Title | PRÁTICA I – ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM SÉRIE E PARALELO |
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Course | Laboratório de Física II |
Institution | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul |
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Relatório sobre os experimentos em molas....
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
PRÁTICA I – ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM SÉRIE E PARALELO
Luiz Eduardo Tiosso Luiz Henrique N. Bonifácio Wellington de Oliveira dos Santos
CAMPO GRANDE 2009
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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 3 2. OBJETIVOS.......................................................................................................................................... 3 3. METODOLOGIA................................................................................................................................... 3 5. – DADOS............................................................................................................................................. 6 6. RESULTADOS....................................................................................................................................... 7 6.1 Constantes
k 1 e k 2 .................................................................................................................7
6.2 Constantes ks e kp
experimentais..........................................................................................7
6.3 Constantes ks e kp
teóricas....................................................................................................7
6.4 Comparação dados experimentais e teóricos...............................................................................8 7. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO Neste experimento utilizamos molas (corpos elásticos) para descobrirmos suas constantes elásticas.
2. OBJETIVOS O experimento tinha como objetivo descobrimos as constantes
k1 e k2
relativas
as molas 1 e 2. Descobrimos a constante
k s relativa às molas em séries.
Descobrimos a constante
k p relativa às molas associadas paralelas.
Calcularmos o erro percentual.
3. METODOLOGIA 3.1 - MATERIAIS -Duas molas de constantes elásticas diferentes -Fichas de metal. -Régua. -Balança. -Photogate Timer. -Haste de metal. -Objeto suporte para molas -Haste de madeira para molas paralelas. 3.2 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente realizamos o experimento com uma mola de cada vez. A mola foi presa a um suporte por uma de suas extremidades. Mediu-se então o comprimento da mola. Após isso foi preso na outra extremidade da mola um corpo de massa m inicialmente. Mediu-se novamente o comprimento da mola, que dessa vez estava distendida em decorrência do peso que estava preso a ela. Posicionamos o Photogate Timer e puxamos levemente a mola para baixo, para que ela iniciasse um movimento de oscilação. Mediu-se então o período de
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oscilação da mola três vezes. Logo após adicionou-se uma ficha de metal ao peso da mola e repetimos o método por mais quatro vezes (Figura 1. Ilustrando o experimento). Logo depois, realizamos o experimento com as molas associadas paralelamente. Prendemos as duas molas ao suporte de metal e na extremidade delas, fixou-se um corpo de madeira (palito). O peso de metal agora foi preso ao meio do corpo de madeira e novamente puxamos o sistema levemente para baixo, para que ele iniciasse um movimento de oscilação. Utilizando o Photogate Timer medidos três vezes o período de oscilação e logo após adicionamos duas fichas de metal ao peso total do sistema e repetimos o método por mais quatro vezes (Figura 2. Ilustrando o experimento).
l1
l1 l1 l2
l2 l2 M Fig. 1 - Associação de molas em série.
l
K1
l K2
l=l1=l2
Fig. 3 - Associação de molas em paralelo.
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Ao final da experimentação, anotamos todos os dados e realizamos os cálculos necessários.
4. – MÉTODOS TEÓRICOS A lei de Hooke é a lei da física relacionada à elasticidade de corpos, que serve para calcular a deformação causada pela força exercida sobre um corpo, tal que a força é igual ao deslocamento da massa a partir do seu ponto de equilíbrio vezes a constante da mola ou do corpo que sofrerá deformação: F=k . x
Verificar que quando duas molas são associadas em série, a constante da associação k, pode ser escrita como: k s=
k1 k 2 k1 +k2
Verificar que uma associação de duas molas M1 e M2 de constantes elásticas à essa associação tem uma constante k tal que: k p =k 1 + k 2
Para a construção dos gráficos de T² x ∆l
utilizaremos como base a formula do
período de variação de uma mola:
√
m +M 3 T =2 π k M= Força peso, suporte + peso metálico. m = massa da mola + haste de madeira k = constante elástica da mola T = período de vibração Simplificando chegamos a expressão: 2
T =
2 4π m ( +M ) k 3
Então: y=T
a=
2
4π k
2
6
x=( Utilizaremos a reta
y=ax
m + M) 3
para plote dos gráficos III e IV.
Ainda com esta formula, isolamos a constante k experimental da mola em série ou paralelo: k=
4 π2 a
Teoria dos Erros:
|
e %=
|
k teórico +k experimental k experimental
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5. – DADOS Tabela 1 – Medições padrão
Mola M1 Comprimento Peso Mola M2 Comprimento Peso
(20,50 ± 0,05) cm (3,530 ± 0,05) g (21,30 ± 0,05) cm (4,35 ± 0,05) g
Porta peso
Peso Haste de Madeira Peso
(12,730 ± 0,05) g (5,945 ± 0,05) g
5.1 – ANALISE DOS DADOS Tabela 2 - Mola M1 Peso (gf) ∆l
22,450
±
0,05 3,00 ± 0,05
32,034
±
43,603
±
54,495 ±
64,385
±
0,05 4,10 ± 0,05
0,05 5,70 ± 0,05
0,05 7,30 ± 0,05
0,05 8,50 ± 0,05
32,034
43,603
54,495 ±
64,385
0,05 7,00 ± 0,05
0,05 8,20 ± 0,05
(cm) Tabela 3 - Mola M2 Peso(gf)
22,450
±
0,05 ∆ l (cm) 2,80 ± 0,05
±
0,05 4,10 ± 0,05
Tabela 4 - Molas Conjuntas em Série
±
0,05 5,50 ± 0,05
±
7
Massa (±0,05) g
Período (±0,05)s
Período médio (±0,05)s
22,450
0,517
0,475
0,521
0,50433
32,034 43,603 54,496 64,385
0,611 0,703 0,785 0,843
0,609 0,702 0,783 0,842
0,609 0,704 0,789 0,845
0,60967 0,703 0,78567 0,84333
Tabela 5 - Molas conjuntas paralelamente. Massa (±0,05) g
Período (±0,05)s
Período médio (±0,05)s
37,979
0,335
0,333
0,333
0,33367
60,441 79,919
0,415 0,479
0,417 0,471
0,416 0,472
0,416
100,832
0,525
0,528
0,529
0,52733
121,729
0,575
0,576
0,573
0,57467
0,474
6. RESULTADOS 6.1 Constantes k 1 e k 2 . A constante elástica k da mola pode ser escrita como coeficiente angular da reta obtida pela sua respectiva tabela. Logo
k=
ΔP , levando em consideração os pontos da tabela 2, Δl
referente a mola M1: k 1=7,4523255 8
Analogamente a Mola M2, tem-se k =
ΔP , levando em conta os pontos da tabela 3 Δl
temos: k 2=7,765 7
6.2 Constantes k s e k p experimentais. Pela reta y=ax, a constante elástica k do conjunto em série pode ser escrito como 4 π2 , a Como a é o coeficiente linear da reta y =ax, temos a s=10,8742 , Logo: 2
k exp s =
4π 10,8742 ¿ 3,6352
8
Do mesmo modo das molas em série, a constante elástica k para molas paralelas pode ser escrito como
4π a
2
. Conhecido a p =2,6048 tem-se:
2
4π k exp p = 2,6048 ¿ 15.155
6.3 Constantes k s e k p teóricas. Com as constantes k 1 e k 2
experimentais e as formulas já citadas para as molas em
série e paralelas temos seguintes resultados: Para as molas em série: k s=
k1 k 2 k1 +k2
= 3,802 Para as molas paralelas: k p =k 1 + k 2 ¿ 15,218
6.4 Comparação dados experimentais e teóricos. As discrepâncias entre valores de relativamente pequenos:
k se k p
teóricos e experimentais foram
Tabela 6 – Comparação k s e k p ks kp
Teórico 3,80 2 15,218
Experimental 3,635 2 15.155
O erro em porcentagem:
e s %=4.5884683098592 e p %=0.4157043879908
7. BIBLIOGRAFIA
PIUBÉLI, Umbelina Giacometti. Laboratório de Física Básica II. Campo Grande, Departamento de Física – UFMS, 2008.
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R. Resnick e D. Halliday - “Fundamentos de Física”, Vol. 1, Livros Técnicos e Científicos. Editora Ltda. (1991)....