Resumo do texto: A prática porosa do desenho: Sistema, Serialidade e a marca feita à mão na Arte Conceitual e Minimalista PDF

Title Resumo do texto: A prática porosa do desenho: Sistema, Serialidade e a marca feita à mão na Arte Conceitual e Minimalista
Course Design Gráfico
Institution Universidade do Anhembi Morumbi
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Resumo do texto: A prática porosa do desenho: Sistema, Serialidade e a marca feita à mão na Arte Conceitual e Minimalista...


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Desenho 1 – Turma A Aluno: Matheus Natan Martins Dutra (18/0038907) Professora: Teresa Cristina Jardim de Santa Cruz Oliveira

Resumo do texto: A prática porosa do desenho: Sistema, Serialidade e a marca feita à mão na Arte Conceitual e Minimalista

A exposição Notações: Desenho Contemporâneo tem obras associadas com a arte minimalista, pós-minimalista e Conceitual Os trabalhos são inovadores e diversos. O movimento é caracterizado como uma reação ao individualismo heroico da era pósguerra. Artistas como Dan Flavin, Sol LeWitt e Eva Hesse produziram trabalhos notacionais, redutivos e diagramáticos. Eram, em sua maioria, delicados e altamente sutis. Utilizava-se formas básicas e materiais industriais para liberar a arte do conteúdo simbólico. A pauta do minimalismo enfatiza um apagamento da fabricação manual do artista através da fabricação industrial e dos readymades. Os artistas queriam criar objetos autossuficientes baseados no material. Dan Flavin desenhava para diversos propósitos, que variavam desde anotar uma ideia até criar desenhos de trabalho. Ele usava materiais comuns e baratos, como caneta esferográfica e papel branco para rascunhar e documentar seus projetos. A série Four Drawings é composta por representações gráficas mínimas que há anotações sumárias súbitas que foram produzidas durante uma semana. A ênfase entre concepção e percepção e a ideia do trabalho com a experiência de sua forma física, inquietou artistas como Carl Andre. Em Blue Lock, ele trabalhou contra as propriedades estáticas do desenho, para transmitir simplicidade e complexidade ao mesmo tempo. Richard Serra, outro importante artista, produziu pequenos desenhos de trabalhos, feitos em grafite sobre papel. Uma de suas obras oferece uma visão aérea de uma escultura feita de folhas de aço, que nunca se realizou. No fim de 1960, muitos artistas tentaram reagir aos princípios do minimalismo exploraram outros meios, como a performance, a instalação e as abordagens site-

specific na criação. A obra de arte é entendida como encontrada mais em sua materialidade que no produto final. Barry Lee Va começou a produzir peças de distribuição, que eram instalações baseadas no chão e exploravam materiais do dia adia, como carvão, farinha, vidro quebrado, entre outros. Já o desenho, para ele, servia como ser para rascunhos diagramáticos ou desenhos técnicos flexíveis. Wash é um desenho que inclui passagens do papel milimetrado, principalmente pela sua função de transferir ideias em forma. Ele recortou formas aleatórias e reposicionou em papel branco, conectando essas formas com tinta vermelha, preta e cinza. William Anastasi foi um artista que produziu desenhos cegos, de bolso e os chamados de metrô. Os últimos consistiam em colocar uma folha sobre o colo, fechar os olhos e deixar que o movimento do metro coordenasse o traço sobre o papel. Já Sol LeWitt foi um dos nomes mais fortes da arte conceitual. Ele cristalizou uma mudança divergente na arte do pós-guerra em direção a uma prática baseada na ideia. Aqui, todas as formas de intervenções são validas, desde m rabisco até um pensamento. Em Three-Part Variations on Three Different Kinds of Cubes 331, Sol desenhou e perspectiva isométrica permutações utilizando três cubos construídos. Há uso de grade e realização técnica. Isso permite uma sequência ordenada com a intenção de oferecer informação visual objetiva. Em um de seus textos, LeWitt mostra que existe uma distinção entre a abordagem lógica da produção científica e a da experiência estética em cinco pontos. O primeiro, que os artistas são místicos ao invés de racionalistas. Depois, que julgamentos racionais repetem eles mesmos. Terceiro, julgamentos irracionais levam a novas experiências. Em quarto lugar, a arte formal é essencialmente racional. Por fim, pensamentos irracionais devem ser seguidos absolutamente e logicamente. Eva Hesse, apesar de ter sido do círculo dos artistas minimalistas e conceituais, estava mais ligada ao pós-minimalismo, ao dar às formas geométricas uma dimensão corporal e orgânica. Em 1966 ela começou uma série de desenhos utilizando tinta preta

sobre papel branco. Ela se interessava pelo potencial do acidente e afirmava que a arte serial é outra maneira de repetir o absurdo. Todos os artistas anteriores estavam trabalhando com uma visão modernista da arte, desafiando as tradições da arte estabelecida. A fase de experimentação material das décadas de 60 e 70 nos EUA se estendiam a crítica das instituições, ao papel do artista e às condições industriais da sociedade moderna. Conforme o mundo mudava, desde 1970 até os dias atuais, a arte acompanhava essa evolução. Os artistas não se sentem mais dispostos a lutar com as regras. Artistas como N. Dash e Jill O ‘Bryan incluíram processos repetitivos e de série e enfatizaram os métodos manuais de trabalho em suas obras. Dash produz suas obras esfregando, dobrando e vincando folhas de papel, e depois aplicando pigmento, que pode ser grafite ou pó índigo, para enfatizar a acumulação de marcas e rugas. 40000 Breaths between June 20, 2000 and March 15, 2005, de O ‘Bryan utiliza padrões gráficos em uma folha grande. Eles são orgânicos e irregulares, ondulantes e com gradação de tons. O texto conclui com um pensamento, sobre o uso de limites para a arte. No clima contemporâneo atual, o desejo de desenhar, marcar, traçar seja apoiado por artistas, que procuram expandir as capacidades de invenção enquanto trabalham para recuperar um sentido da experiência do homem....


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