Resumo de Fonologia e fonemas PDF

Title Resumo de Fonologia e fonemas
Author Paulo dos Santos
Course Estágio Português
Institution Universidade Paulista
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Summary

Resumos de fonemas, separação silábica, letras, consoantes, vogais, silabas tônicas e separação silábica...


Description

RESUMO DE FONOLOGIA: AULA ONLINE

SUMÁRIO

1.

Diferença entre Fonética e Fonologia................... 1

2.

Fonema .............................................................. 1

3.

Letra ......................................................................1

4.

Dígrafo e Dífono ....................................................2

5.

Classificação dos Fonemas ...................................3

6.

Encontros Vocálicos ..............................................7

7.

Encontros Consonantais .......................................9

8.

Separação Silábica ...............................................9

1

RESUMO DE FONOLOGIA: AULA ONLINE

A Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da língua, sua competência de combinação e sua capacidade de distinção. Ela se ocupa da lugar dos sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes formar palavras e distinguir significados. É o estudo dela que nos interessa para as provas de concursos públicos. O estudo da Fonética não nos importa. Quando usamos a língua oral, saem sons de nossa boca. Esses sons se acordam e formam palavras. Essas expressões, por sua vez, podem ter seu sentido falsificado caso uma parte sonora seja mudada.

1.

Diferença entre Fonética e Fonologia

A Fonética descreve os aspectos articulatórios e as características físicas de todos os sons, ou seja, trata da produção dos sons, como eles se formam etc.

2.

Fonema

O fonema é a menor unidade sonora da palavra e desempenha duas funções: desenvolver palavras e assinalar uma palavra da outra. É mais simples do que parece: quando os fonemas se ajustam, formam palavras, ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro fonemas (sons) se assentaram e formaram uma palavra. Se substituirmos agora o som S por P, haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A combinação de diferentes fonemas permite a formação de novas palavras com diferentes sentidos. Portanto, os fonemas de uma língua têm duas funções bem importantes: formar palavras e distinguir uma palavra da outra. Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal... moço / moça / maço / maça / maçã...

3.

Letra

A letra é um símbolo que representa um som, é a feição gráfica dos fonemas da fala. É bom saber dois exterioridades da letra: pode conceber mais de um fonema ou pode simplesmente ajudar na pronúncia de um fonema. Como assim? Por exemplo, a letra X pode representar os sons X (enxame), Z (exame), S

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(têxtil) e KS (sexo; neste caso a letra X banca dois fonemas – K e S = KS). Ou seja, uma letra pode representar mais de um fonema. Às vezes a letra é apontamento de diacrítica, pois vem à direita de outra letra para conceber um fonema só. Por exemplo, no termo cachaça, a letra H não concebe som algum, mas, nesta circunstância, ajuda-nos a perceber que CH tem som de X, como em xaveco. Vale a pena dizer que nem sempre as palavras oferecem número idêntico de letras e fonemas. Ex.: mola > 4 letras, 4 fonemas guia > 4 letras, 3 fonemas Agora, em água, o U é pronunciado, logo não é mais uma letra diacrítica. Simples assim. Cuidado, pois têm determinadas palavras em que se pode articular o X como Z ou KS: hexágono. Logo, se fôssemos considerar o número de letras e de fonemas, diríamos que, se pronunciarmos o X com som de Z, haverá 8 letras e 7 fonemas; caso pronunciemos o X com som de KS, existirá 8 letras e 8 fonemas. O H não é pronunciado, óbvio. Curiosidade: na expressão inexorável, o X tem som de Z, logo há 10 letras e 10 fonemas.

4.

Dígrafo e Dífono

O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica. Há dois tipos: • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs. Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, cresça, excitado, exsudar. • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!) Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

Chamamos de dífono o som KS representado pela letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso), tórax (tóraks)...

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Cuidado!!! 1) O M e o N usados após as vogais, nasalizando-as, não são fonemas nem consoantes. Logo, se o “homem da banca” quiser dar uma “pernada” em você, ele vai dizer que ocorre o encontro de duas consoantes em menta, por exemplo. Não caia nessa! O M e o N são apenas marcas de nasalização da vogal, como se fossem um til (~). Se vierem, porém, antes da vogal (na-ta- ção) ou em outra sílaba (Fa-bi-a-na), aí sim são fonemas, são, de fato, consoantes. 2) Sempre que uma palavra tiver dígrafo, o número de letras será maior que o número de fonemas. Na palavra champanha, há 9 letras e 6 fonemas, pois há dois dígrafos consonantais (ch, nh) e um vocálico (am). 3) Se as palavras terminam em -AM, -EM, -EN(S), tais terminações não são dígrafos vocálicos, mas sim ditongos decrescentes nasais. Falarei mais disso daqui a pouco. 4) Parece bobeira, mas não confunda, por exemplo, piscina (sc: 1 som), escola (sc: 2 sons). Outra informação: na antiga ortografia, os dígrafos GU e QU, que só são dígrafos se seguidos da letra E ou I, recebiam trema em algumas palavras, o que facilitava a nossa vida em palavras como qüiproquó (os ‘us’ são pronunciados, mesmo sem trema: quiproquó). Hoje (com a nova ortografia), sem trema, algumas palavras podem dificultar nossa vida. Exemplo: como se pronuncia liquidificador? Pronunciando o U ou não? As duas formas são possíveis (qüi/qui), mas se acostume com a ausência do trema, que tanto facilitava nossa vida na pronúncia das palavras. Depois reclamavam dele! Vai deixar saudades... 5) A letra H é chamada de letra etimológica, pois se manteve do latim até o português atual. Não representa fonema algum. 6) Nunca é demais dizer que depois de M se usa P e B: âmbar, amplexo, embroma r, empréstimo etc.

5.

Classificação dos Fonemas

Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e consoantes. •

Vogais

São fonemas produzidos livremente, sem obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais. São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m, n). As vogais são A, E, I, O, U, que podem ser representadas pelas letras abaixo. Veja: A: casa (oral), cama (nasal) E: hélio (oral), estrada (oral, timbre fechado), centro (nasal)

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I: amigo (oral), índio (nasal) O: pode (oral), olho (oral, timbre fechado), longe (nasal) U: saúde (oral), untar (nasal) Y: hobby (oral) Obs.: Os fonemas vocálicos representados pelas letras E e O são pronunciados, respectivamente, como I e U quando terminam palavra: pente (penti); ovo (ovu). No Sul do país, a pronúncia alterna. Outra informação importante: sempre que o acento agudo ou circunflexo estiver em cima de E, I, O, U, tais fonemas serão vogais; o A será sempre vogal! •

Semivogais

Os fonemas semivo cálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na sotaque) que as vogais. São simulados pelas letras I, U, E, O, M, N, W, Y. Veja: ✓ pai: note que a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, ✓ na mesma sílaba. ✓ mouro: note que a letra U representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. ✓ mãe: note que a letra E representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. ✓ pão: note que a letra O representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. ✓ cantam: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= cantãu) ✓ dancem: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= danc ẽi). ✓ hífen: note que a letra N representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= híf ẽi). ✓ glutens: observe que a letra N simula uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= glutẽis). ✓ windsurf: note que a letra W representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. ✓ office boy: note que a letra Y representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.

Cuidado!!! 1) Celso Cunha, Sacconi e outros gramáticos, por exemplo, consideram a letra L uma semivogal em fim de sílaba (sal, mal, sol, alto...) por ter som de U.

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No Sul do Brasil, entretanto, mesmo nessa situação, o L tem som de L mesmo, predominantemente. Nunca vi em concurso algum tal exigência, mas... nunca se sabe... vai que... 2) Em um encontro vocálico, para saber qual fonema vocálico é vogal ou semivogal, sugiro substituir as vogais por valores de intensidade; assim: A=3, E=2, I=1, O=2, U=1. Por exemplo, em vácuo (u=1, o=2, logo U é semivogal e O é vogal). Saiba que o encontro vocálico -eo (óleo), por não se encaixar na minha sugestão, é analisado assim: semivogal (e) + vogal (o). Por fim, num encontro vocálico com I e U, o que vier após outro será, normalmente, vogal. Uma maneira de perceber isso é colocando um acento agudo hipotético em cima desses fonemas; Ex.: partíu (i, vogal; u, semivogal); gratúito (u, vogal; i, semivogal); saguí (u, semivogal; i, vogal). Esta derradeira palavra é caligrafada com trema, segundo a antiga ortografia. 4) As palavras “windsurf” e “office boy”, de origem estrangeira, já figuram nos dicionários de língua portuguesa do Brasil, por isso não podemos deixar de analisar as já consideradas letras do nosso alfabeto K, W e Y sob uma perspectiva fonológica. Só de curiosidade: Charles Darwin (w com som de u, semivogal).



Consoantes

São fonemas produzidos com interferência de um ou mais órgãos da boca (dentes, língua, lábios). Todas as demais letras do alfabeto representam, na escrita, os fonemas consonantais: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W (com som de V, Wagner), X, Z. •

Sílaba

A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa numa só emissão de voz, havendo breves pausas entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as sílabas é falar bem pausadamente a palavra. Exemplo: FO... NO... LO... GI... A. Percebeu? Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem ela, não há sílaba. Há palavras com apenas uma vogal formando cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í (duas sílabas). Quanto ao número de sílabas, as palavras classificam-se em: • Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão. • Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. • Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra. • Polissílabas (mais de três vogais, mais de três sílabas): man-guei-ren-se. Ou quem sabe esta: pneu-mo-ul-tra-mi-cros-co-pi-cos-si-li-co-vul-ca-no-co-ni-ó-ti-co.

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Se eu ainda sei contar, são 20 vogais, logo 20 sílabas. Esta é polissílaba desde criancinha! Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade na pronúncia). Continuamente há apenas uma (1) sílaba tônica por palavra . Ela se depara em uma das três sílabas derradeiras da palavra (isto é, se a palavra proporcionar três sílabas). Bizu: se houver acento agudo ou circunflexo em uma das vogais, aí estará a sílaba tônica da palavra. Qual seria, então, a sílaba tônica de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico? Moleza, não? Veja: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiÓtico. Se não houver acento agudo ou circunflexo para facilitar a nossa vida, coloque um acento hipotético para identificar a sílaba tônica: cástelo, castélo ou casteló? Como falamos? É claro que a sílaba tônica é a segunda: cas-te-lo. Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só podem ser: • Oxítonas (última sílaba tônica): condor. • Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica. • Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): ínterim. Cuidado!!! 1) Conheça a posição da sílaba tônica de algumas palavras: SÁbia, saBIa, sabiÁ, misTER, noBEL, ureTER, ruIM, filanTROpo, puDIco, reCORde, graTUIto, iBEro, LÊvedo, aRÍete, ZÊnite, QUÉops... 2) Há palavras que têm dupla possibilidade de posição da sílaba tônica: proJÉtil/ projeTIL, RÉPtil/repTIL, XÉrox/XeROX... Note que há mudança na acentuação gráfica... 3) Só para relaxar: “A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia assobiar”. E as sílabas tônicas?

6. Encontros Vocálicos É o contato dentre fonemas vocálicos. Há três tipos: •

Hiato

Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que acabam ficando em sílabas separadas (V – V), porque só pode haver uma vogal por sílaba. Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...

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Cuidado!!! 1) Em palavras com a sequência V+SV+V, como praia, meio, joio, ocorre um falso hiato, vulgarmente falando. Isso ocorre porque prai-a, por exemplo, apresenta semivogal (i) separada de vogal (a). Na realidade, o que ocorre é um fenômeno chamado glide, isto é, cada uma das palavras acima apresenta dois ditongos, pois a semivogal (i) se prolonga até a sílaba seguinte: (prai-ia, mei-io...). Nunca vi isso em prova de concurso, mas... nunca se sabe... 2) As palavras rio, cio, mia, tia, dia não são monossilábicas! São dissilábicas, pois apresentam hiato!



Ditongo Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal). Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal)... Decrescente (V + SV, na mesma sílaba): Ex.: item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral)...

Cuidado!!! 1) Os ditongos não são separados, mas os crescentes finais (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, - oa, -ua, -ue, -uo) são vistos pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) e por muitos gramáticos como possíveis hiatos de palavras proparoxítonas acidentais, ou eventuais. Por exemplo: his-tó-ria (paroxítona/ ditongo crescente) ou his-tó-ri-a (proparoxítona/hiato). Em concurso, é comuníssima a primeira análise, ou seja, áu-rea, plúmbeo, ca-lú-nia, sé-rie, colé-gio, má-goa, á-gua, tênue, tríduo. Olho vivo! 2) Palavras terminadas em -am (verbo), -em (verbo ou não verbo), -en (nome), - en(s) (verbo ou não verbo) apresentam ditongo decrescente nasal (também chamado de ditongo fonético). Exemplo: dançam (= ãu), bebem (= ẽi), sem (= ẽi), glúten (= ẽi), conténs (= ẽi), hifens (= ẽi)... Mesmo com sufixo, o ditongo se mantém: trenzinho, vintenzinho... 3) A palavra muito apresenta um ditongo decrescente nasal apesar da ausência de marca de nasalização. A Língua Portuguesa apresenta outras palavras assim: Elaine,

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andaime, plaino, açaima (do verbo açaimar), Roraima (também existe a pronúncia Roráima), etc. 4) Interessante é a palavra ioiô, que se separa em io-iô (há dois ditongos crescentes). Outras palavras podem apresentar mais de um encontro vocálico, como Pi-au-í (um hiato, um ditongo decrescente e um falso hiato). Cuidado com as expressões vaidade e paisagem, que exibem ditongos decrescentes, e não hiatos!



Tritongo O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; pode ser oral ou nasal.

Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem (nasal), averiguou (oral), deságuam (nasal), aguei (oral)...

Cuidado!!! 1) O M dos exemplos de tritongo é uma semivogal. Logo, não pense que, em enxáguem e deságuam, os encontros UEM e UAM formam ditongos crescentes nasais. São tritongos: SV+V+SV. 2) Há duas palavras perigosas: se-quoi-a e ra-diou-vin-te. Há tritongo nelas, hein! 3) Como já disse mais acima (em Hiato), expressões como praia, joio, veia não têm tritongo!

7. Encontros Consonantais É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba). Geralmente, os encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r. Ex.: Flamengo (perfeito) > Fla-men-go Vasco (imperfeito) > Vas-co Obs.: Não confunda encontro consonantal com dígrafo consonantal! Modelo: campo (o M nasaliza a vogal antecedente; não é consoante, é só uma marca de nasalização; não forma encontro consonantal com P!).

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8. Separação Silábica Trata da apropriada separação das sílabas de uma palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar uma vogal. •

Separam-se Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na, cu-ri-o-so, ál-co-ois (ou al-co-

óis)... Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so, exsicar... Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-pur-car, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to... Obs.: Quando a expressão for seguida de um ligado de consoantes, separar-se-á a última da penúltima: tungs-tê-nio, felds-pa-to, sols-tí-cio, pers-pi-caz... Cuidado: quart-zo, me-tem-psi-co-se. A derradeira consoante dos prefixos (, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pi-no, tran-satlân-ti-co, su-pe-res-pe-ci-al, e-xan-gue, in-te-res-ta-du-al... Obs.: atenção quando uma expressão PARECE ter prefixo. Exemplo: suboficial (o termo oficial existe, logo “sub” é prefixo; assim: su-bo-fi-ci-al), mas sublime (a expressão lime não existe, logo “sub” pertence ao radical, não é prefixo; assim: su-bli-me).



Não se separam

Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o (proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra, bai-xa, cou-ro, gra-tui-to, men-tiu, a-guen-tar, bai-a-no, coi-o-te, fei-o-so, plêi-a-de, Cui-a-bá, boi-a-da, U-ru-guai, i-guais, en-xa-guou... Obs.: Muitos dicionários divergem quanto à separação do encontro vocálico -io no meio da palavra; analisam ora como ditongo, ora como hiato (ambas as formas estão adequadas, por falta de consenso). Exemplo: fi-sio-te-ra-pi-a (ou fi-sio-te-ra-pi-a). Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-cha, quei-jo, guer-ra... Encontros perfeitos no início de palavras, normalmente: gno-mo, mne-mô-ni-co, pneumá-ti-co, psi-có-lo-go, pro-ble-ma, cni-dá-rio...

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A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante, não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-dân-cia, subli-nhar (cai muito em prova!), cis-pla-ti-no, trans-por-tar, su-per-ho-mem, ex-car-ce-rar, in-terna-cio-nal...

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