Title | Resumo GEE mod 2 |
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Course | Gestão Empresarial e Empreendedorismo |
Institution | Instituto Politécnico de Coimbra |
Pages | 13 |
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Resumo referente ao que foi lecionado no mod.2...
Gestão de stocks Objetivos:
Maximizar o serviço ao consumidor desse tipo de stock ao mesmo tempo que pretende minimizar os encargos para a empresa dele emergente; Prover a procura do consumidor, ou seja, estar preparado para responder às solicitações das entidades externas (consumidor) ou internas (departamento que processa ou vende) que se querem abastecer desse tipo de stock; Alisar (deixar de ter grandes picos-altos e baixos- evitar oscilações) o processo de fabrico e facilitar o processamento futuro, ou seja, criar condições para minimizar a incerteza bem como para flexibilizar o sistema de processamento interno. Comprar de forma mais económica, ou seja, comprar na quantidade e no momento mais oportuno em termos de preço, outras condições de compra assim como de qualidade. Evitar a falta de vendas por ausência de produto e consequentemente evitar a perda da margem de contribuição (lucro cessante) para a empresa, resultante da não efetivação de uma venda por falta de produto em stock e tb de outros danos (imagem negativa para a empresa)
em relação ao seu consumo, os stocks classificam-se em:
Mercadorias: produtos que são comprados para serem revendidos como estão. Não sofrem transformações. Matérias-primas: produtos que compramos que servem de base à fabricação Materiais consumíveis: produtos que contribuem direta ou indiretamente para a produção (óleos, ferramentas ou material de escritório) Produtos acabados ou semiacabados ou em vias de fabrico Embalagens: utilizado no produto e não volta à fábrica Resíduos
Classificação de stock segundo a natureza do seu consumo
Artigos de consumo corrente: são sempre disponíveis na empresa apesar de serem sazonais Peças de substituição: sempre disponíveis para casos de substituição Artigos em trânsito: estão na empresa para serem utilizados num produto específico e não se repete em produção
Movimentos do stock real numa empresa IMAGEMMMMMMMMMMMMMM
Classificação económica ABC do stock Objetivo: estabelecer níveis apropriados de controlo em cada referência de forma a realçar o essencial e relegar para segundo plano o acessório
Classe A – devem ser controlados frequentemente de forma a manter existências baixas e evitar roturas. A gestão deve ser constante e criteriosa (15 a 20% do total de artigos representam 75% a 80% do valor de consumo) Classe B – devem ser controlados de forma mais automatizada e a necessidade de encomendar deve ser despolpada através de listas de excepção. A gestão deve ser menos pesada (10 a 25% do total de artigos representam 10 a 15% do consumo) Classe C – devem possuir regras muito simples e totalmente automatizadas. Os níveis de stock de segurança devem ser altos. Não deve ser preocupação da gestão, esta deve ser simples (60 a 65% do total de artigos representam 5 a 10% do consumo)
Custos dos stocks
PASSAR FORMULAS A fórmula de Wilson tem que cumprir: 1. A procura do item é constante ao longo ano e perfeitamente conhecida 2. Os custos são proporcionais ao número de peças adquiridas, não existindo desconto em quantidade (o que não acontece nas empresas) 3. Não se considera a hipótese de rotura de stock 4. Os custos de armazenamento e de encomenda estão definidos e são constantes 5. A análise é efetuada para 1 só item e não há quaisquer energias (não há nada que junte uma coisa á outra) entre produtos e armazenamento e nos processos de encomenda Pe (Periodicidade económica) É o intervalo entre duas encomendas sucessivas e corresponde ao prazo médio que é necessário recorrer para consumir a quantidade económica (Qe) 𝑃𝑒 =
𝑄𝑒 𝑄𝑒 𝑃𝑒 = × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝐷 𝐷 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Gestão de recursos financeiros Função financeira
Papel do tesoureiro na empresa o Visava Disponibilidade saldo para assegurar o normal funcionamento da empresa Rapidez e segurança na cobrança de dívidas Liquidação das dívidas aos fornecedores o Financeiro – assume um papel ativo (seleção das fontes de financiamento) Análise e controlo da rendibilidade das aplicações de fundos Decisões de investimento (plano a médio prazo da empresa)
Figura do controller (controlo da rendibilidade das aplicações de fundos)
Gestão financeira
Áreas: o Análise de documentos financeiros o Elaboração de informações financeiras o Planeamento financeiro o Estudo das decisões de investimento o Escolha das fontes de financiamento o Gestão de tesouraria o Negociação de financiamento o Estudo das políticas de amortização de imobilizados o Estudo das políticas de constituição das provisões o Estudo das políticas de distribuição de resultados o Controlo da rendabilidade o Controlo do equilíbrio financeiro estrutural É um processo baseado na recolha de informação e no seu estudo, é através de um conjunto de técnicas, que tem por fim analisar e interpretar a situação económica e financeira da empresa
Fluxos reais e fluxos financeiros Fluxos de entrada- quantidade de bens e serviços adquiridos ao longo de um dado período de tempo Fluxos de saída – quantidade de bens e serviços produzidos e vendidos durante o mesmo período de tempo Fluxos o o
Financeiros – envolvem dinheiro ou substitutos de dinheiro Reais ou económicos – envolvem bens e serviços
Registo formal das relações Contabilidade – atividade que proporciona informação, geralmente quantitativa e muitas vezes expressa em unidades monetárias, para a tomada das decisões, planeamento, controlo das fontes e operações, avaliação do desemprenho e relato financeiro a investidores, credores, autoridades reguladoras e ao publico. Objetivos: o o o o o o
Avaliar a posição financeira e a variação dos resultados Fornecer elementos informativos ao controlo dos ativos, passivos e capital próprio Assegurar o controlo dos custos dos produtos, serviços e funções Possibilitar o estabelecimento e controlo da realização das políticas, planos, programas e orçamentos Fornecer às entidades fiscais as reformações à tributação da riqueza gerada na empresa Possibilitar às estatísticas os elementos necessários à contabilidade nacional
o
Valorizar o impacto da Acão da empresa na atividade humana e no meio ambiente circulante
Contabilidade financeira (geral, externa) – debruça-se sobre o relato financeiro para o exterior da empresa incluindo a preparação e a apresentação das demonstrações financeiras, assim como a acumulação de todos os dados necessários para tal fim Contabilidade de custos (analítica, interna) – debruça-se sobre a determinação dos custos, a fim de determinar o custo dos produtos vendidos, dos serviços prestados com o objetivo final de favorecer aos gestores informação necessária e suficiente para uma racional tomada de decisão relativamente ao controlo e planeamento permitindo-lhes a perceção das respetivas consequências económicas Noções básicas
Unidade económica – pessoa jurídica singular ou coletiva Património – conjunto de bens, direitos e obrigações (valores) pertencentes a uma dada unidade económica, num determinado período de tempo Património individual – se a unidade económica é um individuo Património social – se a unidade económica é uma sociedade Massas patrimoniais – elementos patrimoniais reunidos em grupos de acordo com a função económica ou financeira
Massas patrimoniais
Ativo – conjunto de bens e direitos da empresa, conjunto dos recursos controlados pela empresa como resultado de acontecimentos passados e dos quais se espera que para a mesma fluam benefícios económicos futuros Passivo – conjunto das obrigações da empresa. Conjunto de todas as dívidas a pagar, isto é, as obrigações ou encargos que o titular do património terá de satisfazer Capital próprio (situação liquida) CP=A-P Capital próprio = ativo – passivo (nota: engloba todos os elementos abstratos por que se traduz a diferença entre o ativo e o passivo. Será aquilo que foi investido na empresa) Contas e plano de contas o Contas: sistema hierarquizado de subconjuntos de valores patrimoniais, com determinadas características especificas comuns, que representam a estrutura patrimonial o Homogeneidade: cada conta deve conter elementos que apresentam características comuns
Princípios Contabilísticos do SNC (sistema de normalização contabilística) Objetivo: obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da empresa.
Documentos- base da análise financeira Recolha, registo e tratamento: demonstrações económico-financeiras Ótica contabilística ou empresarial: o
Balanço: documento que figura o ativo, passivo e capital próprio.
Ótica financeira
Elementos do ativo
Ativo não corrente- recurso que uma empresa detém com caracter de continuidade ou de permanência que não se destina a ser vendido ou transformado no decurso das atividades normais da empresa Ativo fixo tangível- são aplicações de caracter permanente que sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos e se espera que sejam usados durante mais que um período Ativo intangível- é um ativo não monetário identificável sem substancia física. Exemplo: software, amortizações, marcas e patentes, direitos de exploração de serviços públicos. Ativo corrente- é aquele que está relacionado com o ciclo de atividade normal da empresa, não tendo, portanto, um caracter de continuidade ou de permanência.
Elementos do capital próprio + passivo
Capital próprio- é o capital oferecido pelos sócios ou acionistas acumulado com a riqueza criada pela própria empresa Passivo- é o conjunto de todas as dívidas a pagar, ou seja, obrigações ou encargos que o titular do património terá de satisfazer. Passivo não corrente- se a sua maturidade for superior à desse ciclo operacional (tempo que decorre entre a aquisição de ativos para processamento e a sua realização em caixa; aprox. 12 meses) Passivo corrente- é corrente quando: exista a expectativa de ser liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; esteja detido somente para negociações; seja liquidado num período de 12 meses após balanço.
Analise financeira de empresas Consiste no fornecimento de técnicas de análise e de diagnóstico financeiro Aspetos a considerar antes da análise:
A perspetiva do analista A qualidade/fiabilidade da informação
Dimensão da empresa e a sua forma jurídica Informação de natureza extra-contabilistica
Óticas segundo a empresa deve ser observada
Análise económica Análise financeira Análise de risco Análise de indicadores de mercado bolsista
Principais métodos e técnicas de análise financeira
Método dos indicadores ou rácios Comparação de balanços e demonstrações de resultados de exercícios sucessivos Gráficos e percentagens
Método dos rácios- consiste em estabelecer relações entre contas e agrupamentos de contas do balanço e da demonstração de resultados ou entre outras grandezas económico-financeiras. Rácio- instrumento de apoio para sintetizar uma quantidade abundante de dados e comparar o desempenho económico-financeiro das empresas e na evolução ao longo do tempo.
Definição de alguns rácios
Rácios de rendabilidade o Indicador (%) da relação entre o resultado (lucro ou prejuízo) e as vendas ou uma grandeza de capital o Demonstra a capacidade de uma empresa gerar resultados e a sua dimensão o Rendabilidade exprime a capacidade de uma empresa gerar lucros; aptidão para gerar uma serie de fluxos de caixa com saldo positivo
Formulas:
Rendabilidade do capital próprio RCP=resultado líquido/capital próprio
Fatores que afetam o RCP: 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Volume de vendas e crescimento Margem de contribuição Estrutura de custos Eficiência de gestão dos ativos Impostos sobre lucros Proveitos e custos extraordinários
Rendabilidade do Ativo ROA=resultado operacional/ativo
Rendabilidade dos capitais investidos RCI=resultado operacional/capitais investidos
Rácios de liquidez
Rácio de liquidez total=ativo corrente/passivo corrente (>1)
Rácio liquidez reduzido= (ativo corrente-inventario) /passivo corrente
Rácio liquidez imediata=disponibilidade/passivo corrente
-para melhorar a liquidez: o o o
Diminuir o prazo médio de crédito concedido aos clientes Aumentar a rotação de stocks Promover o aumento do prazo médio dos créditos de fornecedores
Rácio de funcionamento/atividade
Prazo médio de recebimentos
PMR= (saldo médio/ ((compras anuais + prestação de serviços)(1+IVA))*365
Prazo médio de pagamentos PMP= (saldo médio de fornecedores/ ((compras anuais)(1+IVA))*365
Indicadores de rotação 1. Rotação do ativo=vendas/ativo 2. Rotação de stocks=vendas/inventário
Rácios de alavanca financeira e risco
Rácio de endividamento
Endividamento=capital alheio/capital próprio Estrutura do endividamento=capital alheio a longo prazo/total do capital alheio o o
Solvabilidade=capitais próprios/passivo total (>1/3) Autonomia financeira=capital próprio/ativo (>0,5)
Análise de juros Juros:
Simples - juro que vende sobre o capital inicial Compostos - trabalha-se mais com este J=juro i= taxa de juro C0=capital inicial -juros simples t= n; Cn=C0(1+ni) -juros compostos O juro que rende continuo na mesma conta. Capital inicial + o que rendeu no período anterior t =n; Cn=C0(1+i)n Cash flow -de forma simplificada é o saldo entre o cash-inflow e o cash-outflow, ou seja, entre as entradas e as saídas de dinheiro Investimento: é o saldo entre as despesas de investimento (compra de equipamentos, construção e outras despesas) e as eventuais receitas a ele impotáveis Exploração: é o saldo entre as receitas (valor de venda e prestação de serviços) e as despesas de exploração, ou seja, a diferença entre os valores dos benefícios e os custos previsionais o o
Cfprojeto= Cfinvestimento+Cfexploração Cfexploração=resultado antes do imposto (isto é =1-taxa de imposto) +amortização do exercicio+variação de provisões RLE=resultado líquido do exercício
VAL VAL= somatório ((CF/(1+i)^t) + VR/(1+i)^n) – somatório(I/(1+i)^t) CF- cash flow VR- valor residual I-investimento I-taxa de juro VAL> 0 – aceita o projeto (o projeto permite cobrir o investimento inicial bem como gerar a remuneração mínima exigida pelo investidor e gerar um excedente financeiro)
VAL...