Relatório HTP - PMIP VI PDF

Title Relatório HTP - PMIP VI
Author Vanessa Martins da Silva
Course Pmip VI: Análise Da Expressão Gráfica
Institution Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Relatório HTP
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Curso de Psicologia Disciplina: PMIP VI - Análise da Expressão Gráfica

Relatório HTP

São Paulo 2018

I. Dados Informativos Nome do colaborador(a): J. S. Idade: 20 anos Gênero: feminino Escolaridade: superior incompleto Profissão: estudante e violista erudita Estado civil: solteira Constelação familiar: mãe e irmã

II. Dados de entrevista J. reside na região central da cidade de São Paulo com a mãe e a irmã. Seus pais são separados há 18 anos, e a mesma mantém contato com o pai apenas via redes sociais para “cobrar o pagamento da pensão”. Está no último semestre de Licenciatura em Música na FMU. Estuda violino desde os 14 anos, e atualmente está no Programa Guri Santa Marcelina e na Escola Municipal de Música de São Paulo, em ambas instituições faz aulas de instrumento e parte das orquestras. A colaboradora afirmou que gosta de estudar violino, ouvir música, assistir concertos e passear com a família (mãe e irmã) e namorado, com quem está há 2 anos e também estuda na Escola Municipal de Música e faz parte da orquestra da instituição. III. Dados de observação Ao chegar a participante estava bastante sorridente e demonstrava-se disponível para aplicação do teste. Ao dar as instruções, a colaboradora aparentou prestar bastante atenção, afirmando com a cabeça que havia entendido as instruções. J. não demorou para iniciar os desenhos, e se mostrou bastante engajada na tarefa, exceto quando foi solicitado que desenhasse a figura humana. Ao dar a instrução que deveria desenhar uma pessoa, sua expressão facial mudou, parecendo ter perdido a motivação que estava no desenho anterior. Demorou muito para iniciar o desenho e fez um desenho feminino. No inquérito a colaboradora disse não saber por qual desenho começar, então sugerimos que começasse sobre o desenho da pessoa. J. mexia bastante os dedos, apertava a blusa de frio e o cordão da touca e ria, demonstrando bastante agitação e ansiedade. Sobre os demais desenhos parecia tranquila e não verificamos nenhum comportamento atípico. Podemos levantar como hipótese que a ansiedade gerada pelo desenho da pessoa está relacionada à uma dificuldade de relacionamento interpessoal, especificamente relacionada à figura feminina.

IV. Interpretação do protocolo A. Aspectos adaptativos A qualidade do desenho é boa em relação à idade e nível sociocultural de J., além disso, a produção é realizada de forma convencional. Intelectualmente, J. apresenta bons recursos, mas não se vê como capaz e isso gera sentimentos de insegurança. Possui alta ambição, mas o sentimento de insegurança causa frustração na mesma. Em relação ao contato com a realidade, J. sente o ambiente como opressor. B. Aspectos expressivos No que diz respeito ao tamanho, os desenhos são grandes demais e especificamente o desenho da árvore, tanto na fase acromática quanto na cromática chegaram a transbordar das margens do papel o que pode denotar um sentimento de constrição emocional. Também pode ser considerado como evidência de agressividade ou descarga motora; além de correlacionar com a agressividade e com a tendência para liberar esta agressividade no meio ambiente. Em relação à pressão a colaboradora empregou pressão significativa do lápis no papel, o que indica energia do sujeito na realização da atividade. Houve um aumento da pressão na fase cromática em todos os desenhos, o que pode indicar um aumento da tensão nessa fase. Os traços, de um modo geral, são curtos o que pode indicar que o sujeito é excitável e apresenta comportamento impulsivo. Em todos os desenhos que apresentam linhas retas, os ângulos não são fechados, indicando outro aspecto de impulsividade. Todos os desenhos, com exceção da pessoa, apresentaram linhas denteadas especificamente na grama o que pode indicar agressividade. Além disso, há predominância de linhas retas, que também estão associadas ao humor agressivo. A colaboradora fez uso significativo de linhas esboçadas no desenho acromático da pessoa, o que pode refletir ansiedade, timidez, falta de autoconfiança e hesitação no comportamento e ao se defrontar com situações novas relacionadas aos relacionamentos interpessoais. Além disso, no desenho acromático da pessoa foram feitas diversos reforços em todo o corpo, exceto nas mãos da figura feminina, onde houve diminuição da pressão. Tendo em vista que J. é violinista erudita e faz o uso constante das mãos, tal aspecto pode indicar um sentimento de inadequação ou insegurança nesta área da vida. As localizações dos desenhos são centralizadas, o que pode indicar "segurança elevada", ou a tendência a se mostrar desta forma. Os desenhos das pessoas se apresentam abaixo do ponto médio, podendo indicar sentimento de insegurança e inadequação nas relações interpessoais. Este aspecto não apareceu apenas na figura da casa (acromático e cromático) que

estão localizados à esquerda da folha, indicando certa impulsividade e maior busca de satisfação imediata nas relações familiares. Nos desenhos da árvore (acromático e cromático) e da casa há a presença de sombreamento, indicando novamente uma intensa descarga motora e impulsividade. C. Aspectos Projetivos DESENHO DA CASA Nos telhados dos desenhos (acromático e cromático) podemos perceber que as linhas, embora reforçadas, não se unem. Além disso, os telhados apresentam superfície lisa. O telhado está relacionado ao pensamento e à fantasia. A partir dos aspectos projetivos podemos supor que J. tem dificuldade em conter as fantasias e os pensamentos, apesar do esforço representado pelo reforço do traço. Além de indicar uma tendência a agir sem pensar (não fechamento das linhas). As paredes são firmes, o que indica um ego estruturado. No entanto, assim como no telhado, não há o fechamento das linhas. Podemos levantar a hipótese de que, apesar de parecer estruturado, em situações mais emocionais (cromático) tem dificuldade de manter a integridade. As portas (acromática e cromática) possuem maçanetas, o que sugere que J. tem disponibilidade ao contato interpessoal, ao mesmo tempo que controla este contato. Este aspecto também aparece nas janelas, que representam o contato secundário. No desenho acromático, as janelas foram reforçadas, apesar de não apresentar obstáculos (grama) que impeçam a chegada até as janelas. Diferentemente do desenho cromático, que aparenta ter maior abertura; porém há obstáculos (grama) revela a dificuldade que ela interpõe de aproximação de terceiros. Tanto no contato primário quanto no secundário J. se mostra formal, aparente uma abertura que em situações mais complexas emocionalmente revela seu lado ora retraído, ora defendido. As casas estão em perspectiva de visão de pássaro, o que aponta para a rejeição dos valores familiares e sociais. Podemos relacionar este aspecto com a superfície lisa dos telhados, isto é, J. apresenta tendência em rejeitar os valores familiares e sociais ao mesmo tempo que não os discute. A presença de acessórios (flores, grama e sol), sobretudo no desenho cromático, indica que J. tem dificuldade em manter a integridade do ego frente a um impacto emocional, recorrendo à aspectos externos para garantir a integridade. A descarga motora atribuída à grama também se relaciona aos impulsos agressivos já relatados anteriormente.

DESENHO DA ÁRVORE Tanto no desenho acromático quanto no cromático, a copa é grande, chegando a ultrapassar os limites da folha, não havendo fechamento. Podemos supor que J. tende a obter grande satisfação através da fantasia. A partir dos aspectos projetivos podemos inferir que J. tem dificuldade em conter as fantasias e os pensamentos, apesar do esforço representado pelo reforço do traço. Além de indicar uma tendência a agir sem pensar (não fechamento das linhas), aspecto já referido anteriormente no desenho da casa. Em relação ao tronco, há diferença entre as fases acromática e cromática. Na fase acromática, o tronco se mostra firme e o esfumado reforça esta ideia, porém, a presença de “cicatriz” mostra a fragilidade egóica de J., indicando que estas características de “força” atuam apenas como fachada. Já na fase cromática, o tronco é largo e curto demonstrando que quando J. é exposta à situações mais emocionais, tende a ter dificuldade em controlar seus impulsos e manter sua integridade. Em ambas as fases, os galhos se apresentam em grande quantidade, podendo indicar que J. busca diversas formas de obter gratificação do seu meio. Porém, todos os galhos são envoltos pela folhagem demonstrando dissimulação, ou seja, uma forma de disfarce para sua impulsividade e agressividade. A linha de solo é representada apenas pela grama dentilhada, sendo este um aspecto projetivo de agressividade no contato com meio e no cotidiano. Além disso, principalmente no desenho acromático, o solo não é contínuo, o que pode indicar instabilidade e insegurança. DESENHO DA PESSOA A primeira figura desenhada foi a feminina, indicando identificação com este gênero. Há simetria dos desenhos, mostrando o equilíbrio entre as partes do corpo. A cabeça  é desproporcional ao restante do corpo, o que pode indicar que J. dedica muita energia à fantasia, intelectualidade e sociabilidade. As sobrancelhas estão presentes apenas no primeiro desenho da pessoa (que também é o maior desenho se comparado aos outros), o que sugere sensibilidade ou arrogância /autoritarismo da figura materna ou de outra figura feminina. Os olhos, que correspondem ao contato com o mundo, estão fechados, o que pode indicar fantasia e dificuldade na percepção da realidade e no contato interpessoal. O nariz é pequeno e desenhado por traços retos e de perfil, sendo o rosto de frente, o que pode indicar dificuldade em lidar com a sexualidade. A boca está fechada em todos os desenhos, o que pode sugerir a dificuldade na comunicação, e certa timidez (esboço de aberta na acromática).

O queixo aparece pontudo no primeiro desenho (figura feminina) e no terceiro (figura masculina), ambos acromáticos. Enquanto no segundo desenho (figura feminina), que é cromático, é redondo. Os queixos pontudos podem indicar afirmação/agressividade, e o queixo arredondado, no desenho cromático, pode sugerir que em situações emocionais complexas J. não consiga ser afirmativa. (autoimagem). O pescoço está presente em todos os desenhos e “sustenta” a cabeça, o que simboliza o elo de ligação entre o corpo (impulsos e sentimentos) e a cabeça (pensamento e controle) suficientes para o controle racional sobre os impulsos. O quadril e nádegas simbolizam a zona de expressão dos conflitos. E nesta região, tanto na figura cromática feminina, quanto na figura acromática masculina, não há fechamento das linhas, podendo indicar tendência a agir sem pensar mais especificamente em relação à sexualidade. A cintura indica o controle sobre os impulsos sexuais. Os cabelos simbolizam sedução, força, sensualidade. E o fato dos cabelos das figuras femininas serem muito parecidos com os cabelos da figura masculina, mudando apenas no comprimento, pode indicar dificuldades na expressão da sensualidade/sexualidade. As roupas e acessórios estão relacionados a necessidade de proteção, pudor e socialização. Tendo em vista que nos três desenhos (dois femininos e um masculino) as roupas são iguais, ou seja, os desenhos são unissex, o que pode indicar um mecanismo de defesa de negação dos atributos femininos. As pernas representam a capacidade de desenvolvimento pessoal/evolução, e simbolizam estabilidade do corpo, o contato com o ambiente, a locomoção ou a sexualidade. Nos desenhos as pernas estão cobertas e não é possível nem mesmo identificar os contornos das mesmas, podendo indicar uma defesa referente à algum conflito relacionado com a sexualidade. Os braços representam habilidades/capacidade de realização, e simbolizam força, doação, agressividade e interação com o mundo.No desenho cromático, os braços parecem desconectados do restante do corpo, podendo indicar dificuldade de interação com o mundo, principalmente em situações emocionais. As mãos referem-se ao contato interpessoal e com o próprio corpo. A não definição dos dedos das mãos pode simbolizar dificuldade no contato direto, o toque e a afetividade. Em todos os desenhos as únicas partes que não foram reforçadas foram as mãos, podendo indicar que J. tem alguma dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Os pés, que representam o contato com a realidade prática/auto sustentação, estão virados um para cada lado, ou seja, a representação não está adequada à realidade. Esta característica dos desenhos de J. pode indicar dificuldade de adaptação. Os ombros são símbolo de potência, poder, autoridade, auto afirmação e domínio sobre o ambiente. No desenho de J., os ombros são caídos e arredondados, podendo indicar sentimento de impotência.

O tórax simboliza a postura, a altivez, a prepotência, a agressividade ou acanhamento e timidez. Nos três desenhos o tórax aparece com o mesmo padrão, o que nos dá uma sensação de rigidez, evidenciada na fala do inquérito: “E eu sempre desenhava pessoinha, tipo a menininha com esse cabelo, com a roupinha. Ah, eu gostava muito de desenhar, então eu fazia esse mesmo padrão de desenho. Tanto que pra menino eu sempre fazia o mesmo esquema, só mudava o cabelo.” V. Dados do inquérito (Vide anexo 1) VI. Interpretação das cores Há pouca diversidade no uso das cores, o que pode indicar rigidez. O uso das cores quentes é compensado pelo uso das cores frias, podendo indicar que diante de uma estimulação afetiva, J. fica ansiosa, este dado é confirmado a partir do pintar utilizado como descarga motora. J. tem dificuldade em lidar com situações afetivas e necessita que sejam “resfriadas”. Um dado interessante a ser notado é que J. verbaliza sobre a necessidade de cores na casa, o que pode indicar que estava se referindo ao desejo de afeto, possivelmente ausente/carente no âmbito familiar.

VII. Síntese J. denota um sentimento de constrição emocional, além de apresentar evidências de agressividade. Tendências relacionadas à impulsividade também apareceram, apresentando-se algumas vezes de formas disfarçadas. Intelectualmente, J. apresenta bons recursos, mas não se vê como capaz e isso gera sentimentos de insegurança. Possui alta ambição, mas o sentimento de insegurança causa frustração na mesma. Em relação ao contato com a realidade, J. sente o ambiente como opressor, tal característica traz ao superego uma atuação rígida, embora em situações emocionais intensas tenha dificuldade em lidar com os seus impulsos e manter a integridade. Referente aos relacionamentos interpessoais. J. se mostra formal, apresenta uma abertura que em situações mais complexas emocionalmente revela seu lado ora retraído, ora defendido, ou seja, tem disponibilidade ao contato interpessoal, ao mesmo tempo que controla este contato, demonstrando dificuldade nesta área da vida.

J. aparenta não ter uma boa autoimagem. Quando J.

demonstra uma “segurança”

elevada, este comportamento aparece apenas como fachada, mas na verdade denota fragilidade egóica, insegurança e sentimento de inadequação. Além disso, quando questionada sobre a aparência física da primeira figura feminina, há uma completa desvalorização podendo indicar insatisfação com sua própria aparência. Do ponto de vista dos conflitos, além da autoestima relacionada aos aspectos de realização intelectual, há o conflito de natureza sexual. J. tende a controlar seus impulsos sexuais, e tem dificuldades em expressar sua sensualidade/sexualidade, o que pode indicar um mecanismo de defesa de negação dos atributos femininos/sexuais. J. tem a tendência em negar de um modo geral, seja em relação à sexualidade, à agressividade e sua aparência de “segura” citada anteriormente. Considerando que a profissão de J. demanda uso das mãos há a busca constante por aperfeiçoamento e realização, notamos a presença de sentimento de insegurança e frustração, indicando conflito e grande ansiedade também nesta área da vida. Quando se depara com elaboração desses conflitos, J. tende a permanecer no campo da fantasia, pois o ambiente, sentido como opressor, e sua insegurança são obstáculos para sua ação. J. tem boas perspectivas de desenvolvimento, visto ter bons recursos intelectuais. Porém, para que esse desenvolvimento ocorra é necessário trabalhar a constante negação que a mesma tem das suas fragilidades e desejos. Com isso, seria possível transformar positivamente sua autoimagem trazendo maior segurança e possibilidade de atuação no mundo. Notamos que J. tem como necessidade de afago, essa necessidade envolve a busca de apoio e proteção, a expectativa de ter seus desejos satisfeitos por alguma pessoa querida e amiga; o indivíduo com essa necessidade deseja ser afagado, apoiado, protegido, amado, orientado, perdoado e consolado. Precisa constantemente de alguém que o entenda e o proteja. Sofre de sentimentos e ansiedade de abandono, insegurança e desespero.

Anexo 1

Gostaria que você falasse sobre os desenhos. Como assim? (risos)

 essoa , pode ser? Você lembrou de alguém para fazer esse desenho? Vamos começar pela p De alguém especificamente não, mas eu lembrei de quando eu era pequena e gostava muito de desenhar. E eu sempre desenhava pessoinha, tipo a menininha com esse cabelo, com a roupinha. Ah, eu gostava muito de desenhar, então eu fazia esse mesmo padrão de desenho. Tanto que pra menino eu sempre fazia o mesmo esquema, só mudava o cabelo, então eu não sei se faz sentido. Essa menina existe? Não, eu acho que sempre desenhei. Quantos anos ela tem? Na minha cabeça ela tem 12. O que ela está fazendo? Ah, ela está feliz. Não sei uma ação. Ela está com pessoas que ela gosta. De quem ela gosta? Família, amigos. Qual a parte do corpo que ela mais gosta? Sorriso. E a parte que ela menos gosta? A menina? (risos) O desenho, né? (risos) O resto do corpo mesmo, da cabeça pra baixo, sabe? (risos) O que ela mais precisa? Precisa? Tem que ser objeto? O que ela mais precisa? Acho que gente por perto. Como está o tempo? Sol.

Vamos falar sobre a  árvore. Onde está essa árvore? No campo. Qual a idade dessa árvore? Uns 50 e poucos anos. Bem velha. Ela é de alguma espécie? Não consigo imaginar. Não consigo nem pensar em flores, nem nada. Ela está sozinha ou tem outras árvores por perto?

Não, só tem ela. Está viva ou está morta? Viva. O que aconteceu com essa árvore nesses 50 e poucos anos? Eu imagino uma árvore como pessoas em volta, sabe? Não sei se faz sentido. Como se ela fosse uma árvore única no meio do campo, não que não tenha nada, tem pessoas em volta da árvore. Tipo quando criança usa pra brincar, essas coisas. Essa árvore é usada como? É usada por pessoas pra piquenique, ficar em volta, essas coisas. O que essa árvore mais precisa? Flores ou frutas. Como está o tempo? Sol também.

Sobre a c  asa. Quem mora nessa casa? Uma família. Como é essa família? Feliz. Quais pessoas tem nessa família? Ai, Jesus! Ah, eu imagino umas 4 ou 5 pessoas. Eu sempre imagino uma casa com família cheia, tipo várias gerações. Do que essa casa é feita? Tijolo, concreto. Essa resposta pode ser aceita? (risos) A porta de madeira, a janela de madeira, o telhado aquele laranjinha com coisinha, sabe? E nas paredes não tijolinho, mas concreto. Você pensou em alguém pra fazer essa casa? Não, na verdade não. E o que tem em volta dessa casa? Árvores! (risos) Eu imagino uma casa no meio do campo, assim, sabe? Tipo cercadinho, árvore. Uma casa bem rural. O que essa casa mais precisa? Colocaria cores. Não consegui imaginar, só consegui colocar forma, não consegui pensar em cores. Como está o tempo? Sol também.

A colaboradora desenhou as figuras cromática e acromática do sexo feminino, logo, foi solicitado que desenhasse uma terceira figura do sexo masculino. Quem é essa pessoa? Não tenho ninguém em mente. Quantos anos ele tem? 12 também! O que ele está fazendo? Talvez na escola. Tipo intervalo, sabe? Conversando com os amigos. O que ele está sentindo? Felicidade também, não tipo: “Nossa!”, mas: “Tô feliz!”. Qual a parte do corpo dele que ele mais gosta? Cabelo. E a que ele menos gosta? (demora) Braço talvez? (risos) Pode ser o braço? O que ele mais precisa? Acho que amigos, família, sabe? Como ...


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