RESENHA DO FILME “TEMPOS MODERNOS” PDF

Title RESENHA DO FILME “TEMPOS MODERNOS”
Author Robson José de Oliveira Brito
Course Teoria do Trabalho
Institution Universidade Federal de Pernambuco
Pages 9
File Size 156.5 KB
File Type PDF
Total Downloads 22
Total Views 178

Summary

Esta icônica produção cinematográfica, famosíssima no mundo todo tem por objetivo realizar uma crítica ao modernismo norte-americano no contexto da década de 1930, um pouco antes de explodir a Segunda Guerra Mundial. Por esta razão, também critica o modelo de sociedade que o Capitalismo queria impor...


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – CAA CURSO DE PEDAGOGIA – NFD DISCIPLINA: Educação e Trabalho – 2018.2 PROF.: Ana Duarte Alunas (os): Robson José de Oliveira Brito

RESENHA DO FILME “TEMPOS MODERNOS”

Esta icônica produção cinematográfica, famosíssima no mundo todo tem por objetivo realizar uma crítica ao modernismo norte-americano no contexto da década de 1930, um pouco antes de explodir a Segunda Guerra Mundial. Por esta razão, também critica o modelo de sociedade que o Capitalismo queria impor à vida dos seres humanos já naquela época. Com isso, o trabalho representado sob o ponto de vista da indústria era um claro ponto de criticidade por parte de Charles Chaplin, produtor, roteirista e ator desta obra da sétima arte. Nela vemos um operário que se comporta de maneira muito parecida com a de um robô devido a uma rotina extremamente excessiva e angustiante de trabalho físico e de maneira repetida e especializada em determinados movimentos precisos com a utilização das mãos principalmente. Estes sujeitos são obrigados a lidar com uma rotina de trabalho que os fazem operar máquinas e comer ao mesmo tempo, sem nenhuma pausa. Isto é apenas um exemplo da realidade que demonstra a falta de tempo em situações simples e necessárias como é o caso da alimentação e o quanto isso expõe as jornadas de trabalho longas e abusivas. O personagem principal que tem a alcunha de “Carlitos” acaba por adoecer devido a este cotidiano fatídico e depois internado em um grande sanatório. Lá ele vive a difícil rotina de um trabalhador afastado do posto de trabalho e compartilha juntamente com outros trabalhadores as lamúrias e crueldades e suas consequências que esta classe operária tem que enfrentar. Mas, ao retornar para a empresa, percebe que aquilo virou um caos por completo pois as pessoas começaram a perder seus empregos, outras empresas fechando suas portas, falidas, e o país em uma situação lamentável e de total calamidade pública devido a uma forte crise econômica. Diante disto, Carlitos precisa urgentemente arrumar um novo emprego para que

pudesse se manter minimamente e viver com dignidade mesmo neste cenário de desesperança e de nível nacional. Em um determinado momento do longa, Carlitos atrapalhado do jeito que é, se vê em meio a um tumulto em vias públicas, mas que na verdade se trata de um grandioso protesto do movimento operário contra a repressão do sistema capitalista. Logo em seguida é confundido com um comunista por segurar uma bandeira vermelha ao acaso e acaba sendo preso e levado a uma prisão, depois de algum tempo é solto pela polícia em forma de agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de um traficante que tentava fugir. Ao sair, conhece uma moça pela qual se apaixona perdidamente. Logo após algumas cenas românticas que não valem a pena serem citadas aqui por não se enquadrarem com a discussão proposta, Carlitos conquista outros empregos mas não permanece por muito tempo em nenhum deles, para sua falta de sorte. Consegue trabalho com sua amada em um café onde tem a felicidade de ter a oportunidade de trabalhar em algo mais livre e que pode usar sua criatividade. Em linhas gerais, este filme descreve como até os dias de hoje permanecemos escravos do sistema capitalista de sociedade e também do uso das tecnologias. No século XX em especial com muito mais recursos tecnológicos do que antes. Porém é necessário que haja uma reflexão intensa de nós mesmos enquanto indivíduos atuantes na vida social de tal maneira que possamos compreender como a vida humana foi afetada, está sendo afetada e muito provavelmente continuará sendo afetada nas gerações por vir por esta realidade. O filme ilustra muito bem isso quando faz alusão ao fato de às vezes nos comportamos como um robô, utilizando da tecnologia de maneira maquineísta, sem ter a preocupação em problematiza-la no sentido de se perguntar quais as razões para se trabalhar de um determinado modo ou de como as relações de trabalho podem ser abusivas. Para além disso, é necessário também um movimento outro onde poderemos olhar para a tecnologia e ver o que ela nos proporciona de bom para exercer a nossa futura profissão como docentes e assim interagir de maneira agradável com os nossos futuros discentes. Mas cabe agora uma questão de fundamental importância: o que é o trabalho? Para Albornoz (1986) o trabalho humano é uma atividade determinada e transformadora, mas, muitas vezes, penosa e, contudo necessária. Em suas palavras pode se mostrar de várias formas: “Às vezes carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor no rosto, fadiga. Noutras mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura” (p. 8). A autora chama atenção ainda que a humanidade

quando age de algum modo para sobreviver, criando e recriando a natureza é deste modo que ela exerce a ideia de trabalho de modo prático. Depois dessas definições básicas a autora diz que o trabalho pode ser entendido como o esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte; conjunto de discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para interesse público, particular ou coletivo. Assim como pode indicar o processo de nascimento de uma criança. E em seu sentido etimológico “o trabalho em português e no plural quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em Labor, mas ainda está presente em trabalho” (p. 10). Para certos tipos de trabalho o esforço será preferencialmente físico; para outros, estritamente intelectual, bem como “o trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção do seu esforço” (p. 11). Trabalho, além de esforço é também o seu resultado. O que distingue o trabalho humano do dos animais é a existência da consciência e da intencionalidade, típica do primeiro. Para Max Scheler há três sentidos de trabalho: “de uma atividade humana, às vezes também animal ou mecânica; o produto coisificado de uma atividade e tarefa ou fim apenas imaginado” (p. 13). Em Sociologia quase sempre está inserido no contexto da divisão social do trabalho. Como aponta a autora: Os estudiosos supõem que a história da palavra trabalho se refere à passagem da pré-histórica da cultura da caça e da pesca para a cultura agrária baseada na criação de animais e plantio. (...) a significação de hoje é dada ao trabalho se refere à passagem moderna da cultura agrária para a industrial. (ALBORNOZ, 1986, p. 14)

Em outro ponto de vista, nas comunidades isoladas o trabalho serve apenas para garantir a subsistência de maneira indireta. Historicamente, com o advento das economias isoladas a humanidade descobre a agricultura onde as mulheres plantavam e os homens caçavam. Desde o desenvolvimento da agricultura, a engenhosidade humana já perturba o equilíbrio natural. As linhas gerais das relações econômicas foram sempre semelhantes: o excedente mantinha a elite militar e sustentava a classe ociosa. Foi da primitiva troca em espécies que se passou para o comércio mediado pela moeda. Entre as características da época moderna estão: (...) a performance histórica da classe burguesa em seu momento criativo; a aplicação da ciência para o aumento da produção material; conhecimentos das ciências humanas e especialmente da psicologia para o controle social”. (ALBORNOZ, 1986, p. 21)

Cada vez mais deixamos o trabalho autônomo por um emprego na organização, ou mesmo pelo desemprego ante a organização. Com o desenvolvimento pleno das condições

urbanas de vida nas sociedades industriais, o número de nascimentos por família tende a diminuir, e supera-se o excesso demográfico sem necessidade de drástico controle da natalidade pelo poder público. A autora faz um percurso reflexivo sobre os efeitos do trabalho nas sociedades industriais, na qual nos conduz a percebemos as diferencia entre o trabalho, o labor e a própria ideia de possuir um emprego. O sentido do trabalho para a sociedade capitalista está no sentido de que o sujeitohomem foi percebendo a própria relevância da ação do trabalho no espaço social em que vive e ficando em evidencia que o efeito da ação advinda do trabalho abre portas para transformação na sociedade. Albornoz também traz à tona as concepções dos tipos de trabalho que existem e produzem efeitos diversos na sociedade, como também são recebidos de formas diversas. O mundo da técnica teria chegado ao fim do caminho. Pelo máximo da tecnicização, cada fragmento do processo de trabalho se torna tão independente da pessoa, que é bem aleatório quem o faz, e se quem trabalha faz bem o que faz ou não. A autora afirma que existem dois distintos modelos de trabalho: O Modelo Autônomo (Artesanal) e o Modelo Não-autônomo (Industrial). Sendo que o primeiro se caracteriza por ter pausas para momentos de lazer, autonomia e prazer. No segundo não há tempo para praticamente nada e há a pressão do patrão por produtividade e qualidade. O artesão pode organizar-se ou até mesmo trabalhar sem motivo algum, apenas pela arte de fazê-lo. Portanto “o modo de subsistência do artesão determina e impregna todo o seu modo de viver” (p. 39). Os interesses do capital, nessa discussão, estão no sentido da força de trabalho como mercadoria. O valor do esforço do produtor (trabalhador) é muito aquém daquilo que ele próprio recebe como salário. Ou seja, seu patrão ganha muito mais lucro que aqueles números pequenos. Esse valor é imensurável e reproduz o capital. É a mais-valia apontada por Karl Marx que se mostra importantíssima na relação Capital/Trabalho/Estado. As grandes empresas se servem da falta de conhecimento dos trabalhadores para explorá-los e utilizando do trabalho em si e de uma ideologia perversa como instrumentos de submissão política. Marx diz que: “praxis é uma ação transformadora que se dá através do trabalho consciente que é diferente de trabalho alienado”. (p. 46) Labor é, portanto, o trabalho do homem pela sobrevivência. Sua crítica se soma ao contexto da época quando escreveu suas obras, com uma sociedade permeada pelos ideais cristãos e acabam por influenciar até os dias de hoje. Nesta época de transformações “o trabalho foi concebido por alguns como um

estímulo para o desenvolvimento do homem, e não como um obstáculo (...) O trabalho é a melhor maneira de preencher a vida”. (Idem) Em um pensamento crítico a “satisfação do trabalho não decorre da renda, nem da salvação, sequer do status ou do poder sobre outras pessoas, mas do processo técnico inerente”. (p. 59). A partir disso surge a ideia de que a humanidade se afirma em dois lados: teórico e prático. Já Adam Smith e David Ricardo veem no trabalho humano a fonte de toda a riqueza social e de todo valor. Porém os economistas viram o trabalho humano apenas por sua utilidade exterior e não por seu entrosamento com o ser humano – produtor. No sentido que Marx enfatizou, a práxis “corresponde talvez mais aproximadamente aospoiesis grego: atividade produtiva, fabricação. Pelo menos, elabora uma síntese da poiesis e práxis no sentido tradicional”. (p. 61/62) Para G. W. F. Hegel a práxis ou prática expressa uma concepção nova do trabalho humano: “é uma relação peculiar entre os homens e os objetos, na qual se unem o subjetivo e o objetivo, o particular e o geral, através do instrumento, a ferramenta”. (p. 62) Então, para ele, o trabalho é um processo de transformação. Hegel, portanto, destaca a fase da autoconsciência: que só se satisfaz em outra autoconsciência. Porém, “o reconhecimento mútuo pressupõe uma exclusão mútua”. (p. 64)O trabalho (para o escravo) é servidão, dependência em relação ao senhor. “O subjetivo se torna objetivo no produto. E desse modo cria um mundo próprio”. (p. 66) Já para Marx, “a essência do ser humano está no trabalho”, mas para isso é preciso que não haja a alienação que disponibiliza a mais-valia para o capitalista. Entretanto, nos dois é possível perceber que têm em comum a ideia de que o trabalho seria o fator de mediação entre o ser humano e a natureza. O homem diferencia-se do animal por que, antes mesmo de realizar algo concretamente, já foi capaz de construí-lo mentalmente. Em Marx a alienação ocorre da seguinte maneira: “sem ser dono do projeto do que produz, o homem apenas se agita como as formigas no formigueiro”. (p. 71). Não há, portanto a autenticidade, ocorre uma alienação ferrenha. A tecnologia procura buscar que no trabalho ocorra uma máxima eficiência com esforço reduzido, porém conserva a ideia de maximizar a riqueza e os lucros do capitalismo. Na verdade, para a maioria dos empregados o trabalho tem certo caráter desagradável. Neste cenário surgem os novos controles sociais que “criam nas massas, através da propaganda vinculada pelos meios de comunicação, uma carência irresistível para a produção e o consumo supérfluo”. (p. 75)

Problematizando outros aspectos do sistema capitalista, como por exemplo o grande contingente de desempregados, as vezes tidos como meros vagabundos, são na verdade um grande exército de reversa, resguardado para substituir aqueles que caem em batalha, uma batalha diárias e sem fim, apenas trabalho. Albornoz (1986) fala sobre quando lembra que: “Quando se pensa que os desempregados o são porque não desejam trabalhar, o sistema aperfeiçoa as formas de repressão à vadiagem, por leis repressivas ao próprio desemprego. Quando se percebe que os desempregados são involuntários, e que os que poderiam dar emprego não os fazem, então, as estratégias de combate ao desemprego e as políticas são outras: ou se procuram criar novos empregos pela expansão das obras públicas e outras atividades; ou se concedem subsídios às empresas privadas, para que possam empregar maior número de trabalhadores; ou se criam colônias, campos de trabalho”. (p. 82)

Desta forma, se faz preciso pensar em soluções, que a autora também aponta. Para Cornelius Castoriadis (filósofo, político e psicanalista greco-francês), “a gestão operária não quer dizer que indivíduos de origem operária sejam nomeados no lugar dos atuais dirigentes, mas sim que a produção, em todos os níveis, seja dirigida pela coletividade dos trabalhadores: operários, empregados e técnicos”. (p. 99) É nesta direção exposta por este autor que Albornoz (1986) pensa o futuro do trabalho. Para ela todas as pessoas seriam iguais na condição de trabalho. Por outro lado, o Socialismo deve ser dirigido por um Estado Forte, liderado pelos operários. Seria Operários sob Burguesia. Em suas palavras: A instauração da gestão operária é o que permitirá começar imediatamente a eliminar as contradições fundamentais da produção capitalista. A gestão operária marcará o fim da dominação do trabalho sobre o homem, e o começo da dominação do homem sobre seu trabalho. (ALBORNOZ, 1986, p.100).

Com um pensamento semelhante sobre o conceito de trabalho, Antunes (2005) vai falar sobre o aspecto histórico da realização do ser social e que este objetiva-se através da produção e reprodução da existência. Isto entendido como ato social que se efetiva pelo trabalho. A partir disso ele desenvolve-se pela cooperação social existentes no processo de produção material. Em seu cotidiano o trabalho dá a humanidade sua própria razão de existências, portanto, tornam-se seres sociais e distinguindo-se de outras formas de vida. É no trabalho, entendido com protoforma para este autor, que a atividade humana pode demonstrar ontologicamente a finalidade enquanto momento real e verdadeiro da efetiva

realidade material. Assim como o carecimento material, enquanto motor do processo de reprodução individual ou social põe efetivamente em movimento o complexo do trabalho; e todas as mediações existem ontologicamente apenas em função da sua satisfação. O trabalho gera, na ontologia do ser social, uma categoria qualitativamente nova em relação ás precedentes formas do ser inorgânico, o trabalho mostra-se como momento fundante de realização do ser social, condição para sua existência; é o ponto de partida para a humanização do ser social e o motor decisivo do processo de humanização do homem. Por outro lado, os objetos e as forças da natureza são transformados em meios, em objetos de trabalho, em matérias-primas etc. É o ponto de partida do processo de humanização do ser social, também é verdade que, tal como se objetiva na sociedade capitalista, o trabalho é degradado e aviltado. O processo de trabalho se converte em meio de subsistência. O que deveria ser a forma humana de realização do indivíduo reduz-se a única possibilidade de subsistência do despossuído. Esta é a radical constatação de Marx: a precariedade e perversidade do trabalho na sociedade capitalista. Ainda conforme Marx: segundo leis da economia Política o estranhamento do trabalho em seu objeto se expressa de maneira que quanto mais o trabalhador produz tanto menos tem para consumir, que quanto mais valores criam tanto mais se torna sem valor e sem dignidade, que tanto melhor formado o seu produto tanto mais bárbaro o trabalhador, que quanto mais poderoso o trabalho tanto mais impotente se torna o trabalhador, que quanto mais rico de espírito o trabalho tanto mais o trabalhador se torna pobre de espírito e servo da natureza. No estranhamento do objeto do trabalho só se resume o estranhamento, a alienação na atividade mesma do trabalho. O estranhamento, enquanto expressão de uma relação social fundada na propriedade privada e no dinheiro é a abstrata da natureza específica pessoal, do ser social, que atua como homem que se perdeu a si mesmo, desumanizado. O estranhamento remete, pois, a ideia de barreiras sociais que obstaculizam o desenvolvimento da personalidade humana. O homem se converte em um simples meio para ouro homem, um meio para a satisfação de seus fins privados, de sua avidez. Não se verifica o momento de identidade entre o indivíduo e o gênero humano – isto é, o homem vivendo para si mesmo conscientemente como gênero, mas o seu contrário. A igualdade dos trabalhos humanos assume a forma material da igual objetividade de valor dos produtos de trabalho; a medida do dispêndio de forças de trabalho do homem, por meio de sua duração, assume a forma da grandeza de valor dos produtos de trabalho; finalmente, as relações entre os produtores, em

que aquelas características sociais de seus trabalhos são ativadas, assumem a forma de uma relação social entre os produtos de trabalho. Há, portanto, no plano da produção e reprodução material, uma dupla dimensão da luta contra o estranhamento sob o capitalismo: aquela que visa o questionamento do próprio modo de produção e extração na mais-valia e aquela que possibilita ao indivíduo que trabalha, utilizar seu horário de não-trabalho, seu tempo liberado, visando a concretização de uma experiência mais cheia de sentido, não coisificado pela manipulação do capital. Se é valido o argumento que a formulação do fim do proletariado é, no mínimo, polêmica e mesmo problemática, mesmo quando remetida á concretude do capitalismo avançado (onde expressivos confrontos do proletariado europeu, como a greve dos mineiros ingleses, que perdurou por quase um ano, e a dos metalúrgicos alemães, também de longa duração só para citar dois exemplos desencadeados em 1984 contraditam as teses do welfare-state e do conformismo da classe operária mais problemáticas tornam-se quando remetidas aos países não-hegemônicos. Conclui-se que estes dois autores Albornoz (1986)

e Antunes ( 2005) trazem

definições pertinentes para o tema trabalho , e se articula com o filme Tempos Modernos no que se refere a trazer algumas questões relevantes que ocorreram no período da revolução industrial, pois sabemos que foi neste período que ocorreram as mais importantes greves e reinvindicações da história do trabalho, constata-se que foi neste período que a classe trabalhadora passou a lutar e reinvindicar seus direitos e passou a compreender melhor o seu papel na sociedade.

REFERÊNCIAS

ALBORNOZ, Suzana, O Que é Trabalho, São Paulo, Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 171, 2000. ANTUNES, Ricardo, Trabalho e Estranhamento, IN: Adeus ao Trabalho , Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. , 10.ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora Universidade Estadual de Campinas, 2005.

Tempos Modernos. Modern Times, EUA, 1936, Direção: Charles Chaplin, Elenco: Ch...


Similar Free PDFs