Resumo do capítulo 4 do livro Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental de Wright, Basco e Thase PDF

Title Resumo do capítulo 4 do livro Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental de Wright, Basco e Thase
Course Psicologia E Cognicao
Institution Universidade Federal do Ceará
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Resumo do capítulo 4 do livro Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental de Wright, Basco e Thase, apresentado como atividade extra da disciplina....


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CURSO DE PSICOLOGIA

ESTRUTURAÇÃO E EDUCAÇÃO NA TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

FORTALEZA 2018

O presente trabalho trata-se de um resumo sobre o capítulo 4 do livro Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental de Wright, Basco e Thase (2008), no qual os autores descrevem e exemplificam os processos de estruturação e educação na TCC. De acordo com os autores, a estruturação e educação são processos complementares na promoção de aprendizagem. Quando se utiliza técnicas de estruturação eficientes se intensifica a aprendizagem, o que garante ao tratamento uma melhor organização, além de ajudar a mantê-lo com mais foco e eficiência. Começando pela estruturação, podemos dizer que esta é um processo ativo na Teoria Cognitivo-Comportamental, que tem por objetivo organizar e direcionar a psicoterapia. A estruturação é, à princípio, mais elaborada pelo próprio terapeuta, mas com o decorrer do tratamento e com a ajuda da psicoeducação, é o paciente quem assume cada vez mais responsabilidade pela definição e controle das questões e problemas. Como enfatizado no texto, os métodos de estruturação podem ter um importante papel no objetivo da mudança, eles podem ajudar o paciente a manter-se confiante e com foco nos problemas-chave a fim de conseguir encontrar os caminhos possíveis para se alcançar os objetivos. Alguns ferramentas utilizadas para a estruturação do tratamento são: estabelecimento de metas, estabelecimento de agenda, avaliação de sintomas, ponte entre as sessões, feedback, compasso, tarefas. O estabelecimento de metas ajuda o paciente a entender a importância de eleger pontos específicos e mensuráveis para a mudança. As metas devem ser claras e devem estar dentro da realidade do paciente (respeitando seus limites e potencialidades) para que não se torne algo ainda mais angustiante. Elas devem, também, ser revistas e revisadas em intervalos regulares de tempo em todo o processo de tratamento. Também, com o trabalho de psicoeducação sobre esse método, fica mais fácil e suave o investimento neste, levando a um melhor resultado. O processo de estabelecimento de agenda acontece concomitantemente ao citado anteriormente, mas ao contrário dele, este método é utilizado para estruturar cada sessão, e não todo o curso da terapia. Para isso, também é necessária a instrução do terapeuta sobre a importância desse método, seus benefícios e as formas mais eficientes para essa construção. Os autores apontam que para que as agendas das sessões sejam eficazes, é importante algumas características como: tópicos relacionados com as metas gerais da terapia, tópicos

específicos e mensuráveis, tópicos que podem ser abordados em uma única sessão tendo a probabilidade razoável de benefício, tópicos contendo objetivos atingíveis. A avaliação de sintomas, além de constituir um papel importante na estruturação, pode dar uma estimativa importante do progresso do paciente. Existem diversas formas de se fazer essa avaliação, como por escala de pontos, por revisão detalhada dos sintomas e das mudanças, etc. Outra ferramenta importante para estruturação é a ponte entre as sessões que podem ser garantidas a partir das tarefas de casa. Essas pontes ajudam o paciente a se manter num caminho coerente, mantendo em foco os problemas chaves que fluem nas sessões. O feedback recebe ênfase dos terapêutas cognitivos comportamentais pois ajudam a manter a sessão estruturada, além de construir a relação terapêutica, dar incentivo adequado e corrigir distorções no processamento de informações. É importante, nesse ponto, estar atento a diferença entre dar incentivo adequado e fazer afirmações que poderiam ser percebidas como sendo ou extremamente positivas ou críticas para que não atrapalhe o processo. Em relação ao compasso, o ponto mais importante é estar voltado ao uso eficaz de um estilo de questionamento focado no problema ou na meta. Assim, é possível orientar o paciente em direção à uma discussão produtiva com o intuito de produzir resultados As tarefas, nessa perspectiva, além de dar mais estrutura à terapia, tem a função de desenvolver habilidades em TCC para lidar com problemas em situações reais. A tarefa é uma das ferramentas mais úteis da terapia e está relacionadas com várias outras. Discutir essas tarefas, mesmo quando elas não são atingidas, pode ser extremamente produtivo. Nesses casos, é importante explorar os motivos desse não cumprimento das tarefas. Em relação a psicoeducação, o texto aponta que esta diz respeito ao ensino dos conceitos fundamentais da TCC. Os autores apontam três razões principais sobre como isso pode ajudar a maximizar a eficácia do trabalho do terapeuta. A primeira é a possibilidade dos pacientes aprenderem habilidades para mudar cognições, controlar os estados de humor e fazer mudanças produtivas de comportamento. A segunda é que a instrumentalização dos pacientes com conhecimento que ajudará a diminuir o risco de recaída. A terceira é em relação a ajuda de tornar os pacientes seus próprios terapeutas.

Existem alguns métodos de fazer essa educação que são exemplificados durante o texto, como miniaulas, modelos de exercício, caderno de terapia, leituras e TCC via computador. As miniaulas se constituem como breves explicações e ilustrações de teorias ou intervenções da TCC que podem ajudar o paciente a entender os conceitos, sendo feitas de forma amigável e interativa. Uma outra boa forma de educar os pacientes quanto aos métodos da TCC é o modelo de exercício. Quer dizer, é quando se escreve um exemplo de um exercício em uma sessão de terapia, explicando, também, como o procedimento funciona. Outra sugestão é o caderno de terapia. Nele pode-se organizar exercícios, tarefas de casa, apostilas, escalas de avaliação, insights, etc. Os autores defendem que eles promovem a aprendizagem, podem melhorar a realização de tarefas de casa e ajudar os pacientes a lembrarem e utilizarem os conceitos da TCC por muitos anos depois de a terapia terminar. As leituras também são muito importantes na TCC para instruir os pacientes e envolvê-los em exercícios de aprendizagem fora das sessões de tratamento. São sugeridos livros de auto-ajuda, apostilas ou outros materiais disponíveis impressos ou na internet, sempre focando nas questões específicas dos pacientes. As novas tecnologias também são úteis nesse processo. Hoje, existem programas que podem auxiliar o tratamento, sendo bastante eficaz na psicoeducação. A TCC via computador, de acordo com pesquisas, é uma eficiente forma de aquisição de conhecimento sobre a terapia e de redução das medidas de distorção cognitiva. Também, a realidade virtual é usada para simular situações temidas pelo paciente de forma que o terapeuta pode intervir mais objetivamente na situação. Por fim, pode se dizer que esses processos servem para potencializar todo o processo terapêutico. A complementação de ambos geram esperança e impulsionam a aprendizagem, ajudando o paciente a desenvolver uma construção eficaz para o enfrentamento de suas questões....


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