Psicologia Clinica - evolução PDF

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origens e evolução da psicologia clínica...

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PSICOLOGIA CLÍNICA A psicologia clínica, em seu início, não era uma área valorizada, avançou pouco como profissão e era vista como uma pequena parte da psicologia (SCHULTZ e SCHULTZ, 2014). Por não haver locais suficientes para o tratamento de distúrbios psicológicos, apenas alguns psicólogos exerciam a área clínica que se resumia, basicamente, a aplicação de testes (SCHULTZ e SCHULTZ, 2014). Segundo o jornal do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, a psicologia clínica durante um bom tempo ficou associada ás praticas de poder e exclusão social, tendo em vista os loucos (CRP-RJ, 2014). A situação reverteu após a Segunda Guerra Mundial, pois vários soldados apareciam com ansiedade, depressão, raiva, instabilidade psíquica entre outras complicações mentais (ENGEL 2008 citado por SCHULTZ e SCHULTZ, 2014). Quando a guerra chegou ao seu fim, vários homens foram afastados das forças armadas por conter problemas psiquiátricos, a demanda de pacientes com problemas mentais ultrapassava a capacidade de psicólogos disponíveis então o exército abriu espaço de treinamento para psicólogos clínicos a fim de ajudar os soldados doentes, essa situação foi uma forte influência para que a psicologia clínica se transformasse na área que é nos dias de hoje (SCHULTZ e SCHULTZ, 2014). Atualmente a área clínica esta conceituada como uma observação concreta e individual, os traços que formam a psicologia clínica são o caráter de conhecimento particular, centrado no psicológico singular, o estudo do caso constitui-se como uma forma específica de abordagem do sujeito (GUILLAUMIN, 1968 citado por BRITO, 2014). Os psicólogos clínicos então fazem parte de centros de saúde mental, escolas, empresas e clínicas particulares (SCHULTZ e SCHULTZ, 2014). De acordo com o Conselho Regional de Psicologia do estado de Goiás, a psicologia clínica faz parte da área da saúde e atua na intervenção para diminuir o sofrimento do paciente considerando a complexidade e subjetividade dele, a terapia pode ser individual, grupal, institucional, entre outras que envolve técnica clínicas já certificadas para prevenção, diagnóstico ou cura (CRP09, 2015). O conceito da palavra clínico usado na psicologia clínica à sensibilidade particular em dois níveis científicos (MOITA, 1983 apud BRITO, 2014). Ao nível do objeto a psicologia clínica se interessa pelo sujeito como ele é e ao nível da metodologia a psicologia clínica seria um processo de coleta de dado tendo

notoriedade o contexto individual e original em que o comportamento é observado, nessa área da psicologia o contexto é o que da sentido para o dado coletado (BRITO, 2014). A psicologia clínica atua com o prognóstico, diagnóstico em situações de crise, prevenção de dificuldades, problemas de desenvolvimento ou em quadros psicopatológicos. Seu método de diagnóstico são as entrevistas, avaliação psicológica mediante testes, entre outros (CRP09, 2015). Atua não somente em consultórios privados, um grande exemplo é o meio hospitalar, prestando assistência em pacientes que darão entrada, internação, alta hospitalar, pacientes terminais, dentre outras participações (CRP09, 2015). Também faz parte de vários projetos sociais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Residências Terapêuticas, Consultórios de Rua, Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) etc (CRP-RJ, 2014). Dentre os atendimentos terapêuticos estão à psicoterapia individual, de casal, familiar ou em grupo; psicoterapia lúdica, terapia psicomotora, arteterapia, orientação de pais, entre outros (CRP09, 2015). Pelo menos 70% dos psicólogos inscritos e ativos atuam na área da psicologia clínica. Alguns fatores que poderiam explicar essa taxa são que algumas faculdades dão notoriedade para essa área ao invés de outras áreas e que o mercado de trabalho acaba levando os psicólogos para atuarem na psicologia clínica (CRP-JR, 2014). A psicologia clínica é a maior área de especialização contendo mais de um terço dos estudantes de pós-graduação matriculados em programas clínicos (SCHULTZ e SCHULTZ, 2014)....