PI 5 - Material de estudo da matéria de laboratório morfofuncional sobre o tema de PDF

Title PI 5 - Material de estudo da matéria de laboratório morfofuncional sobre o tema de
Course Laboratório Morfofuncional
Institution Universidade de Franca
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Material de estudo da matéria de laboratório morfofuncional sobre o tema de teste de tolerancia a glicose...


Description

1.

Compreender o Teste de Tolerância a Glicose e qual a sua finalidade.

Compreende a dosagem da glicemia em jejum e 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose por boca (ou 1,75 g/kg de peso até 75 g para crianças). É realizado em jejum de 12 horas ou no mínimo de 8 horas, após 3 dias de dieta rica em carboidratos (amido e açúcares). Durante o teste, o paciente deve ficar em repouso, não pode estar doente, com infecções e não deve fumar, tomar café ou usar medicamentos antes ou durante o teste. O teste pode ser complementado com as dosagens de insulina e peptídeo C nos tempos zero e 2 hs. Interpretação: A tolerância normal à glicose (ausência de diabetes) é definida para os valores de glicemia no jejum e 2 hs após a carga de glicose abaixo de 100 e de 140 mg/dL respectivamente (Tabela 1). No indivíduo assintomático, o diagnóstico deve ser sempre confirmado com nova coleta de sangue.O teste é realizado com várias coletas de sangue. A primeira em jejum e os outros 30, 60, 90, 120 minutos após a ingestão de dextrosol (glicose anidra). [Varia entre cada laboratório, o que importa é comparar o jejum com a sobrecarga de glicose - final do exame ou 120hs]. O fundamento do teste é dosar a glicose nestes intervalos e avaliar se a glicose está a ser metabolizada pela insulina (cuja função é transportar a glicose para dentro das células e tecidos, diminuindo a sua concentração no sangue). Quando a insulina não age de forma correta, diz-se que o paciente tem Resistência à Insulina. Se essa resistência for muito acentuada o paciente pode desenvolver diabetes mellitus tipo II, sendo, neste caso, necessário tratamento. Finalidade: identificar a resistência à insulina. FONTE: Roteiro Veterana e https://www.endocrinologiausp.com.br/wp-content/uploads/2010/04/Teste-de-toler%C3%A2ncia%C3%A0-glicose-oral-GTTO.pdf 2.

Descrever como é realizado esse teste e quais resultados encontrados nessas dosagens poderão confirmar a suspeita clínica de Diabetes Gestacional. Em qual semana de gestação é recomendado realizar o Teste de Tolerância a Glicose? Para minimizar a variabilidade desse teste, ele deve ser aplicado de forma padronizada (questão 3), de acordo com a normalização da Organização Mundial da Saúde, entre 24 e 28 semanas de gestação. Se o rastreamento for positivo no primeiro trimestre, ou a gestante apresentar vários fatores de risco, o teste diagnóstico é realizado mais precocemente, em geral a partir da semana 20.

FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301999000100005 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/diabetes_mellitus_gestacional.pdf 3.

e

Quais as recomendações antes da realização do teste de tolerância a glicose? Existe uma recomendação durante o exame? Não pode comer durante o exame.

FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301999000100005 4.

Cite os principais grupos de medicamentos hipoglicemiantes e descreva rapidamente o seu mecanismo de ação. Os principais grupos de agentes hipoglicemiantes orais são: Sulfoniluréias, Meglitinidas, Biguanidas, Inibidores da alfaglicosidase, Tiazolidinadionas, Estimulantes da secreção de insulina não-sulfoniluréia ou análogos da meglitinida , Derivados da D-fenilalanina, Inibidores da enzima DPP-4 (dipeptidil peptidase). Os agentes hipoglicemiantes ou antihiperglicemiantes orais atuam por diferentes mecanismos de ação: 

Aumento do suprimento insulínico, os chamados secretagogos de insulina (sulfoniluréias, análogos da meglitinida, e, derivados da D-fenilalanina);



Aumento da ação insulínica, também conhecidos como sensibilizadores da insulina (biguanidas, tiazolidinedionas)



Inibidores da absorção rápida de carboidratos, pois atuam retardando a sua absorção (inibidores da α-glicosidase).

 Sulfoniluréias As sulfoniluréias estimulam a liberação da insulina pelas células beta do pâncreas, reduzem os níveis sanguíneos do glucagon, e, aumenta a ligação da insulina com os tecidos-alvos e os receptores. Agem principalmente nos receptores da membrana plasmática das células beta do pâncreas, sobre os canais de potássio sensíveis ao ATP, reduzindo a permeabilidade destas células ao potássio, causando a despolarização e a entrada de cálcio ionizado, e, portanto, aumentando a secreção da insulina. Portanto, são eficazes somente se as células betas estiverem funcionantes. Ex. de Sulfoniluréias Primeira geração: clorpropamida, tolazamida. Segunda geração: glibenclamida, gliclazida e glimepirida. (Pode induzir hipoglicemia, pois o paciente acha que não pode comer, o importante é fazer a dieta, comer de 3 em 3 horas e realizar atividade física). São melhores, tem meia vida menor, menos tempo de retenção, chance de ocorrer efeitos adversos são menores. Paciente diabético pode ter imunossupressão.

 Biguanidas Não estimulam a secreção da insulina, portanto, não necessitam de células betas funcionantes. Aumentam a captação de glicose no músculo esquelético, aumentam a sensibilidade à insulina, reduzem a absorção intestinal de glicose, diminuem a gliconeogênese, diminuindo a liberação hepática de glicose, mas, a ação deste grupo de fármacos é considerada complexa, e, ainda não totalmente esclarecida. Ex. de biguanida: metformina PRIMEIRA ESCOLHA: METFORMINA.  Inibidores da alfa-glicosidase Estes inibidores, principalmente a acarbose, têm sido usada no tratamento de Diabetes não insulino-dependente (tipo 2), devido a ação de inibir a enzima alfa-glicosidase, que tem a função de fracionar a sacarose, o amido e a maltose, consequentemente, retardando a digestão destes carboidratos, e, reduzindo o aumento pós-prandial da glicemia. Bloqueando essa enzima dificulta o término da digestão. Ex. de inibidores de alfa-glicodase: miglitol. Acarbose.  Tiazolidinadionas Consiste em uma nova classe de hipoglicemiantes orais que tem a ação atribuída ao estímulo de uma nova classe de receptores nucleares das células musculares e adiposas levando ao aumento a sensibilidade à insulina (aumentando o metabolismo oxidativo da glicose), e, também tem a ação de suprimir a gliconeogênese no fígado. Não tem ação sobre a secreção de insulina no pâncreas. Causa aumento do peso. Ex. de Tiazolidinadionas: pioglitasona, rosiglitazona.  Estimulantes da secreção de insulina não-sulfoniluréia ou análogos da meglitinida ou Glinidas Consistem em hipoglicemiantes orais que agem estimulando a liberação de insulina das células beta do pâncreas embora não tenha relação com as sulfoniluréias, pois, agem em receptores diferentes, e, possui o tempo de ação mais curto. Pode ocorrer interação medicamentosa com as tiazolidinadionas (aumentando a biotransformação dos estimulantes da secreção de insulina não-sulfoniluréia). Ex. deste grupo é a Repaglinida FONTE: Roteiro Veterana 5.

Quais os principais efeitos colaterais característicos dos grupos citados e suas principais características farmacocinéticas?

 Sulfoniluréias 3 a 5% dos pacientes: hipoglicemia, alterações hematológicas (leucopenia, agranulocitose trombocitopenia e anemia hemolítica) e gastro-intestinais (náusea, vômito, mais raramente icterícia colestática) e reações alérgicas. Pacientes em uso de clorpropamida podem apresentar sensação de calor e vermelhidão após uso concomitante de bebidas alcoólicas (efeito antabuse).  Biguanidas Os efeitos colaterais mais frequentes são diarréia (15%), gosto metálico e náuseas, os quais por vezes diminuem com a continuidade do uso da medicação. Diminuição da absorção da vitamina B12 tem sido descrita.  Inibidores da alfa-glicosidase Os efeitos colaterais mais frequentes são flatulência (20 a 55%), diarréia (3 a 14%), dores abdominais (8 a 21%) e elevação das transaminases, que têm relação com a dose utilizada e são atenuados com a continuidade.  Tiazolidinadionas Os efeitos colaterais ocorrem em menos de 5% dos pacientes: infecções do trato respiratório superior, cefaléia, elevação de transaminases, edema, aumento de peso e anemia.

FONTE: https://www.researchgate.net/publication/269911693_FARMACOLOGIA_DO_DIABETES_MELLITUS_TIPO_2_ANTIDIABETICOS_O RAIS_INSULINA_E_INOVACOES_TERAPEUTICAS e Roteiro Veterana. 6.

Cite os principais hipoglicemiantes que podem ser utilizados em gestantes diabéticas e sua classificação de risco segundo o FDA. Segundo a FEBRASGO, os antidiabéticos orais que vêm sendo propostos para uso durante a gestação a metformina e a glibenclamida (ou gliburida ser usados por grávidas. Categoria C, só quando o beneficio compensar o risco. Insulina recombinante humana, que é produzida em bactérias (E.coli). Classificação B segundo o FDA. Categoria B: Estudos de reprodução animal. ). Porém, segundo a FDA, esses medicamentos não devem...


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