Semiologia cardio PDF

Title Semiologia cardio
Course Habilidades Médicas IV
Institution Universidade do Extremo Sul Catarinense
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Semiologia cardiaca...


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RESUMO HABILADES III CARDIO: O ventrículo esquerdo forma na sua extremidade inferior o ápice cardíaco, que produz o impulso apical, identificado como ictus cordis, costuma ficar no 5º EIC linha hemiclavicular esquerda. O fechamento das valvas cardíacas origina as bulhas cardíacas B1 e B2. B3 corresponde a desaceleração abrupta do influxo através da valva mitral, e B4 diz respeito ao aumento da rigidez diastólica e do VE com conseqüente redução da complacência. Durante a sístole, a valva aórtica fica aberta e a valva mitral fica fechada para impedir regurgitação. Na diástole, a valva aórtica fica fechada e a mitral fica aberta. Ao mesmo tempo, durante a sístole a valva pulmonar se abre e a valva tricúspide se fecha quando o sangue é ejetado do VD para a artéria pulmonar, na diástole, a valva pulmonar se fecha e a valva tricúspide se abre. B1 e B2 definem a duração da sístole e da diástole. Normalmente a pressão ventricular esquerda máxima corresponde à pressão arterial sistólica. Desdobramento de B2 pode ocorrer durante a inspiração. O desdobramento de B1 não varia com a respiração. Os sopros cardíacos têm maior duração e são atribuídos à turbulência do fluxo sanguíneo. As bulhas e os sopros originados da valva mitral são preferencialmente auscultados no ápice cardíaco, os da tricúspide na borda esternal inferior esquerda. Os sopros da valva pulmonar são melhor auscultados no 2-3º EIC E. Os da valva aórtica podem ser auscultado desde o 2º EIC D até o ápice. A pressão venosa jugular (PVJ) reflete a pressão atrial direita, equivalendo a pressão venosa central e à pressão diastólica final do ventrículo direito. A contração atrial produz uma onda a nas veias jugulares entes de B1 e da sístole, durante a sístole ventricular direita ocorre a onda y. Os sintomas comuns de cardiopatia são dor torácica, palpitações, dispnéia, ortopneia (IVE, estenose mitral, DPOC), DPN (IVE ou estenose mitral), edema – acumulo de líquido no espaço intersticial extracelular (IC). EXAME FÍSICO: B1 hiperfonética: Estenose Mitral. B1 hipofonética: BAV de 1º grau, Regurgitação Mitral, Insuficiência Cardíaca, Doença da Artéria Coronária. B1 variável: BAVT, FA. B1 desdobrada: BRD e extrassístole ventricular.

B3 patológica: ou galope ventricular, Insuficiência Mitral ou Tricuspide, B3 do lodo esquerdo é auscultada geralmente no ápice em DLE, B3 do lado direito é auscultada na borda esternal inferior decúbito dorsal. B4: Estenose Aórtica, Estenose Pulmonar.

B2 desdobramento fisiológico: no 2/3º EIC E, com desdobramento normal ocorrendo na inspiração, geralmente desaparece na expiração. B2 desdobramento patológico: estenose pulmonar, BRD, regurgitação mitral. Desdobramento fixo: comunicação interatrial, IVD.

Pulso parvus: pulso fraco e prolongado. Insuficiência Cardíaca, Estenose Aórtica. Pulso em martelo d’água: pressão diferencial está aumentada, pulso forte que desaparece com rapidez. Regurgitação aórtica, BAV, envelhecimento. Pulso alternante: se acompanha de B3. IVE. Amplitude de pulso varia em cada batimento. Pulso paradoxal: pressão sistólica diminui em mais de 10 mmHg na inspiração, tamponamento pericárdico.

Som protossistólico: estenose aórtica (som de ejeção aórtico), estenose pulmonar e hipertensão pulmonar (som de ejeção pulmonar). Clique sistólico: prolapso da valva mitral (agachameno retarda o clique e o sopro). Estalido de abertura no início da diástole: estenose mitral, tom alto e natureza aguda e curta.

Insuficiência Mitral (regurgitação): localizado no Ápice. B1 hipofonética, sopro holossistólico com irradiação para a axila esquerda, dilatação do VE. Insuficiência Tricuspide: sopro holossistólico, localizado na borda esternal inferior, ondas v nas veias jugulares, dilatação do VD. Causa: Hipertensão Pulmonar, IVE. Estenose Aórtica: sopro mesossistólico, localização 2º EIC D. Irradia para pescoço, mais bem auscultado com inclinação do paciente para frente. B2 é hipofonética. Estenose Pulmonar: sopro mesossistólico, 2/3º EIC E. SOPROS DIASTÓLICOS: Regurgitação Aórtica (decrescendo). Sopro diastólico em decrescendo, paciente sentado e inclinado para frente, prendendo a respiração após expiração, pode ocorrer B3-B4. SOPRO DE AUSTIN FLINT. Estenose Mitral: sopro diastólico no ápice (ruflar), paciente em DLE, mais auscultado na expiração. B1 hiperfónética. Estalido de abertura. Sopro em crescendo. Pressão Venosa Jugular: diminui quando ocorre perda sanguínea, aumenta na Insuficiência Cardíaca Direira ou Esquerda, Hipertensão Pulmonar, Estenose Tricúspide e Tamponamento Pericárdico. Indica aumento da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e baixa FE do VE. Onda a: contração atrial. Precede B1. Onda a proeminente: Estenose Tricuspide, BAV, Estenose Pulmonar e hipertensão Pulmonar. Colapso x: relaxamento atrial. Colapso sistólico. Onda v: enchimento atrial. B2. Colapso y: esvaziamento atrial. Diástole. Pulso alternante: indica insuficiência cardíaca esquerda grave. Pulso paradoxal: tamponamento pericárdico, DPOC. Ictus: com amplitude e duração aumentados ocorre na estenose pulmonar e hipertensão pulmonar. Sístole: intervalo entre B1 e B2. Diástole: intervalo entre B2-B1. Com agachamento, a intensidade do sopro aumenta na Estenose Aórtica e reduz no prolapso da mitral....


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