Resumo do capítulo 3 - Economias de Escala e Escopo (David Kupfer) PDF

Title Resumo do capítulo 3 - Economias de Escala e Escopo (David Kupfer)
Course Economia Industrial
Institution Universidade Federal de Ouro Preto
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Resumo do capítulo 3 - Economias de Escala e Escopo ...


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Resumo do capítulo 3 (Economias de escala e escopo) do livro Economia Industrial de David Kupfer e Lia Hasenclever Os custos considerados pelos economistas são os custos de oportunidade, definido pelas oportunidades que serão deixadas de lado, caso a empresa (ou o indivíduo) não faça o melhor investimento. O custo de oportunidade de uma ação é dado pelo valor da melhor alternativa de alocação dos recursos empregados em tal ação. O custo de oportunidade indica se uma atividade produtiva deve continuar (ou não). Análises dos Custos de Longo Prazo No longo prazo, a empresa pode escolher a quantidade de todos os fatores que são utilizados. A curva de custo pode ser considerada como uma curva de planejamento, na medida em que ela é um guia para o empreendedor planejar as decisões de expansão da produção no futuro. Os custos de longo prazo refletem as escolhas da empresa quando as quantidades de todos os fatores podem variar. É importante analisar o comportamento do custo médio de longo prazo. À medida que o nível de produção aumenta, os custos médios de longo prazo de uma empresa podem permanecer constantes, aumentar ou diminuir. Se o CMeLP é reduzido quando a produção é elevada, a empresa possui economias de escala. Se o CMeLP permanece constante na medida em que se produz maiores quantidades de produto, a empresa tem então retornos constantes de escala. Se o CMeLP da empresa cresce quando a produção é elevada, a empresa possui deseconomias de escala. A teoria tradicional dos custos, que admite ser a curva de CMeLP a envoltória inferior as curvas de CMeCP, utiliza este formato em U da curva de CMeLP assumindo que as economias de escala existem até um determinado tamanho da planta produtiva, que é conhecido como tamanho ótimo da planta, na qual então todas as possíveis economias de escala são exploradas. Se a planta produtiva cresce acima deste tamanho ótimo, passam então a existir deseconomias de escala, geralmente decorrentes das ineficiências gerenciais. Fontes de economias de escala Em todas as possibilidades de curva existem duas características comuns: a existência de um segmento decrescente, indicando, portanto, a presença de economias de escala, e a existência de uma escala mínima eficiente (EME), onde então as economias de escala se esgotam. As economias de escala estão, de um modo geral, associadas a dois tipos de fontes, quais sejam, as economias de escala reais e as economias de escalas pecuniárias. As economias são ditas reais se o fator que as explica é a redução na quantidade de fatores produtivos utilizados quando há um aumento da produção. E são ditas pecuniárias se o fator que as explica é uma redução no preço pago pelo insumo. Fontes de Economias de Escala Reais

1 – Ganhos de especialização Ocorre ao nível do produto e é uma das mais tradicionais. Com uma maior quantidade de produto, maior poderá ser a divisão do trabalho, e mais os trabalhadores e máquinas poderão se especializar (ganha-se produtividade e consequentemente reduzse o CMeLP). 2 – Invisibilidade Técnica Se relaciona com o tamanho dos equipamentos industriais, sendo, portanto, observável ao nível da planta produtiva. Nem sempre é possível comprar equipamentos com um tamanho exato para produzir a quantidade de produto exatamente necessária, possíveis subutilizações do equipamento podem servir para uma futura expansão produtiva. Dessa forma, haveria então uma expansão produtiva a taxas constantes, ocasionando CMe decrescentes. 3 – Economias geométricas É relacionada com o tamanho do equipamento industrial, sendo, portanto, observado também ao nível da planta produtiva. O produto destas unidades tende a ser proporcional ao volume da unidade, enquanto o custo associado à produção é proporcional à área da superfície das unidades processadoras. 4 – Economias relacionadas à lei dos grandes números Se apresenta no nível da planta. Quanto maior for o tamanho da planta produtiva, sendo, portanto, maior o número de máquinas utilizadas, menores deverão ser, por exemplo, o staff de manutenção e o número de peças de reposição necessário. Se a empresa usa um pequeno número de máquinas, deve manter uma proporção grande de máquinas para se precaver de possíveis problemas. Mas se a empresa usa um grande número de máquinas, a proporção de máquinas mantidas como reserva é menor. Economias Dinâmicas x Economias Estáticas Todas as fontes até agora são estáticas, pois não foi incorporado o tempo na análise. Ao incorporarmos o tempo temos as fontes de economias de escala dinâmicas. 1 – Economias de reinício Estão envolvidos na operacionalização de equipamentos “multitarefas” para o desempenho de uma função ou produto especifico. O processo de ajuste do equipamento a um novo reinicio envolve custos e tempo, pois ela para de operar enquanto está sendo regulada. Nesse caso, quanto maior a produção, por mais tempo a máquina poderá operar com a mesma regulagem, reduzindo os custos associados a perda de tempo. 2 – Economias de aprendizado Quando um novo processo ou produto é iniciado, origina-se também um processo de aprendizado. O processo de produção das primeiras unidades envolve um certo nível de

tentativa e erro. Assim, os custos iniciais por unidade são geralmente altos. À medida que a produção aumenta, os trabalhadores se tornam mais rápidos e precisos em suas funções; as maquinas são adaptadas e os ajustamentos são feitos na direção do melhor sistema de produção. Economias de escopo Uma possível razão para a produção conjunta, isto é, produção de mais de um produto numa mesma planta, é a existência de economias de escopo, que podem ser formalmente definidas como: C ( q a , qb )...


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