PCC DE Aspectos Antropológicos E Sociológicos DA Educação PDF

Title PCC DE Aspectos Antropológicos E Sociológicos DA Educação
Course ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLOGICOS DA EDUCAÇÃO
Institution Universidade Estácio de Sá
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Summary

PCC DE Aspectos Antropológicos E Sociológicos DA Educação
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM - CEL0241


Observar e coletar dados

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Description

ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

PROPOSTA DE PRÁTICA CURRICULAR – 2021

JÉSSICA RIBEIRO BARBOZA Licenciatura em Artes Visuais 202002050446

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1. OBJETIVO……………………………………………………………………………...3 2. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..3 3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO …………....……………………………....3 4. CONCLUSÃO…………………………....………………………….4 5. REFERÊNCIAS…………………………………………....…………………………….5

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1. OBJETIVOS ● Observar e coletar dados. ● Elaborar um texto sobre as desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais tendo como base o que foi estudado durante as aulas desta disciplina, com o material fornecido para base dessa pesquisa e por fim relacionando ao ambiente que eu convivo. 2. INTRODUÇÃO Esta proposta de componente curricular tem como propósito a realização de um relatório por meio da observação e vivência ligada ao entorno geográfico, sócio político cultural onde eu convivo e trabalho, para identificar de que modo ocorre a relação ambiente, cultura e sociedade na minha vida pessoal como cidadã e na minha comunidade. Tendo como ponto de referência os seguintes pontos: ●

As desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais: cuidados conceituais.



As desigualdades educacionais do bairro observado.

● O modo de vida das pessoas que moram no bairro: os modelos de referência que as pessoas têm no bairro.

3. RELATÓRIO E OBSERVAÇÃO Como base para o desenvolvimento deste relatório foi escolhido o bairro do Centro do Rio de Janeiro, local onde trabalho e consequentemente estabeleço a maior parte do meu tempo durante a semana. O centro do Rio é um bairro da Zona Central do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar de possuir edifícios residenciais, o bairro é predominantemente comercial e turístico. Abriga a maior concentração de edifícios financeiros e de escritórios da cidade. Possui desde prédios históricos até modernos arranha-céus. O Rio de Janeiro está entre as dez metrópoles mais desiguais do mundo. A cidade é reflexo de uma sociedade. Se temos uma sociedade que na sua história se preocupou pouco com a inclusão, ela produziu uma cidade, e consequentemente bairros, onde o pobre subiu as favelas ou foram para a periferia mais profunda, pobres e negros estão o tempo todo sendo excluidos . Ao observarmos o centro da cidade do Rio, devemos ponderar sobre os estudos de Karl Marx sobre as classes sociais, por exemplo. As classes sociais são a expressão do modo como as desigualdades estão estruturadas na sociedade capitalista, as relações entre as classes sociais são regidas pelas relações entre capital e

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trabalho assalariado, em que a propriedade privada é o fundamento e o bem maior a ser preservado. Assim, no capitalismo, os diferentes grupos sociais estão situados no contexto das classes sociais e, por conseguinte, na divisão social do trabalho e na produção e reprodução da vida social. Como já citado, no centro, se brigam prédios comerciais e luxuosos, prédios históricos, prédios residenciais e ao mesmo tempo tem em seus arredores comunidades extremamente carentes como o Morro da Providência por exemplo, e pessoas em situação de rua que em um levantamento feito pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Assistência Social da Cidade – SMAS -, em parceria com o Instituto Pereira Passos, mostrou que 7.272 vivem nas ruas da cidade. O Centro do Rio concentra 1/3 dessa população, 31,9% em relação à cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados no final de 2020. Se torna em um exemplo básico de todas essas realidades coexistindo no centro do Rio, moradores de rua na porta de lojas e restaurantes luxuosos ou de algum monumental prédio histórico como o Theatro Municipal ou em um dos tantos museus do centro, esperando que pessoas socioeconomicamente mais favorecidas que elas saiam desses estabelecimentos e façam por eles algum tipo de ato caridoso; além da grande incidência de furtos no centro da cidade (19% dos furtos da cidade do Rio são da zona central de acordo com CET Rio), herança claro da grande desigualdade social que permeia o centro do Rio de Janeiro. É necessário analisar a constituição histórica das classes sociais, o modo como elas se relacionam e como atuam no processo de produção da vida material e social. Falar em desigualdades socioeconômicas, nesse registro das classes, é levar em consideração aspectos fundamentais de nosso cotidiano, observáveis e práticos. Para constatá-las, basta olharmos ao nosso redor: de um lado, veremos indivíduos dirigindo seus carros importados e, de outro, a maioria da população andando de ônibus, trens, bicicleta e mesmo a pé. E existem pessoas na zona central que vivem muitas vezes literalmente aos pés de prédios, monumentos e espaços muitas vezes públicos culturais e educacionais que não podem ou não tem os meios para usufruí-los e que coexistem com outros tantos que consomem desses espaços e privilégios . E isto vale também para as desigualdades educacionais pois estão diretamente relacionadas a outros tipos de desigualdades (também não há educação em qualquer nível disponível a todos), alimentando-as e formando com elas um verdadeiro círculo vicioso.

4. CONCLUSÃO

Existem, em teoria, direitos que asseguram a vida digna e o acesso à educação e moradia a todos os brasileiros em nossa constituição. Porém o exercício dos direitos e uma educação de qualidade sempre foram, no Brasil, muito restritos para a maior parte da população, apesar de estarem presentes em nossa Constituição. Os brasileiros acostumaram-se a viver sem direitos muito provavelmente porque nunca os tiveram de forma prática.

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Nas sociedades anteriores à capitalista, os indivíduos nasciam desiguais e assim viviam. No capitalismo, a desigualdade existe desde o nascimento, mas há um discurso que afirma que todos são iguais perante a lei e, mais ainda, que o trabalhador pode prosperar e enriquecer. A igualdade formal corresponde a uma desigualdade de fato, que se reproduz cotidianamente na sociedade capitalista, porque na prática existem os que são privados desses direitos básicos de vida e dignidade. O Brasil gasta muito em projetos sociais, porém obtém resultados desvantajosos, pois os gastos com a burocracia e os desvios consomem grande parte dos recursos, podemos observar isso estando no centro do Rio de Janeiro ou em muitos outros lugares do vasto território nacional. Isto sendo pelo nosso forte legado colonial ou também pelo modelo capitalista de sociedade que vivemos.

5. REFERÊNCIAS Estudos feitos nas aulas de Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação. LUCENA, Felipe. Rio de Janeiro tem mais de 7 mil pessoas vivendo nas ruas: A maior parte delas está no Centro da cidade. O Diário do Rio, [S. l.], p. 1-1, 30 mar. 2021. Disponível em: https://diariodorio.com/rio-de-janeiro-tem-mais-de-7-mil-pessoas-vivendo-nas-ruas/. Acesso em: 26 maio 2021. Contribuição para o debate atual sobre as favelas do Rio. Portal Vitruvius, 3 de outubro de 2005. ABREU, M. – "Evolução Urbana do Rio de Janeiro" 1988 – Editora Jorge Zahar. NAVARRO, Roberto (18 de abril de 2011). «Qual foi a primeira favela do Brasil?». Superinteressante. Consultado em 26 maio 2021.

MIRANDA, Eric. Prefeitura do Rio registra o maior índice de furtos de equipamentos em mais de um ano: Neste ano, são cerca de 400 mil casos registrados, entre eles furto de cabos, botoeiras, sinais de trânsito, tampões de ferro e placas.

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BandNewsFMRio, https://t.co/KbHhhaOPRN?amp=1 WIKIPEDIA. Centro da Cidade. In: WIKPEDIA. Centro da Cidade. [S. l.], 9 ago. 2009. Disponível

em:

https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Centro_(Rio_de_Janeiro)&dir=prev&action=history. Acesso em: 26 maio 2021. BALIEIRO, Fernando de Figueiredo. Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação: Capítulo 4: Educação, Globalização e Desigualdades na Contemporaneidade. In: ASPECTOS Antropológicos e Sociológicos da Educação. [S. l.]: UniSEB Editora Universidade Estácio de Sá, 2014. cap. 4, p. 123-154.

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