Preparo Cavitário Classe II PARA Amálgama PDF

Title Preparo Cavitário Classe II PARA Amálgama
Course Dentística
Institution Faculdade Pitágoras
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Preparo Cavitário Classe II PARA Amálgama...


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PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II PARA AMÁLGAMA  CLASSE II: Faces proximais dos pré-molares e molares;  Simples  Composta  Complexa 1. INTRODUÇÃO  Conceito de prevenção  Técnicas e princípios de preparos de cavidades  Histórico  Extensão para prevenção (Black, 1891; Ward, 1924; Bronner, 1931)  a ideia era prevenir a reincidência ou cárie secundária, estendendo margens das cavidades das respectivas restaurações até áreas que pudessem ser facilmente limpas pela língua, lábios, bochechas e passagem dos alimentos e para obtenção desse benefício era necessário o contorno da cavidade englobar maior quantidade de estrutura dentária do que aquela comprometida pela cárie (Black, 1905);  Preparos amplos e profundos  favoreciam a fratura dentária, necrose pulpar e injuria periodontal (extensão subgengival) – Primer, 1928; Cavidade mais conservadora, com istmos mais estreitos, caixa oclusal pouco profunda e caixa proximal com paredes convergentes para oclusal e extensão vestíbulo-lingual mais limitadas (Primer, 1928). PREPARO  Influência: extensão dos preparos  resistência dos dentes o Dente hígido  integridade estrutural  cavidades com istmos estreitos (¼ da distância intercúspidea); o Preparo MO  diminui a resistência do dente (11 – 57%); o Distância ampla  MOD  menor resistência (largura V/L dos istmos do preparo for muito grande, quanto maior essa distância, pode favorecera fratura. o Cavidades com estreitamento do istmo  menos fracas e proporcionam resistência mais próxima do dente hígido (ângulos diedros arredondados; retenções proximais em forma de sulco ou canaletas);  Restauração: Efeito de cunha  quando se coloca o material, por exemplo, o amálgama que dentro da cavidade ele vai

imprimir uma série de forças, tanto na parede axial, quanto na base e essa força que vai sendo impressa, pode se concentrar e fraturar uma das cúspides mais frágeis. o Restauração MOD: istmo muito largo. A força oclusal transmitida ao longo das paredes axiais/base (efeito cunha); o Restauração metálica fundida (cobertura oclusa) distribuição de forças sobre uma ampla área. Reduzindo o potencial de fratura.  Limite cervical o Extensão ideal  parede cervical mais distante possível do tecido gengival; a extensão ideal só é conseguida em casos selecionados, como a ausência do dente vizinho, em cavidades proximais incipientes a localização da margem gengival;  Facilita  Isolamento do campo operatório;  Adaptação da matriz, cunha;  Remoção de excessos;  Acabamento das margens; na hora de passar fio dental. 2. MATERIAIS E INSTRUMENTOS  Pano de campo;  Lápis/lapiseira;  Pinça clínica;  Espelho clínico;  Sonda exploradora Nº5;  Baixa/alta rotação;  Broca Nº245;  Enxada/machado/recortador de margem gengival;  Tira matriz metálica;  Cunha de madeira. Instrumento de corte Rotatório  Broca para alta velocidade, com invertido longo de extremo plano e arestas arredondadas (Nº245);  Broca cilíndrica picotada (Nº556) e cilíndrica (Nº56);  Broca tronco cônica picotada (Nº699). Instrumentos manuais  Enxada dupla monoangulada (Nº8-9);  Machado – corte lateral (Nº14-15);  Recortador de margem gengival (Nº28). Técnicas do preparo  1º passo: passar fio dental. 3. PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO

     

Abertura de contorno; Isolamento absoluto; Remoção do tecido cariado; Forma de resistência; Forma de retenção; Limpeza da cavidade.

3.1 – ABERTURA E CONTORNO Caixa oclusal  Profundidade: metade da ponta ativa da broca;  Inicialmente broca nº245 ou nº556 – ligeiramente inclinada para lingual, acompanhando o plano oclusal  fossa oclusal (movimentando-se de mesial para distal);  Preservar a crista: ¼ de distância intercúspidea (istmo);  Parede pulpar paralela ao plano que passa pelo vértice das cúspides vestibular e lingual;  Preservar a dentina  evitar exposição pulpar. Caixa proximal  A partir da parede pulpar: movimentos pendulares de vestibular para lingual (esboçando as paredes axial, gengival, vestibular e lingual);  Com auxilio de um instrumental (por alavanca) fratura-se o remanescente da crista marginal;  Extensão: 0,25/0,50mm (separar o preparo do dente vizinho);  Largura da parede gengival de 1 ½ da ponta ativa da broca. 3.2 – ISOLAMENTO ABSOLUTO 3.3 – REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO  Consistência amolecida  precisa ser removida  remoção com a cureta;  Consistência endurecida  não remover. 3.4 – FORMA DE RESISTÊNCIA  Princípios mecânicos (fratura do dente ou do material restaurador). 3.5 – FORMA DE RENTENÇÃO  evita o deslocamento das restaurações sobre a ação dos esforços mastigatórios; Caixa oclusal  Parede pulpar plana e paralela ao plano;

Parede vestibular e lingual formando ângulo de, aproximadamente, 70° com a superfície externa do dente (convergente para oclusal);  Broca perpendicular ao plano que passa pelo vértice das cúspides vestibular e lingual;  Retenção  conseguida por ser um preparo conservador. Caixa proximal  Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal  autoretentividade (preservando estrutura remanescente);  Forma de conveniência: expulsividade da parede axial facilita acabamento da cavidade, condensação do material;  Ângulo axio-pulpar arredondado  diminui a concentração de tensões nesse ponto e aumenta a espessura material  faz com recortador de margem gengival;  Retenção adicional (sulcos e canaletas proximais) – com a ponta N°699  Sulco proximal ultrapassando o nível do ângulo axio-pulpar 4. FORMA DE CONVENIÊNCIA 

Expulsividade parede axial  Classe II – acesso à face proximal pela oclusal  Parede pulpar inclinada para vestibular e lingual (para não atingir o corno pulpar). 5. ACABAMENTO DA CAVIDADE  Instrumentos rotatórios: acabamento inicial  mesmos movimentos empregados no preparo cavitário + Instrumentos cortantes manuais (enxada – alisando paredes da caixa oclusal);  Machado  aplanamento das paredes vestibular e lingual, movimentos ocluso-gengival (machado, recortador de margem gengival). 6. LIMPEZA DE CAVIDADE Caixa oclusal  Mesmas características  preparo classe I oclusal;  Parede pulpar é plana e paralela ao plano que passa pelo vértice; Caixa proximal  Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal  ângulos de 70° - 90° com a superfície externa (curva reversa de Hollenback);  Parede axial plana e vestíbulo-lingual, ligeiramente, expulsiva no sentido gengivo-oclusal;  Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;  Ângulo axio-pulpar arredondado;  Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel.

ACESSO RESTRITO  Face proximal Lesões limitadas à face proximal; Menor remoção de tecido sadio; Áreas proximais livres (sem dentes adjacentes); Afastamento prévio e imediato; SLOT HORIZONTAL  Acesso limitado à face proximal;  Áreas proximais sem acesso direto;  Afastamento prévio (mediato ou imediato);  Preservação da crista marginal (≥2 mm);  Preservação do ponto de contato proximal. (Mansioli, 2002) CARACTERÍSTICAS DA CAVIDADE  Paredes circundantes  ângulos retos com a superfície externa;  Parede axial paralela à superfície proximal;  Ângulos internos arredondados;  Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal;  Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel. B. SLOT VERTICAL     A.

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Indicação: Lesões – face proximal próxima à crista marginal (...


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