Carolina do Norte, estes animais têm um sexto sentido imantado. Usam o campo magnético da Terra para se orientar em meio à gigantesca corrente oceânica que atravessa o Atlântico. Um dos grandes mistérios do mundo para quem estuda esses animais é compreender a capacidade que as tartarugas marinhas recémnascidas têm de mergulhar no Atlântico e cruzá-lo (ida-e-volta), sem ajuda, encontrando o caminho correto ao longo de 15 mil km de rotas migratórias onde jamais estiveram. O estudo foi feito com tartarugas da espécie Caretta caretta da Flórida. Quando nascem, elas nadam rumo ao leste até uma corrente oceânica, circular conhecida como giro do Atlântico Norte. Ali, encontram um ambiente próprio para o crescimento: as águas são aquecidas e nelas a comida é abundante. Fora dessa corrente, as condições são menos favoráveis - animais que saem dela geralmente morrem. As tartarugas passam alguns anos no giro do Atlântico Norte antes de retornar à costa de origem. Estas tartarugas Caretta caretta têm gravado em seus genes a admirável habilidade de monitorar

o

magnetismo

global

(aquele

mesmo

que

faz

o

imã

de

uma

bússola apontar sempre para o Norte) e de reconhecer os campos magnéticos que marcam determinadas regiões geográficas. Para se manterem na corrente oceânica, as tartarugas precisam mudar de direção em vários pontos de seu percurso. Segundo os biólogos, é o reconhecimento do campo magnético terrestre que lhes indicaria os trechos em que é preciso desviar a rota.

Para comprovar esse mecanismo de bússola corporal, eles fizeram experimentos com filhotes que nunca haviam entrado no oceano. As tartarugas foram soltas em piscinas de água salgada, equipadas com um aparelho que produziu campos magnéticos similares aos encontrados em diferentes pontos da rota de migração. Quando expostos a um campo magnético semelhante àquele que existe no litoral da Flórida, os pequenos répteis nadaram para Leste, a direção que os levaria até a corrente do Golfo. Quando imersos no magnetismo do norte da Espanha, viraram para o Sul. Uma vez sujeitos ao campo do Atlântico Sul, viraram para Noroeste, direção hipotética que os levaria de volta aos EUA.

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Tartaruga marinha Bebês de tartarugas marinhas são capazes de encontrar seu caminho em uma rota de migração de quase 13 mil quilômetros na primeira vez que a percorrem. Os cientistas desviaram algumas tartarugas do curso, mas elas conseguiram voltar ao caminho certo sem grandes dificuldades. Suspeitando de que houvesse algum tipo de orientação magnética em uso, a experiência seguinte sujeitou os animais a diversos campos magnéticos que diferiam do campo natural da Terra. As tartarugas participantes perderam o rumo. A exposição a um imã que simulava o campo magnético da Terra as recolocou na rota - prova de que as tartarugas são capazes de detectar o campo magnético da Terra e usá-lo para navegação [fonte: ScienceDaily (em inglês)].

Manaus, AM - Há mais de 50 anos, cientistas discutem como as tartarugas são capazes de retornar todos os anos à praia onde nasceram para depositar seus ovos, nas mesmas areias. A solução do mistério, já se sabia, tem a ver com os campos magnéticos da Terra, mas esta resposta ainda não era suficiente. Agora, um estudo de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos, apresenta evidências de que as tartarugas são capazes de reconhecer assinaturas magnéticas específicas do litoral. Os resultados foram publicados no jornal científico Current Biology, editado pela Cell Press. “Nossos resultados apresentam evidência de que as tartarugas marcam um campo magnético único de sua praia natal quando ainda filhotes e usam esta informação para retornar quando adultas”, afirma o estudante de graduação e principal autor do artigo, J. Roger Brothers. Estudos anteriores indicavam que as tartarugas usam o campo magnético da terra como guia quando estão em alto mar. Mas o papel dos campos magnéticos na jornada de retorno aos locais de desova ainda não estava claro.

O professor de Biologia Kenneth Lohmann, co-autor do novo estudo, já havia proposto há alguns anos que tartarugas, assim como salmões, são capazes de registrar campos magnéticos quando ainda são jovens. Para testar esta hipótese, os pesquisadores analisaram dados sobre locais de reprodução da tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), encontrada em águas tropicais e subtropicais de quase todo o mundo, inclusive no Brasil. As informações foram coletadas ao longo de 19 anos, na costa Oeste da Flórida, o maior viveiro de tartarugas marinhas da América do Norte. Eles descobriram uma forte associação entre a distribuição espacial de ninhos de tartaruga e mudanças sutis no campo magnético da Terra. “Nós raciocinamos que se as tartarugas usam o campo magnético para encontrar as praias onde nasceram, então as mudanças no campo magnético da terra poderiam influenciar onde elas fazem os ninhos”, diz J Roger Brothers. Mudanças sutis no campo magnético do Planeta alteraram também as assinaturas dos campos magnéticos de locais na costa. Tal qual os pesquisadores haviam previsto, quando assinaturas de locais adjacentes eram registradas mais próximas umas das outras, tartarugas se aglomeravam em trechos curtos da costa. Onde as assinaturas estava mais separadas, as tartarugas marinhas se espalhavam e botavam ovos em ninhos mais afastados entre si. Brothers diz que pouco se sabe sobre como as tartarugas detectam o campo geomagnético. Provavelmente pequenas partículas magnéticas no cérebro dos animais respondem ao campo magnético da terra e oferecem a base para a orientação das tartarugas marinhas.

Segundo os pesquisadores, tartarugas-marinhas provavelmente não medem esforços para encontrar os lugares onde começaram a vida, porque um assentamento bem sucedido requer uma combinação de raras características ambientais: areia macia, a temperatura certa, poucos predadores e uma praia de fácil acesso. "A única forma de uma tartaruga fêmea ter certeza que ela está nidificando em um lugar favorável para o desenvolvimento do ovo é fazer o ninho na mesma praia onde ela eclodiu", diz Brothers. "A lógica das tartarugas marinhas parece ser que se este [local] funcionou para mim, deve funcionar para a minha prole". Saiba Mais Artigo: J. Roger Brothers e Kenneth J. Lohmann. Evidence for Geomagnetic Imprinting and Magnetic Navigation in the Natal Homing of Sea Turtles.

http://www.oeco.org.br/noticias/28878-lar-magnetico-lar-como-tartarugas-acham-o-caminhode-casa/ http://www.tamar.org.br/interna.php?cod=89 http://repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/10687/TESE%20Guilherme %20Pereira%20da%20Silva.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.ufpe.br/ppgo/images/pdf/guilhermepereiradout2013.pdf http://www.iacseaturtle.org/docs/planes/Brazil.pdf https://www.ufpe.br/ppgo/images/pdf/guilhermepereiradout2013.pdf...


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