Resumos dos capítulos do livro “História das ideias pedagógicas” de Moacir Gadotti PDF

Title Resumos dos capítulos do livro “História das ideias pedagógicas” de Moacir Gadotti
Author Lali Song
Course Filosofia da Educação
Institution Universidade do Estado do Pará
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Resumos dos capítulos do livro “História das ideias pedagógicas” de Moacir Gadotti: Capítulo 1: O pensamento pedagógico oriental O pensamento pedagógico oriental tinha seu fundamento e a sua difusão, principalmente, na religião. Essa religião oriental tinha como objetivo transmitir ideias e valores de vida que fossem benéficos para a sociedade oriental em questão, como o respeito e a não violência. Entre os diversos ramos religiosos da época, podemos destacar o panteísmo no oriente, o magicismo na Babilônia, o misticismo para os hinduístas, teocratismo para o povo hebreu e o politeísmo para os egípcios. Lao-Tsé, autor do livro “Tao Te Ching” (O livro do caminho da virtude), deu início ao movimento religioso educativo do Taoísmo. Nesse livro, baseado em sua experiência eremita em uma floresta na China, ele disserta sobre princípios básicos para a vida como, por exemplo, a não violência, a necessidade de evitar excessos de normas e proibições e o não agir. Essa obra é um exemplo da educação primitiva da região chinesa da época. Outra corrente da educação primitiva ligada a religião é o ensino hebraico, pertencente ao povo hebraico. Em todas as escolas hebraicas o ensino era baseado na Bíblia. Ou seja, as matérias vistas em classe eram diretamente relacionadas com histórias da bíblia e, dessa forma, carregadas de princípios morais da religião. O ensino dos hebreus era, principalmente, oral e os mestres utilizavam a repetição e a revisão como processos de memorização e aprendizado religioso. Outro livro, ainda mais usado do que a Bíblia é o Talmude, o qual contém os preceitos para a educação judaica: as cerimônias, as tradições, as doutrinas e entra outros princípios básicos. Por seu conteúdo e sua importância o Talmude foi considerado o código religioso e civil dos judeus, e mais dos que não acreditavam em Cristo, e em Mishná está compreendido o primeiro compêndio escrito da Lei Oral judaica. Ele foi escrito no século II e mesmo com aconselhamentos como a repetição de até quatrocentas vezes de um conceito mal compreendido, ele foi considerado um método escolar mais ameno do que a Bíblia. Por exemplo, para o Talmude a criança deveria ser punida com uma mão e acariciada por outra. Enquanto que para a Bíblia ela deveria ser punida por uma vara e ser deixada em repreensão, pois esse método traria sabedoria à criança.

Capítulo 2: O pensamento pedagógico grego Estratificada, sustentada por colônias de escravos e estrangeiros, e situada em uma posição geográfica que propiciava as rotas de comércio marítimo. São essas algumas características da sociedade considerada o berço da civilização e da educação oriental. A educação na Grécia era regida por um modelo de ensino que estimulava a virtude, a honra e a superioridade dos aprendizes gregos em relação aos de outros povos. Ou seja, a competição era um ponto de destaque no pensamento pedagógico grego. A educação e a formação do homem grego tinham dois enfoques principais: o corpo e a mente. Dessa forma, eles praticavam a ginástica para o estímulo do corpo e a filosofia, a ciência, a música e a arte para o estímulo da mente. Entretanto, apenas alguns gregos tinham acesso a essa educação dialogada, pois só os mais abastados descendentes de gregos tinham direito e posses para a educação, a isonomia e a isegoria. Assim, poucos privilegiados chegavam a governar, e o restante da população deveria se subordinar a esses poucos. O mundo grego presenciou muitas tendências pedagógicas: discípulos se inspiravam em seus mestres e seguiam com os estudos, até o surgimento uma tendência nova. Dessa maneira temos Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates traz à tona na sociedade grega a discussão sobre a educação e sobre o que as pessoas conhecem e o que elas acham que conhecem. A frase “só sei que nada sei’ é bem representativa neste sentido, o filósofo partia desse princípio para estimular e verdadeira educação: a virtude. Essa virtude, o saber era estimulado por técnicas como a ironia e a maiêutica. Platão, por sua vez, defendia uma educação que desprendesse o homem de um mundo de aparências, de algo não verdadeiro e enganador, da alienação como é dita atualmente. De acordo com Platão, a educação seria o único meio de levar o indivíduo para a eternidade. Isto é, a educação converteria o homem e a sua alma. Ademais, para Aristóteles o meio terma de uma educação, de um conhecimento sensato se encontra nos adultos. Para ele, os jovens estariam no início da caminhada para o equilíbrio e seriam, de acordo com ele, prepotentes, impulsivos, inconstantes e imaturos. Os idosos, por sua vez, não se encontram na justa medida por serem inseguros, desconfiados, abatidos e cautelosos.

Capítulo 3: O pensamento pedagógico romano Diferente da educação grega, a educação romana tinha um objetivo utilitário militar. Dessa forma Roma desenvolve a concepção, por meio da humanitas, de império formado de vários povos. Não discrimina o estrangeiro derrotado e ainda lhe confere o direito da cidadania romana, em troca do pagamento de impostos. Isso porque a humanitas era uma cultura comum ao Império, a qual era influenciada por todos os povos participantes. A educação romana era composta por três graus clássicos da época. Elas são, em ordem cronológica de estudo, as escolas ludi-magister, que ministravam a educação elementar; as escolas do gramático, que corresponde ao que hoje chamamos de secundário; e as instituições de educação superior, nas quais eram ensinados a retórica, direito e filosofia. Os principais teóricos da educação romana foram estudiosos como Catão (234-149 a.C.) Marco Terêncio Varrão (116-27 a.C.) Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) Marco

Fábio Quintiliano. Plutarco, que também foi um expoente na educação de Roma, dizia que a educação deveria mostrar dos grandes homens, para que fossem o exemplo de virtude e caráter para os alunos posteriores. A educação romana também prezava bastante o ensinamento dos direitos e deveres, relacionados com a lei. Sobre os direitos, eram ensinados os seguintes: direito do pai sobre os filhos (pater potestas); direito do marido sobre a esposa (manus); direito do senhor sobre os escravos (potestas dominica); direito de um homem livre sobre um outro que a lei lhe dava por contrato ou por condenação judiciária (manus capere); direito sobre a propriedade (dominium). Os deveres da população eram subjacentes a esses direitos.

Capítulo 4: O pensamento pedagógico medieval Com o declínio do Império Romano do Ocidente na Europa e o início da formação histórica da Idade Média, com as invasões bárbaras modificando o domínio de territórios, uma ideologia estava expandindo a sua área de influência e ‘conquistando’ fiéis: o Cristianismo, juntamente com a Igreja Católica. Um fato importante a ser considerado uma forma de influência na sociedade medieval é a linguagem usada pelos sacerdotes católicos para difundir essa ideologia. Eles possuíam o domínio, e ainda o

possuem, de duas linguagens, a popular e a erudita. Assim, eles detinham uma maior influência na sociedade medieval, pois doutrinavam desde a classe menos abastada até os ricos e nobres. Além disso, a Igreja criou a Patrística, a qual era uma filosofia que consistia na elaboração de doutrinal de verdades sobre a fé e o Cristianismo. A Patrística tinha como pressuposto conciliar a fé cristã com a cultura greco-romana, ainda muito forte no cotidiano dos feudos, e difundir escolas com prerrogativas católicas para o ensino. Entre essas escolas da Igreja, podemos destacar as escolas catequéticas e as escolas monacais, esta última era responsável por preservar a tradição herdada da cultura antiga, de forma que não fossem conflituosas com os interesses da Igreja. A disseminação de escolas católicas por territórios feudais culminou na centralização desse ensino pelo Estado (Nobreza, suserano) cristão. Dessa forma, com a expansão do Império Romano do Oriente de Constantino o Cristianismo passou a ser a religião oficial de um vasto território, e as escolas tornaram-se o aparelho ideológico do Estado. Criou-se assim uma nova visão de mundo e um novo estilo de vida para cada classe da sociedade medieval como, por exemplo, a educação elementar ministrada pelos sacerdotes com o objetivo de doutrinar as massas camponesas para mantê-las em ordem. Havia também a educação secundária e a educação superior, a primeira com o foco voltado para a educação de freiras em conventos, e a segunda para o ensinamento de funcionários do reino. Ademais, a nobreza não estava excluída desse sistema, o ideal de educação para os homens nobres era o ‘perfeito cavaleiro’ com formação em música e em guerra. A profissão que eles assumiam eram cuidar de suas terras, das guerras e de seus próprios interesses. De forma geral, os estudos medievais compreendiam o Trivium, composto pela gramática, dialética e retórica, e o Quadrivium, composto pela aritmética, geometria, astronomia e música. Outro aspecto importante na educação católica era o desprezo por atividades esportivas (com exceção na educação do cavaleiro), pois o clero considerava o corpo pecaminoso e, por isso, deveria ser sujeitado e dominado....


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