OSCE - Neurologia - 2º Ano PDF

Title OSCE - Neurologia - 2º Ano
Author Amanda Seixas
Course OSCE (Exame estruturado de habilidades clínicas)
Institution Universidade de Franca
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OSCE - Neurologia Sempre: apresente-se para o paciente. Sempre: cumprimente e pergunte o nome do paciente. Sempre: explique o procedimento para o paciente. Sempre: diga “considero minhas mãos higienizadas”. Sempre: pergunte a mão dominante do paciente. Sempre: troque o papel da maca. Sempre: posicione-se do lado D do paciente. Sempre: de o feedback ao paciente. Movimentação Espontânea Cabeça e Pescoço Flexão, extensão, rotação, inclinação. Membros Superiores Dedos: flexão, extensão, adução, abdução, oponência do polegar. Mãos: flexão, extensão, adução, abdução, pronação, supinação e rotação. Antebraços: flexão, extensão, supinação, pronação. Braços: flexão, extensão, adução, abdução e elevação. Ombros: rotação, projeção para diante e para trás. Tronco Flexão, extensão, rotação e inclinação para os lados. Membros Inferiores Artelhos: flexão, extensão, separação e aproximação. Pés: flexão, extensão, adução, abdução e rotação. Pernas: flexão e extensão. Coxas: flexão, extensão, adução, abdução e rotação. Força Muscular Verificar a força muscular (contra resistência) e classificar em graus: Grau 0: ausência de contração muscular. Grau 1: há contração, mas não há movimento. Grau 2: há movimento em um único plano. Grau 3: há vencimento da gravidade, mas não há sustentação. Grau 4: há vencimento da gravidade e contração por cerca de 1min. Grau 5: força normal. Alterações ou Não de Força Muscular 1) Paresia (perda parcial da motricidade). 2) Parestesia (formigamento). 3) Paralisia ou plegia (perda total da motricidade).

Paciente: em decúbito ventral, pernas fletidas formando ângulo de 90º com 3) Sinal de Schaefer: apertar o tendão do músculo gastrocnêmio-aquiles com as coxas, analisando músculos flexores da perna sobre a coxa. o polegar e indicador. Lesão ou Déficit Motor: há oscilações ou queda imediata ou progressiva. 4) Sinal de Openheim: desliza dedo polegar e indicador na lateral da tíbia até o pé. Prova da Queda do Membro Inferiores em Abdução - Wartenberg 5) Sinal de Gonda: fazer extensão forçado no 3 ou 4º artelho do pé. Paciente: em decúbito dorsal, pernas fletidas sobre as coxas, mantendo apoio plantar bilateral sobre o leito, os MMII formam um ângulo de 90º com Reflexos Mucosos o tronco. 1) Reflexo corneano. 2) Reflexo velopalatino (do véu). Reflexos Profundos do Tronco Axiais da Face 1) Reflexo glabelar, nasopalpebral ou profundo do orbicular das pálpebras. 2) Reflexo orbicular dos lábios ou oro-orbicular. 3) Reflexo mandicular ou massetérico. Membros Superiores 1) Reflexo estilorradial ou braquiorradial - C5-C6 e C7-C8-T1. 2) Reflexo cubitopronador ou pronador da mão - C6-T1. 3) Reflexo bicipital - C5-C6. 4) Reflexo tricipital - C6-C8. 5) Reflexo dos flexores dos dedos - C7-C8-T1. 6) Reflexo palmomentual. Membros Inferiores 1) Reflexo patelar ou rotuliano - L2-L4. 2) Reflexo aquileu ou aquiliano - L5-S2. 3) Reflexo plantar profundo - L5-S2. Alterações dos Reflexos 1) Arreflexia. 2) Hiporreflexia. 3) Vivos. 4) Hiperreflexia. 5) Pendular. Graduação Grau 0: abolido. Grau 1: reduzido. Grau 2: normal. Grau 3: vivo. Grau 4: exaltado ou hipercinético. Clono Classificar: esgotável ou inesgotável.

Manobras Deficitárias Reflexos Miotáticos Tônicos ou de Postura Reflexo 1) Reflexo tônico cervical, de Magnus e Kleijn ou posição do esgrimista. Manobra dos Braços Estendidos - Mingazzini dos MMSS Paciente: sentado ou em pé, manter membros na posição de juramento, com 2) Reflexo de Moro. dedos afastados, aguardar 1min. 3) Reflexo de Landau. Lesão ou Déficit Motor: oscilação e tende a cair progressivamente. 4) Reflexo de atitude e tônicos segmentares (clônus).

Manobras de Automatismo Medular 1) Babinski. 2) Pierre Marie-Foix. 3) Tolosa. 4) Tríplice flexão. 5) Flexão prévia. 6) Alongamento cruzado. Sincinesias 1) Sincinesia de imitação. 2) Sincinesia de coordenação + manobras: A) Fenômeno tibial anterior. B) Manobra de Cacciapuoti. C) Provas de Raimiste. 3) Sincinesia global. Tônus

Identificar Manobra de Mingazzini dos MMII Reflexos Exteroceptivos 1) Tônus de ação. Paciente: em decúbito dorsal flete pernas em ângulo de 90º sobre as coxasReflexos Cutâneos 2) Tônus de postura. e coxa sobre a bacia. 1) Reflexo cutâneo-abdominal - T6-T12. Lesão ou Déficit Motor: oscilação e tende a cair progressivamente. 2) Reflexos cremastéricos - L1-L2. Inspeção 3) Reflexo cutâneo plantar em flexão - L5-S2. Avaliar relevo da musculatura (aumento ou redução do tônus). 4) Reflexo cutâneo plantar em extensão (sinal de babinski) - L4 -S2. Manobra de Raimiste Paciente: em decúbito dorsal, antebraços fletidos sobre os braços formando 5) Reflexo palmomentual. Palpação 90°, com mãos estendidas com as palmas para dentro. 1) Consistência (normal, hipotônico ou hipertônico). Lesão ou Déficit Motor: mão e antebraço caem sobre tronco. Sucedâneos de Babinski 2) Prova do rolamento. 1) Sinal de Chaddock: face lateral do pé. 2) Sinal de Gordon: apertar a panturrilha, músculo gastrocnêmio com polegar 3) Balanceio das extremidades. Manobra de Barré e indicador.

Percussão Fenômeno miotônico (contração anormal e prolongada pela percussão).

Identifica Tique motor: simples ou complexo. Tique vocal: simples ou complexo.

Patologia: resistência ao movimento e contratura da musculatura cervical posterior.

Movimentação Passiva Atitude 1) Pedir para o paciente não se opor ao movimento. 2) Identificar oposição passiva ao movimento (hiperpassividade ou hipo) - Identificar 1) Voluntária resistência. Ortopneia. 3) Identificou extensibilidade (hiperextensibilidade ou hipo). Genupeitoral. Balanço Passivo das Articulações Prece maometana. Posição de cócoras. 1) Hiperpassividade: oscilação amplas. Parkinsoniana. 2) Hipopassividade: oscilação reduzida ou ausente. Decúbito lateral, dorsal e ventral. 2) Involuntárias Alterações do Tono 1) Hipotonia periférica. Passiva. Ortótono. 2) Hipotonia central. Emprostótono. 3) Hipertonia - rigidez plástica e elástica. Opistótono. 4) Hipertonia transitória ou permanente. Pleurostótono. Marcha Em gatilho. Torcicolo. Identificar Mão pendula da paralisia radial. 1) Atípica 2) Típica: Helicópode, Ceifante ou Hemiplégica. Analise Cerebelar Avaliar: coordenação e alteração se existente: Anserina ou de Pato. 1) Exame do equilíbrio com o paciente em pé. Parkinsoniana. 2) Exame do equilíbrio por meio da marcha (olhos abertos e depois Cerebelar ou do Ébrio. fechados). Tabética. 3) Prova dedo-nariz. Pequenos Passos. 4) Prova calcanhar-joelho. Vestibular. 5) Prova da inversão rápida do movimento (diadoccinesia). Escarvante. 6) Prova do rebote (Stewart holmes). Claudicante. 7) Prova do nistagmo. Em Tesoura ou Espástica. 8) Prova das habilidades (escrita, tremores e dismetrias – prova dos riscos Movimentos Involuntários Anormais horizontais de babinski). 9) Analisar sinal de Romberg - surgimento de desequilíbrio com individuo Identificar de pé e de olhos fechados (comprometimento propioceptivo). Coreia. Balismo. Mioclonias. Sensibilidade Avaliar Soluços. 1) Subjetiva. Espasmos tetânicos. 2) Objetiva. Espasmo da tetania. 3) Superficial (térmica, dolorosa e tátil). Espasmo facial. 4) Profunda (propriocepção consciente e vibratória ou palestésica). Crises orulógicas. 5) Especial (nervos cranianos - olfato, visão, audição). Distonias. Sensibilidade Fasciculações. Sensibilidade Superficial Cãibras. Sinais Meníngeos Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 1) Solicitar: decúbito dorsal. Tremores. 2) Explicar: que fará alguns movimentos com o corpo do paciente, que não Tátil: passar algodão crânio caudalmente por todo o dermátomo, Degeneração hepatolenticular. longitudinalmente nos membros e obliquamente no tronco. precisa se preocupar. Tiques. 3) Explicar: que nos quadros de irritação meníngea, sentirá dor na realização Dolorosa: passar agulha com uma ponta romba por todo o dermátomo, da Discinesias orofaciais. mesma forma que a tátil. da manobra. 4) Sinal de Kernig: flexão passiva a coxa sobre bacia em ângulo reto, Térmica: encostar dois tubos de ensaio, um frio (mínimo 15º) e outro quente Tremor (máximo 40º) por todo o dermátomo. tentando-se estender a perna sobre a coxa tanto quanto possível. Identificar Patologia: resistência ao movimento e dor. 1) Tremor de repouso. Sensibilidade Profunda 2) Tremor de ação: 5) Sinal da Nuca de Brudzinski: flexão passiva da nuca. Cinético-postural Patologia: tentativa de flexão involuntária de pernas e coxas. A) Tremor cinético; B) Tremor postural ou de atitude. 6) Sinal de Laségue: flexão passiva da coxa sobre bacia, membro 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 2) Colocar um segmento de seu membro em uma posição. estendido. 3) Tremor vibratório. Patologia: dor no trajeto ciático a partir de determinada elevação do membro. 3) Segurar o segmento por meio da articulação. 4) Flapping tremor ou Asterix-asterixis. 4) Pedir que o paciente repita a posição com seu membro homólogo. 7) Rigidez Nucal: flexão passiva da nuca. 5) Avaliar 2 lados do paciente. Tique

4) Pesquisar (V2 - maxilar): reflexo esternutatório a partir de um estímulo tátil 3) Palpar: língua observando seu aspecto. Vibratória na narina, que gera um espirro. 1) Explicar a diferença entre sensibilidade tátil e vibratória. 5) Pesquisar: reflexo do vômito a partir de um estímulo tátil na glote. 2) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 6) Pedir (V3 - mandibular): que o paciente morda o abaixador de língua, 3) Vibrar o diapasão e colocar sobre um osso do paciente. analisando a parte motora. 4) Pedir que o paciente avise quando sentir vibração. 7) Pedir (V3 - mandibular): que o paciente abra a boca ao máximo, Barestésica 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. observando desvios de mandíbula. 2) Pressionar 2 pontos diferentes com pressões diferentes. 3) Pedir que o paciente indique em qual ponto a pressão foi maior. Nervo Facial - VII 1) Pedir: que paciente enrruge a sobrancelha, observando o movimento. Topognosia e Discriminação de 2 Pontos 2) Pesquisar: Sinal de Bell - pedir para fazer força para fechar os olhos e 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 2) Pedir que o paciente identifique o ponto em contato com o examinador. observando se houve desvio do globo ocular. 3) Encostar em 2 pontos diferentes no dermátomo do paciente e pedir que3) Pesquisou: Sinal de Negro - pedir para olhar para cima. 4) Pesquisar: contração do platisma: opondo uma resistência contra o identifique se era o mesmo ponto ou distintos. abaixamento do mento e pedindo que everta os lábios inferiores. Grafestesia 5) Pedir: para paciente mostrar os dentes. 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 2) Desenhar algo com o dedo na mão do paciente e pedir que indique o6) Pesquisar: sensibilidade do terço anterior da língua com substâncias amargas, doces, salgadas e azedas. desenho. Estereognosia Nervo Vestibulococlear - VIII 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. 2) Colocar um objeto na mão do paciente e pedir que o identifique. Parte Coclear Barognosia 1) Avaliar: acuidade auditiva por meio de algum barulho atrás do paciente 1) Pedir que o paciente fique de olhos fechados. para perceber se há falha em algum dos ouvidos. 2) Colocar pesos nas mãos do paciente e pedir que identifique em qual mão2) Explicar: para o paciente a diferença entre ouvir o diapasão e sentir ele o examinador colocou o maior peso. vibrar. 3) Realizar: prova de Webber: colocando o diapasão vibrando no vértice do crânio ou fronte. Nervos Cranianos 4) Realizar: prova de Rinne: comparando a audição óssea e aérea: Nervo Olfatório - I 1) Pedir: para o paciente tampar uma narina. colocando o diapasão de encontro ao mastóide e depois próximo ao conduto 2) Aproxim ar: substância. auditivo, perguntando ao paciente onde ele percebe o som mais forte, sendo 3) Perguntar: o que o paciente sentia. positivo quando é mais forte na via aérea. 4) Comparar: duas narinas. Vestibular 5) Classificar: normal, hiposmia, anosmia, parosmia. 1) Observar: nistagmo, sua direção e componentes. Nervo Óptico - II 2) Observar: se há desvio postural por meio da manobra de Romberg ou pela própria marcha do paciente. 1) Perguntar: se o paciente tem alguma deficiência visual. 2) Testar: acuidade visual (mostrar objetos, pedir para paciente ler algo com3) Realizar: prova de indicação pedindo ao paciente de olhos fechados que coloque o indicador em um determinado alvo. letra pequena e letra grande ou por meio do teste de Sneller). 3) Pesquisar: campimetria grosseira (paciente olhando na testa do Glossofaríngeo - IX examinador comparando campo visual do paciente e médico). 1) Colocar: 4 substâncias fundamentais, no terço inferior da língua do 4) Pesquisar: campo visual pelo método de confrontação. paciente devendo esse indicar o gosto sentido. 5) Realizar: exame de oftalmoscopia observando: 2) Classificar: ageusia, hipoageusia, parageusia -Cor da papila; 3) Testar: reflexo do vômito. -Bordas do disco papilar; -Vasos que emergem da papila e suas características. 6) Avaliar: um olho e depois o outro. Nervo Oculomotoro - III - Nervo Troclear - IV - Nervo Abducente - VI 1) Examinar: motricidade extrínseca (acompanhar dedo do médico). 2) Examinar: convergência ocular por meio do reflexo de acomodação. 3) Examinar: motricidade intrínseca (observar diâmetro pupilar). 4) Analisar: fotomotor direto. 5) Analisar: fotomotor consensual.

Nervo Vago - X 1) Observar: desvio do véu palatino na inspeção estática e dinâmica (durante a fonação). 2) Observar: Sinal da Cortina - desvio da parede posterior da faringe para o lado são durante a fonação. 3) Observar: alterações da fonação e respiração.

Nervo Acessório - XI 1) Observar: função dos músculos inervados por ele (trapézio e esternocleidomastóideo) pedindo pra levantar o ombro. Nervo Trigêmeo - V 2) Pedir: para paciente virar a cabeça para o lado oposto da resistência 1) Pesquisar: sensibilidade superficial da face ao calor, frio, pressão, dor ou observando esternoclidomastoideo. tato. 3) Observar: alterações da fonação e respiração. 2) Pesquisar (V1 - oftálmica): reflexo corneano encostando um algodão na córnea do paciente sem ele ver, fazendo com que ele pisque. 3) Pedir (V1 - oftálmica): que paciente siga o seu dedo com o olhar, avaliandoNervo Hipoglosso - XII 1) Observar: características da língua na inspeção estática. simetria dos movimentos e presença de diplopia ou nistagmo. 2) Observar: exteriorização e movimentos da língua na inspeção dinâmica....


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