Princípios da Exodontia PDF

Title Princípios da Exodontia
Author Letícia Valadares Rabelo Cardoso
Course Bases Técnicas Da Cirurgia e Cirurgia Experimental
Institution Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Summary

Resumo da disciplina de Endodontia 1 - 1º bimestre - Odontologia ...


Description

Roteiro Cirurgia - P1 ● Avaliação sistêmicas dos pacientes cirúrgico-ambulatoriais ○ Em um procedimento cirúrgico é necessário prever: ■ 1- pré-operatório→ começa no momento em que o dentista avalia o paciente - Estabelece o diagnóstico; Identifica as condições médicas pré-existentes ou de doenças que podem impedir que o procedimento cirurgico ocorra, até a melhora da condição sistêmica. ■ 2- trans-operatório

■ 3- pós-operatório ● Roteiro do Pré-operatório: ○ Exame clínico → Anamnese: identificação; queixa principal; HDA (história da doença atual): quando? Como? Onde? caracteristcas? ; História médica: revisão dos sistemas; SN, SR, renal, endócrino. ○ Exame físico Extra e Intra-buca → Inspeção; palpação; percussão; auscultação; olfação ○ Exame complementar→ Raio-x; tomografia; laboratoriais. ○ ● Emergência: Rápida intervenção→ Hemorragia, infecção ● Urgência: tem que fazer o procedimento entretanto não tem risco de morte. ● Seletiva:procedimento planejado. ○ Às vezes a cirurgia é necessária mas não oportuna, deve ser avaliado Terapêutica cirúrgica X Terapeutica não cirúrgica. ● Exame Clínico: ○ Sinal: característica objetiva o que pode ser visto ○ Sintoma: subjetivo, depende da descrição do paciente sobre determina condição ○ Pulso: mensuração periférica da frequência e do ritmo do coração ○ P.A: paciente pode ser normotenso, hipertenso ou hipotenso. ○ Temperatura: importante principalmente em casos de infecção ○ Frequência respiratória: entre 12 a 18 ● Exames complementares: ○ Hemograma→ Eritrócitos, Leucograma, Plaqueta ○ Coagulograma ○ Glicemia e Hb glicosada→ glicemia < 115mg/dL ■ Hb glicosilada 3,6-5,3%

● Como solicitar? Nome do paciente; solicitação de exame; data e carimbo. ● Doenças Sistêmicas ○ Cardiovasculares: Hipertensão (40%), Anginina pectoris, Infarto do miocárdio. ○ Doenças endócrinas: Diabetes mellitus→ Sintomatologia: poliúria, polifagia, perda de peso ■ Tireóide→ alteração do processo de reparo ■ Glândulas adrenais e corticoterapia ○ Doenças pulmonares: Doença pulmonar obstrutiva crônica ■ Asma; Bronquite e enfisema ○ Doenças neurológicas→ Doença cerebro-vascular ■ Convulsões- 1- Grande mal: 2 a 5 min, perda da consciência e atividade motora; 2- Pequeno mal. ○ Doenças hematológicas→ anemias- redução das hemácias. Tratamento: alimentação, medicação. Conduta: encaminhar para ao hematologista. -

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● Exodontia ○ Remoção de um dente = delicadeza.

○ Força excessiva = danifica tecidos moles locais, lesa osso e dentes adjacentes, desconforto trans e pós operatório. ○ Indicações para exo: ■ Cáries que não podem ser restauradas ■ Necrose pulpar, quando não é indicado o tratamento endodôntico ■ Doença periodontal com hipermobilidade ■ Indicações ortodônticas ■ Dentes mal posicionados ■ Dentes fraturados ■ Dentes impactados ■ Dentes supranumerários ■ Dentes associados à lesão patológica ■ Previamente à tratamento de radioterapia ■ Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares ■ Questões financeiras ○ Contra-indicações: ■ Sistêmicas

● Saúde em estado que a possibilidade de resistir ao trauma cirúrgico pode estar comprometida ( doenças metabólicas descompensadas e severas) ● Diabetes não controlado ● Falência renal com uremia severa ● Leucemia e linfoma não controlado ● Doenças cardíacas severas e não controladas Isquemia severa do miocárdio ● Angina pectoris instável Infarto do miocárdio recente ● Arritmias cardíacas não controladas e severas ● Gravidez ( 1º ao 3º mês ) ● Coagulopatias severas ● CUIDADO COM PACIENTE QUE FAZEM USO DE CORTICOSTEROIDES, AGENTES IMUNOSSUPRESSORES, BIFOSFONADOS E QUIMIOTERÁPICOS PARA CÂNCER. ■ Locais ● Radiação terapêutica contra câncer ● Dentes dentro de áreas de tumor maligno ● Pericoronarite severa

○ Avaliação radiográfica- OBSERVAR: ■ configuração das raízes(número, curvatura, forma e tamanho), cáries radiculares.,trat. endodôntico. ■ espaço do ligamento periodontal –anquilose, hipercementose ■ condição do osso adjacente( densidade) ■ relação com estruturas adjacentes ■ canal mandibular, forame mentoniano seio maxilar, fossa nasal ■ presença de lesões patológicas ■ dentes decíduos–relação com o permanente ■ REGIÕES DE RETENÇÃO ■ EIXOS DE SAÍDA DO DENTE ○ Problemas Mecânicos da exodontia: ■ Tecido ósseo, parede óssea alveolar e septos inter-radiculares (retentivo, expulsivo, filiforme e supra-alveolar ) ■ Diferenças entre paredes ósseas vestibular e lingual ■ Tipos de septos inter-radiculares e/ou interdentais ■ Morfologia radicular –gigantismo, hipercementose, dilacerações, etc ■ Forma, comprimento e inclinação dos dentes ■ Perda da integridade da coroa dental –cáries extensas, coroas artificiais, etc. ○ Planejamento da exodontia

A. Exodontia pela via alveolar sem seccionamento corono-radicular B. Exodontia pela via alveolar por seccionamento corono-radicular C. Exodontia pela via não alveolar por alveolectomia parcial D. Exodontia pela via não alveolar por alveolectomia total da parede vestibular ■ E. exodontia pela via não alveolar por osteotomia

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○ Classificação do seccionamento ■ Paralelo ao longo eixo do dente ■ Perpendicular ao longo eixo do dente ■ Oblíquo ○ Classificação das exodontias ■ Exodontia simples ( com fórceps, extratores ou ambos) ● Dente extraido no sentido de sua implantação ● Indicação: Coroa total ou parcialmente íntegra e a raiz ou raízes permitem ponto de aplicação para as pontas ativas do fórceps e/ou extratores. ■ Exodontia após alveolectomia ( parcial, total ou apical ) ● Dente extraído após remoção parcial, total ou apical da parede óssea vestibular ● Indicações: ○ Alveolectomia parcial ■ dentes portadores de coroas totais, resistência da coroa estiver diminuída, fechamento do espaço impedindo extração no sentido da implantação, raízes residuais abaixo da crista óssea alveolar. ○ Alveolectomia total ■ Recomenda-se desgaste interno da raiz com brocas, dilacerações apicais, hipercementose, anquilose. ■ Exodontia após seccionamento ( paralelo, perpendicular ou oblíquo ) ● Um ou mais seccionamento na coroa e/ou raiz dental para extração ● Indicações: ○ Dentes multirradiculares com coroas totalmente destruídas, sem ponto de aplicação para fórceps ou extratores. ○ Dentes multirradiculares com restaurações extensas, inclusos, dente decíduo alojando germe do permanente, dentes multirradiculares com raízes convergentes e/ou divergentes, hipercementose.

■ Exodontia após osteotomia, ostectomia ou ambos ● Exodontia após corte e/ou corte e remoção parcial do tecido ósseo que o circunscreve ○ Osteotomia–corte do osso ○ Ostectomia–corte e remoção parcial do osso ● Indicação: Dentes inclusos ou resíduos de raízes que não puderem ser extraídos por outras técnicas ○ Posição Operatória: ■ Dentes inferiores: plano oclusal ao solo e na altura do cotovelo do cirurgião ■ Dentes superiores: plano oclusal a aproximadamente 45 graus com o solo e na altura do ombro cirurgião ○ Instrumental Cirúrgico para exodontia: ■ Fórceps - 3 partes ● Parte ativa (ponta ou mordente) ● Parte intermediária ● Parte passiva ● Quais fórceps usar: ○ INCISIVOS SUPERIORES: 1 ○ CANINOS E PRÉ-MOLARES SUPERIORES: 150 ○ MOLARES SUPERIORES DO LADO DIREITO : 18R ○ MOLARES SUPERIORES DO LADO ESQUERDO: 18L ○ RESTOS RADICULARES ANTERIOR E POSTERIOR: 69 E 65 ○ MOLARES INFERIORES: 16 e 17 ○ CANINOS E PRÉ-MOLARES INFERIORES: 151 ○ RESTOS RADICULARES E INCISIVOS: 68 ● Tempos de exodontia com o fórceps: ○ 1º passo – sindesmotomia (corte das fibras gengivais e cresto –dentais) ○ 2º passo - Apreensão e aplicação do fórceps no colo dental mais subgengival possível, 1º na face lingual e a seguir na outra face ● Movimentos principais: ○ IMPULSÃO: Pressão apical – expansão do alvéolo e o centro de rotação deslocado apicalmente ■ melhora a adaptação do mordente do fórceps ao dente ■ desloca o centro de rotação do dente para apical, melhorando a transmissão da força ○ LATERALIDADE ■ causa expansão das tábuas ósseas do alveolo



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■ realizado de forma lenta e gradual ■ aumento progressivo da força, ampliando o movimento ■ deslocar mais para o lado da tábua óssea mais fina ROTAÇÃO - para dentes unirradiculares e com raízes cônicas, sem dilacerações apicais ■ promove pouca dilatação das paredes do alveolo ■ rompimento das fibras do ligamento periodontal TRAÇÃO ■ extração Forças vestibulares mais intensas → dentes superiores, anteriores inferiores e pré-molares Forças linguais mais intensa → molares inferiores

■ Alavanca - 3 partes: ● cabo ● haste ● lâmina - retas, traingulares, curvadas ou pontiagudas ● Indicações do uso dos elevadores: ○ luxação inicial do dente ○ falta de apoio para o fórceps ○ restos radiculares dentes com grande destruição da coroa ● Empunhadura: ○ dígito-palmar ○ dedo indicador sobre a haste o mais próximo possível da lâmina ● Princípios de seu uso: ○ deve-se buscar o ponto de apoio ○ lâmina da parte ativa voltada para o dente a ser extraído ○ força aplicada preferencialmente na vestíbulo-distal e na vestíbulo-mesial de forma controlada (evitar face vestibular e palatina/ lingual) ○ inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal ○ evitar usar o dente vizinho como apoio a não ser que esse seja extraído também ● Tipos de movimento dos elevadores: ○ cunha: ■ elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo do dente, partindo do principio que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço

■ à medida que a ponta ativa do extrator penetra entre essas estruturas a raiz será elevada contra a parede óssea alveolar oposta ○ alavanca ■ ponto de apoio no septo interdental ○ eixo e roda (sarilho) ■ elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, perpendicular ao longo eixo do dente, sendo que o cabo funciona como um eixo e a lâmina como uma roda que eleva o dente ao se realizar um movimento de rotação em torno do longo eixo do extrator

■ Princípio para o uso da alavanca e fórceps: ● Alavanca auxiliam na luxação do dente -ação: cunha , sarilho, elevadores ● Fórceps – continua esse processo por meio da expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal ○ Campo Operatório: ■ ILUMINAÇÃO ■ AFASTAMENTO ■ SINDESMOTOMIA ○ Etapas da Exodontia: 1) SINDESMOTOMIA ■ descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes – desinserção das fibras gengivais ■ melhor visualização – descolar as duas papilas adjacentes ■ permitir adaptação do fórceps o mais apical possível sem lacerar a gengiva ■ incisão intrasulcular prévia, poderá ser realizada ■ descolador de Molt, espátula 7, descolador freer, sindesmótomo, periótomo 2) LUXAÇÃO DO DENTE COM ELEVADORES ■ expansão e dilatação do alvéolo ■ rompimento do ligamento periodontal ■ elevadores Seldin reto ou reto goiva 3) ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE ■ escolher o fórceps adequado ■ ponta ativa nas faces vestibular e lingual ou palatina ■ mordente do fórceps paralelo ao longo eixo do dente

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posicionar primeiro por lingual ou palatina ponta ativa mais apical possível força com o ombro e braço PAPEL DA MÃO OPOSTA: Percepção sensorial: expansão da tábua óssea e Estabilização da maxila/ mandíbula

4) LUXAÇÃO DO DENTE COM FÓRCEPS ■ expansão e dilatação das paredes do alvéolo ■ rompimento das fibras do ligamento periodontal ■ movimentos progressivos, aumentando a força lenta e gradualmente ■ forçar mais para o lado da tábua óssea mais fina ■ reposicionar o fórceps mais apicalmente e continuar os movimentos de luxação( conforme o osso expandir) ■ CUIDADO PARA NÃO MACHUCAR O LÁBIO DO PACIENTE 5) CUIDADOS COM O ALVÉOLO ■ inspeção do alvéolo com a cureta; não ficar raspando as paredes do alveolo e remover fibras do ligamento periodontal ■ curetagem de lesões periapicais ou periodontais ■ regularização de espículas ósseas com lima para osso ou pinça goiva ■ não curetar alvéolo após extração de dentes hígidos ■ remover tecido mole em excesso ■ irrigar com soro fisiológico garantindo assim a limpeza do alvéolo, remoção de corpos estranhos, a irrigação deve ser abundante para evitar alveolites; ■ verificar a formação de coágulo: ● Preenchimento total do alvéolo com sangue; não deixar o alvéolo seco ou preenchido com soro ou saliva ■ MANOBRA DE CHOMPRET: Compressão digital das paredes do alvéolo dilatadas → não comprimir demasiadamente, pois a largura óssea é importante para a instalação de implantes 6) SUTURA ■ promove a estabilização do coágulo, hemostasia, protege o osso ■ remover após 5 a 7 dias ■ kit de remoção de sutura:tesoura Goldman-Fox, pinça clínica e espelho 7) COMPRESSÃO COM GAZE ○ Procedimento para extração: ■ Requisitos para uma boa extração: ● bom acesso e visualização do campo ● via desimpedida para remoção do dente ● uso de força controlada para luxar e remover o dente

■ Papel da mão oposta: ● afastar tecidos mole ● proteger outros dentes do fórceps ● estabilizar a cabeça do paciente

● Exodontias Complexas ○ Princípios do planejamento, execução e manuseio do retalho: ■ Sua base deve ser mais ampla que a margem livre ■ Tamanho adequado ■ Deve ser afastado por um afastador apoiado em osso sadio ■ Retalho sem extensão ■ Evitar dilaceração através de incisão reta e longa ■ Para retalho em envelope: estende-se 2 dentes anteriores e 1 dente posterior ■ Em relaxante estende-se 1 dente anterior e 1 posterior ■ Em espessura total: menor sangramento ■ Incisão quadrangular deve ser feita a 6 a 8 mm de distância da perda de tecido ósseo: para evitar deiscência do tecido Evitar lesão de estruturas vitais: nervo lingual e mentoniano ■ Em palatina: incisões em envelope ■ Trocar a lâmina a cada nova incisão ○ Tipos de retalhos mucoperiósticos ■ RETALHO SULCULAR ■ RETALHO TRIANGULAR → NEUMANN

● Incisão sulcular com uma relaxante ■ RETALHO QUADRANGULAR → NOVAK-PETER

● Incisão sulcular com 2 relaxantes ■ INCISÃO SEMILUNAR → PARTSCH

● Oferece acesso ao ápice radicular ■ INCISÃO EM Y ● Útil para acesso ao osso palatino para a remoção de um tórus palatino → WASMUND

○ Princípios de sutura ■ A sutura serve para coaptar as margens da ferida, ou seja, manter o retalho em posição e aproximar as duas bordas ■ Promove a cicatrização por 1ª intenção ■ Ajuda na hemostasia ○ Princípio e técnicas da extração aberta ■ Essa técnica empregada com prudência pode ser mais conservadora e causar menos morbidade que uma extração fechada ■ Indicações: ● Possível necessidade de força excessiva ● Tentativa de extração fechada sem exito ● Osso muito denso - principalmente nos pacientes mais idosos ● Casos de hipercementose ● Bruxismo e hábito de apertar os dentes ● Raizes divergentes ● Dentes com a coroa totalmente destruída por cárie ● Raízes residuais

○ Técnica para extração aberta de dentes unirradiculares ■ Primeiro faço o retalho, tento colocar o forceps com uma visão direta, sem remover osso, ou uso uma alavanca de ponta reta, empurrando para baixo, ao longo do ligamento periodontal do dente, formando uma ação de cunha. ■ Se eu nao conseguir começo a tirar osso da vestibular, na maioria das vezes com broca mas pode ser com cinzel, o cinzel da um melhor pós operatório, é menos traumático, o problema é se o osso for muito denso, muito compacto (Alveolectomia - A alveolectomia pode ser parcial ou total). ■ Se ainda tiver difícil - criari ponto de apoio na raiz com broca ■ A margem óssea deve ser examinada e regularizada ■ Irrigar ■ Tecido mole é posicionado e suturado, linha de sutura apoiada em osso sadio e intacto ○ Técnica para extração aberta de dentes multirradiculares: ■ É a mesma técnica para dente unirradicular, a diferença é que o dente pode ser dividido pela broca esférica 8 ou tronco cônica 702 ■ Molares inferiores: ● No caso dos dentes inferiores a divisão é vestibulo lingual, eu passo a broca no sentido vestíbulo lingual, após seccionado o dente vai ser luxado e a remoção é com forceps ou alavanca, reposiciono o retalho e aí sutura. ● Se a raiz remanescente tiver difícil remoção de osso → alveolectomia parcial ou total, vou abrir retalho ■ Molares superiores: ● Em molares superiores a separação é primeiro das duas vestibulares e depois eu separo a vestibular da palatina e ai eu vou usar o forceps e a alavanca. ■ Após a extração, o retalho é posicionado, irriga, reposicionar e suturar. ○ Critérios para permanência de fragmentos radiculares: ■ Avaliar benefícios Vs. Riscos ■ Condições para deixar o fragmento: ● fragmento com 4 a 5 mm de comprimento ● raiz profundamente inserida no osso ● dente livre de infecção, sem área radiolúcida ao redor do ápice ■ Informar paciente ■ manter documentação radiográfica ■ controle do caso

● Princípios da técnica cirúrgica ○ Diérese ■ É o tempo operatório que reune em si um certo número de manobras cirúrgicas destinada à separação cruenta dos tecidos, visam romper ou interromper a integridade tecidual, ■ Dos tecidos moles ● Incisão: ○ É a manobra cirúrgica na qual os tecidos são separados pela penetração da lâmina cortante do bisturi ○ LÂMINAS UTILIZADAS EM CIRURGIAS NA CAVIDADE BUCAL: ■ Nº10 para incisão de pele ■ Nº 11 para incisão intrabucal e drenagem de abscesso ■ Nº 12 para incisões localizadas distalmente ao 2º e 3º molares ■ Nº 15 para incisões intra bucais ● Empunhadura: Como uma caneta ○ Requisitos da incisão: ■ Conhecimento anatômico da região onde se opera, para evitar lesões desnecessárias de vasos, nervos ou outras estruturas ■ É importante que uma incisão seja ampla, para que eu tenha uma boa visão do campo operatório, mas também eu não posso fazer uma incisão desnecessariamente extensa ■ Todo retalho deve ser bem irrigado para evitar uma necrose por deficiência circulatória, as incisões sempre nítidas e sem linhas secundárias ■ As incisões sempre praticadas sobre o tecido ósseo devem interessar mucosa e periósteo. Nas incisões extrabucais tenho que acompanhar as linhas naturais da face

● Corte ou secção: ○ É a manobra cirúrgica na qual os tecidos são separados pelas pontas ativas de uma tesoura ○ ● Exérese: ○ É a manobra cirúrgica em que eliminamos totalmente tecidos enfermos ou mesmo um órgão ● Divulsão: ○ Separação de tecidos com pinça, tesoura, etc. (entrando fechada e saindo aberta) ● Retalhos: ○ São consequências das incisões, e portanto devem obedecer a todos os requisitos de uma incisão ○ O tamanho deverá ser suficiente para cobrir com folga a cavidade, de tal modo que a linha de sutura não fique sobre a antiga comunicação ○ Sua nutrição deve ser assegurada por amplos pedículos dispostos de maneira que facilitam irrigação ○ Sua mobilidade deve ser tal que os tecidos nunca fiquem esticados ao serem suturados ■ Dos tecidos duros: ● É a manobra cirúrgica pela qual removemos parcial ou totalmente o tecido ósseo de uma região ● Ostectomia: ○ QUANDO O TECIDO ÓSSEO É CORTADO E REMOVIDO ● Osteotomia: ○ QUANDO O TECIDO ÓSSEO É APENAS CORTADO ● INSTRUMENTOS UTILIZADOS ○ Brocas ( esféricas, etc.) ○ Pinças goivas ou cinzéis

○ Trefinas ○ Disco de carborundum ○ Serra de Gigli ○ Hemostasia ■ È a manobra que tem por finalidade prevenir ou coibir hemorragias (Prolongado ou incrontrolados sangramentos) ■ Classificação: ● Segunda a localização: ○ Externa –Quando o sangue se exterioriza na superfície da área que se intervem, sendo por esse motivo de fácil diagnóstico ○ Interna –quando a hemorragia ocorre numa cavidade natural do organismo ● Segundo a natureza do vaso: ○ Arterial: Quando o sangue flueem jatos intermitentes que acompanham a pulsação arterial. Apresenta coloração vermelha ○ Venosa: Quando a hemorragia é contínua e o sangue apresenta uma coloração vermelho escura ○ Capilar ou hemorragia em lençol quando o sangue flui na superfície cruenta da ferida de maneira difusa e contínua ● Segundo o ato cirúrgico ou traumatismo: ○ Imediata ou primária ■ Quando ocorrem no trans-operatórioou durante o acidente ○ Mediatas, Secundária ou Recorrência ■ A hemorragia secundária é na grande maioria das vezes consequência do rompimento de suturas, ocorrendo após alguns dias à intervenção cirúrgica ■ Hemorragia por recorrência ocorre após algumas horas e são causadas por técnicas hemostáticas imperfeitas ■ Causas das hemorragias ● Traumáticas ● Cirúrgicas ● Hipertensão ● Arterioesclerose ● Neoplasias ● Diáteses sanguíneas ● Hemofilia ● Leucemia ● Anemia perniciosa aplástica ● Trombocitopenia
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