Relatório PI - Cardio PDF

Title Relatório PI - Cardio
Author Gabriel Turquetto
Course Habilidades Medicas
Institution Universidade de Franca
Pages 3
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Summary

Estudo do laboratório morfofuncional sobre o tema de cardio...


Description

Relatório PI – 20/08 2- Defina as junções comunicantes e relacione o seu papel nas células musculares cardíacas. Relacione as mesmas com os discos intercalares. As junções comunicantes encontram-se nas partes laterais dos discos intercalares. São responsáveis pela continuidade iônica entre células musculares vizinhas. A passagem de íons permite que cadeias de células musculares se comportem como se fossem um sincício, pois o sinal para a contração passa como uma onda de uma célula para outra. 4) Defina ciclo cardíaco. O conjunto de eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo é denominado ciclo cardíaco. O ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. 5) Ondas produzidas pelo ECG:

Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos que o circundam e pequena parte da corrente se propaga até a superfície do corpo. O eletrocardiograma normal é composto pela onda P, pelo complexo QRS e pela onda T. O complexo QRS apresenta, com frequência, mas não sempre, três ondas distintas: a onda Q, a onda R e a onda S.  A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam, antes de a contração atrial começar. O complexo QRS é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, isto é, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos. Portanto, tanto a onda P como os componentes do complexo QRS são ondas de despolarização.  A onda T é produzida pelos potenciais gerados enquanto os ventrículos se reestabelecem do estado de despolarização. Esse processo no músculo ventricular normalmente ocorre 0,25 a 0,35 segundo após a sua despolarização, e a onda T é conhecida como onda de repolarização. Assim, o eletrocardiograma é formado por ondas de despolarização e por onda dês repolarização.

A onda P ocorre no início da contração dos átrios, e o complexo QRS de ondas ocorre no início da contração dos ventrículos. Os ventrículos permanecem contraídos até que a repolarização tenha ocorrido, ou seja, até o final da onda T. A onda de repolarização ventricular é a onda T do eletrocardiograma normal. 



Intervalo P-Q: é o tempo decorrido entre o início da onda P e o início do complexo QRS corresponde ao intervalo entre o começo da estimulação elétrica dos átrios e o começo da estimulação dos ventrículos. O intervalo P-Q normal é cerca de 0,16 segundos. Intervalo Q-T: a contração do ventrículo dura, aproximadamente, do início da onda Q até o final da onda T. Esse período é denominado intervalo Q-T e tem, normalmente, cerca de 0,35 segundos.

7) Descreva o controle do Sistema Nervoso Autônomo sobre o coração. CONTROLE DA RITMICIDADE E CONDUÇÃO CARDÍACAS PELOS NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS Os nervos parassimpáticos (os vagos) distribuem-se principalmente para os nodos sinusal e AV, em menor escala para o músculo dos dois átrios e menos ainda para o músculo ventricular. Os nervos simpáticos, por outro lado, distribuem-se a todas as partes do coração, com forte representação para o músculo ventricular, assim como para todas as outras áreas. Efeito da estimulação parassimpática (vagal) sobre o ritmo cardíaco e a condução cardíaca. A estimulação dos nervos parassimpáticos para o coração (os vagos) faz com que o hormônio acetilcolina seja liberado nas terminações vagais. Esse hormônio tem dois efeitos principais sobre o coração. Em primeiro lugar, ele diminui a frequência do ritmo do nodo sinusal e, segundo, ele diminui a excitabilidade das fibras juncionais A-V entre a musculatura atrial e o nodo A-V, lentificando, assim, a transmissão do impulso cardíaco para os ventrículos.

Efeito da estimulação simpática sobre o ritmo cardíaco e a condução cardíaca. A estimulação dos nervos simpáticos libera o hormônio norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas e aumenta a frequência de descarga do nodo sinusal; depois ela aumenta a velocidade da condução e, também, o nível de excitabilidade em todas as partes do coração; por fim, ela aumenta muito a força de contração de toda a musculatura cardíaca, tanto atrial como ventricular. Referência: Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1996. Páginas 86 a 101....


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