Manual pratico de htp PDF

Title Manual pratico de htp
Author Yasmin Louzada
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Summary

1 2 3 4 CARTA AO LEITOR Querido Leitor Este manual veio ao mundo de uma forma totalmente inesperada. Pode-seàat àpe sa àe àu aà g avidez àdeàaltoà is oà estavaà o à4 àa osà quando voltei a estudar e ingressei na UNICAMP), Na ocasião a minha orientadora Profª. Dra. Maria José Franklin Moreira sugeriu...


Description

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CARTA AO LEITOR Querido Leitor Este manual veio ao mundo de uma forma totalmente inesperada. Pode-seàat àpe sa àe àu aà g avidez àdeàaltoà is oà estavaà o à4 àa osà quando voltei a estudar e ingressei na UNICAMP), Na ocasião a minha orientadora Profª. Dra. Maria José Franklin Moreira sugeriu que usasse o HTP na pesquisa. D HTP não fazia parte da minha prática clínica, e muito animada comecei a me inteirar materiais publicados até então. A princípio senti dificuldade em encontrar em um único livro as várias interpretações fornecidas para a análise do grafismo. Cada autor priorizava uma observação, e foi aí que senti necessidade de reunir esses diversos e ricos apontamentos em um único material.

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Comecei a fazer uma apostila para uso próprio, para facilitar a consulta durante a confecção da tese. A cada livro consultado, novas visões e novos apontamentos acabavam sendo incorporados. Conforme os testes eram aplicados e avaliados a minha apostila ia crescendo e ficando cada vez mais encorpada. As minhas idéias sobre o tema foram amadurecendo. Este manual é uma reunião dessas várias interpretações (consultar as referências bibliográficas) fornecidas para a análise dos grafismos, feitas pelos autores do teste e por alguns especialistas no assunto. A idéia inicial foi compilar e sintetizar de modo organizado as contribuições dos principais autores, cujo maior objetivo é facilitar a vida do profissional e do estudante de psicologia. Desdeàe t oàte hoàusadoàoà HTP-F à o à uaseàtodosàosàpa ie tes,àe, em menor frequência o HTP-F cromático. Além disso, tenho pedido para osàpa ie tesàdese ha e àu àsol,àpe e oà ueà adaàu à v àoàsolàdeàseuà jeitoàespe ial . Ao lerem o manual perceberão que ao final de muitas interpretações existem referências a algumas patologias. Algumas patologias salientadas neste manual são pesquisas de outros autores (comum em....), outras são sugestões minhas (sugere....), e não são pesquisas comprovadas. O leitor deve ter consciência de que são apenas sugestões baseadas nas interpretações. E o objetivo dessas sugestões é estimular o leitor para novas pesquisas. Vale ressaltar que o estudante ou o profissional que fizer uso deste manual, ao interpretar o teste, deve olhar primeiro o global, a tendência mais forte de um indício, e, quando este se repetir nos vários desenhos ou quando no inquérito a suspeita se confirmar, só assim poderá pensarem um diagnóstico. No último capítulo fiz referências a várias patologias, sendo o ideal usálas com muito cuidado, principalmente nos diagnósticos infantis. A idéia de publicação surgiu da dificuldade em encontrar em um único livro as pesquisas e observações de diferentes e consagrados autores, que condensasse de uma forma prática e clara toda a complexidade do teste. Um abraço Flor. 6

Sumário INTRODUÇÃO. 15 2. NORMAS PARA APLICAÇÃO 19 2.1 Material 19 2.2 Instruções 20 3. INQUÉRITO 21 4. ANÁLISE QUALITATIVA 27 4.1, Resistências 27 4.2. Análise sequencial do conjunto dos desenhos 28 4.3. Tempo consumido 28 4.4. Pressão no desenhar 29 4.5. Caracterização do traço 29 4.6. Indicadores de conflitos 30 4.7. Localização no papel 31 4.8. Tamanho das figuras 33 4.9. Detalhes no desenho 34 4.10. Uso da borracha 35 5. CASA 37 5.1. Introdução 38 5.2. Perspectiva e posição da casa 39 5.3, Tipos de casa 40 5.4. Linha representativa do solo ou chão 41 5.5. Paredes 41 5.6. Porta 42 5.7. Janela 43 7

5.8. Telha ou telhado 45 5.9. Chaminé 465.10. Fumaça 48 5.11. Acessórios no desenho da casa 486. ARVORE 51 6.1. Introdução 52 6.2. Impressão da árvore como um todo 53 6.3. Idade atribuída à árvore 55 6.4. Arvore apresentada como morta 55 6.5. Perspectiva ou posição da árvore 56 6.6. Simetria 57 6.7. Raiz 57 6.8. Linha da terra ou do solo 58 6.9. Tronco 60 6.10. Tamanho do tronco 61 6.11. Largura do tronco 61 6.12. Contorno do tronco 62 6.13. Superfície ou tipos de desenhos no tronco 63 6.14. Galhos ou ramos 64 6.15. Tamanho dos galhos ou ramos 67 6.16. Largura dos galhos ou ramos 67 6.17. Direção dos galhos ou ramos 68 6.18. Copa 69 6.19. Tamanho da copa 71 6.20. Direção da copa 72 6.21. Folhas 72 8

6.22. Flores 74 6.23. Frutos 74 6.24. Acessórios no desenho da árvore 75 7. FIGURA HUMANA 77 7.1. Introdução 78 7.2. Figuras inacabadas 81 7.3. Sucessão das partes desenhadas 82 7.4. Ordem das figuras 84 7.5. Visão geral das figuras 85 7.6. Idade das figuras 86 7.7 Posturas das figuras 86 7.8. Simetria dos desenhos 87 7.9. Movimentos nos desenhos 87 710. Transparência nas figuras 89 7.11. Cabeça 90 712. Rosto 91 7.13. Cabelo 92 7.14. Chapéu 93 7.15. Barba e/ou bigode 93 7.16. Olhos 94 7.17. Sobrancelhas 96 7.18. Nariz 96 7.19. Boca 97 7.20. Orelhas 98 7.21. Queixo 99 7.22. Pescoço 99 9

7.23. Colarinho e gravata 100 7.24. Ombros 101 7.25. Tórax 102 7.26. Seios 103 7.2 7. Camisa, paletó, blusa ou camiseta 103 7.28. Cintura 104 7.29. Quadril e nádegas 1O5 7.30. Zona genital 105 7.31, Braços 106 7.32. Mãos 108 7.33. Dedos 109 7.34. Unhas 110 7.35, Anéis nos dedos 110 7.36. Pernas 111 7.37 Calças, saias e cintos 112 7.38. Pés e dedos 113 7.39. Sapatos e meias 114 7.40. Roupas e acessórios 114 7.41. Complementos 115 7.42. Comparação entre as duas figuras 116 8. FAMÍLIA DE ORIGEM E FAMÍLIA IDEAL 119 8.1. Introdução 120 8.2. Normas para aplicação 122 8.3. Observações na avaliação 122 8.4. Posições das figuras 123 8.5. Proporção entre os desenhos 126 10

8.6. Omissões 127 8.7 Figuras parentais 127 9. HTP-F CROMÁTICO 129 9.1. Observações na avaliação do HTP-F cromático 129 9.2. Disposição das cores 131 9.3. Simbolismo das cores 132 10. DESCRIÇÃO DE CASOS CLÍNICOS 135 10.1. Caso n° 1 - Paciente A 135 10.2. Caso n°2 - Paciente B 141 10.3. Caso n°3 - Paciente C 149 11. O SIGNIFICADO DE ALGUMAS DOENÇAS DESTE MANUAL 159 11.1. Transtorno da Personalidade Antissocial 161 11.2. Transtorno de Personalidade Borderline 162 11.3. Transtorno de Personalidade Dependente 164 11.4. Transtorno de Personalidade Esquiva ou Evitativo 165 11.5. Transtorno da Personalidade Esquizoide 166 11.6. Transtorno de Personalidade Esquizotípica 167 11.7. Transtorno de Personalidade Histriônico 167 11.8. Transtorno da Personalidade Masoquista 169 11.9. Transtorno da Personalidade Narcisista 169 11.10. Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsivo 170 11.11. Transtorno da Personalidade Paranóide 171 11.12. Transtorno da Personalidade Sádica 172 11.13. Trans tono da Aprendizagem 173 11.14. Transtorno da Ansiedade Generalizada 174 11.15. Transtorno de Conduta 775 11

11.16. Transtorno de Despersonalização 177 11.17. Transtorno de Estresse Pós-Traumático 177 11.18. Transtorno de Somatização 178 11.19. Transtorno Depressivo 179 11.20. Transtorno do Pânico 181 11.21. Esquizofrenia 182 11.22. Exibicionismo 184 11.23. Fobia Social 185 11.24. Hipocondria 186 11.25. Homossexualidade 187 11.26. Impulso Sexual Excessivo 188 11.27. Roubo patológico 189 11.28. Voyeurismo 189 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 191

1. INTRODUÇÃO O HTP (House-Tree-Person) é uma técnica projetiva de desenho, que visa penetrar na personalidade do indivíduo. Neste livro estamos incluindo também os desenhos das Famílias (de Origem e Ideal) como um complemento do teste. Uma técnica projetiva é um instrumento que é considerado especialmente sensível a aspectos inconscientes ou velados do comportamento, que permite ou encoraja uma ampla variedade de respostas no sujeito. Hammer (1981) amplia o conceito de projeção de Freud, onde o que é p ojetadoà àse p eà e al ado,àeàaàdefi eà o oàaà olo aç oàdeàu aà expe i iaài te aàouàdeàu aài age ài te a,à oà u doàexte io .àEà o pleta:à ...àaàp ojeç oà àoàp o essoàpsi ológi oàdeàseàat i ui à qualidades, sentimentos, atitudes e anseios próprios, aos objetos do 12

ambiente (pessoas, outros organismos ou coisas). O conteúdo da projeção pode ou não ser conhecido pelo sujeito como parte de si p óp io . Seu criador John N. Buck (1948) percebeu por meio de sua experiência clínica que o tema Casa-Arvore-Pessoa são conceitos familiares mesmo para as crianças bem pequenas; portanto, mais facilmente aceitos para serem desenhados por sujeitos de todas as idades. Estimulam verbalizações mais francas e abertas do que outros temas. Descobriu-se que apesar de casas, árvores e pessoas poderem ser desenhadas em quase uma infinita variedade de modos, um sistema de avaliação quantitativa e qualitativa pode ser esquematizado para extrair informações úteis relativas ao nível da função intelectual e emocional do sujeito. O HTP (neste livro, como estamos incluindo os desenhos da Família de Origem e Ideal, usaremos a abreviação HTP-F) é uma técnica de desenhos basicamente não verbal, que pode ser aplicada tanto em crianças, adolescentes e adultos como também em deficientes mentais, pessoas sem escolaridade, estrangeiros que não dominam plenamente o idioma, mudos, tímidos (retraídos) e nos que são bloqueados emocionalmente na área verbal. O desenho é anterior a linguagem escrita e é considerado uma das mais antigas formas de comunicação do ser humano. Isto é atestado pelos desenhos e pinturas dos homens das cavernas e dos povos primitivos, que fizeram com que chegassem até nós os seus interesses e expressões de aspectos de sua vida. Muito antes de escrever, as crianças aprendem a desenhar e, quando desenham por lazer, geralmente retratam pessoas, casas, árvores, animais, sol, etc. Esses temas são vistos nos trabalhos de crianças de todas as terras e culturas, atestando a universalidade básica da mente humana e dos sentimentos. As crianças pequenas tendem a ignorar ou transformar a realidade em um mundo subjetivo, rico em fantasias. Os desenhos são representações, e não reproduções da realidade. O HTP-F alcança também uma função especial, proporcionando uma introdução minimamente ameaçadora e maximamente prazerosa, principalmente às crianças. Uma das vantagens da introdução dos desenhos destacadas por Di Leo (1987), especialmente com crianças, é ueàestesàpe ite à esta ele e àu à appo tà pido,àf ilàeàag adável o àaà ia ça . 13

Atualmente, os desenhos das crianças são considerados um meio privilegiado para a descoberta do seu mundo interno e da sua psicodinâmica, além de constituírem um modo natural de expressão para as mesmas. Sendo um meio de expressão e de comunicação, revela muito do inconsciente daquele que desenha. O desenho projetivo, hoje em dia, é considerado uma fonte frutífera de informação e compreensão da personalidade, além de econômica e profunda. Sempre que houver alguma barreira para a linguagem, o desenho apresenta um potencial facilitador na expressão da personalidade, servindo também como um meio de descontração, mesmo com uma criança tímida ou um adulto de atitude negativa. Da oportunidade de se observar e analisar um grande número de desenhos, fica claro o surgimento e a elucidação de sentimentos que os pacientes talvez nunca poderiam ser capazes de expressar com palavras, mesmo que estivessem inteiramente conscientes desses estados que os atormentam e os mobilizam. Os sentimentos e conflitos dos pacientes, sejam eles crianças ou adultos, frequentemente infiltram-se em seus desenhos, involuntária e/ou inconscientemente (observar a análise dos desenhos na descrição de casos clínicos). O desenho não constitui uma reprodução fiel da realidade. É antes uma interpretação da realidade, uma maneira de ver as coisas e de se colocar diante delas. Coube à psicanálise desvendar que o inconsciente fala por meio de imagens simbólicas. Dessa forma, os sonhos, mitos, folclore, fantasias e obras de arte estão impregnados de determinismo inconsciente, sendo seu estudo e interpretação uma importante via de acesso ao inconsciente. OàHPTài vestigaàoàfluxoàdaàpe so alidadeà à edidaà ueàelaài vadeàaà eaàdaà iatividadeàa tísti a à Ha e ,à .àáàli guage àdoà inconsciente é fundamentalmente imaginativa e simbólica e, emerge com bastante facilidade por meio dos desenhos. Tanto a linguagem simbólica quanto o desenho alcançam níveis primitivos da personalidade, permitindo o acesso ao mundo interno. No HTP-F, os desenhos representam um reflexo da personalidade de seu autor e mostram mais sobre o artista do que sobre o objeto retratado. As atividades psicomotoras do sujeito ficam gravadas no papel. O princípio básico da interpretação dos mesmos é que a folha de papel 14

representa o ambiente e o desenho, o próprio sujeito, e é a partir dessa interação simbolizada que são realizadas as interpretações. A página em branco sobre a qual o desenho é executado serve como um fundo no qual o paciente nos oferece um vislumbre de seu mundo interno, de seus traços e atitudes, de suas características comportamentais, das fraquezas e forças de sua personalidade, incluindo o grau em que pode mobilizar seus recursos internos para lidar com seus conflitos psicodinâmicos, tanto interpessoais quanto intrapsíquicos. A linha feita pode ser firme ou tímida, incerta, hesitante ou audaciosa, ou, ainda, pode consistir em um ataque selvagem ao papel. Além disso, a percepção consciente e inconsciente do sujeito em relação a si mesmo e às pessoas significativas do seu ambiente determina o conteúdo de seu desenho. Partindo dessa idéia básica, o trabalho com desenhos segue uma sequencia de avaliação, em que vários traços gráficos são identificados em sua forma específica, segundo critérios próprios. Para interpretar o HTP-F, é necessário que o psicólogo tenha uma vasta experiência clínica, conhecimentos de psicopatologia, psicossomática e psicanálise, estudos sobre movimentos expressivos da personalidade e uma reflexão sobre os mitos e as lendas populares. Da mesma forma saber se as características dos desenhos são comuns ao mesmo grupo etário, sexual, cultural, etc. (em uma criança de 4 anos não se espera o desenho da figura humana completo). A metodologia do examinador precisa, por necessidade, ser tanto intuitiva como analítica, e confiar apenas em detalhes específicos pode ser enganador. Para uma análise substanciosa é importante uma relação dos detalhes com o todo, pois um traço gráfico isolado não significa muita coisa: é apenas um sinal, que adquire uma importância máxima quando existem muitos elementos apontados na mesma direção. Apesar disso, o examinador deve ter bom senso, pois alguns detalhes são mais incomuns e mais significativos que outros, como o retratamento explícito dos órgãos sexuais, a falta de telhado ou a porta em uma casa ou uma árvore de espinhos. Não se trata somente de uma questão de números de detalhes, mas também da qualidade destes. Após a primeira visão global dos desenhos, encaminha-se para a avaliação das partes individuais. As partes individuais são significativas em sua inter-relação com o todo, afetando reciprocamente o contexto 15

global. Um paralelo pode ser feito com o que ocorre no corpo humano: quando uma parte está doente ou danificada, o corpo é afetado globalmente. Porém, o grau desse comprometimento é determinado pelo corpo, considerando- o um organismo que funciona como um todo (Dileo, 1987). O conhecimento do HTP-F permite ao psicólogo clínico realizar um processo de inferência clínica. Esta, no procedimento de exploração da personalidade, vai permitir ao profissional estabelecer uma série de hipóteses dinâmicas e estruturais sobre o indivíduo. Além disso, o HTP-F também tem-se mostrado extremamente útil, tanto no diagnóstico como no prognóstico das avaliações individuais. Sua aplicação durante o decorrer da terapia, em intervalos regulares, indica como o paciente está progredindo no tratamento e a validade das mudanças emocionais e comportamentais. É um instrumento sensível aos fluxos e refluxos das mudanças terapêuticas e menos influenciado pelas lembranças das aplicações anteriores.

2. NORMAS PARA APLICAÇÃO Os desenhos devem ser executados na seguinte ordem: CASA, ÁRVORE, FIGURA HUMANA, FIGURA HUMANA DO SEXO OPOSTO AO DA PRIMEIRA DESENHADA, FAMILIA DE ORIGEM e o desenho da FAMILIA IDEAL. Segundo E. Hammer, a manutenção dessa ordem proporciona uma gradual introdução do examinando na tarefa de desenhar, levandoo gradativamente aos temas mais difíceis do desenho. O examinando é levado do autorretrato mais neutro (CASA) ao de maior implicação afetiva, que é o desenho da FIGURA HUMANA. Para cada desenho se oferece, ao avaliando, uma folha branca, tamanho ofício. Caso ele execute o desenho completo (como, por exemplo, no desenho da FIGURA HUMANA faça somente o rosto), deve recolher-se esse primeiro, oferecer-lhe outra folha e instruí-lo para fazer o desenho de uma pessoa completa. Por uma pessoa completa, às vezes, é necessário informá-lo que esta apresenta cabeça, tronco, braços e pernas. Quando quaisquer dessas áreas estão omitidas, a figura é considerada incompleta, porém, se apenas uma parte de uma área é omitida, como, por exemplo, mãos, pés ou uma das partes do rosto, o desenho deve ser aceito como completo. 16

Caso o examinando peça permissão para usar ou tenta usar qualquer auxílio mecânico (como, por exemplo, uma régua), é necessário instruílo que o desenho deve ser feito à mão livre. Depois que a bateria acromática estiver pronta, faz-se o inquérito (ver o capítulo de Inquérito). O examinador recolhe os desenhos e o lápis preto, dando novas folhas e a caixa de lápis de cor. O lápis preto deve ser recolhido, para que o examinando não seja tentado a fazer o contorno com lápis preto, para depois colori-lo. 2.1 — Material 1. Sala privativa, com mesa e cadeiras adequadas e confortáveis. 2. Folhas de papel branco, tamanho oficio. 3. Lápis, de preferência o n° 2. 4. Borracha macia. 5. Caixa de lápis de cor ou crayon. Segundo E. Hammer, a caixa de lápis coloridos ou crayons (Hammer usa um conjunto de crayons marca rayola) deve consistir de oito cores: vermelho, verde, amarelo, azul, marrom, preto, violeta e laranja. 2.2 — Instruções Oàexa i ado àdeveàfala àaoàsujeito:à Po àfavo ,àdese heàu aà asa,àdaà melhor maneira que puder. Pode levar o tempo que quiser e apagar quando precisa que não conta contra você. O importante é fazer o elho à ueà o segui . Caso o examinando apresente-se tímido ou incapaz de uma boa execução, o examinador deve estimulá-lo e ao mesmo tempo deixar claro que o importante não são os dotes artísticos, e sim as qualidades de seu traçado e a compreensão do que foi pedido. Procede-se da mesma forma em todos os desenhos, No caso da FIGURA HUMANA, pede-se primeiro que desenhe uma pessoa qualquer. Aplica-se o questionário e depois pede-se que desenhe outra figura do sexo oposto ao da primeira desenhada. Para o desenho da CASA e das FAMÍLIAS, o papel deve ser apresentado com o eixo maior na horizontal, e, para os desenhos da FIGURA HUMANA e da ARVORE, o eixo maior deve ser ria vertical. 17

Depoisà ueàaà ate iaàa o ática estiver pronta, inicia-se a bateria o ti a:à‘ágo a,àpo àfavo ,àdese heàu aà asaà olo ida .àEàassi àdeveà proceder-se com os demais desenhos. É importante que o examinador tenha o cuidado de não pedir ao exa i a do pa a dese ha out a asa, ou out a á vo e, po ue a palav a out a pode sig ifi a ue ele ão deve epeti o es o tipo de desenho feito com o lápis preto. Para que o teste apresente uma maior fidedignidade, o examinando deve ter todas as possibilidades de escolha. Para qualquer dúvidaàdoàexa i a do,à o o,àpo àexe plo:à Queàtipoàdeà asaàdevoàdese ha ? àouà N oàseiàdese ha à uitoà e ,àet .,àoà exa i ado àdeveà al a e teà espo de :à Co oàvo à uise ,à Co oà vo àa ha à elho àouà Co oàvo àgosta .

3. INQUÉRITO O examinador deve observar e anotar todos os movimentos e verbalizações do examinando estimulando-o sempre de forma tranquila e despretensiosa. Qualquer emoção manifestada pelo sujeito enquanto está desenhando ou sendo questionado a respeito de seus desenhos representa uma reação emocional à situação, que, de certa forma, está direta ou simbolicamente representada ou sugerida nos desenhos. É importante que se observe como ele se entrega à tarefa, de forma confiante e confortável ou se expressa dúvidas a respeito de suas habilidades. Quando está realizando os desenhos, o que as suas expressões revelam? ( )Insegurança

( )Ansiedade

( ) Desconfiança

( )Tensão

( )Arrogância

( ) Hostilidade

( ) Negativismo

( ) Cautela


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