Title | POP EAS - Protocolo operacional padrão sobre EAS (físico, químico e microscópio) |
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Author | Juliana Rocha Madureira Azevedo |
Course | Líquidos Corporais |
Institution | Centro Universitário de Brasília |
Pages | 5 |
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Protocolo operacional padrão sobre EAS (físico, químico e microscópio)...
Página 1 de 7 Tipo de documento: POP Codificação: POP NT – 001 Versão: Data de emissão: Data de elaboração: Data de implantação: Data de aprovação: Substitui o documento: Previsão de revisão: 08/2020 Resumo de atualizações: Assunto: Procedimento Operacional Padrão - Elementos Anormais e Sedimentoscopia (EAS)
ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTOSCOPIA (EAS) Introdução: o exame
EAS analisa os elementos anormais
e
sedimentos
eliminados na urina. Esse exame serve para avaliar aspectos químicos avalia também
aspectos
físicos e
a
presença
de
elementos
particulados
que normalmente não fazem parte da excreção urinária. Objetivo: obter resultados microscópicos, químicos e físicos acerca da amostra de urina a ser analisada, possibilitando a triagem de patologias do trato urinário e patologias extra-renais com repercussão urinária. Responsável e Executante: Médico patologista/ Biomédico/Bioquímico – avaliação e liberação do exame. Técnico em patologia clínica – realização do exame. Área de Abrangência: Setor triagem de urinálise. Dados da Amostra:
Material: Urina de 1o,2o e 3º jato;
Volume ideal: 10-12ml;
Volume específico (volume mínimo necessário): 500 µL;
Transporte: urina de primeiro jato não deve ser refrigerada e urinas de segundo e terceiro jato devem ser refrigeradas.
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Rejeição da amostra: amostra contaminada com fezes, sangue menstrual, creme vaginal; amostras mal acondicionadas (vazamentos); frascos inadequados para o armazenamento; amostras armazenadas fora da temperatura ideal; amostra sem identificação; falta de higienização;
Acondicionamento: frasco universal de coleta
Estabilidade: segundo e terceiro jato: 24h refrigerada; caso seja amostra de primeiro jato, 2h.
Conservação pré analítica: Refrigerado
Tratamento pré-analítico: não aplicado
Método e princípio:
Nome do método: Eelementos anormais e sedimentoscopia (EAS)
Princípio:
Logo após a entrega do material biológico é necessária sua refrigeração, caso não seja realizada a leitura no mesmo momento. A refrigeração deve ser entre 2 a 8º no período de 24 horas.
É anotado os dados físicos da amostra, como cor; turbidez; quantidade de material inicial;
Após anotar os dados do material biológico é passado por uma fita bioquímica reagente, onde é nos fornecido: densidade; ph urinário; leucócitos; nitrito; proteínas; glicose; corpos cetônicos; urobilirrubinogenio; bilirrubina e hemoglobina.
A urina será centrifugada por 5 minutos a 4000 rpm
É desprezado o sobrenadante.
Será anotado o volume final da amostra.
Com uma pipeta será coletado 20ul da amostra final e colocada em uma Kcell para análise microscópica.
A Kcell será posicionada no microscópio para leitura na objetiva de 40 onde será anotada a quantidade de leucócitos e piócitos encontradas dentro de cada quadradinho.
Será analisado um total de 5 campos.
Fora dos quadrados a serem analisados é procurado em mais 5 campos a presença de bactérias; cristais; cilindros; muco; células epiteliais e leveduras.
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Será anotado a quantidade desses elementos por cruzes.
Após a leitura da lâmina é realizado o seguinte cálculo: .......................
A sedimentoscopia termina, e é preenchido o laudo do paciente.
Reagentes:
Reagentes utilizados: fitas bioquímicas/ tiras reagentes de urina
Instruções e preparo:
Técnica:
Exame físico:
Cor: visualização da amostra contraluz e fundo branco para a melhor visualização da cor da amostra
Amarelo claro/palha
Amarelo escuro/ouro
Amarelo esverdeado/âmbar
Vermelho/rosa
Castanho escuro
Laranja
Leitosa
Negra
Cálculos: Pontos críticos da execução: Interpretação da técnica:
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Figura 1 - Urinas com alteração de cor (dá esquerda para a direita): (a) primeira amostra - urina negra; (b) segunda, terceira e quara amostras - urina amarelo esverdeado; (c) quinta e sexta amostras – urina amarelo claro/palha; (d) sétima amostra – urina leitosa; (e) sétima e oitava amostras – urina amarelo escuro/ouro; (f) nona amostra – urina laranja; (g) decima e decima primeira amostras – urina vermelha/rosa.
Valores de referência: Revisional: Interpretação clínica: relação entre os resultados e sintomas
Exame físico:
Cor:
Amarelo claro/palha urina diluída, diabetes mellitus, insípidos e urológico
Amarelo escuro/ouro pigmento mais concentrado
Amarelo esverdeado a âmbar muito concentração do pigmento
Vermelho/rosa corantes alimentícios, hemoglobinúria, hematúria, contaminação menstrual
Castanho escuro hepatite
Laranja Pseudonomas aeroginosas, medicação, ruibarbo e ácido pícrico
Leitosa cristalúria e filariose
Negra presença de melanina
Correlação: exames assinados em conjunto Significado clínico: associação da doença com o exame
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Exame físico:
Cor:
Amarelo claro/palha diabetes insipidus, alta ingestão de líquidos,
Amarelo escuro/ouro exercício físico extenuante, baixa ingestão de água, desidratação, medicação
Amarelo esverdeado a âmbar resíduos biliares
Vermelho/rosa lesão renal (pré e pós glomerular), presença de cristais e/ou cálculos renais e/ou biliares
Castanho escuro hepatite
Laranja infecção bacteriana
Leitosa infecção parasitária (linfas) e presença de cristais
Negra alcaptonúria
Interferências: Referências:...