Planejamento e diagnóstico em endodontia PDF

Title Planejamento e diagnóstico em endodontia
Author Paulo Victor Ponte Freires e Silva
Course Endodontia
Institution Universidade da Amazônia
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Summary

Planejamento e diagnóstico em endodontia ...


Description

Planejamento e diagnóstico em endodontia

 Planejamento • Cada situação (diagnóstico) vai levar a um procedimento (tratamento adequado). • Evitar situações trans-operatórias indesejáveis

É a arte de intuir e compreender um quadro clinico Exame físico 3. Propedêutica – ANÁLISE, ESTUDO E INTERPRETAÇÃO Hipótese diagnóstica Comportamento do paceinte

 Objetivo – SUCESSO - HOMEM COMO UM TODO O QUE VER? O QUE PROCURAR? COMO PROCEDER? O QUE É NORMAL ? O QUE É PATOLÓGICO ?



Conceitos

• SinaisCorrespondem às manifestações clínicas das doenças que podem ser notadas através dos sentidos do ser humano. Ex: edemas percebidos visualmente (inspeção intra-bucal) • Sintomas- Referem-se às alterações de normalidade que somente o paciente tem a capacidade de avaliar Ex: sensibilidade dolorosa

 Diagnóstico • É feito em 3 fases 1. Semiogênica - Ciência dos Sinais e Sintomas das doenças . anamnese- interrogatório 2. Semiotécnica – Técnica utilizada na busca dos Sinais e Sintomas – Manobra para a coleta de dados.

1- Paciente colaborador 2 - Paciente refratário 3 - Paciente simulador

Fase Semiogênica 1- ANAMNESEAnamnese: obtenção de informações úteis ao diagnóstico odontológico. Anamnese bem feita Prevenção de Interações Medicamentosas Indesejáveis 1.1 – HISTÓRIA ODONTOLÓGICA

MÉDICA

-

1.2 – HISTÓRIA DENTAL 1.2.1 – QUEIXA PRINCIPAL 1.2.2 – HISTÓRIA ATUAL 1.2.3– HISTÓRIA PREGRESSA • Implicações Sistêmicas - Doenças Sistêmicas - Alergia à medicamentos, drogas e outras substâncias. - Complicações Cardíacos (endocardite bacteriana) - Diabetes (cicatrização lenta)

HISTÓRIA DENTAL

 Localização: Localizada

- O que levou a procurar o tratamento?

Difusa

- Quando apareceu a dor?

Reflexa

- Onde localiza a dor?

 Intensidade: Leve

- Qual fator estimula ou diminui a dor?

Moderada

- Qual a frequência da dor?

Severa

- Qual a intensidade da dor?

Cessa com analgésicos

- Como é a dor? Fase Semiotécnica PLANEJAMENTO E DIAGNÓSTICO

1 – Exame Clínico da Saúde geral

- O confronto direto entre o cirurgiãodentista e o paciente sempre foi e será, o verdadeiro banco de prova de nossa capacidade profissional, pois nesse estado, muito melhor que em qualquer outro, pode demonstrarse a vocação pela arte de curar.

Sinais Vitais

- O paciente mais simples pode tornarse, quando bem orientado, um cuidadoso interprete do próprio sofrimento, e mesmo uma linguagem pobre pode transformar- se em instrumento eficaz, contanto que o interlocutor saiba traduzí-la em termos exatos da semiologia clínica.

• Exames Laboratoriais

Para estabelecer o diagnóstico das pulpopatias faz-se necessário conhecer os sintomas. - A dor, como sabemos, não se manifesta de uma só forma, porém, apresenta características diferenciais importantes, podendo ser agrupadas em quatro categorias:

• Pressão arterial • Pulso • Respiração • Temperatura

Complementares 2 – Exame Clínico Oral 2.1- Exame extra-oral  Aparência Geral Assimetria Facial  Edemas e/ou Fístulas cutâneas  Envolvimento de nódulos linfáticos 2.2 – Exame intra-oral Testes Mecânicos - Inspeção

Aparecimento: Provocada

- Palpação

Espontânea

- Percussão

 Duração(declínio): Rápido

 Testes Pulpares

Lento

 Testes Radiográficos

 Frequência: Intermitente

É de responsabilidade do CirurgiãoDentista o diagnóstico precoce de lesões bucais.

Contínua

EXAME INTRA -ORAL Inspeção:

- FRATURAS COROAS

RADICULARES

E

- NECROSES

-Lábios -Bochechas

Inspeção visual

-Língua

A coloração alterada da coroa dentária pode indicar

-Soalho

- reabsorção dentinária interna

-Fístula

- patologia pulpar/ necrose

-Edema Percussão Restaurações extensas Presença de cárie Fratura coronária Condição Periodontal Sondagem Periodontal DENTES • Inspeção

Percussão Vertical Percussão Horizontal A resposta negativa não significa necessariamente que os tecidos, tanto periodontais como periapicais, estejam normais. O teste de percussão não denota o estado de saúde pulpar.

• Mobilidade Fratura Radicular

TESTES DE SENSIBILIDADE PULPAR

 Problema Periodontal

- Frio - Calor

Teste de mordida

- Os testes térmicos são recursos auxiliares, tendo como propósito avaliar a sensibilidade pulpar e pressupor sua vitalidade.

Consiste em colocar um material entre os dentes na região suspeita e o paciente ocluir Para detecção de fraturas Presença de Fístulas ( PUS ) Mapeamento de fistula • Consiste na delicada colocação de cone de guta percha no trajeto fistuloso, até o paciente relatar sensibilidade Facilita a localização do dente e do diagnóstico da patologia causal.

- Infelizmente a avaliação quantitativa do estado do tecido pulpar pode ser determinada apenas histologicamente, pois foi demonstrado não haver necessariamente uma boa correlação entre os sinais e sintomas clínicos objetivos e a histologia pulpar.  Frio Resposta Positiva: dentes com polpa e com sensibilidade. Declínio Imediato => Polpa Normal.

TRANSILUMINAÇÃO

Declínio Lento => Inflamatória(irreversível)

Alteração

Resposta Negativa: dentes com canal tratado, polpa necrosada ou com alterações degenerativas

alterada ou com exsudato intra-canal ou periapical. Resposta Negativa: dentes com canal tratado, ou com metabolismo pulpar

Polpa normal - Estímulo com o frio

Normal (às vezes a resposta é tardia).

vaso constrição diminui a pressão interna dor imediata fibras delta A termo recptoras para o frio - sem dano tecidual

Polpa normal - estímulo com calor •Vasodilatação •Aumento da pressão interna •Dor tardia •Fibras C termorecptoras de calor

Polpa inflamada - estímulo com frio •Estágio inicial => estimula a dor quando a pressão tecidual maior que a pressão intravascular •Estágio avançado => Vaso constrição; Diminui a pressão interna; Alívio da dor

1- Testes Térmicos (técnica): Frio - Isolamento relativo - Gás refrigerante(endo-frost) - 1º nos dentes adjacentes (de Post. para Ant.)

Polpa inflamada - estímulo com calor •Vaso dilatação •Aumenta a pressão interna •Dor imediata

RESTRIÇÕES: - Rizogênese incompleta - traumatismos - restaurações extensas

- Anteriores (face vest.)

- dor referida

- Posteriores (face oclusal)

Falso negativo ou falso positivo

- Tempo de aplicação(1 a 2 Segs.) - Intervalo de 5 mins.

 Calor - Diagnóstico Diferencial - É pouco usado - Pode causar danos à polpa Resposta Positiva: dentes com a polpa

OUTROS TESTES PULPARES 1 - Remoção de cárie sem anestesia (Teste da Cavidade) - Vital = Dor e transparência pulpar. - Necrose = Ausência de dor. 2 - Teste da anestesia - Dente Sinálgico – reflete a dor

- Dentes Algógeno – provoca, causa, origina a dor 3 - Testes Elétrico - Não determina o grau de vitalidade pulpar

4 - Recentes Avanços - Laser doppler flowmetry - Pulse oxímetry

Fase Propedêutica 1 – Análise, estudo e interpretação dos dados coletados 2 – Estruturação da Hipótese de diagnóstico

Análise da Dor 1- Presente ou ausente? 2- Condição de aparecimento - Espontânea – irreversível

Exame Por Imagem 1- Exame Radiográfico O exame radiográfico é um exame complementar no diagnóstico.  A radiografia deve ser de boa qualidade.  Todo campo radiográfico deve ser analisado. A imagem deve ser usada somente como um sinal, fornecendo pistas importantes para a investigação diagnóstica. - Quando não associado à história adequada, ao exame clínico e a testes diagnósticos, a radiografia isoladamente pode levar a uma interpretação errônea de normalidade ou patologia. 2- Tomografia Computadorizada 3- Ressonância Magnética 4- Ultrassonografia 5- Cintilografia

Outros Testes 1 - Cirurgia Exploratória 2 - Biópsia

- Provocada - reversível

3- Duração da dor - Curta – reversível - Longa – irreversível 4- Sede da dor - Localizada - Difusa – é mais complicada – Dor referida 5- Frequência da dor - Contínua - irreversivel - Intermitente – pode ser reversível 6- Intensidade da dor (é muito variável, difícil de medir) Escala de 0 a 10: - Leve – grau 0 – 3 - Moderada – grau 4 – 7 - Severa – 8 – 10

Dor Referida - Critérios para o diagnóstico: 1- Acentuada pela provocação de dor no local referido.

2- Não é detida pela anestesia no local referido.

• Ligamento Periodontal • Reabsorções

3- Detida por analgésicos que bloqueiam a dor

• Nódulos pulpares

Original.

• Proximidade cárie/polpa

DOR REFLEXA - Superiores  Incisivos Superiores → área frontal  Caninos Superiores → 1 e 2 PM sup e inf área nasolabial e órbita PM sup → PM inf e vice-versa  PM e M Superiores → maxila para trás na reg frontal  2º e 3º M Superiores → M inf e às vezes ouvido

DOR REFLEXA - Inferiores  Inc. Central e 1º PM inferiores → mento  2º PM inf → mento e ramo ascendente mandíbula  1º e 2º PM → molar superior  Molares inf → PM inf  1º e 2º molares inf→ ouvido e ângulo da mand.  3º molares inf → ouvido e às vezes reg. Superior da laringe

Análise Radiográfica 1- Reconhecer as estruturas normais • Fraturas • Lesão Periapical • Lâmina Dura...


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