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PSICOLOGIA

PROJETO DE INTERVENÇÃO Identificação do sofrimento psíquico dos estudantes dos cursos de graduação da Universidade Católica do Salvador

Salvador 2019

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Trabalho proposto como avaliação da disciplina Psicologia e Educação 2, ministrada pela professora Silvana Sarno, do curso de Psicologia.

Salvador 2019

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Sumário 1

Introdução……..………………………………………………………………………......

2 Metodologia……………………………………………………………………………….. 3 Fundamentos Teóricos…………………………………………………………………….. 4 Cronograma……..………….…………………………………………………………….. 5 Referências……………………………………………………………………………….

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Resumo

O Projeto de Intervenção” Identificação do sofrimento psíquico dos estudantes de graduação da Universidade Católica do Salvador” está vinculado à disciplina Psicologia e Educação 2, do 5º semestre do curso de Psicologia. De caráter pontual, o presente projeto tem como objetivo geral identificar as queixas referentes ao sofrimento psíquico dos estudantes matriculados no diversos cursos de graduação desta Universidade. O projeto de intervenção ocorrerá em parceria com o PLENUS-CEAC Centro de Atendimento a Comunidade UCSAL e tomará como referência a psicologia educacional e escolar em uma perspectiva crítica, condizente com uma formação e uma prática com propósitos emancipatórios e libertadores.

1 Introdução

O presente projeto de intervenção, vinculado à disciplina de Psicologia e Educação II, do 5º semestre do curso de Psicologia, advém de uma atividade proposta pela disciplina, que tem como objetivo identificar e experienciar as atribuições do psicólogo escolar na dinâmica universitária. O projeto parte da iniciativa de cinco estudantes da referida disciplina e será desenvolvido em parceria com o PLENUS-CEAC, Centro de Atendimento a Comunidade UCSAL, setor criado com o intuito de cuidar, acolher, cuidar e valorizar o protagonismo dos alunos e funcionários da universidade. O PLENUS-CEAC é constituído por uma equipe multidisciplinar, que inclui: assistentes sociais, psicóloga, psiquiatra e psicopedagogos, que realizam palestras, intervenções, ações socioeducativas e atendimentos a comunidade UCSAL. Desse modo, o PLENUS-CEAC é responsável pela adaptação e acolhimento das pessoas com múltiplas deficiências, evidenciando a missão de uma universidade inclusiva e comprometida em servir ao ser humano e colaborar com o desenvolvimento social. Diante disso, este projeto de intervenção tem como objetivo realizar um levantamento da natureza do estado psíquico dos estudantes dos diversos cursos da Universidade Católica do Salvador, buscando identificar a existência do sofrimento psíquico dos estudantes, preferencialmente ligadas às questões acadêmicas, familiares e existenciais. A análise dos resultados obtidos através desta prática interventiva poderá colaborar com o PLENUS-CEAC

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na proposição de medidas de prevenção e intervenção no campo da saúde mental dirigida à comunidade discente da UCSAL . Após a revisão de literatura sobre o tema de sofrimento psíquico no ensino superior, realizada na plataforma CAPES, SCIELO, Google Acadêmico, optamos por utilizar como estratégia metodológicas a aplicação do Questionário de Vivências Acadêmicas na sua versão reduzida (QVA-r). Este instrumento procura avaliar a forma como os jovens se adaptam a algumas das exigências da vida acadêmica, o que pode nos oferecer uma representação mais condizente do estado psíquico dos estudantes entrevistados.

Objetivo Geral Identificar as queixas referentes ao sofrimento psíquico dos estudantes de todos os cursos da Universidade Católica do Salvador.

Fundamentação Teórica

Por se caracterizar como um período de mudanças, o ingresso em uma instituição universitária pode ser, em muitos casos, um fator estressor e prejudicial para a saúde dos estudantes (Ariño & Bardagi, 2018). Diversas são as causas que podem operar como fator desencadeante desse sofrimento psíquico do discente no ensino superior, devendo haver, portanto, uma preocupação na qualidade acadêmica e um acompanhamento adequado destes jovens por parte da Instituição. Além das demandas que naturalmente surgem com a entrada no ensino superior, essa nova fase convoca às questões com relação ao mercado de trabalho, futuro profissional e pessoal já existentes no grupo social. Os anseios de um profissional completo e perfeito, trazem expectativas de um ideal inatingível, que proporcionam, em muitos casos, sentimentos de angústia que levam ao sofrimento psíquico. (Padovani et al., 2014). Assim, como referencia Petrini, Margato e Vilela (2003) o ingresso deste estudante na universidade vem acompanhado de uma série de novas adaptações em sua rotina, além de expectativas diversas, que podem operar negativamente ou positivamente na vida do indivíduo. Alguns estudos realizados já trazem dados a respeito do desenvolvimento de

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transtornos mentais como ansiedade, depressão e estresse na população universitária, prevendo que 15 a 25% dos estudantes irão apresentar algum desses transtorno durante o seu período de formação. Alguns desses estudos apontam que, a presença desses transtornos em jovens universitários é significantemente maior que em jovens que não frequentam esse tipo de instituição e na população em geral, o que justifica uma atenção para o período de permanência na universidade (Ariño & Bardagi, 2018). Por conseguinte, levando em consideração a importância dessa fase no processo desenvolvimental, se faz necessário um acompanhamento destes estudantes. O incentivo a comunicação entre estes e a universidade, bem como com seus familiares torna-se de grande valia (Padovani et al., 2014), pois um suporte social adequado pode vir a se tornar uma estratégia significativa para o enfrentamento destas dificuldades. Neste sentido ainda, um serviço de apoio acadêmico e psicológico que acompanhe este estudante, portanto, é de extrema importância. Esse tipo de serviço surgiu nos Estados Unidos no início do séc. XX, a partir do reconhecimento da vulnerabilidade psicológica existente nesta fase da vida (Andrade et al., 2016). O acompanhamento adequado deste estudante por um profissional habilitado, tornou-se uma das principais estratégias de enfrentamento do sofrimento psíquico nas universidades. De acordo com Tanamachi e Meira (2003), compete ao psicólogo escolar uma análise da queixa do estudante, levando-se em conta a “historicidade dos fatos apresentados como ‘queixa” (Tanamachi e Meira, 2003). Assim, a análise adquire um caráter investigativo, uma vez que busca as ações, os acontecimentos e as concepções que produziram as questões a serem tratadas. Diante do exposto, percebe-se a necessidade do mapeamento da natureza do sofrimento psíquico existente na Universidade Católica do Salvador, a fim de que possibilite o PLENUS-CEAC a conhecer melhor a comunidade discente e intervir nesta com ações preventivas.

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Método Participantes Os participantes do presente projeto de intervenção serão estudantes dos 34 cursos de graduação da UCSAL. Considerando a relevância de um primeiro momento para experimentação do projeto aqui proposto, a intervenção será realizada inicialmente com os estudantes do curso de psicologia da Universidade Católica do Salvador, sendo replicado posteriormente aos demais cursos. Delineamento Trata-se de uma pesquisa de levantamento, com abordagem quantitativa, uma vez que, o método de levantamento mostra-se o mais adequado e propício para alcançarmos a proposta aqui apresentada. Isso porque, este tipo de procedimento, de acordo com Creswell (2007, p. 178), visa “descrever atitudes e tendências de uma dada população a partir de uma amostra”. Posteriormente, após a coleta dos dados, é possível que o investigador construa afirmações sobre a população analisada (Creswell 2007), possibilitando que as intervenções aconteçam da maneira mais adequada e efetiva. A abordagem quantitativa será utilizada para a realização da análise dos resultados obtidos, já que, temos como objetivo “utilizar da estatística, medir fenômenos e realizar análise de causa-efeito. Além disso, esse tipo de abordagem nos proporciona o benefício de generalizar os resultados alcançados, o que nos permite estabelecer padrões” (Sampieri et al., 2013), e posteriormente formular conclusões sobre o fenômeno estudado. Procedimento de produção de dados Com o objetivo de convocar os estudantes da UCSAL para participarem do projeto proposto, será elaborada uma campanha mobilizadora que será divulgada através do e-mail institucional dos alunos. Além disso, como tática de sensibilização, serão fixados em locais estratégicos (banheiro, cantina, mural escolar) cartazes com frases de efeito. Os instrumentos, QVA-r e o questionário sociodemográfico serão aplicados virtualmente através do formulário google, pela Assessoria de Comunicação (ASCOM), sob a

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coordenação do PLENUS- CEAC. Desta forma, os estudantes se sentirão confortáveis para expressar suas dificuldades, além de ser um meio pelo qual permite que os alunos respondam com maior facilidade e quando estiverem disponíveis. Antes de responder os questionários, os estudantes devem ler e aceitar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O termo detalhará os procedimentos metodológicos do projeto, garantirá a preservação das informações prestadas pelos participantes, além do sigilo. Isto posto, o participante deve ser informado que caso deseje não participar do projeto mesmo após responder os questionários, isto não lhe causará danos ou penalidade alguma, estando ele em seu direito. Instrumentos O instrumento utilizado para mapear o estado psíquico dos estudantes da UCSAL será o Questionário de Vivências Acadêmicas na sua versão reduzida - QVA-r nacional (Granado; Santos; Almeida; Soares & Guisande, 2005) (Anexo 2). A escala Questionário de Vivências Acadêmicas – QVA – foi criada por Almeida e Ferreira em 1997 na Universidade do Minho-Portugal. É uma escala que procura avaliar a forma como os jovens se adaptam a algumas das exigências da vida acadêmica mais referenciadas na bibliografia utilizada pelos autores. A versão integral do QVA é constituída por 170 itens distribuídos por 17 subescalas ( Ferreira & Almeida, 1997). A versão reduzida da escala Questionário de Vivências Acadêmicas - QVA-r – (Almeida; Soares & Ferreira, 2002) foi construída visando reduzir o tempo de sua aplicação, garantindo a qualidade psicométrica e sua simplicidade de interpretação. O QVA-r é constituído por 55 dos itens originais distribuídos por cinco grandes áreas da integração dos estudantes sendo: 1) Dimensão pessoal - reúne 14 itens centrados nas percepções do próprio estudante sobre seu bem-estar psicológico e físico, aspectos da própria pessoa (autonomia, autoconceito) e aspectos emocionais; 2) Dimensão interpessoal – reúne 12 itens centrados no relacionamento interpessoal com os pares, e amigos, ao passo que outros estão mais centrados no estabelecimento de relações mais íntimas e significativas, e o envolvimento em atividades extracurriculares; 3) Dimensão carreira – reúne 12 itens centrados no curso e expectativas de carreira, na aprendizagem adquirida no curso freqüentado, satisfação com a escolha do curso; 4) Dimensão estudo – reúne 9 itens que descrevem as competências de estudo que se reporta às situações do cotidiano de trabalho (rotina de estudo, gestão do tempo, utilização da biblioteca e outros recursos de

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aprendizagem); e 5) Dimensão institucional – os 8 itens repartem-se em dois fatores, dos quais um reflete um interesse geral pela instituição de ensino que o estudante freqüenta e interesse em prosseguir os estudos na instituição, e o outro agrupa os itens mais centrados na percepção da qualidade dos serviços e infra-estruturas da instituição. A adaptação do Questionário de Vivências Acadêmica - QVA (Almeida; Soares & Ferreira, 1999) à realidade brasileira iniciou-se com a tradução para o português do Brasil. Dadas as dimensões que a escala contempla e a qualidade psicométrica observada nos estudos realizados em Portugal (Almeida et al., 2002) e no Brasil (Granado; Santos; Almeida; Soares & Guisande, 2005), o Questionário de Vivências Acadêmicas, versão reduzida – QVA-r nacional (Granado; Santos; Almeida; Soares & Guisande, 2005), é composta por 55 itens em uma escala Likert de cinco pontos, sendo apresentados apenas os extremos: (1) Nada a ver comigo e (5) Tudo a ver comigo. É solicitado ao estudante que indique suas opiniões e sentimentos em relação a diversas situações e vivências acadêmicas. Este instrumento explica 40,4% da variância total e apresenta consistência interna de 0,88. Além

disso,

utilizaremos

também

como

instrumento

um

questionário

sociodemográfico composto por 17 itens de múltipla escolha, que trata de questões que possivelmente afetam a saúde mental dos estudantes da Universidade Católica do Salvador. É importante salientar que, tanto o QVA-r quanto o Questionário sociodemográfico serão respondidos virtualmente através do Google formulário. Procedimento de análise dos dados Para realização do procedimento de análise de dados utilizaremos o software Statistical Package for the Social Science (SPSS) de análise estatística, no qual um banco de dados será alimentado com as variáveis do questionário de cada participante. Em seguida, serão realizadas estatísticas descritivas dos resultados obtidos pelos estudantes nas cinco dimensões da escala QVA-r. Considerações éticas Este projeto de intervenção está de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo e pelas Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, CFP n° 011/97 e n° 016/2000 que tratam da realização de pesquisa em Psicologia com seres humanos.

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Para a pesquisa em Psicologia, Barker, Pistrang e Elliot (1994) enfocam os princípios éticos em três eixos: consentimento livre e esclarecido, garantia da confidencialidade e proteção da privacidade e minimização de potenciais prejuízos ou privação de benefícios. Com o objetivo de cumprir as normas éticas inerentes à pesquisa científica, utilizaremos o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), onde é descrito que os participantes entendem que todo o material resultante da intervenção será mantido no PLENUS- CEAC. Quanto aos aspectos de risco envolvidos no estudo, em consonância com as resoluções supracitadas, levamos em conta que qualquer pesquisa com seres humanos é passível de algum risco potencial aos participantes. Ressaltamos que este formato de investigação apresenta risco mínimo à integridade dos participantes, garantindo que estes não serão expostos, bem como sua identidade, e que qualquer informação que venha a identificá-los permanecerá em sigilo.

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Referências

Andrade, A. S., Antunes, N. A., Zanoto, P. A., Tirabosch, G. A., Viana, P. V. B. A., & Curilla, R. T. (2016). Vivências Acadêmicas e Sofrimento Psíquico de Estudantes de Psicologia. Psicologia Ciência e Profissão, 36 (4), 831-846. Ariño, D. O. & Bardagi, M. P. (2018). Relação entre Fatores Acadêmicos e a Saúde Mental de Estudantes Universitários. Psicol. Pesqui. 12(13), 44-52. Marinho-Araújo, C. M. (2016). Perspectiva Histórico-cultural do desenvolvimento humano: fundamentos para a atuação em PEE. In Dazzani, M. V. M.; Souza, V. L. T. (orgs.). Psicologia Escolar Crítica: Teoria e Prática nos contextos educacionais. Campinas, São Paulo, Alínea. Padovani, R, C., Neufeld, C. B., Maltoni, J., Barbosa, L. N. F., Souza, W. F., Cavalcanti, H. A. F., & Lameu, J. N. (2014). Vulnerabilidade e bem-estar psicológicos do estudante universitário. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 10(1), 2-10. Petrini, A. C., Margato, G., & Vilela, G. B. (2003) Avaliação da percepção da qualidade de vida de jovens universitários: comparativo entre graduandos do turno diurno e noturno. Rev. brasileira de QV. 5(3),1-8. Tanamachi, E. R., & Meira, M. E. M. (2003). A Atuação do Psicólogo como expressão do pensamento crítico em Psicologia e Educação. In M. E. M. Meira & M. A. M. Antunes (2004). Psicologia Escolar: Práticas críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo.

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ANEXO I . Questionário Sociodemográfico. 1. Gênero: Feminino ( ) Masculino ( ) Não binário ( ) 2. Orientação sexual: Heterossexual ( ) Homossexual ( ) Bissexual ( ) Outra ( ): ________ 3. Raça/cor: Negro ( ) Branco ( ) Pardo ( ) Outros( ):_________ 4. Idade: ___________ 5. Situação conjugal: Solteiro/a ( ) Casado/a ( ) Divorciado/a( ) Viúvo/a ( ) União Estável ( ) Outros( ):_________ 6. Você tem filhos? Sim ( ) Não ( ) 7. Se sim, moram com você? Sim ( ) Não ( ) 8. Com quem você vive atualmente (sem considerar filhos)? Pais/responsáveis ( ) Cônjuge/Parceiro ( ) Amigo/a ( ) Sozinho/a ( ) Outros( ):_________ 9. Você se sente apoiado e compreendido pelos responsáveis/cônjuge? Sim ( ) Não ( ) 10.Você trabalha além de estudar? Sim ( ) Não ( ) 11. Você realiza alguma atividade que não seja de trabalho? Sim ( ) Não ( ) Qual?___________________ 12. Qual seu curso de graduação? ___________________: 13.Quanto à semestralização, você é: Semestralizado ( ) Dessemestralizado ( ) 14.Qual seu semestre no registro de matrícula? 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10 ( ) 15.Onde você cursou a maior parte da Educação Básica? Instituição pública ( ) Instituição privada ( ) 16.Qual a forma de ingresso na faculdade: Vestibular ( ) Enem ( ) Matrícula especial ( ) Transferência externa ( ) 17.É bolsista? Sim ( ) Não ( )

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