Relatorio Hospitalar PDF

Title Relatorio Hospitalar
Author Alessandro Cardoso
Course Gestão de Serviços de Saúde e Controle de Qualidade
Institution Universidade da Amazônia
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Summary

RELATORIO REFERENTE VIVENCIA HOSPITALAR...


Description

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BOLÓGICAS E DA SAÚDE–CCBS CURSO DE ENFERMAGEM

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE HOSPITALAR NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO DO HOSPITAL PORTO DIAS.

Belém – PA 2019

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 2 INTRODUÇÃO

4 7

2.1 AMBIENTAÇÃO

7

3 DESENVOLVIMENTO

9

3.1 TRAJETÓRIA CRONOLOGICA DOS SERVIÇOS E CERTIFICAÇÕES

9

3.1.1 POLÍTICA DE SEGURANÇA DO PACIENTE

11

3.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE 3.3 EXAME FÍSICO

12 13

3.4 BANHO NO LEITO

14

3.5 CURATIVOS

14

3.6 ASPIRAÇÃO

15

3.7 TASY

15

3.8 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM

16

3.9 ESCALAS UTILIZADAS DURANTE O ESTÁGIO HOSPITALAR

16

3.9.1 Escala de Morse

17

3.9.2 Escala de Mews

17

3.9.3 Escala de Fugulin

17

3.9.4 Escala de Coma de Glasgow

18

3.9.5 Escada de Braden

18

3.10 DISPOSITIVOS

19

3.10.1 Sonda Vesical de Demora e Sonda Vesical de Alívio 3.10.2 Gastrostomia para dieta enteral

19 20

3.10.3 Acesso Venoso Periférico e Central

20

3.10.4 Picc

21

3.10.5 Portocath

22

3.10.6 Tegaderm 3.10.7 Traqueostomia

22 23

3.11 OXIGENOTERAPIA

23

3.11.1 Visita Técnica à Câmara Hiperbárica

24

3.12 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DO HOSPITAL

25

4 CONCLUSÃO

26

REFERÊNCIAS

27

APÊNDICE A – RELATO DE EXPERIÊNCIA

29

2 INTRODUÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia que propicia o cuidado de enfermagem fundamentado na ciência, contribui para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde individual, familiar e da comunidade e fornece uma assistência de qualidade. Dentro da SAE está inserido o Processo de Enfermagem (PE), o qual é composto por cinco etapas que incluem a coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento dos cuidados, implementação e a avaliação dos resultados. Essa metodologia de assistência teve sua origem no Brasil a partir de estudos baseados na Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB), de Wanda de Aguiar Horta, que nas décadas de 1970 e 1980 estavam sendo amplamente utilizadas pelas instituições de saúde, ensino e pesquisa

em

enfermagem. Fundamentados

nessa

teoria,

alguns

serviços

começaram a implantar a SAE como forma de prestar uma assistência planejada, firmada em conhecimentos e cuidados individualizados. (SILVA et al., 2016). Desta forma, assistência de enfermagem segue a finalidade de promover, manter e recuperar a saúde de seus clientes, sejam eles o paciente, a família ou a comunidade. A ideia de cuidar está implícita na enfermagem já que a assistência é representada por atividades que devem ser prestadas com qualidade e por um bom profissional, não apenas do ponto de vista ético e humanístico, como também do ponto de vista técnico-científico (NASCIMENTO, VIEIRA, 2016). Diante do exposto, pode-se afirmar que a sistematização da SAE é fundamental ferramenta no protagonismo do enfermeiro, quando bem aplicado, traz resultados satisfatórios. O Projeto realizado pela equipe e o dia a dia no hospital, no período do estágio, nos deu a oportunidade de aplicarmos tal prática, aprofundando o conhecimento, fundamentando e compreendendo cada etapa do processo. 3.2 EXAME FÍSICO O exame físico realizado pelo enfermeiro em sua prática assistencial tem por finalidade avaliar características inerentes ao corpo humano, que vêm a servir como dados subsidiadores ao cuidado oferecido. O ensino da semiologia e semiotécnica da enfermagem, devido à ênfase nas técnicas aferidoras, pode restringir a avaliação

de enfermagem ao físico, contribuindo para a repetição de uma história clínica padronizada, independente do cliente examinado. Esta etapa é de grande relevância para o planejamento do cuidado do enfermeiro, pretende avaliar o cliente através de sinais e sintomas, procurando por anormalidades que podem sugerir problemas no processo de saúde e doença (SILVA, TEIXEIRA, 2013) Portanto, deve

ser

realizado

de

maneira

sistematizada, no

sentido

céfalocaudal, através de uma avaliação minuciosa de todos os segmentos do corpo utilizando as técnicas propedêuticas: inspeção, palpação, percussão e ausculta. Para

isto

o

enfermeiro

necessita

de

recursos

materiais,

tais

como

esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, diapasão, martelo de reflexo, espéculo de Collin, lanternas, otoscópios, luvas de procedimento estéril e não estéril, dentre outros. 3.4 BANHO NO LEITO A enfermagem é a profissão que mais expõe aos riscos físicos, ocupacionais e emocionais, pois, está em contato direto com o corpo do indivíduo durante o internamento. O constante envolvimento do enfermeiro nos aspectos mais íntimos da vida das pessoas despoleta uma atenção significativa pela compreensão da dimensão do corpo, veículo de encontro e alvo de cuidados. Este fenômeno, insuficientemente estudado tem de ser compreendido pelos enfermeiros, na medida em que preservar o respeito pela intimidade do utente é um imperativo ético no estabelecer de uma qualquer relação terapêutica de confiança. (MARTINS, 2009) 3.5 CURATIVOS Conceitua-se ferida, como uma ruptura estrutural, ou seja, uma solução de continuidade e fisiológica do tegumento cutâneo, da membrana mucosa ou de qualquer parte do corpo, que tem por etiologias agente físicos, químicos ou biológicos. Com isso, o objetivo principal do curativo diário é a cicatrização e a prevenção da proliferação de microorganismos (SILVIA, ALMEIDA, ROCHA, 2014). O processo de cicatrização, de um modo geral representa uma complexa sequência de eventos coordenados e desencadeados pelo organismo que objetivam reconstruir estrutural e funcionalmente o tecido comprometido com plenitude (POTTER &

PERRY, 2010). Durante o estágio, foi possível acompanhar os procedimentos de curativos, estes, eram práticas e avaliações diárias, muitas vezes realizados por nós acadêmicos, supervisionados por nossa preceptora, em diversos pacientes, que variavam desde lesão por pressão, ferida operatória, drenos e cateteres, onde basicamente era utilizado luva estéril, gazes, pinças estéreis, soro fisiológico 0,9%, clorexidina alcoólica, acolchoado (quando necessário), esparadrapo ou micropore (quando nos era disponibilizado). Até ulcerados, necrosados, com esfacelos, friável, infectados e exsudativos ondo o ideal nos dois últimos casos, seria carvão ativado com prata; já os que apresentam necrose era utilizado o saf gel, variando a cobertura necessária em cada situação. Antes de iniciarmos os curativos, tivemos uma aula com a preceptora sobre feridas, cuidados e etc a aula durou a manhã inteira. Os curativos eram avaliados e evoluídos quanto ao processo de cicatrização, sinais flogísticos e materiais utilizados pelo profissional enfermeiro que executou o procedimento. A partir da vivência, foi gerado em nós acadêmicos a adquirir cada vez mais o conhecimento quanto a prática e evitar a quebra da técnica asséptica correta, melhor avaliação da ferida e escolha da melhor cobertura, além da importância da higienização das mãos antes e após todo e qualquer procedimento realizado, bem como a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). Evitando assim a proliferação de microorganismos, menores índices de infecção hospitalar, como também a proteção da própria saúde. Ao término do curativo, levávamos o material para um local de dispensa, chamado de DML (foto em anexo). 3.6 ASPIRAÇÃO A aspiração endotraqueal é um procedimento que visa manter as vias aéreas pérvias, removendo, de forma mecânica, secreções pulmonares acumuladas, sobretudo em pacientes com via aérea artificial (AARC, 2010). 3.7 TASY O Tasy é um software de gestão hospitalar da empresa Philips, sendo este o mais completo do mercado. Com resoluções amplas cuja finalidade é ajudar e disponibilizar soluções e procedimentos aos usuários. O Tasy é uma solução para

hospitais, bancos de sangue e operadoras de planos de saúde. O seu sistema auxilia no gerenciamento dos processos de entrada no hospital, assim como nas funções de suporte. Ele contribui para que os prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde, tenham maior integração e simplificação de processos, permitindo um controle efetivo de todos os fluxos de trabalho clínico e administrativo. Tivemos contato com Sistema Tasy desde a ambientação até o último dia do estágio, é uma ferramenta que auxilia em todos os processos, muito prático no acompanhamento do prontuário do paciente, na aplicação das escalas e nas evoluções dos pacientes. 3.8 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM As anotações de enfermagem são indispensáveis no prontuário do paciente, como parte da documentação do processo de saúde/doença, especialmente considerando que a equipe de enfermagem acompanha todo esse decorrer de forma mais integral, pela permanência na unidade hospitalar durante 24 horas, garantindo qualidade e fidedignidade em suas observações (BARROSO, 2016). Durante a rotina do hospital, todas as informações eram coletadas diariamente nas visitas e todos os procedimentos que realizávamos no paciente eram devidamente registrados no prontuário eletrônico do mesmo, através do sistema TASY. Evidenciou-se a importância das evoluções de enfermagem são para se fazer uma avaliação da quantidade e para a qualidade da assistência de enfermagem executada, permitindo também obter dados sobre o estado do paciente. 3.9 ESCALAS UTILIZADAS DURANTE O ESTÁGIO HOSPITALAR As organizações de saúde, dentre elas as hospitalares, têm investido na busca de novas estratégias de gestão que possibilitem conciliar a redução dos custos, a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e a satisfação dos clientes. Assim, é necessário que a gerência do serviço de enfermagem avalie

continuamente

a

carga de trabalho de sua equipe, utilizando conhecimentos e instrumentos que lhe permitam realizar um melhor planejamento, alocação, distribuição e controle do quadro de enfermagem (SILVA, SOUZA, PADILHA, 2018). Os sistemas de classificação de pacientes podem ser definidos como métodos

que determinam, monitoram

e

validam

as

necessidades

de

cuidado

individualizado do paciente. Nota-se assim, a importância da função gerencial como elemento integrante do trabalho do enfermeiro a fim de oferecer uma assistência segura que leve em consideração as reais necessidades da clientela. Nessa realidade o enfermeiro é o elemento da equipe de saúde que gerencia o cuidado prestado ao cliente em busca de resultados que tem de ser alcançados através de pessoas numa interação humana constante. É essencial que o enfermeiro encontre ferramentas que facilitem seu trabalho, fundamentem a assistência prestada e permitam também um cuidado seguro e de qualidade a todos. Desta forma a adaptação das classificações foram importantes no cotidiano hospitalar do enfermeiro pois agiliza a sistematização da assistência. 3.9.1 Escala de Morse Trata-se de uma escala que foi concebida para ser aplicada através de entrevistas com os doentes e da consulta dos processos clínicos, com o objetivo de avaliar o risco de queda. A escala é composta por seis itens que refletem os fatores de risco de queda (ARAÚJO et al, 2015). Nesse sentido, a avaliação do risco de queda ou a avaliação do doente em risco é um componente essencial de qualquer programa de prevenção de quedas. A sua finalidade é identificar quais os doentes em risco, com o objetivo de corrigir a situação e, finalmente, evitar a ocorrência de quedas. Idealmente, a avaliação do risco de queda deve ser efetuada na admissão do doente e pelo menos de 3 em 3 dias durante o período de internamento, ou ainda quando é transferido para uma unidade diferente, quando ocorre uma mudança na sua condição, ou depois de uma queda. 3.9.2 Escala de Mews O MEWS (Modi fied Early Warning Scoring) é uma escala de alerta que tem como principal finalidade identificar precocemente sinais de deterioração clínica do paciente, baseado num sistema de atribuição de pontos (escores) aos parâmetros vitais, quanto mais distante dos parâmetros de normalidade maior a pontuação. Conhecer os resultados do protocolo de identificação de deterioração clínica,

baseado no MEWS se faz necessário para conhecer a realidade do setor, identificar fragilidades e propor melhorias (ROCHA, NEVES, VIEGAS, 2016). 3.9.3 Escala de Fugulin O Instrumento de Classificação de Fugulin é utilizado para classificar os pacientes quanto à dependência dos cuidados de enfermagem. O Instrumento de Classificação de Fugulin estabelece nove áreas de cuidados, a saber: estado mental, oxigenação, sinais vitais, motilidade, deambulação, alimentação, cuidado corporal, eliminação e terapêutica, de acordo com a complexidade assistencial dos pacientes internados. A partir dessa avaliação, os pacientes são classificados em uma das categorias: cuidados intensivos (acima de 31 pontos), cuidados semiintensivos (27 a 31 pontos), cuidados de alta dependência (21 a 26 pontos), cuidados intermediários (15 a 20 pontos) e cuidados mínimos (9 a 14 pontos). 3.9.4 Escala de Coma de Glasgow A escala de coma de Glasgow (ECG), desenvolvida em 1974 na Universidade de Glasgow, na Escócia, por Taeasdale e Jennet, é empregada mundialmente para identificar disfunções neurológicas e acompanhar a evolução do nível de consciência; predizer prognóstico; e padronizar a linguagem entre os profissionais de saúde. Tornou-se um adjunto no atendimento ao paciente de trauma, principalmente a vítimas de TCE, e posteriormente, seu uso foi estendido às outras condições neurológicas capazes de alterar a consciência. O escore total varia de 3 até 15, é composta por três parâmetros de avaliação: Abertura ocular (nota de 1 a 4); Resposta verbal (nota de 1 a 5); Resposta motora (nota de 1 a 6), (SANTOS, et al, 2016). 3.9.5 Escada de Braden A Escala de Braden é composta de seis subescalas: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Das seis subescalas, três medem determinantes clínicos de exposição para intensa e prolongada pressão – percepção sensorial, atividade e mobilidade; e três mensuram

a tolerância do tecido à pressão – umidade, nutrição, fricção e cisalhamento. As cinco primeiras subescalas são pontuadas de 1 (menos favorável) a 4 (mais favorável); a sexta subescala, referente à fricção e ao cisalhamento, é pontuada de 1 a 3. Cada subescala é acompanhada de um título, e cada nível de um conceito, descritor-chave e uma ou duas frases descrevendo ou qualificando os atributos a serem avaliados. (ARAÚJO, et al, 2010). Em relação a pontuação, na escala de Braden varia de 4 a 23. Pacientes hospitalizados, com uma contagem igual ou maior do que 16 pontos, são considerados de pequeno risco para desenvolver lesão por pressão; escores de 11 a 16 indicam risco moderado; e abaixo de 11, apontam alto risco (BARBOSA et al., 2015). 3.10 DISPOSITIVOS Os procedimentos invasivos consistem em métodos utilizados na assistência de saúde caracterizados por romper barreiras naturais do organismo, ou ainda penetrar em cavidades. Estes dispositivos ocupam vias em tecidos estéreis do organismo, e por este motivo, podem causar danos potenciais relacionados à assistência de saúde e de enfermagem, sobretudo as infecções hospitalares. Os profissionais de Enfermagem que desenvolvem atividades assistenciais relacionadas aos procedimentos invasivos devem assegurar ao paciente uma assistência livre de danos causados por imperícia, imprudência ou negligência, portanto, devem estar cientes dos cuidados durante a inserção, manutenção e retirada de dispositivos, tais como acessos vasculares, sondas, drenos e cateteres (ZACARKIM, 2016). 3.10.1 Sonda Vesical de Demora e Sonda Vesical de Alívio Esse procedimento foi realizado na maioria dos pacientes que estavam internados. Na troca sonda vesical de demora e de alivio é necessário técnica correta para evitar infecção do trato urinário, é um procedimento privativo do enfermeiro, e pra isso necessita de materiais e auxílio. Primeiramente a preceptora realizou uma sondagem, nos explicando a forma correta de executar o procedimento e nas oportunidades seguintes, realizamos os subsequentes. O material que foi utilizado foi LAP campo estéril, gazes, pinça, sonda vesical, sistema coletor fechado,

luva estéril, clorexidina degermante, xilocaína geleia, seringa de 20 ml, água destilada 20 ml, agulha de aspiração n°40x12, gorro e máscara, micropore para a fixação, saco para lixo. O enfermeiro desempenha importante atividade na assistência de enfermagem em relação às eliminações urinárias, desenvolvendo ações que vão desde a promoção da saúde aos cuidados agudos. Nas ações voltadas à promoção da saúde, o enfermeiro desenvolve processos de educação e atua promovendo o balanço hídrico adequado, a prevenção de infecções do trato urinário, os cuidados com exercícios perineais, higiene e obesidade. Aos clientes que apresentam a função urinária alterada, medidas de intervenção em enfermagem se fazem necessárias, dentre as quais o cateterismo urinário de alívio. O cateterismo urinário é um procedimento amplamente utilizado, sendo de inestimável valor ao tratamento de processos patológicos. Seu uso direciona-se a pacientes que apresentam incontinência urinária, retenção urinária, quando se faz necessária a avaliação exata do débito urinário, restrições pós-operatórias, coleta de amostras de urina, irrigação de bexiga ou instilação de medicamentos e nas cirurgias urológicas. Cerca de 10% dos pacientes hospitalizados são expostos ao cateterismo urinário. O procedimento de inserção do cateter é estéril e sua complicação mais frequente é a infecção urinária. A Infecção do Trato Urinário (ITU) representa cerca de 40% das infecções hospitalares e resulta em repercussão econômica, sequelas, complicações e danos imensuráveis à população. (MAZZO, et al, 2011). 3.10.2 Gastrostomia para dieta enteral A gastrostomia é indicada quando o paciente necessita manter a via alternativa de alimentação enteral por mais de um mês, pois a permanência da sonda nasoenteral, além desse período, aumenta o número de complicações (SKELLY, 2002). Essa dificuldade para deglutir pode ser devida a disfagias primárias: alterações peristálticas do esôfago que ocorrem nos acidentes vasculares encefálicos, doenças neurológicas, colagenoses e traumas; ou devida a disfagias secundárias: processos obstrutivos, como câncer de cabeça, pescoço e esôfago. Outras indicações mais raras encontradas na literatura são as correções de volvo gástrico, o manejo de medicações com paladar desagradável e a recirculação de

bile drenada dos ductos biliares (ROMBEAU, 2000). Durante o estágio, tivemos muitas oportunidades de observar pacientes com gastrostomia e quando possível, avaliávamos o curativo, quanto a sua integridade e presença ou não de secreção no mesmo. 3.10.3 Acesso Venoso Periférico e Central O processo de punção venosa é um procedimento que se caracteriza pela colocação de um dispositivo no interior do vaso venoso, podendo ou não ser fixado à pele, e que requer cuidados e controle periódico, em caso de sua permanência (TORRES, 2005). Foi possível a observação de somente um paciente com acesso venoso periférico, afixado em seu membro superior esquerdo, pois o andar, tem em sua maioria pacientes com acessos ve...


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