Resumo do livro A Escrava Isaura PDF

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Resumo completo do livro A escrava Isaura ...

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A Escrava Isaura: Resumo Por Capítulo

Capítulo 1 A escrava Isaura foi escrita e publicada em 1875 e é o romance de maior sucesso de Bernardo Guimarães que incorpora as idealizações do romantismo e cria uma história que conjuga temas abolicionistas e amorosos. A história se passa na época do início do reinado de D. Pedro II (1840), no município de Campos dos Goitacazes, onde existe uma magnífica e serena fazenda. Depois de descrever os encantos naturais do local, é apresentada uma bela figura feminina que canta ao piano. Isaura tem pele branca e cabelos pretos, ela se veste com simplicidade e beleza. Os versos de suas canções lamentam o cativeiro em que vive e que não permite que seu coração conheça o amor. Entra em cena Malvina que, embora linda e muito bem vestida, não tem uma beleza igual à da cantora. A senhora gosta de ouvir a voz de Isaura, mas uma canção tão triste não lhe parece apropriada: ela entende que o escravo branco deve estar apaixonado e promete sua liberdade, que pedirá a Leôncio. Capítulo 2 Dois cavaleiros chegam à fazenda: Leôncio, marido de Malvina, e Henrique, seu cunhado, em visita à irmã. Leôncio era filho único do dono da corte, o comandante Almeida, que vivia na corte. Desde pequeno foi rude, preguiçoso para estudar e esbanjador: passou nos exames da escola por influência do pai, foi estudar no Nordeste e em Paris, mas não terminou o curso e acabou se casando para ficar rico. Pouco depois do casamento de Leôncio, sua mãe morreu. A velha, que não se sentia pai de uma filha, adotou a filha de uma escrava nascida de branco: Isaura. A mãe de Isaura, que era perseguida pela libido pelo Comandante Almeida, engravidou do administrador da fazenda e foi morta pelo proprietário logo após o nascimento. Assim, a menina foi educada e bem-educada pela cortesã, que se recusou a lhe dar liberdade por medo de perder sua agradável companhia. Antes de sua morte, a mãe de Leôncio confidenciou a seu Noraque que gostaria que Isaura fosse libertada após sua morte e Malvina prometeu realizar seu desejo.

Capítulo 3 O segundo cavalheiro, Henrique, era um jovem bonito e elegante. Embora um pouco bobo e vaidoso, ele tinha um bom coração. Seu senso moral desaprovava a maneira como ele era descrito como um escravo branco de sua família. Há algum tempo, Leôncio, que havia se casado por interesse e se juntou à esposa para satisfazer seus instintos sensuais, passou a ter desejos também por Isaura e se recusou a abrir mão da maior joia que sua mãe havia deixado. Na manhã seguinte à chegada dos dois homens, quando Malvina tentou convencer Leôncio a libertar Isaura, Henrique declarou que a amava: ele a tomaria por esposa, seria fiel a ela e se dedicaria ao seu amor. Isaura, resignada à sua condição de serva, rejeitou o interesse do jovem e disse por um momento que se sentia bastante incomodada com os ataques de Leôncio. Quando Henrique descobriu o comportamento inadequado do cunhado, sentiu-se obrigado a denunciá-lo à irmã. Capítulo 4 Leôncio, percebendo o comportamento astuto de Henrique Isaura, ameaçou a escrava de confiná-la se ele continuasse a falar intimamente com outros homens ou revelasse algo sobre sua bravura. Na baía, Isaura sofreu ao pensar que poderia ter o destino de sua mãe. Resolvendo todo o caso, Malvina poderia tê-la salvado, mas teria desonrado o casamento do amante, pois Isaura não queria suportar. Outra rota de fuga poderia ser construída nas mãos de seu pai, que trabalhava como jornalista e pretendia comprar sua liberdade, mas ainda não tinha dinheiro suficiente. Capítulo 5 Isaura refletia sobre a sua tragédia quando chegou Belchior, o jardineiro do campo: uma figura grotesca, curvada e paralisada de flores para conquistar o jovem escravo branco que respondeu ternamente ao anzol do pobre. Leôncio volta e empurra Belchior para abraçar Isaura. Malvina vê essa cena e reclama para Henrique, que já a havia alertado sobre o caráter do marido. Leôncio fica horrorizado com o flagrante crime de sua lealdade, que Henrique culpa por esse infortúnio, e sai a cavalo. Malvina retira-se para os seus quartos e não sai do quarto nem das refeições. Isaura se refugia entre as laranjeiras. Henrique tenta escapar da caça na floresta.

Henrique volta à noite e encontra Malvina ainda em sua cama com os olhos bem abertos. Ela pede ao irmão que a acompanhe até a presença do marido para ajudá-la em qualquer discussão que possa surgir. Capítulo 6 Malvina procura Leôncio e condiciona sua permanência em casa com a saída de Isaura, vendida ou liberada. O marido procura uma maneira de postergar essa escolha entre esposa e escrava: ele diz que é preciso falar primeiro com o pai, que é o verdadeiro dono da menina. No meio da discussão surge Miguel, o ex-administrador da fazenda, pai de Isaura, que tem em mãos as dez histórias pedidas ao Comandante Almeida para sua liberdade. Malvina vê a solução para o impasse do marido, mas Leôncio continua adiando: o negócio só pode ser feito diretamente com o pai, para quem ela decide escrever uma carta informando-o da situação. Isaura já estava presente, satisfeita com a salvação que tinha sua lhetrazia, quando uma carta aparece com uma banda de luto: o comandante morreu. Agora Leôncio seria legalmente seu filho e sua liberdade estaria novamente em perigo. Capítulo 7 Em uma fazenda, mais de vinte mulheres negras imitam o trabalho dos crioulos com fiação e tecelagem. Tia Joaquina, uma das mais experientes do grupo, comenta que tempos difíceis virão: Leôncio parecia um homem ainda mais cruel que o pai e logo os mandaria para trabalhar na lavoura de café. Rosa, uma jovem mulata, quase branca e muito simpática, comenta maliciosamente a relação entre você e Isaura, após a partida de Malvina. O feitor aparece com uma nova roda de fiar e põe Isaura para trabalhar com os outros escravos. A jovem está decidida a cumprir suas tarefas, mas é perseguida por Rosa, que a inveja por ser a favorita de Leôncio, antes de se tornar sua amante. No jantar, Isaura prefere ficar sozinha a trabalhar, para evitar mais transtornos. Enquanto isso, aparece um mulato bem vestido, pajem de fazenda, que também a corteja: a escrava branca não tem paz. Para piorar, Leôncio aparece no set, acompanhado do supervisor. Capítulo 8 O narrador retoma o momento em que Leôncio recebe a notícia da morte do pai: o luto suspende as intenções de Malvina de acabar com Isaura imediatamente. O

homem, porém, não lamenta a perda do pai: ter Isaura como propriedade lhe dá imenso prazer. Passado algum tempo, Malvina retoma a acusação do destino da escrava branca, mas o marido continua a inventar motivos para atrasar qualquer decisão. Percebendo as perversas intenções de Leôncio, a mulher opta por deixar a fazenda e voltar para a casa do pai. O marido abandonado novamente não se arrepende: o caminho está cada vez mais aberto para a própria Isaura. Após estes fatos, Leôncio decidiu agir para obrigar Isaura a aceitar-lhe e a trabalhar com as outras mulheres negras, conforme o capítulo anterior. Capítulo 9 Ao capturar Isaura sozinha no corredor, Leôncio tenta convencê-la a se juntar a ele. Mesmo recebendo a promessa de se tornar dona da fazenda e receber todo o carinho de seu dono, a menina se recusa a abrir mão da única liberdade que lhe resta: a de seu coração. Enfurecido com a inflexibilidade do escravo, Leôncio manda que o capataz traga instrumentos de tortura: se Isaura não mudar de ideia, receberá o castigo. A jovem teme ter o mesmo destino de sua mãe, que morreu vítima da perseguição e crueldade de seu mestre. Mais uma vez sozinha na sala, Isaura finalmente recebe uma boa visita: Miguel, seu pai, parece salvá-la. Com o dinheiro que teria comprado sua liberdade, elabora um plano de fuga imediato, no qual se dirigem para as províncias do Norte, longe das garras de Leôncio. Capítulo 10 Dois meses após a fuga de Isaura, Leôncio ainda luta para encontrá-la: a polícia e agentes privados a procuram constantemente. Enquanto isso, no Recife, o jovem Álvaro conversa com seus companheiros sobre uma jovem misteriosa que conquistou seu coração. Morando sozinha em uma chácara, Elvira só tem a companhia do pai, chamado Anselmo, com quem diz ter vindo do Rio Grande do Sul. O Dr. Geraldo suspeita do súbito aparecimento dos dois na cidade, mas Álvaro relata que a menina e seu pai são de aparente nobreza e integridade. Álvaro convence Anselmo de que seria positivo levar a filha a um baile para apresentá-la à sociedade, que de outra forma passaria a especular sobre a vida que levavam. É assim que Elvira fica conhecida nos salões pernambucanos: admira a

inveja de meninos e meninas, que desprezam a simplicidade de suas roupas como forma de diminuir a força de sua inegável beleza e educação. Capítulo 11 Álvaro era um jovem bonito e intelectual. Órfão de pai e mãe, herdou uma fortuna razoável e estudou Direito, interessando-se cada vez mais por questões filosóficas, políticas e sociais. Sensibilizado com a situação frágil dos escravos, foi um abolicionista ferrenho. Com tantas qualidades, Álvaro era objeto de desejo das damas mais elegantes do Recife, que desprezavam seu súbito interesse por um simples recém-chegado. O Dr. Geraldo, amigo do Álvaro, era um advogado renomado na cidade. Apesar de divergir de seu colega em muitos assuntos, tinha muito carinho e respeito por ele. Elvira, incomodada com a atenção de todos, aproximou-se do pai para se arrepender e amenizar sua preocupação. Anselmo a tranquiliza, dizendo que é impossível para alguém naquela dança descobrir seus segredos. Álvaro chama a sua convidada para lhe mostrar ao piano os seus dotes musicais e, embora contrariada, Elvira divinamente interpreta uma canção sobre a história de uma escrava, a mesma que é cantada no primeiro capítulo. Todos se encantam com a arte da jovem, em comparação com as grandes estrelas da música europeia. Capítulo 12 Elvira era Isaura Anselmo era Miguel o ex-supervisor tentou articular os meios legais para libertar sua filha, mas advogados experientes o enganaram: a justiç a não se intromete nos assuntos das famílias ricas. Então ele investiu todo o dinheiro que havia levantado para fugir para o norte, onde se estabeleceu com grande discrição. Isaura gozou de relativa tranquilidade, longe do homem que ameaçava a sua segurança, até que conheceu Álvaro: no mesmo momento lhe foi tirado o coração. Na ocasião em que o homem a convidou para o baile, ela sentiu o peso da mentira que vivia: sua consciência a culpava por se apresentar àquele gentil homem com um nome falso, escondendo sua origem miserável. Também tive a sensação de que essa aparição poderia levar a uma tragédia para a fuga deles. Miguel, no entanto, convenceu-a de que seria melhor não evitar os contatos sociais, mas se necessário eles poderiam ir mais longe, nos Estados Unidos, caso surgissem suspeitas.

Capítulo 13 O baile continuou: Álvaro dança uma banda com sua Elvira enquanto as outras senhoras destilam comentários maliciosos sobre a nova rainha da dança. Numa salinha, um grupo de rapazes se prepara para começar um jogo de cartas quando Martinho, um jovem egoísta e pouco característico, avisa aos companheiros que está prestes a ganhar cinco contas de réis. Para atender a curiosidade dos colegas, ele lê um anúncio no Jornal do Comércio: é a oferta de recompensa pela captura de um escravo branco que fugiu da fazenda do senhor Leôncio, muito bonito e dotado ao piano. A descrição do fugitivo se encaixa perfeitamente com a recém-chegada Elvira. Revelando seu plano, Martinho sai imediatamente. Capítulo 14 Depois do baile, em uma sala privada, Álvaro declarou seu amor por Elvira quando Martinho apareceu acompanhado de um porteiro. A menina, que já havia percebido os olhares desconfiados do vilão, assume sua condição de escrava. A bola inteira fica paralisada para acompanhar a cena trágica. Surpreso e exultante, Álvaro procura uma forma de evitar a prisão de sua amada: ele usa sua influência para garantir que ele mesmo a entregará ao seu mestre. Assim, ele espera ter tempo de agir legalmente para libertá-la. Martinho late com essa atitude, afirmando que tem direito a cinco contos de réis, mas é rejeitado por quem assistiu ao baile. Capítulo 15 Um mês depois da cena do baile, Álvaro encontra Geraldo na casa de Isaura para saber como defendê-la na Justiça. Depois de enviar uma carta a Leôncio pedindo o preço da liberdade de seu escravo, recebeu uma rude resposta de que se recusou a negociar. Diante disso, o advogado lamentou que nada pudesse ser feito e tentou dissuadir seu colega de fazer outras manobras. Os dois amigos conversavam quando policiais e um oficial de justiça bateram na porta. Capítulo 16 Enquanto isso, Martinho também se correspondera com Leôncio, explicando a interferência de Álvaro em seus negócios, e conseguira uma procuração para capturar imediatamente Isaura. Percebendo que nem mesmo seu prestígio perante as autoridades poderia ter salvado a escrava, Álvaro recorreu a uma alternativa menos nobre:

ofereceu a

Martinho o dobro da recompensa por ter renunciado às suas intenções e comunicado a Leôncio que se enganava sobre a identidade da moça. O vilão ganancioso se rendeu facilmente e desistiu da perseguição. O Dr. Geraldo desdenhou a estratégia do amigo, avisando que isso apenas adiaria o desfecho da história, pois outros logo iriam ansiar pela recompensa por essa captura. Capítulo 17 Conforme a cena anterior se desenrolava, Isaura e seu pai estavam em outra sala, sem saber o que estava acontecendo. Para não incomodar o amante, Álvaro guardou segredo da oferta de salvá-la. O casal trocou declarações de amor quando alguém bateu à porta: Álvaro sugere que Isaura se esconda. O jovem recebe um senhor sinistro que se identifica como Leôncio. Capítulo 18 A professora de Isaura, depois de receber as cartas de Álvaro e Martinho, decide ir pessoalmente encontrar seu prisioneiro. Ao se apresentar ao delegado, recebeu a notícia de que Martinho havia retraído a intenção de capturar a garota. Astutamente, Leôncio logo imaginou que Álvaro o havia comprado e saiu em busca do escravo branco. Na casa de Isaura, Álvaro já estava atacando fisicamente Leôncio e chamandoo para um duelo quando Geraldo o deteve e Isaura apareceu, entregando-se ao seu mestre Álvaro prometeu que não a deixaria e que poderia libertá-la. Miguel também foi preso, acusado de roubar escravos. Horas depois da prisão de Isaura e do pai, Martinho parece receber a recompensa que Álvaro lhe prometeu, mas fica frustrado ao saber do andamento do caso. Capítulo 19 Após sua volta do Recife, Isaura ficou presa, solitária, enquanto s eu mestre inventava formas de se vingar de tantos transtornos. Leôncio retomou o relacionamento com Malvina, lamentando e culpando Isaura pela sedução a que teria sido submetido. Tal procedimento, porém, foi feito por interesse financeiro: Leôncio se endividou em busca do escravo fugitivo e só seu padrasto poderia salvá-lo da falência. Para condenar Isaura e selar a paz com Malvina, Leôncio deu o último golpe: daria liberdade ao escravo branco, condicionado ao casamento com Belchior, o

jardineiro deformado e idiota da fazenda. Para convencê-la, ele contou com o apoio do pai, a quem também prometeu liberdade. Capítulo 20 Miguel foi levado com sua filha para persuadi-la a aceitar a sugestão de seu mestre. Isaura continuou rejeitando seu destino humilhado até que o pai lhe mostrou uma suposta carta de Álvaro alegando que era casado, outro feito criado pelo maquiavélico Leôncio. Isaura foi levada para Malvina e disse que consentiu com o casamento infeliz em troca da liberdade. Belchior foi informado de sua "doação" e a escritura seria concluída no dia seguinte. Capítulo 21 Na manhã seguinte, Leôncio já havia chamado um escrivão e um padre para celebrar a liberdade e o casamento de Isaura. Com um amigo festejava o resultado das suas ações: Malvina, como esposa, garantiria a sua fortuna e Isaura, casada com o jardineiro, ficaria por perto. Mas chega uma visita inesperada: Álvaro explica que Isaura, como toda a fazenda Leôncio, é sua. Todas as suas dívidas há muito ultrapassavam os seus bens, e Álvaro foi o seu único credor que exigiu a liquidação imediata dos seus bens. Leôncio cortou o cabelo ao ler a frase que ia obedecer. Malvina chorou de vergonha. Capítulo 22 – Final Desde que Isaura saiu, Álvaro não parava de pensar em sua libertação. Ele foi para o Rio de Janeiro sem um plano específico, mas acreditava que Deus lhe mostraria uma maneira de lidar com essa situação. Chegando na capital, investigou a vida de Leôncio e logo descobriu que o fazendeiro tinha uma dívida insolúvel e que sua propriedade precisava ser comprada. Ele foi a todos os seus credores e comprou títulos. Então ele teria posses e poderia dar liberdade à sua amada. Voltando à última cena, Álvaro beija Isaura e declara seu amor por ela, enquanto Leôncio se recusa a enfrentar sua dor: entra na sala e deixa seu crânio explodir com um único golpe.

Considerações finais A Escrava Isaura é um romance romântico que apresenta uma narrativa em terceira pessoa e segue as convenções do romantismo no Brasil. Diante do trabalho, Bernardo Guimarães tenta fazer uma difamação antiescravista e libertária, a fim de conquistar o imaginário popular. A construção dos personagens segue a linha da escola literária. Com a protagonista Isaura, uma mulher branca de esplêndida beleza acompanhada por uma nobreza de caráter. A escrava Isaura defende sua honra a todo custo, aceitando apenas a coragem do homem que ama. Como seu parceiro romântico, Álvaro. Os vilões são bem definidos como vilões, pois são incapazes de gentileza e estão cheios de elementos cruéis e negativos. A história romântica também segue a mesma linha da fase romântica com o tradicional amor à primeira vista entre os protagonistas, traço comum nos seriados da época. Em relação à linguagem, a descrição exagerada dos personagens e da natureza ao seu redor foi valorizada na escola literária. O autor pode ser considerado ousado ao relatar um pouco do período da escravidão através de um escravo branco, mas Bernardo Guimarães conhecia o público burguês da época. Tanto é que o romance e o sofrimento da protagonista agradaram ao público feminino da época, tornando-se um clássico da literatura até os dias de hoje....